Nosotros

Nosotros Ievguêni Zamiátin




Resenhas - Nós


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Nica 22/05/2023

Sim mas não
Gostei sim, gostei muito mas o protagonista é um chorão misericórdia.
É um clássico da ficção, muito diferente apesar de ter inspirado outros, e entendo que é pela época e tudo mais que o autor escolheu esse personagem como narrador protagonista MAS eu, pessoalmente, acho que a O seria uma escolha bem melhor, em vários sentidos.
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Andrea 13/05/2023

Quando os discípulos superam o mestre...
Nós, de Zamiátin é a primeira distopia clássica, responsável por inspirar 1984, de George Orwell e Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, como esses dois últimos são leituras das quais gosto muito, decidi ler sua inspiração, mas, infelizmente, não foi uma jornada interessante.
Nós é uma narrativa muito anacrônica. Para nós, hoje em dia, é quase impossível acreditar que um governo autoritário em um futuro muito distante e tecnológico, não disporia de meios para vigiar a população a cada segundo. Ademais, o texto é muito confuso e não condiz muito com a personalidade do protagonista, um matemático responsável pela construção do que hoje seria chamada de nave espacial, a fim de "colonizar" outros planetas, contudo, na própria Terra, eles vivem isolados em um espaço reduzido e murado, sem conhecer o que há do lado de fora. Não faz sentido. Enfim, Nós tinha tudo para ser incrível, porém, parece que Orwell e Huxley pegaram os melhores elementos e criaram obras bem mais interessantes.
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Julia1013 12/05/2023

WTF ???
Esse livro é uma loucura. O mundo que o autor cria é difícil de assimilar apesar de ser muito rígido.

O personagem principal vai mudando a forma de ver a vida naquele espaço e sociedade que ele está inserido e o livro começa a ficar errático, eu como leitora comecei a enlouquecer com ele. Acho que esse foi um dos pontos autos da leitura, a sensação de desamparo e desespero é bem tangível, o cara entra em modo de sobrevivência e tu entra com ele.

Pra mim não foi uma leitura agradável e pelo que li sobre o livro não era a intenção mesmo. Como eu gosto de ler livros que me tirem da zona de conforto eu acho que foi válida a experiência.

Quando o personagem vai começando a questionar aquele espaço tao regrado e cede para o seu lado ?irracional?, a vida dele começa a descambar e dai é só ladeira abaixo.

Eu gostei do final achei coeso com a maluquice que é o livro e pra mim gerou a sensação de como a gente finge que ta tudo bem quando estamos acostumados com apenas uma visão da vida, o diferente é problematico e perigoso.

Apesar de existir a busca pela unanimidade sempre existirá o diferente, a fagulha, a esperança.

No fim foi uma leitura ok pra ler uma coisa diferente
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Senhor Wayne 05/05/2023

Um livro extremamente....
Chato. Isso aí. Admirável Mundo Novo, Fahrenheit 451 entre outros livros de distopia são muito melhores no todo. Esse livro só salva o final. Achei confuso, difícil de imaginar algumas coisas, pois para mim a imaginação acompanha a leitura. Tem seus méritos por inspirar outros autores? Claro,mas morre aí junto D-503 e a I. Uma adaptação pela HBO ou Prime, até Apple TV talvez me desse mais tesão nesse livro. Uma pena, pois fui com fome e acabei como D-503 tendo lavagem cerebral, na real querendo uma, depois de lê-lo.
Sardinha 02/06/2023minha estante
Exatamente!
1984 é meu livro favorito de todos os tempos, quando soube que ele e o do Huxley tinha sem inspirado nele, fui com sede ao pote... decepção.




