O Arqueiro

O Arqueiro Bernard Cornwell
Bernard Cornwell
Bernard Cornwell




Resenhas - O Arqueiro


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Louis 15/07/2023

O papel dos arqueiros numa guerra centenária
"O Arqueiro" é o primeiro volume da trilogia "A busca do Graal", escrita por Bernard Cornwell, e conta as aventuras do jovem Thomas de Hookton, que presencia uma invasão na sua vila e jura vingança contra o homem conhecido apenas pelo nome Arlequim, que matou seu pai e levou consigo a Lança de São Jorge. Em seu caminho, ele se junta ao exército inglês numa série de combates com os franceses, no início de uma era que seria conhecida como A Guerra dos Cem Anos, e suas expedições o levam a descobertas sobre sua família e de que modo ela pode estar relacionada ao Santo Graal.

O mestre da ficção histórica narra os cenários de guerra com sua fluidez característica de tal forma que os capítulos prendem o leitor por trinta páginas e às vezes mais de quarenta. A riqueza de detalhes que permeia cada confronto destaca o significado dos acontecimentos para as diferentes classes sociais, sem jamais romantizar a época de tanta violência e destruição que ficou marcada na História. Cornwell explora a vantagem estratégica que a atuação dos arqueiros trouxe aos ingleses, mas paga o preço de deixar os personagens menos desenvolvidos - nem o protagonista é lá muito carismático. Em alguns momentos, na tentativa de contextualizar a situação política dos dois reinos, o autor acaba despejando vários nomes que são rapidamente esquecidos. De qualquer maneira, ele toma a decisão inteligente de construir um personagem capaz de falar as duas línguas e que consegue transitar facilmente no meio dos opositores (similar ao Uhtred em Crônicas Saxônicas).

Os livros de capa e espada costumam guiar a trama rumo a uma batalha final, e com este não é diferente, os movimentos do exército inglês de fato os levam a um enfrentamento decisivo nos morros da pequena cidade de Crécy. Entretanto, determinadas situações relevantes no enredo são também um tanto convenientes, e mesmo com a explicação na nota histórica de que assim constam nos registros oficiais, parecem difíceis de acreditar. Aquela frase que diz “os vencedores é que contam a história” se encaixa nesse contexto.

A leitura é leve e deve agradar desde os iniciantes até os fãs do escritor, mas é uma boa ideia não comparar com "As Crônicas de Artur" para não quebrar nenhuma expectativa, já que esse livro ainda não se equipara com o melhor trabalho dele.
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Polli 02/07/2023

Meu Deus que livro maravilhoso.
Ele nos tira a ideia de como eram as guerras, cheias de cavaleiros, muito corteses e galantes, aqui a cortesia passa é longe kkkkkk.
Vemos a guerra como ela é, sofrimento a fome, baixas nos campos de batalha, são amigos que se vão, o que me prendeu na narrativa foi o fato dos arqueiros serem os destaques, tinha uma imagem tão simples que eram os que ficavam em cima dos murros dos castelos mandando chuvas de flechas em cima do inimigo, mas aqui eles estão no meio da batalha, o exército inglês se mostrou muito forte conforme vamos acompanhando Thomas lutar na guerra, o tempo todo o livro é eletrizante, faz com que você não queira parar de ler.
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Bastos 28/06/2023

Primeiro livro que leio do autor e curti bastante. A história é muito boa e envolvente, o maior destaque do livro são as batalhas que são cruéis e de tirar o fôlego, você se sente dentro do livro de tão real que é. Única coisa que não curte muito foi o protagonista, vamos ver se com os outros volumes melhora.
Renata 15/08/2023minha estante
Ja li vários livros do Bernard Cornwell...mas nenhum ganha das Crônicas Saxônicas.... o personagem Uhtred é lendário... sério.... os 13 livros passam voando.... leia... TO COM RESSACA DO UHTRED ATÉ HJ... KKKKKKK


Bastos 15/08/2023minha estante
Nossa fiquei até com vontade de ler. Eu tenho os 13 livros aqui e nem comecei ainda. Você chegou a ler as Cronicas de Artur? Vejo muito gente elogiando a trilogia também.


