O Véu Pintado

O Véu Pintado W. Somerset Maugham




Resenhas - O Véu Pintado


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KeniaCandido 10/06/2024

Surpreendente!
Quando assisti o filme O Despertar de Uma Paixão, versão de 2006 pela primeira vez, realmente não imaginava que a história do filme era baseava no romance O Véu Pintado, escrito em 1925 pelo escritor inglês William Somerset Maugham, autor de Servidão Humana e O Fio da Navalha. Alias recomendo que assista o filme e descubra porque contém diferença do livro. É um filmaço! Algum tempo depois, fui surpreendida ao receber de presente, uma edição bem velhinha, de 1963 do livro O Véu Pintado e gostei de ler e descobrir as diferenças que contém da versão cinematográfica.

O livro transporta o leitor para o interior da China nos anos de 1920 com a seguinte situação: Kitty Fane está casada com o Walter Fane, um bacteriologista que trabalha para o governo inglês na China. Acontece que Kitty é uma mulher criada de maneira básica da sociedade daquela ocasião. Para nossa atual realidade, Kitty é considerada uma mulher fútil, que foi educada com um único objetivo, obter um marido de renome para deixar de ser sustentada pelo pai e viver um casamento mesmo sem amor. Tanto que Kitty apenas notou a presença de Walter depois que sua irmã mais nova estava noiva de casamento marcado. Dessa forma Kitty aceitou a proposta de casamento de Walter Fane, que era bastante tímido e tinha um pouco de receio de demonstrar seus sentimentos, mas amava Kitty verdadeiramente.

Assim Kitty conseguiu casar antes da irmã mais nova e não foi ridicularizada pela sociedade. Sem compreender o amor calmo e o comportamento reservado de seu marido Walter, Kitty achava seu casamento com Walter desinteressante e um verdadeiro tédio. Principalmente depois que conheceu Charles Townsend, um alto representante do governo inglês na China e com ele, Kitty iniciou um relacionamento extraconjugal. A primeira cena do livro é justamente Kitty e Charlie, no quarto dela, sendo confrontados por uma pessoa que estava tentando entrar no quarto, porém desiste. Logo em seguida Kitty descobre que foi Walter que quase deu o flagrante de adultério na esposa, mas decidiu vinga-se da Kitty de outra maneira.

A partir deste acontecimento, a atitude de Walter em relação à esposa tornou-se oposta e sem avisar, voluntariou-se para trabalhar numa aldeia chamada Mei-tan-fu, onde estava acontecendo uma epidemia de cólera. Ao anunciar para Kitty que iria substituir um médico missionário que morrera da doença, Walter decidiu propor para Kitty uma situação desagradável por causa da sua traição. Ela continuava casada com Walter e iria com ele para Mei-tan-fu com grande risco de contrair a doença e morrer na aldeia. Ou o próprio Walter daria o divorcio litigiosamente para Kitty, mas Charles teria que divorciar de Dorothy no momento do divorcio entre Kitty e Walter. Assim o romance entre Charles e Kitty não seria mais secreto, ninguém seria mais infeliz e Charles poderia casar-se com Kitty após o divorcio fosse consumado.

A ingênua Kitty achou que Charles realmente era apaixonado e iria abrir mão de sua posição social elevada ao lado de Dorothy para ficar com ela. O lado negativo de Charles manifestou-se para Kitty assim que ela contou a situação que Walter impôs à esposa. Contudo Kitty foi surpreendida pela atitude de Charles que pensou na sua posição diplomática e sendo casado com uma mulher carismática de família importante. Kitty sofreu uma enorme decepção e não teve outra opção. Seguiu ao lado de Walter para Mei-tan-fu. Ambos com os corações amargurados pela traição.

É a primeira vez que tenho um livro de William Somerset Maugham nas mãos e posso dizer que, O Véu Pintado foi uma estreia bem interessante. Primeiramente, porque trouxe uma história que ofereceu uma jornada de amadurecimento e desenvolvimento na vida de Kitty. Mesmo conhecendo os personagens e todos os acontecimentos da história através do filme, o livro, que contém a narrativa na terceira pessoa, deixou uma ótima sensação durante a leitura. O tempo passa lento entre os personagens e a epidemia, mas o leitor consegue obter uma leitura ágil. Porque a linguagem utilizada no livro possui um estilo simples de compreender, deixando a escrita fluida e elegante.