Andreia 03/05/2023

Nesta distopia de Zamiatin, as pessoas fazem parte da coletividade e obedecem a regras rígidas de um estado totalitário, cujo líder maior, O Benfeitor, está no poder a muitos anos. Os guardiões estão sempre vigilantes a qualquer deslize de seus governados, que estão sujeitos execuções públicas como punição.
As pessoas vivem em unidades de vidro, pois não tem nada a esconder. A emoção deu lugar à razão e a individualidade foi deixada de lado para que todos vivam a ?felicidade perfeita? proporcionada pelo estado. Todos comem a mesma comida, usam os mesmos uniformes, são identificados por número e tem que cumprir os horários estipulados para todas as atividades, inclusive as necessidades básicas e o sexo.
O personagem D503 nos conta sua rotina em um diário que escreve nas suas poucas horas de privacidade. Estes registros são endereçados a pessoas no futuro, para mostrar a perfeição da vida proporcionada pelo estado, porém ao conhecer I330, passa a ter suas convicções abaladas.
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Zeli Giovana 30/04/2023

Uma distopia, um livro interessante por todo o seu valor histórico. Quem já lei Admirável mundo novo, de Aldous Huxley verá muitas semelhança. Eu gostei da história, apenas acho que tem reticências demais para meu gosto.
Eduardo.Schossler 04/05/2023minha estante
Eu estou lendo esse livro agora... e existem muitas reticências porque o D-503 escreve durante as horas vagas permitidas. Como ele não pode passar 1 segundo sequer após o horário permitido, as reticências expressam que ele não terminou o trecho por causa disso. Não é a toa o uso delas.

Espero ter te ajudado




Fabíola 24/04/2023

Primeira ficção científica que leio, foi uma experiência incrível, a história me prendeu do início ao fim.
Única coisa que não gostei muito, foi a escrita do autor que as vezes é maçante e de difícil compreensão.
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paraondealeiturameleva 23/04/2023

Faz tempo que queria ler a distopia que inspirou Admirável mundo novo. De verdade? Gostei mais da ideia do livro, do que ele me fez refletir do que da leitura em si.
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Márcia 21/04/2023

Nós - Ievguêni Ivánovitch Zamiátin
Nós foi escrito entre 1920 e 1921, mas ele só foi publicado nos EUA em 1924. Nós era uma livro proibido na Rússia e só foi publicado lá em 1988.
Por que o livro foi proibido na Rússia? O Zamiatin começou sua carreira de escritor antes da revolução Russa, ele era fiel ao Novo Regime, mas ele mantinha sua independência política e artística. Isso não era visto com bons olhos.Por isso ele foi perseguido e suas obras pararam de ser publicados.
A proibição em publicar suas obrar, levou Zamiátin a escrever uma carta a Stalin pedindo permissão para sair da União Soviética . A ideia de Zamiátin era se exilar em outros país para continuar com sua carreira de escritor.
Nós e conhecido como precursor das grandes distopias . Esse livro esta no limiar entre utopia e distopia.
As pessoas, que vivem no estado único no século XXVI descrita no livro, estão satisfeitas. A sociedade descrita no livro é homogênea, esterilizada e transparente. Todas as paredes das moradias são feitas de vidro. Eles não se dão conta que estão sendo vigiados o tempo todo.
O grande ditador do Estado Único e o Benfeitor, apesar de existir eleição no Estado Único, sempre o eleito é o Benfeitor. A sociedade, na realidade, acredita que o Benfeitor é muito bom.
O título do livro, Nós , significa que todos são iguais e pensam da mesma forma, demonstra a ideia de coletivismo. Porém, no livro, todos vivem só, família não existe mais.
Todos e tudo são controlados, no livro descreve uma tábua do tempo, que é , exatamente, uma agenda com tarefas a serem cumpridas por cada um. Essas tarefas são controladas pelo Estado.
O personagem principal do livro, que também é o narrador, vai usar as horas particulares (todos tem direito a x horas particulares por dia) que ele tem direito, para escrever o livro. O livro é o diário do narrador, D-503.
Nessa sociedade, as pessoas não tem nome, é uma associação de letras e números que os identificam.
Quem é o D-503 na história? Ele é um dos construtores da nave espacial que está sendo construída na época que a história se passa. D-503, apesar de reconhecer o coletivo, ele sabe que diferenças na aparência física existem. Ele repara no nariz de amigo, nas mãos peludas dele com de outra pessoa.
D-503 não se encaixa na homogeneidade existente sociedade, mas tudo bem, ele tem a vidinha dele regrada e vive bem com isso. Até o momento que ele conhece uma mulher diferente, I-330.
I-330 é diferente, ela não obedece os horários, ela fuma, bebe. Resumindo, ela é uma mulher livre , dentro do possível naquela sociedade.
A partir do encontro com a I-330 , que D-503 vai começar a enxergar a vida um pouco diferente. Ele reconhece que ao viver no Estado Único, a sociedade esta vivendo dentro de uma redoma. Que há uma vida diferente fora do Estado Único.
Ele se apaixona por I-330, membro de um movimento de resistência clandestino que, durante algum tempo, é bem-sucedida em conduzi-lo à rebelião. Quando a rebelião irrompe, parece que os inimigos do Benfeitor são, de fato, muito numerosos, e que, além de tramar a derrubada do Estado, eles se entregam a vícios.
D-503 acaba por fim se salvando das consequências de sua própria loucura. As autoridades anunciam a descoberta da causa das recentes desordens: alguns seres humanos sofrem de uma doença chamada imaginação. Agora, o centro nervoso responsável pela imaginação foi localizado, e a doença pode ser curada por meio de um tratamento de raio-X. D-503 é operado e então se torna fácil fazer o que sabia ser sua obrigação desde o início – a saber, denunciar seus cúmplices à polícia. Com total equanimidade, ele observa I-330 ser torturada com gás comprimido sob uma redoma.
Há muitas execuções na utopia de Zamiátin. Elas ocorrem publicamente, na presença do Benfeitor, e são acompanhadas pelas odes triunfais recitadas pelos poetas oficiais.