Renata 17/08/2023minha estante
Li as cronicas de arthur sim... e a trilogia é incrivel. É impressionante como cada luta vc se sente dentro dela... até o sangue espirrando na cara da pra sentir kkkkk....


Renata 17/08/2023minha estante
To nas ultimas 70 paginas DO ARQUEIRO e ja to nervosa esperando a batalha kkkkk... to mais nervosa q os combatentes kkkkk


Renata 17/08/2023minha estante
E Arthur? Como ele é honesto e ingênuo, mas um grande estrategista.... leia as crônicas... incrível


Bastos 17/08/2023minha estante
Fiquei na vontade de ler eles agora kaka em questão de batalhas eu curti bastante a Trilogia do Graal. Só que fiquei decepcionado com algumas coisas no decorrer da história. Espero que você goste.


Bastos 17/08/2023minha estante
Provavelmente esse ano começo a trilogia do Artur que é mais rápido e deixo o melhor por último kk




Livroterapia MS 27/06/2023

A história
Uma história tão sangrenta mostra do somos feito. Seres humanos sempre a busca do poder e riqueza a todo custo.
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Felipe.Silva 21/06/2023

Bernard Cornwell é realmente incrível, consegue prender vc do início ao fim, e fazer vc se interessar ainda mais pelo contexto histórico em que o livro é escrito
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Flavinha 06/06/2023

Releitura que muda opinião
Na primeira vez que li esse livro, lá em mil novecentos e bolinhas, dei uma nota bem baixa, e resenhei revoltadíssima porque achei Thomas um garoto mimado e sem perspectiva.

Nesse releitura, minha opinião sobre Thomas permanece a mesma, entretanto, hoje consigo entender que a época histórica e a idade do personagem contribuem e muito pras decisões impulsivas que ele toma.

Minha visão sobre o livro melhorou, mas ainda não consegui me conectar com ele, espero que isso mude nos próximos volumes.
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juLuiLes 28/05/2023

Arcos Vs. Bestas ao som de Linkin Park
O Cornwell é demais. O Arqueiro é extremamente divertido e instigante, além de ser muito bem construído. Apesar da minha recente ressaca literária, fiquei com uma vontade genuína de seguir a leitura, já que os mistérios acerca dos Vexille me deixaram maluco. No geral, é um livro muito bom, divertido e até mesmo didático. Aprendi diversos termos novos nessa épica jornada que ainda tem muito a oferecer. Leiam.
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Gabriel.Bavaresco 17/05/2023

Narrativa perfeita como sempre.
É de praxe se impressionar com a fluidez da narrativa de Bernard Cornwell, é absoluto a impressão que deica a todos: Após ler BC todas as outras histórias de tema medieval, que possua as batalhas, guerras como tema principal se tornam um livrinho infantil. A riqueza em detalhes, a dinâmica das ações, os pensamentos dos personagens durante as batalhas construem uma fluidez narrativa extremamente viciante.

Por enquanto, achei este primeiro livro da Trilogia um tanto fraco em enredo, justamente quanto as motivações principais da história, ñ me envolvi muito aos mistérios propostos, diferente da experiência com as Crônicas do Rei Arthur, que me instigaram a ler a trilogia completa desde o início, neste caso não estou REALMENTE ansioso.
Luis Oliveira 19/07/2023minha estante
Realmente as Crônicas de Arthur são imbatíveis. Depois de lê-las a régua balizadores fica muito alta.




Erich 06/05/2023

Pegue um período histórico, invente um personagem ficticio e faça-o presenciar a história. Essa é a receita que o Bernard Cornwell executa com maestria. E, como toda boa ficção histórica, ao fim do livro temos os comentários do autor sobre o que era real e o que foi modificado da história real para satisfazer a trama.

