Agonia do Eros

Agonia do Eros Han B.C.
Byung-Chul Han




Resenhas -


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julia5908 25/01/2024

Um misto de emoções sinceramente
Com esse livro eu percebi que preciso me aprofundar muito mais na filosofia alemã caso queira de fato comentar sobre. mas também pelas ideias desenvolvidas lá.
achei bem confuso no começo, não estou acostumado com esse tipo de leitura, mas gostei da experiência, é rápido e consegui pegar o ritmo depois de um tempo.
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Jon 21/04/2022

Uma obra reflexiva
Diante da sociedade de consumo onde o desempenho é a moeda da vez é dita todo o modus operandi social, o outro morre diante do egoísmo e da introspecção. Na sociedade do cansaço e da depressão até o eros padece no narcisismo e vira produto para o consumo, descaracterizado e fantasiado ele aparece na sombra da pornografia - o túmulo de sua ação na vida social. O encanto que salva da depressão morre com a ação da máquina que a criou.
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Kelly 25/07/2022

Leitura obrigatória
Depois de Sociedade do Cansaço, esse deveria ser o próximo a ser lido.
Que livro incrível!
Quantas marcações e volta para serem lidas com outra perspectiva.

?Eros vence a depressão?
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Tonton.books 02/05/2024

Agonia de Eros
O livro é curto, direto, cheio de citações e bastante coeso. Vem com temas atuais relacionado com o narcisismo, moldado no contexto neoliberal. O autor reflete sobre o potencial de Eros e da cupidez numa sociedade marcada pelo narcisimo exarcerbado. Narcisismo como repetição de si, que impõe ritmo de produção permanente, seja produção material, seja produção da imagem de si. Faz pensar como esses movimentos produzem uma sociedade que tem muitas dificuldades em reconhecer a alteridade, ou a retração necessária - espaço - para a existencia do outro, condição igualmente necessária nas relações amorosas, por exemplo. Por isso mesmo esse trabalho de reflexão é pontente para (re)pensar não só nossa relação com a sociedade, mas também num nível mais pessoal e intimo.
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Geysa 26/01/2023

A morte do amor
Vale muito a pena ler!!!
Traz uma importante reflexão sobre a sociedade contemporânea, onde o amor está em agonia.
Numa sociedade da positividade excessiva e da aversão ao diferente é impossível que haja amor.
Para a vivência do amor é fundamental ir além do apreço ao igual, há que se encantar com e pelo diferente. Além ser necessário aceitar a negativa e a dor.
O Eros é excesso e transgressão e portanto, nega o mero viver que pautado na positividade e na repetição do mesmo (do igual), tornou se a característico da sociedade atual.
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Iann 13/12/2020

Curti
Esse ensaio está bem entrelaçado com Sociedade do cansaço. Aborda como o amor morre em tempos de vitrine, exposição e relações rasas.
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Denner289 13/12/2020

Um livro que nos chama a olhar o outro com Eros
Ótimo livro. O escritor tenta mostrar que na sociedade atual as pessoas estão tão voltadas ao desempenho (tema recorrente nos livros do Chul Han) que esquecem de olhar o outro como outro e não um simples objeto do nosso desejo.

Mostra que atualmente o amor está se capitalizando no sentido que não desejamos mais ter trocas, mas que desejamos comprar o próximo e ter uma relação positiva e que nada fora do script ocorra.
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Dhalila 22/06/2020

Olhar para nós sem tentar nos refletir no outro
Eu sou encantadíssima com a obra do Han ?Sociedade do Cansaço?, pois ai ler percebi várias coisas ao quais já identifiquei abstratamente em minha vida, seja por conversa com meus pares ou seja divagação da mente.
Neste livro, Agonia do Eros, tive a mesma sensação. Nele fala sobre como estamos cada vez mais sensíveis, de forma negativa, com a alteridade. Estamos nos perdendo o tato sobre a nossa percepção do outro como realmente o outro e não apenas uma reflexo de nós mesmos.
É bastante interessante e super indico.
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Natanny 21/04/2024

"Vivemos em uma sociedade que se faz cada vez mais narcisista."
Esta foi a leitura escolhida do mês de abril pelo clube 'Namjoon Book Club', onde todo mês lemos um livro indicado ou já lido por Kim Namjoon, líder do grupo BTS.

"Agonia de Eros" é uma obra extremamente complexa; não é fácil de ler, e muito menos de entender. Apesar de ter menos de 100 páginas, demorou um bom tempo para que eu me envolvesse na leitura; Byung-Chul Han expressa suas opiniões de forma precisa, complementando seus argumentos com várias referências de outras obras.

Aqui, Han explora a relação entre eros (o desejo, a paixão) e a sociedade contemporânea, especialmente no contexto da cultura digital e da sociedade do desempenho.

Han argumenta que, em vez de promover uma liberdade genuína, a sociedade atual, marcada pela cultura do consumo, do excesso de informação e da hiperconexão digital, cria uma espécie de 'agonia de eros'. Ele discute como o excesso de estímulos e a pressão constante por produtividade e sucesso têm um impacto negativo na capacidade das pessoas de experimentarem conexões autênticas e satisfatórias consigo mesmas e com os outros.

O autor também apresenta uma perspectiva provocativa sobre o amor e suas vicissitudes na contemporaneidade. Han propõe que o amor verdadeiro é uma experiência radical que demanda um desprendimento do eu em prol do encontro com o outro, um encontro com uma alteridade absoluta, não relacionada aos nossos próprios interesses ou ideais.

No entanto, o autor argumenta que, em uma sociedade marcada pelo neoliberalismo, o amor enfrenta dificuldades para se manifestar em sua plenitude. O modelo de consumo predominante exige que o objeto do amor seja algo familiar, algo que se encaixe em nossas expectativas e desejos narcisistas. Essa busca incessante pelo igual nos impede de verdadeiramente nos abrirmos para o diferente e experimentarmos a alteridade.