A história começou apresentando uma jovem extremamente imatura, fútil e influenciável que estava acostumada com uma educação que tinha apenas o objetivo de arranjar um marido. Não esquecendo que era uma época que as mulheres eram completamente à mercê dos pais e depois, do marido e praticamente era impossível uma mulher insatisfeita requerer um divórcio. Não era visto com bons olhos perante a sociedade. Walter entrou na vida de Kitty como um prêmio de consolação, porque foi instigada pela mãe e também, pelas mulheres que frequentava seu círculo social que estava achando um absurdo Kitty permanecer solteira enquanto Doris, sua irmã mais nova estava de casamento marcado.

Kitty era egoísta, reagia a tudo à maneira dela e principalmente, sabia que Walter se doava de corpo e alma a tudo o que ela desejava. Mesmo assim Kitty era infeliz ao lado do marido. A primeira reviravolta da história foi à mudança de comportamento de Walter perante a traição de Kitty, pois ela notou a mudança de Walter, mas Kitty estava apaixonada pelo Charles e também, pelas emoções que o amante oferecia a ela. A verdade é que, Kitty custou enxergar Walter como um marido inteligente e com atitudes nobres. Precisou quebrar a cara com Charles e seguir seu caminho com Walter para uma aldeia infestada de cólera que estava caindo em ruína com varias mortes e ter o convívio com o Waddington, as freiras e as crianças do convento para descobrir que a vida vai além daquela vida com eventos banais que convivia em Tching-Yen.

A Kitty do começo da história não é a mesma Kitty do final do livro. Não vou dar spoiler da história, mas posso dizer que o desfecho levou a Kitty para uma libertação onde sua transformação de caráter foi grandiosa para a personagem. A grande surpresa do livro perante aos filmes foi estende depois do ápice dos filmes e sinceramente, o final do livro deixou um gosto meio amargo na boca. Enfim, O Véu Pintado não entrou na lista de favoritos, mas não deixou de ser uma leitura importante. Recomendo imensamente, pois é um clássico da literatura Britânica de um autor consagrado. Mesmo que não tenha habito de ler clássicos da literatura pode surpreender com a história... Eu surpreendi com a leitura. O esforço vale a pena.

site: https://consumidoradehistorias.blogspot.com/2024/06/o-veu-pintado-william-somerset-maugham.html
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Deghety 24/03/2024

O Véu Pintado
De início, pelo menos as primeiras 40 páginas, o livro parece uma novela das oito. Parecendo só um triângulo amoroso corriqueiro, por assim dizer.
De aí adiante o livro começa a ganhar massa, principalmente em relação aos personagens.
O Véu Pintado é um drama trágico que é apresentado nu e cru.
Geralmente eu não leio prefácios para não receber spoilers e aqui não foi diferente. Leio após terminar a história, e ao voltar ao prefácio, encontrei ali algo, sobre a origem dessa novela, que a elucida e constata o talento do autor. E mais, indo pesquisar sobre uma frase aparentemente sem sentido dita pelo personagem Walter à protagonista Kitty, ficou ainda mais sensacional.
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Andressa.Severo 17/01/2024

Sobre o desenvolvimento pessoal da protagonista
Acredito que antes mesmo de ser um livro sobre casamento é sobre o desenvolvimento da Kitty.
De início ela é uma personagem desagradável e mimada que poucos se torna mais responsável pelo que sente e de como se comporta.
No entanto, ao meu ver, a Kitty não evoluiu tanto assim e um acontecimento específico ocorrido quase no fim da trama me deixou desagradada com o livro. Esse acontecimento não ocorre na adaptação cinematográfica.
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Mary 13/04/2023

"É o santuário onde todas as coisas encontram refúgio"
Como é bom encontrar um livro genuinamente bem escrito e com bons personagens!

