Nosotros

Nosotros Ievguêni Zamiátin




Resenhas - Nós


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Maria 29/07/2023

Achei que seria melhor
É interessante saber que Nós foi a inspiração para tantas obras, só que a leitura é arrastada e o protagonista nenhum pouco cativante, na verdade não me importei com nenhum personagem.
Essa edição da Aleph é muito bonita e achei legal quando mudou a fonte da letra, porém o conteúdo em si não é legal de se ler.
Em 1984 eu dei uma travada, mas decidi continuar para ver se melhorava, depois de certa altura fiquei envolvida com a história e não queria parar de ler. Porém, Nós eu só estava continuando para terminar e nunca realmente me chamou a atenção.
Tem seus méritos, mas os livros inspirados nele são melhores.
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Dai Solyom 20/07/2023

As revoluções são infinitas!
A obra distópica pioneira! Pai de Admirável Mundo Novo, 1984 e tantas outras obras incríveis.

Que obra! Que presente para a literatura mundial!

Deveria ser leitura obrigatória, pois que forma melhor de ensinar a questionar a humanidade do que a leitura.

O paradoxo de NÓS está na apresentação de sua utopia, uma sociedade perfeita, onde os crimes e corrupção foram totalmente erradicados, uma engrenagem perfeita que nunca para.

Mas se o mundo é tão perfeito, por que surgem cidadãos divergentes?

Nosso locutor é apresentado como D-503, um homem ordinário e engenheiro de um grande projeto.

D é totalmente adaptado ao sistema e nunca sequer imaginou existir outra realidade, porém tudo muda quando ele conhece uma mulher misteriosa e com um pensamento totalmente fora da curva.

D é seduzido e se apaixona por I, então toma consciência de que sua vida inteira foi vazia.

D contrai a pior das doenças, D agora possui imaginação, D possui alma.

Durante todo sua transformação D sofre, pois ele não quer trair o sistema.

No fim, D não passa de um peão de ambos os lados.

Ele infelizmente não tem noção de suas escolhas e não consegue desenvolver uma personalidade para sobreviver, retornando para as asas do sistema.
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MariRiz 16/07/2023

Enfadonho
Agradeço por inspirar ótimos livros. Mas só isso, porque NÓS é muito chato.
O mundo imaginado tinha muito potencial, mas a escrita tornou tudo horrível.
O protagonista é insuportável. Não teria nem meio capítulo se ele não se comportasse como se nunca tivesse visto uma mulher na vida. Fica obcecado pela moça pior que uma criança entrando na puberdade e não consegue nem formar uma frase, nem pra moça bonita e nem para as tais anotações que viraram o livro. E qualquer comportamento deriva desse fogo no c*. Nem em distopias com protagonistas adolescentes isso acontece. O marmanjão é um mané.
Foi uma tortura terminar de ler.
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oz. 30/06/2023

"Uma declaração. A mais sábia das linhas. Um poema."
Não vou escrever nada a respeito dessa história, a narrativa é muito chata para entender. Como o título da primeira anotação sugere, a escrita tem um "Q" poético. Utilizando vários termos técnicos das diversas áreas de estudos - como matemática, química e até medicina -, o autor traz à tona os sentimentos de seu protagonista.

 Entendo que se encaixam no contexto da realidade na qual o personagem está inserido. Mas que droga é "maiólica do céu" e "?-1 impregnada em mim" ?? Esses são apenas exemplos simples dos sentimentos complexos desse cara.

Que narrador cansativo. Eu só conseguia entender o raciocínio dele no capítulo seguinte ao que ele mostra sua "presente" visão. Tipo uma escada, imagine que os degraus são os capítulos do livro, e cada degrau aborda algo específico: será possível compreender o degrau em que você está, apenas quando pular para o próximo. Pelo menos, essa foi a minha experiência de leitura. (Só um adendo: precisei pesquisar o que eram cavaleiros assírios para entender o sentido de uma frase. Obrigado Google).

É um livro odioso, com uma história odiosa protagonizada por alguém mais odioso ainda, o qual me fez odiar ser um leitor. Não dou a mínima se é o pioneiro das distopias. Eu prefiro minhas distopias pastelonas, com ação e morte do presidente.

Aqui, o autor tece críticas bombásticas a sociedade. Ele aponta suas opiniões para a religião, precisamente o cristianismo, em que coloca as ações do deus cristão como semelhantes a de um líder tirano. Falando das questões políticas, Zamiátin mostra, do início ao fim do livro, seu descontentamento com o sistema totalitário, em geral, satirizando a posição divina em que são colocados os políticos da humanidade. Inclusive, Ievguêni teve suas obras barradas em seu país de origem - Rússia - por serem de uma ideologia indesejada, quadro que resultou em uma carta a Stalin na qual ele solicita seu exílio. Admiro a coragem que esse cara tinha.

