A ilha do Dr. Moreau

A ilha do Dr. Moreau H. G. Wells




Resenhas - A Ilha do Dr. Moreau


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Albert Lucas 03/07/2020

Um livro crítico
H.G. WELLS nasceu em 21 de setembro de 1866, em Bromley, Kent, e morreu em Londres, em 1946. Filho de um pequeno comerciante, teve de trabalhar desde cedo para ganhar a vida. Em 1883, conquistou um posto de aluno e professor-assistente na Midhurst Grammar School e, em seguida, obteve uma bolsa para estudar com o cientista e humanista Thomas Huxley. Chegou a dar aulas de biologia antes de se tornar jornalista e escritor profissional. Wells escreveu mais de uma centena de livros, entre romances, ensaios e textos educacionais. Nos últimos anos do século XIX, publicou obras que se tornariam pioneiras da ficção científica: A Máquina do Tempo (1895), A Ilha do Doutor Moureau (1896), O Homem Invisível (1897) e A Guerra dos Mundos (1898). No início do século XX tornou-se um defensor do socialismo e do progresso científico, além de um incentivador da igualdade de direito entre homens em mulheres.

De longe a ilha do Dr moreau é o melhor de todos os livros do HG Wells. E nessa história somos apresentados a vivissecção o que me deixou traumatizado. Recomendo a todos que após essa resenha pesquisem vivissecção no Google e olhem as imagens.

O enredo deste livro em si é bem fraquinho, o que torna a Ilha do Doutor moreau um livro atemporal são as discussões que ele traz sobre vários assuntos como críticas à religião, ao imperialismo inglês, a bioética e os limites onde a ciência pode ir. O livro também aborda tortura aos animais e discute sobre o que faz de fato um homem ser racional, e se dependendo das circunstâncias ele pode chegar ao seu lado animalesco. Adianto que o final é trágico e a humanidade não alcança redenção.

Não dá pra comentar muito sobre a história sem revelar algum spoiler mas a trama tem seus mistérios, não é a obra prima do terror e suspense, porém se você pescar as críticas levantadas pelo autor, sua experiência com a leitura será beeem melhor. Recomendo.
Nota:4.
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e os Livros 14/05/2023

Wells não erra
História arrepiante, repleta de reflexões e metáforas. Mistura de terror e ficção científica.Wells não erra nunca.
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Gladis 12/05/2020

"Tenho esperança, porque sem ela não conseguiria viver. E assim, entre a esperança e a solidão, dou por encerrada a minha história."
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Tama 17/03/2022

Achei que era um livro...
Achei que era um livro.
Mas na verdade, é um conto.
História fantástica, muito sem pé nem cabeça.
A ambientação é maravilhosa, uma ilha isolada com experimentos científicos impressionantes e antinaturais (Jurassic Park lhe soa familiar?).
Enfim... Obra famosa, mas de pouco conteúdo.
Inicia do nada e termina quase da mesma maneira.
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Ana Clara 08/01/2023

É uma história horripilante sob qualquer ponto de vista, mas o que encontramos no fim são perguntas ainda atuais sobre humanidade, animalidade e ciência. A humanidade é racionalidade e a racionalidade é ciência? Dor é irracionalidade e bestialidade? Emoção é irracional e são irracionais todos os que não são Homens?

Moreau-Mengele nos leva ao mais extremo da dicotomia ainda hoje culturalmente internalizada da suprema diferença entre seres humanos e seres não-humanos – porém com a sempre mutável escala de graus de humanidade (mulher é Homem? Alguém negro é Homem? Os indígenas são?).

Dá uma interlocução fantástica com livros recentes sobre o tema, como "Sob os ossos dos mortos" ou "Não me abandone jamais".
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nicarddoso 09/03/2022

para dizer uma mentira é necessário ser um homem de verdade
em uma discussão bem parecida com frankenstein, esse livro discute diversas questões relacionadas a ética na ciência, moral, política, o que é ser civilizado, humano e o que é sociedade... tudo isso por meio de uma história divertida e cheia de aventuras, mas também tensa e um pouco macabra. o áudiolivro do youtube é bem bom, e acho que deixou a leitura um pouco mais divertida. é um livro bom, apesar de eu ter achado um pouco desconfortável por conta das coisas estranhas que acontecem na ilha, o livro todo tem um tom meio bizarro.
a discussão dos limites do homem na ciência, da moralidade, e do conceito de ser humano e civilizado é bem interessante e você consegue identificá-la de um jeito fácil na história, mesmo que o livro seja todo uma grande metáfora. a leitura não é nada cansativa e nada parada, o que deixou tudo ainda melhor.
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Valéria Cristina 13/06/2023

Um clássico da ficção científica
O biólogo inglês amador Edward Prendick é salvo de um trágico naufrágio pela tripulação de um navio que está a caminho de uma pequena ilha desconhecida do oceano Pacífico, transportando espécimes de vários animais selvagens. Prendick desembarca na ilha e conhece o dr. Moreau, um cientista perverso, cujos controversos experimentos levaram-no ao exílio. Não demora até o protagonista-narrador descobrir as terríveis experiências biológicas que lá são realizadas, inclusive um aterrorizante segredo.