Um livro de um enredo banal, mas de uma narrativa cativante: uma esposa que se envolve em um adultério e, quando o seu marido descobre, faz uma contraproposta em que irá fazê-la questionar todas as bases - nada sólidas - de sua vida até então. Contado da perspectiva da Kitty, ora a esposa, ficamos cada vez mais intrigados com a figura de Walter, ora o marido. Um jogo psicológico intenso, você parece respirar o mesmo ar abafado da protagonista e a sensação de perigo não se afasta, ainda mais depois de uma pandemia mundial que ainda estamos nos recuperando (os personagens vão para o epicentro de uma endemia intensa de cólera em uma das regiões interioranas da China colonizada pelos ingleses). Não conseguia desgrudar e, sempre que precisava fazê-los, os personagens ficavam ao derredor dos meus pensamentos. O autor é extremamente talentoso e não vejo a hora de ler outras coisas dele.

Agora chega a parte em que os críticos literários usariam para repudiar uma avaliação de uma pessoa comum em um site de leitores: enquanto eu lia esse livro, eu não conseguia parar de relacionar com quatro músicas, e ainda por cima pop americano rsrs
A Kitty do começo do livro tem como trilha sonora oficial Primadonna da Marina and the Diamonds: essa garota superflua com um ego maior ainda, vivendo uma vida sem nenhuma profundidade até que se assusta quando sente a ameaça de que ficará pra trás por sua irmã mais nova e muito menos bonita/interessante que ela.
A segunda parte, após a contraproposta de Water, ora o esposo, é a música This is me trying da Taylor Swift: é o verdadeiro desenvolvimento de personagem de Kitty. Estamos diante do que parece ser o encaminhamento de um arco de redenção, e aqui a Kitty realmente está tentando, mas toda a sua luta é muito mais interior do que exterior e, por isso, você fica cada vez mais apreensivo pois, se tratando de um arco de redenção, caso o leitor tenha familiaridade com esse tropo narrativo, já começa a ficar apreensivo porque se for bem sucedido/desenvolvido, temos praticamente um final esperado.
A terceira música anda junto com a anterior, seria a Best da Gracie Abrams: paralelamente ao desenvolvimento/amadurecimento da Kitty, a personagem começa a reavaliar sua relação com o marido e essa música é literalmente a cabeça dela o tempo inteiro depois de um certo momento da história rsrs.
Por fim, a última música tem a ver com o final do livro é a Too Sad da banda Ex-Re: é sobre a impossibilidade de retornar a ser quem era antes de algumas experiências. É sobre não conseguir reajustar a rota de onde parou antes do trauma. Como a cantora diz: "as memórias me seguem".

Um livro imperdível e só um último comentário, dessa vez em relação ao filme: parece um projeto de pessoas que realmente são apreciadoras da obra, muito bem adaptado e óbvio que com algumas alterações, e uma em especial que diverge bastante da essência do livro, mas não vou reclamar porque eu queria que essa tal coisa tivesse acontecido no livro e o filme me deu esse acalento rsrs.
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Ananda Books 15/01/2023

Nova experiência
"Se todas as coisas duravam tão pouco e nada era de grande relevância, parecia lamentável que os homens, dando uma importância absurda a coisas triviais, fizessem infelizes uns aos outros"

Quis ler o livro após me apaixonar pelo filme no meio do ano passado.
O livro é no POV de kitty e aprofunda os sentimentos vividos no filme, até 60% do livro é basicamente muito fiel ao que acontece no filme.
Kitty começa sendo uma dama irritante e mesquinha, que por escolher de mais quase acaba sem ninguém, até encontrar em Walter condições favoráveis para ter uma boa vida.
Walter é fechado, tímido e antissocial mas sua paixão por Kitty é real e ele faria de tudo para vê-la feliz, até descobrir a traição...
Kitty é levada para o centro da epidemia para morrer como vingança pela traição e tbm passa a ser ignorada e tratada com indiferença por Walter, até que começa a repensar atos de sua vida e superar o desgraçado do Charlie Townsend.
Mas foi ao começar a trabalhar com as freiras no orfanato que se iniciou a mudança em kitty.
Não consigo descrever mais sem dar spoilers.