Enfim, não tiro o peso e a importância histórica que esse livro tem. Mas é chato para um 🤬 #$%!& . A resenha de George Orwell consegue ser melhor que o livro em geral. (Amo a escrita desse mano).

Se você tem uma mente de titânio, arrisco-me a recomendar esse clássico distópico. Boa leitura!
Filipe 15/04/2024minha estante
"A resenha de George Orwell consegue ser melhor que o livro em geral." - Eu pensei exatamente isso no fim da leitura hahaha. Concordo totalmente com a sua resenha!




spoiler visualizar
Matheus.Duarte 28/06/2023minha estante
INCLUSIVE, vou utilizar um trecho do livro que pode ajudar a entende um pouco do caos que permeia o meu "não gostei e odiei este livro"

Trecho da 13º anotação. Fala da I-330.

"? Quer dizer que você a adora. Tem medo porque é mais forte que você, odeia porque tem medo, adora porque não pode submetê-la a você. É que só se pode amar o insubmisso."

Talvez minha mente e intelecto não tenham tornado o livro submisso à digestão do meu discernimento e compreensão, por isso odiei o fato de amar a auto tortura de lê-lo.




Andréia 26/06/2023

É um livro interessante
Comecei a ler o livro com uma grande expectativa por ser considerado a primeira distopia, e apesar de achar o tema interessante, achei a que a escrita foi confusa e um pouco atrapalhada.
A temática em si me deixou bem curiosa, sobre esse mundo e a forma de viver deles e a "Integral" porém, a evolução é um tanto estranha, tive a sensação que o autor se perdeu no texto em vários momentos.
Mas levando em consideração o ano que foi escrito e o tema revolucionário, achei bem bom.
Primeiro livro que tenho a experiência de ler na academia, entre os exercícios! Deu muito certo, vou ler outros!
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Isa 24/06/2023

Cuidado: excesso de metáforas
Acho que esse não é o tipo de leitura que você lê pra se distrair ou como entretenimento, você lê pra refletir, pra pensar sobre os temas que a história trata. Não é um texto fluido e fácil, ao contrário, é cheio de metáforas, frases inacabadas, ideias soltas... Eu fiquei encantada no começo porque gosto de ficção científica e já li 1984 do Orwell que foi inspirado nesse livro (inclusive tem um posfácio do próprio Orwell dizendo isso no final) mas confesso que depois a história fica um pouco cansativa e tive que me forçar a continuar porque queria saber o que acontecia no final. Foi uma boa experiência no final das contas
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Brunna90 21/06/2023

Nós - Zamiatin
Interessante por ser a primeira distopia escrita. Consegui ver várias ideias que Huxley e Orwell pegaram desse livro, mas a leitura é extremamente enfadonha e maçante. Em determinada parte do livro, você simplesmente não consegue entender o que está acontecendo porque as frases do personagem ficam desconexas e reticentes. Apesar de isso demonstrar o quanto a personagem está perdida, é muito angustiante para o leitor.
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Trindade 16/06/2023

Existe revolução final?
O universo é rico e detalhado, vários dos cenários foram bem descritos e toda a mitologia dessa história foi usada como linha mestra na trama principal.

Os personagens têm suas próprias personalidades e o autor consegue demonstrar as suas complexidades e particularidades e isso fez com que as jornadas individuais de cada um deles parecesse mais relevante para a historias, apesar de ter algumas subtramas que se perderam e não foram concluídas. O personagem D-503, por exemplo, nos leva por um turbilhão emoções ao questionar sua própria identidade e os fundamentos da sociedade em que aprendeu a viver, especialmente, nas passagem com a I-330

Tudo isso é o ponto forte e ao mesmo tempo fraco do livro. As tramas e reviravoltas são tão complexas que facilmente o leitor se perde na historia, para aqueles que preferem histórias mais lineares e simplificadas, esse não é o livro.
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Letícia Goliczevski Medeiros 14/06/2023

A mudança na fonte do texto quando chega na parte em que o personagem passa a ter contato com o mundo exterior foi uma decisão legal da Aleph e representa bem a mudança do ponto do vista do protagonista. Uma edição bem pensada e que reflete o conteúdo.
Achei bastante criativo o modo como o autor expressou os pensamentos do protagonista, sempre comparando expressões faciais, comportamentos e situações com formas geométricas e expressões matemáticas. Fez muito sentido considerando o estilo de vida totalmente mecanizado e a supervalorização da lógica e da matemática na sociedade apresentada em "Nós".
O maior ponto negativo, eu diria, é que o livro é confuso em algumas partes. Em alguns diálogos é difícil discernir quem está dizendo o quê. Mais perto do final, por exemplo, precisei reler um capítulo inteiro pra entender o que estava acontecendo. É essa falta de clareza em muitos momentos que dificulta a leitura.
Apesar disso, é o clássico que influenciou 1984 e Admirável Mundo Novo, então vale a pena conhecer. Ele traz ideias interessantes sobre repressão da natureza humana, individualidade e senso de pertencimento. Além disso, os capítulos são curtos e o final não é previsível.
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Letícia Rodrigues 10/06/2023