Escrito em 1896, A ilha do dr. Moreau foi uma reação às teorias darwinianas, que pela primeira vez mostravam o ser humano mais próximo do que se pensava de outras espécies, levando parte da sociedade a condenar vivissecções e experimentos com animais. Wells criou um thriller arrepiante, por vezes macabro, que permanece atual e cujo personagem principal mantém em suspenso o fôlego dos leitores, em sua jornada infernal pela própria sobrevivência e sanidade mental.

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Raíssa Simplício 10/06/2023

Estranhamente agradável, grandes pensadas.
Confesso que muitas foram as vezes que abandonei esse livro no início, embora tenha achado a leitura bastante pacata nos primeiros capítulos, um belo dia acordei com a imensa vontade de continuar a leitura, ao qual não me arrependo. O autor nos leva a uma aventura entre seus sentimentos e a realidade de una forma bastante vivida, me pego imaginando os cenários como se fosse uma personagem do livro assistindo os trechos do livro. O final me pegou desprevenida, apesar de que imaginava algumas situações parecidas, jamais rumou ao que aconteceu de fato. Recomendo esse livro para quem gosta dos clássicos, esse terá um cantinho especial na minha estante.
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Carolina1969 15/04/2022

Conheça seu gênero e sua imaginação?
Eu encontrei a recomendação do livro em um canal que gosto bastante, dizendo que seria de terror? pra mim, foi ficção científica e já reparei que minha imaginação pra ficção científica não é tão fértil ou criativa. O livro é bom, apesar de não ser meu gênero, contém cenas bem detalhadas e no começo, te faz ficar com bastante curiosidade.
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Arabe Sol 25/04/2022

Ruuuuim
Ooooo livro chatiiiinho! Pode ser que eu não esteja na verdade no clima pra ele! Mas olha, não gostei!!!!
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Gabriela 22/10/2015

Dr. Moreau - O Retrato da Crueldade Humana
Apesar de o livro possuir uma boa pontuação no skoob (4,0), ser um clássico e adorado por muitos leitores do gênero, eu não gostei muito. O livro abarca dois gêneros que eu gosto muito: terror e ficção científica. A linguagem não é difícil e a narrativa é bem interessante, clara e detalhista, como outros livros de H.G. Wells.

Porém, algo no livro não me agradou. Não sei se foi a crueldade gratuita do Dr. Moreau, realizando experiências macabras em animais ou a falta de horror propriamente dito, visto o viés absurdo daquelas tentativas de humanização animal.

Claro que quando lemos um livro que trata de vampiros ou zumbis sabemos que é uma alegoria, que não existem de fato. Mas dependendo do livro, passamos a "acreditar" e temer esses seres. A Ilha do Dr. Moreau, entretanto, não me trouxe medo ou mesmo uma ínfima possibilidade de temer aquelas criaturas. Ao contrário, senti certa compaixão pelos espécimes do Dr. Moreau, uma vez que eram vítimas inocentes de uma crueldade humana, sendo que esta, a meu ver, existe desde os primórdios da humanidade.

Hoje, ao que saibamos, não há experiências nem mesmo remotamente semelhantes às do Dr. Moreau. Contudo, há guerras, egoísmo, poder e tantas outras selvagerias que tornam o ser humano o pior dos predadores.

Sendo assim, acredito que o livro traz algumas reflexões, mas não foi algo que me agradou, por isso a nota 3/5.

site: http://arquivoliterariogb.blogspot.com.br/
Lu Ilarreguy 06/08/2017minha estante
Me senti mal após ler esse livro. Não gostei e olha que gosto de ficção científica.


Gabriela 07/08/2017minha estante
É um livro bem pesado mesmo. Já assistiu Orphan Black?


Lu Ilarreguy 07/08/2017minha estante
Não assisti. É ficção científica também?


Gabriela 10/08/2017minha estante
Sim! É sobre clonagem humana. A série é ótima. E tem referência ao livro "A Ilha do Dr. Moreau". Tem todas as temporadas na Netflix ;)