Gostei muito da leitura, o primeiro romance maduro que li, onde não há dúvidas que ele não é para qualquer público. Há fidelidade em pontos com o filme mas o livro também se faz original com cenas que não estão presentes na adaptação. Gostei muito da evolução de kitty, me encantei pelas freiras e aprendi com elas também; tive raiva da kitty em momentos mas compreender que ela é humana e que deseja mudar é oq me fez continuar o livro.
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Karolline.Campos 09/01/2023

Transformação
Esse é um livro do tipo que nos impressiona e instiga a pensar sobre convenções sociais, sobre os limites de verdades e mentiras, sobre as consequências de nossas escolhas e do que foi decidido para nós.

Não conhecia o trabalho de Maugham, mas essa obra me fez querer conhecer mais a fundo, ler outros livros dele.

Muito me agradou ter sido inserida num romance, mas acabar sendo presa num drama existencial incrível. Todos os questionamentos que perpassam os personagens são trabalhados num plano de fundo simples e até comum. Isso dá mais profundidade ao enredo como um todo.

Aquela fala de menos é mais se encaixa perfeitamente. Um livro sóbrio e decididamente incisivo. Mexe com você.
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Youko 30/11/2022

Uma ótima surpresa!
Há um bom tempo atrás, assisti a adaptação mais recente de O Véu Pintado, que aqui no Brasil recebeu o nome de O Despertar de uma Paixão. O filme ficou um bom tempo na minha cabeça e a vontade de ler a obra que o inspirou só cresceu. Felizmente, pude finalmente lê-lo e que grande surpresa foi!

O livro começa direto ao ponto: a infelidade de Kitty sendo descoberta e suas consequências. O autor apresenta sua narrativa de forma vivaz, atiçando a curiosidade do leitor a ponto de ser quase impossível largar o livro até tê-la saciado: a bela escrita de Maugham fluí com facilidade, sem deixar de ser profunda e reflexiva. Há trechos que causam tal impactam que necessitam de um minuto ou dois para processá-los.

"Há só um modo de conquistar os corações, que é fazer a gente igual àqueles por quem desejaria ser amada."

O Véu Pintado, ao contrário de sua adaptação, não é livro sobre romance, mas sim sobre pessoas. Ele foca, principalmente, no desenvolvimento de seus personagens, nas camadas que constrói ao longo do enredo, com uma perspectivas bastante realista. Por exemplo, Kitty, nossa protagonista, começa a história sendo fútil e frívola e, ao final, não se pode dizer que mudou totalmente, mas sem dúvida se tornou uma pessoa com mais consciencia de seus próprios defeitos e erros, a ponto de querer mudar.

O autor traz a interessante discussão de que a forma e o meio em que se foi criado ou se vive pode influenciar, sim, a personalidade de alguém. Que nada é "preto no branco", e que sempre há uma área cinzenta no ser humano.

É, também, interessante observar como acontecia a colonização no século XX. Havia um sentimento comum entre os britânicos que residiam em colônias: o de surperioridade. A protagonista, de ínicio, não vê os chineses como seres humanos iguais a ela, e com o decorrer da trama, esse pensamento é aos poucos redefinido (mas não ao ponto de deixar de existir, que fique claro).

Apesar de alguns pontos, este livro me trouxe um conforto silencioso. Não foi um favorito, mas foi uma companhia suave, que me fez imensamente feliz durante a leitura. Foi como um amigo de viagem que quero rever um dia.
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Quel 02/04/2022

Recomendo
A leitura é fluida, os capítulos são bem divididos, não me apeguei a nenhum personagem, mas a história é bem desenvolvida e a personagem principal evolui.
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Franco 22/03/2022

Quando a infidelidade força uma revolução filosófica.
enredo:

Após ter a sua infidelidade conjugal descoberta, Kitty, jovem, bela e fútil, é arrastada por seu marido, um médico, e se mudam para uma cidade chinesa tomada pela cólera. Entre ressentimentos, arrependimentos e frustrações, o isolamento em uma cidade epidêmica forçará o casal a conhecerem um ao outro e, especialmente, a si mesmos.