Acompanhamos neste livro a história de Thomas de Hookton. E, sem pena e sem pudores, assistimos à guerra, aos preconceitos da época, aos costumes e frivolidades das classes sociais. Os personagens são muito bem construídos e fica fácil gostarmos deles e tomarmos eles como reais.

Um fator extra que recheia o livro (e certamente a série inteira) é a questão religiosa. Mas isso é colocado de maneira natural, os acasos da vida de Thomas que o empurram "aos designios de deus" não soam forçados e sim naturais. Agora é ler a continuação, já supondo que será tão com quanto este primeiro livro da série.
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Danilo224 30/04/2023

O arqueiro é tiro e queda
Como meu primeiro contato com Bernard Cornwell, devo dizer que fiquei deslumbrado. Quando contam que Cornwell é o rei da batalha, realmente não estão brincando. Sua escrita consegue nos levar de volta ao tempo e seus personagens são carismáticos e interessantes. Desde um padre até um líder militar. O arqueiro é ótima recomendação pra quem gosta do tema e além.
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Kaka 28/04/2023

Adorei
Um livro que sempre tive vontade de ler... e gostei bastante... qro finalizar a trilogia... eh sempre bom saber um pouco dessas histórias... amei
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Kátia Roque 24/04/2023

Disparado, são as melhores descrições de batalhas medievais que já li
Eu enrolei por alguns anos para ler essa trilogia. Na primeira vez que comecei, li a primeira parte que se passa na Bretanha e não consegui engatar na leitura - achei morosa, lenta, até mesmo monótona em algumas partes. Mas, quando retornei com zero expectativa, eu encontrei ouro!
Realmente, a primeira parte é mais devagar que as outras duas e você leva um tempo para se acostumar com a escrita do Cornwell. Mas, quando você chega na Normandia, as coisas começam a se agitar muito (fofocas, intrigas, picuinhas e invasão da cidade de Caen... perfeitos!). Então, vem o ápice, a batalha de Crécy (terceira parte do livro) e é aqui que você devora este livro!!!
Essa é uma das principais batalhas da Guerra dos Cem anos, na qual os exércitos dos reis da França e Inglaterra batem de frente um com o outro e faz desse momento um dos marcos mais importantes do início da guerra. E Bernard faz jus à importância desse momento: a descrição das lutas, a tensão da batalha através de diferentes perspectivas, o ponto de vista de Thomas lutando e atirando... é como se você fosse jogado como um espectador onisciente no meio dos morros e campos, e tivesse habilidades sobre-humanas para sentir o que cada um sentiu, desde os cavaleiros franceses vendo a chuva de pontas negras vindo em sua direção até sentir o arrepio dos arqueiros puxando a corda, esperando o comando e soltando a flecha com penas que passam levemente pelo seu rosto ao ouvir um "AGORA".
Perfeito!!! Ansiosa pelo próximo!!
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Gabms 17/04/2023

Simplesmente Bernard Cornwell
Vou iniciar a resenha falando sobre o quanto eu gosto do trabalho do Cornwell. Os personagens principais possuem certas similaridades, mas acredito que ele consiga trabalhar bem a identidade e personalidade de cada um.

"O Arqueiro" é ambientando na guerra dos cem anos travada entre a França e a Inglaterra. Thomas de Hookton, o protagonista, é um dos temíveis e mortíferos arqueiros ingleses. Vamos acompanhá-lo em sua trajetória junto ao exército inglês e em sua busca pela lança de São Jorge, que foi roubada do vilarejo de Hookton.

Temos várias cenas de pequenas batalhas ao longo do livro, mas a grande batalha acontece apenas na reta final da história (fórmula Cornwell).

Gostei do enredo e da forma como o desenrolar se deu. Consegui me apegar aos personagens e pretendo continuar lendo a série do Graal.
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