Deza Farias 11/07/2023
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???????? ?? ???? | Anne Holt | p. 216 | 3.0/5 ?
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????????: assassinato, sangue, estupro, álcool (+16)
Eu juro que esperei mais desse livro. Pela capa... A história parecia ser sensacional, mas achei bem meia-boca e com um final corrido.
Num verão um tanto anormal em Oslo, o departamento onde a detetive Hanne Wilhelmsen trabalha está transbordando de novos casos, fazendo com que vários policiais precisem fazer horas extras com essa onda de violência.
Hanne se depara com uma cena horripilante, sangue em todos os lugares... Provavelmente uma cena de assassinato, mas não tem corpo em lugar nenhum. Só uma pista... Uma sequência numérica com oito dígitos.
Enquanto se desdobrar pra descobrir o que aconteceu, ela também tem que descobrir quem estuprou brutalmente uma jovem estudante de medicina.
Mais uma vez a cena horripilante se repete, mas uma sequência numérica. Será que Os massacres de sábado a noite, é trabalho de um serial killer? Um corpo de uma imigrante foi descoberto em outro ponto da cidade. Degolada e enterrada numa cova rasa.
Será que existe ligação entre as cenas sanguinolentas? Hanne e seus colegas estão trabalhando arduamente para descobrir.
Vendo que o caso de estupro da sua filha não é prioridade para a polícia. Finn Håvestad decide fazer suas próprias investigações...
O livro tem uma narrativa um pouco complexa, pulando para vários cenários. Não é algo ruim porque mantém o suspense, mas pra quem tem dificuldade em acompanhar pode ser cansativo.
Eu gostei dos personagens, só o desenvolvimento da trama que não achei tão legal. Achei o final fraco, e tipo... Sem sentido a forma que Finn conseguiu ser mais eficiente que o departamento de polícia. Dava pra autora ter trabalhando bem mais no desenvolvimento desse livro.
A escrita da Holt é bem fluida, pretendo ler outros dela. Eu gosto muito dessa capa, é bem sombria, perfeita.
Pra quem quer um livro "água com açúcar" de suspense, esse é uma boa indicação. É curtinho, prende o leitor e não é nada tão intricado.