A consequência desse cenário é evidente nas manifestações de depressão e esgotamento, sintomas de uma sociedade que se tornou excessivamente voltada para si mesma. A busca por uma vida que valha a pena ser vivida, uma vida boa no sentido aristotélico, é substituída pela mera sobrevivência, onde o outro se torna apenas um objeto a ser consumido.

Han também aborda a profanação do amor na pornografia, destacando como a banalização do sexo e a perda de ritualidade minam a comunicação genuína entre as pessoas. Essa falta de profundidade nas relações se estende até mesmo à arte e à política, onde o narcisismo coletivo substitui o bem comum.

Embora algumas críticas possam ser direcionadas à abordagem de Han, especialmente em relação à sua ênfase nos aspectos econômicos em detrimento dos antropológicos, sua análise perspicaz e sua capacidade de incitar reflexões profundas sobre a condição humana são inegáveis. "Agonia de Eros" é uma leitura que desafia as concepções convencionais sobre o amor e a sociedade contemporânea, nos convidando a repensar nossas próprias relações e valores.

Em suma, "Agonia de Eros" pode ser descrito como uma obra desafiadora que confronta o leitor com ideias profundas e incômodas sobre o amor e a sociedade contemporânea. Apesar de sua complexidade e linguagem densa, não se pode negar a importância da mensagem que Byung-Chul Han busca transmitir.

O livro, embora difícil de ler, não deixa de ser uma fonte valiosa de reflexão para aqueles dispostos a se aventurarem em suas páginas. Se a leitura já é um desafio, compreender plenamente suas ideias pode ser ainda mais árduo, mas é justamente nesse esforço que reside sua recompensa. O livro convida o leitor a pensar além das convenções sociais e a questionar suas próprias noções sobre o amor, a identidade e a interação humana.

Nesse sentido, é digno de elogio aqueles como Kim Namjoon, que se dedicam a explorar obras tão complexas e desafiadoras. Ao enfrentarem livros como este, demonstram um compromisso com o pensamento crítico e uma disposição para se envolverem com temas importantes e relevantes para o mundo contemporâneo. E eu, como uma imensa fã, não poderia deixar de elogiá-lo por isso; Em última análise, "Agonia de Eros" não é apenas um livro para ser lido, mas uma experiência intelectual que pode enriquecer e expandir a compreensão do leitor, se este estiver disposto a se entregar ao desafio.

Te amo, Kim Namjoon! Você é um puta de um gênio!

site: https://msha.ke/natannysouza
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Laisinhaa_aa 21/01/2024

A agonia do eros
Maus um trabalho muito interessante do Byung, com enfoque no Eros, e como ele é moldado ( e perdido) em meio à sociedade do cansaço e desempenho com a qual convivemos.
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Beto 15/07/2023

?O tu podes exerce inclusive mais coerção do que o tu deves. A autocoerção é muito mais fatal do que a coerção alheia, pois não é possível haver nenhuma resistência contra ela.?
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eduardabuainain 19/02/2023

Não é meu livro favorito do autor. Conforme avancei na leitura, fui ficando mais fatigada e desinteressada. Além disso, a tradução tem inúmeros erros, que tornam uma leitura já complicada ainda mais confusa. Não concordei com inúmeros pontos da teoria e não me agradou a forma como o autor se contrapôs aos filósofos citados, acusando-os de estarem equivocados em suas interpretações, chamando seus conceitos teóricos de fracos e abreviados ou seus exemplos de mesquinhos e estranhos.
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Amanda Bento 11/02/2019

Filósofos que explicam com jeitinho
A melhor coisa desse filósofo é o jeito de explicar tudo. A primeira obra que li dele foi "Sociedade da Transparência" e pude perceber que é muito particular dele, esse "jeitim" de explicar tudo sem duvidar da inteligência do leitor e sem parecer um babaca sabichão. Byung-Chul é um professor das dores modernas que nos aflingem, explicando a relações da depressão com as origens dos relatos eróticos. Ele explica até mesmo porque 50 tons de cinza é ideal demais e como ver Lars Von Trier do jeito certo. Uma leitura indispensável para todos os pensadores do século XXI que não veem sentido no "eros".
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lele.militao 06/05/2024

Eros, amor, saberes, ditadura da positividade e capitalismo.
"Agonia do Eros" de Byung-Chul Han trás um retrato incrível sobre o que de fato é o eros.

Longe de qualquer relato místico ou religioso, Han debate como nossa sociedade simplesmente não sabe amar em todos os sentidos.

Sua tese muito bem fundada faz relações incríveis sobre como a sociedade do desempenho, dominada pela ditadura da positividade, não tolera o amor de fato, que é aquele que em certos momentos, não será agradável, mas precisa de momentos desagradáveis para ser de fato, eros.

Além disso, um dos capítulos que mais me chamou atenção foi o quarto, intitulado "Pornografia". Nessa parte, o autor explica como as relações sexuais foram capitalizadas e por ficarem tão pornograficas e idealizadas por esse tipo de conteúdo perderam sua eroticidade e sexualidade de verdade, uma vez que se tornam relações vazias.

Em suma, é uma teoria incrível, muito bem fundada e válida para a sociedade atual.

Contudo, creio que por não ter costume com escritas mais filosóficas, foi uma leitura muito massante para mim, apesar de ser bem interessante.

Além disso, algumas parte ficaram confusas, devido a necessidade prévia de alguns conhecimentos específicos de algumas obras citadas nos argumentos.

Mesmo assim, é uma obra muito boa que indico para todos.
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