Lu Ilarreguy 10/08/2017minha estante
Vou procurar, obrigada pela indicação :*




Julio.Argibay 23/05/2022

A ilha
Eduardo Prendick é um sobrevivente do naufrágio do navio Senhora Altiva, mas foi resgatado pelos tripulantes de uma chalupa. No passado ele foi um estudante de medicina na Inglaterra. A chalupa foi fretada pelo médico Montgomery, que transportava alguns animais no barco para uma ilha isolada. Dentre os animais, destacam-se vários cachorros, um jaguar, dentre outros. Há uma figura com características bem diferentes a bordo, com focinho preto, taciturno, orelhas pontudas e olhos luminosos na escuridão, como de um animal, mas é o criado de Montgomery e se chama M?ling. Após alguma confusão a bordo e com um capitão alcoolizado eles desembarcam na ilha misteriosa. Nela Prendick logo observa alguns seres extraordinários, disformes, olhos singulares e esquivos. Em seguida ele é apresentado ao Doutor Moreau, um pesquisador inglês polêmico, que ele já havia visto antes, há muito tempo atrás. Já alojado, Prendick ouve gritos de dor de algum animal no recinto ao lado do quarto onde foi instalado. Ele fica tão agoniado que foge dos gritos dilacerantes do animal que sofre, resultado dos procedimentos do doutor. Então, ele vai explorar a mata próxima. Lá encontra um animal estranho, vestido de azul e ele fica com medo. São criaturas grotescamente humanas, uma mistura de homem e certos animais. Nesta saída furtiva, vários seres estranhos o perseguem à noite, mas ele consegue chegar seguro ao quarto. Prendick pergunta sobre as criaturas vistas a Montgomery. Assustado com o que viu ele tentou sair do quarto, mas é impedido por Moreau. Ele faz ponderações com o doutor sobre a vivisseção humana, transtornado ele foge com medo de também se tornar vítima deles nestas experiências. Montgomery corre atrás dele. No trajeto ele vê homens animalizados, bípedes. Ele encontra a mesma criatura simiesca que ele viu na chalupa quando foi resgatado e os dois voltam juntos. Ele é levado a um local onde outros seres animalescos estão vivendo. Então chegam Moreau e Montgomery e Prendick corre desesperadamente, por meio da mata e segue para a praia. Eles o alcançam e o convencem a voltarem ao abrigo para resolverem a situação. O doutor fala sobre a plasticidade das formas vivas, parte das experiências feitas por ele. Prendick constata o sofrimento e a dor provocados com as atividades desenvolvidas pelo doutor. Há também um controle das ações desses animais através da hipnose e de cirurgia. Também, foi desenvolvido uma espécie de seita entre eles, onde as proibições são repetidas numa espécie de culto. Eles contam sobre os seis caledônios que vieram e morreram na ilha. Várias atrofias são notadas na fisionomia destes seres criados pelo Doutor: mãos, unhas, braços e rostos. Alguns animais mais violentos foram sacrificados no decorrer da experiência. Um coelho é encontrado dilacerado, então percebe-se que algum dos animais descumpriu a lei. Eles não podem se alimentar de outros animais, além de outras proibições. O suspeito é o homem leopardo. Depois de uma reunião com todos os seres, o animal foi morto pois se tornou um perigo para os moradores da ilha. Depois de algum tempo, ocorre um incidente com Moreau quando ele trabalhava com a mulher jaguar. O animal foge e ele vai atrás, seguidos por Mongomery. Confusão, lutas na selva, disparos, mortos, fogueira na praia. Depois do acontecido, os seres foram se animalizando dia a dia. Nenhuma embarcação apareceu neste período. Mas num dia qualquer surge um barco com dois tripulantes mortos que, Prendick aproveitou para sair da ilha e ser resgatado algum tempo depois. Inicialmente, ninguém acreditou em suas estórias. Já estabelecido mas, distante dos homens, crimes e seus tormentos, ele vive de esperança e na solidão. Ponto. Chegamos ao final dessa original estória de superação, angústia e desespero. Gostei? Sim. Tenho a impressão de já ter assistido uma versão desta estória em filme. Haja imaginação para acompanhar tantos seres interessantes e tantas situações absurdas. Fui.
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Yago.Fonseca 22/06/2022

Não se pode mudar a natureza da criatura
?Um animal pode ser feroz e pode ser sagaz, mas para contar uma mentira, é necessário ser um homem de verdade?
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Mari M. 10/03/2023

Finalmente achei minha ficção científica
Que livro magnífico! Essa ilha, superficialmente maluca, é um antro de filosofias. A sociedade do seu tempo está ali retratada, já que o autor frequentou o Royal College, como estudante de biologia, trazendo à luz o pensamento dos cientistas da época, muito por Darwin e por outros teoricos da mesma época. É um paralelo entre a Teoria da Evolução e críticas dos médicos e cientistas agirem como Deus, indo à loucura. Base no medo e na dor, essa floresta de Frankenstein (claramente uma referência à obra de Mary Shelley) tinha por objetivo a criação da espécie em sua mais pura criação. Ser homem é puramente biológico? Ou será que existe algo a mais, como a alma? A capacidade de pensamento pode ser ensinada e criada? Que poder temos sob a natureza e que ego é esse por acharmos que somos seres superiores? Achei fantástica a leitura, muito fluida e incrivelmente instigante.
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Leonardo787 06/07/2012

Bom.
Podia ser melhor. Desenvolver mais o enredo, tudo acontece rápido, sem muito suspense.
Mas ainda assim é um bom livro. Vale a pena ler.
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