É...
Percebi q não fiz minha resenha caótica para meus seguimores. Eu me lembro claramente da sensação de ler esse livro de madrugada e pensar meu Deus eu sou burra assim por não entender NADA? Quando eu finalmente entendi o que tava rolando acabou e eu fiquei ah tá bom beijos
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LivroAleatorio 03/06/2023

Liberdade, felicidade, utopia
"Nós" foi um livro de leitura difícil para mim nesse momento. É um livro de grande relevância histórica, política e um marco para as distopias do século XX. Apesar disso, como a leitura é feita a partir dos relatórios do D-503, nós temos uma leitura confusa, dispersa e até incompleta de vários momentos da vida dele, já que ele escrevia apenas no horário possível.
Através desses relatos, nós somos apresentados a um futuro distópico/utópico em que tudo é construído em vidro (transparente) e a sociedade age e se move como um organismo único, como uma mente coletiva, um NÓS acima do EU. A utopia é baseada na felicidade perfeita, na utopia final, na última revolução, mas é possível que haja uma última revolução perfeita? É muito interessante ler o narrador conversando com a gente, falando diretamente conosco e também chamando os modos de hoje de "a vida dos selvagens".
Já ter lido 1984 do George Orwell atrapalhou um pouco a minha experiência porque eu me senti lendo quase que o mesmo livro em várias ocasiões, apesar das diferenças entre eles. O próprio Orwell escreve um posfácio dessa edição lida.
Sinto um pouco de dificuldade de avaliar esse livro, é um bom livro, apesar de não ter amado ler ele, talvez não tenha lido no momento certo.
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Nica 22/05/2023

Sim mas não
Gostei sim, gostei muito mas o protagonista é um chorão misericórdia.
É um clássico da ficção, muito diferente apesar de ter inspirado outros, e entendo que é pela época e tudo mais que o autor escolheu esse personagem como narrador protagonista MAS eu, pessoalmente, acho que a O seria uma escolha bem melhor, em vários sentidos.
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Andrea 13/05/2023

Quando os discípulos superam o mestre...
Nós, de Zamiátin é a primeira distopia clássica, responsável por inspirar 1984, de George Orwell e Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, como esses dois últimos são leituras das quais gosto muito, decidi ler sua inspiração, mas, infelizmente, não foi uma jornada interessante.
Nós é uma narrativa muito anacrônica. Para nós, hoje em dia, é quase impossível acreditar que um governo autoritário em um futuro muito distante e tecnológico, não disporia de meios para vigiar a população a cada segundo. Ademais, o texto é muito confuso e não condiz muito com a personalidade do protagonista, um matemático responsável pela construção do que hoje seria chamada de nave espacial, a fim de "colonizar" outros planetas, contudo, na própria Terra, eles vivem isolados em um espaço reduzido e murado, sem conhecer o que há do lado de fora. Não faz sentido. Enfim, Nós tinha tudo para ser incrível, porém, parece que Orwell e Huxley pegaram os melhores elementos e criaram obras bem mais interessantes.
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Julia1013 12/05/2023

WTF ???
Esse livro é uma loucura. O mundo que o autor cria é difícil de assimilar apesar de ser muito rígido.

O personagem principal vai mudando a forma de ver a vida naquele espaço e sociedade que ele está inserido e o livro começa a ficar errático, eu como leitora comecei a enlouquecer com ele. Acho que esse foi um dos pontos autos da leitura, a sensação de desamparo e desespero é bem tangível, o cara entra em modo de sobrevivência e tu entra com ele.

Pra mim não foi uma leitura agradável e pelo que li sobre o livro não era a intenção mesmo. Como eu gosto de ler livros que me tirem da zona de conforto eu acho que foi válida a experiência.

Quando o personagem vai começando a questionar aquele espaço tao regrado e cede para o seu lado ?irracional?, a vida dele começa a descambar e dai é só ladeira abaixo.

Eu gostei do final achei coeso com a maluquice que é o livro e pra mim gerou a sensação de como a gente finge que ta tudo bem quando estamos acostumados com apenas uma visão da vida, o diferente é problematico e perigoso.

Apesar de existir a busca pela unanimidade sempre existirá o diferente, a fagulha, a esperança.

No fim foi uma leitura ok pra ler uma coisa diferente
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