(possíveis) pontos positivos:

- um encadeamento narrativo exemplar e envolvente, trazendo os fatos não só em partes, mas também em camadas;
- um contexto aventureiro e com ares de exótico (a China pré-industrial);
- críticas àquela vida social inglesa antiga com suas 'castas', costumes aristocráticos, e a neurose casamenteira;
- uma pegada intimista, psicológica mesmo, do que os principais acontecimentos se dão no desenvolvimento dos personagens;
- escrita leve e bem repartida em seções curtas.

(possíveis) pontos negativos:

- as descrições intimistas de como e por que os personagens sentem isso ou aquilo podem ser um tanto confusas e abstratas;
- a noção de tempo dentro da trama se perde um pouco, tornando algo duvidosa a evolução da protagonista (como se tivesse mudado rápido demais);
- o personagem do Walter (marido da Kitty) é rico e denso, mas não parece não ter tido tanto desenvolvimento em seus quês e porquês.

o que mais impressionou:

por trás de uma história de infidelidade, rola uma grande pequena jornada de evolução da protagonista, que avalia o peso das coisas e das pessoas - no caso, que pode-se dar peso demais ao que não merece nem algumas gramas. Para nós leitores, dotados do ponto de vista avantajado que é o lado de cá do livro, refletimos, então, não sobre maridos traídos e esposas arrependidas, mas sim sobre o teor da própria existência e o que nela importa. E, indo além e embarcando na pegada orientalista do autor, pensamos sobre a aceitação do caminho que só se faz caminhando.
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Alana 19/03/2022

Mil estrelas seriam insuficientes!!
O meu livro favorito, tem um valor sentimental imensurável e cada vez que leio fico mais imersa na estória dos personagens, as palavras me cativam de forma única. Esta leitura foi edificante em todos os sentidos!!!
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@deize6 28/02/2022

Putz rolou, mas não totalmente
Apesar de ter me envolvido demais pela leitura, eu não consegui compreender a Kitty e acho que por conta disso o desenvolvimento dela ficou comprometido pra mim a partir de certos eventos, ou talvez seja algo que eu ainda precise digerir para compreender.
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Luiza.Rufino 22/01/2022

Talvez eu seja um pouco iludida pois pensei que a Kitty iria se resolver com o marido. Eu achei um livro ok porém não gostei do final pois parece que tava na pressa de acabar logo.
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Fabi.Filippo 16/01/2022

The painted veil - livro 4/2022 - William Somerset Maugham
The painted veil - livro 4/2022 - William Somerset Maugham

O livro lançado em 1925 já teve 3 adaptações para o cinema, a última e talvez a mais conhecida é de 2006 e recebeu o nome de O despertar de uma paixão. Eu assisti essa última com Naomi Watts como Kitty Fane e Edward Norton como Walter Fane.

O livro é sobre o amadurecimento de Kitty Fane. A narrativa é alternada em terceira e primeira pessoas, no caso a primeira pessoa é a visão de Kitty.

Kitty era fútil , materialista e muito bela. Tinha ciência de sua beleza e no quanto chamava atenção e brincou com os sentimentos de muitos pretendentes. Até que sua irmã mais nova ficou noiva, e para fugir de sua mãe tão fútil quanto ela , e da opinião da sociedade aceitou o pedido de casamento Walter Fane , um médico que em nada a atraia, desde a beleza física até sua personalidade.

Depois do casamento Kitty se mudou para Hong Kong com Walter, e nem o tempo conseguiu fazê-la mudar de ideia em relação a seu marido. É pega cometendo adultério e Walter para puni-la se voluntariou para assumir o posto de médico de uma província bem distante , que sofria uma epidemia de cólera.
Kitty foi praticamente obrigada a ir junto.

As primeiras semanas foram torturantes , mas fez com que Kitty refletisse sobre sua vida até ali e após se voluntariar para trabalhar num convento que acolhia crianças órfãs e apoiava o hospital da região , Kitty mudou sua maneira de ver a vida e até admirar Walter. Sentiu-se muito arrependida por seus atos pregressos . Mas diferente do filme , os dois não voltaram a conviver como marido e mulher e Walter no livro também morre de cólera.

O desfecho do livro também é diferente do filme e me surpreendeu.
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