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JuJoura 13/04/2023

Uma nova aventura
Gostei do livro e de como ele se passa, por ser resumos de cada dia do personagem. Adorei como a sociedade é organizada, achei muito interessante, ainda mais os quartos de vidros. Penso que eu queria explorar mais desse mundo criado por Zamiátin. Penso que entendi o que livro se propunha a passar para os leitores, mas fiquei um pouco perdida com as viagens do personagem, e não conseguia acompanhar em vários momentos. Como o pessoal sempre fala que livros russos são difíceis, pensei que isso era normal, mas é um livro bem interessante. Planejo ler novamente em algum momento para entender alguns pontos, mas fiquei bem satisfeita com a leitura. Adorei a resenha de Orwell, abriu meus olhos para coisas que eu não tinha percebi. O livro também conta com uma carta a Stalin, que mostra o quanto para Zamiátin a escrita e a publicação de suas obras era importante, espero ter mais oportunidades de ler esse autor.
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Cunha 07/04/2023

Nós.
Livro acaba sendo um pouco devagar em seu desenvolvimento, apesar de vermos conceitos interessantes sobre utopia, achei um livro confuso e até um pouco lento em sua narrativa.
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Debora.Cordeiro 04/04/2023

Pra quem gosta de distopias
Não é do mesmo "nivel" que a clássica tríade das distopias, mas merece respeito por ter sido seu influenciador/precursor. Pra quem gosta de distopias, vale a pena a leitura.
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Karen.AngAlica 30/03/2023

O livro é uma distopia que aborda antagonicamente liberdade X felicidade. O argumento em si é muito interessante. Já o texto não é de leitura fluída, em vários trechos deixa as situações subentendidas, é desafiador. Mas ainda assim, vale muito a leitura pelo enredo.
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Aldemir2 19/03/2023

Nada se cria, tudo se copia
Admirável Mundo Novo, 1984, Fahrenheit 451, Laranja Mecânica, são todos livros incríveis e clássicos do gênero distópico do século XX. No entanto, todos esses (negue o autor ou não) apresentam uma inspiração em comum: Nós, de Ievguêni Zamiátin.

Escrito alguns anos depois da Revolução Comunista na Rússia em 1917, Zamiátin apresenta ao leitor uma sociedade mil anos no futuro que vive sob o domínio do Estado Único e seu Benfeitor. Protagonizado por D-503, acompanhamos a jornada de um homem (ou número?) confuso e “doente” buscando entender o que fazer com as coisas que aparecem no seu caminho e que vão contra tudo aquilo que ele (ou nós? quem é nós?) acredita. Com uma leitura um tanto confusa e de um engajamento um tanto quanto complicado, essa foi uma leitura que eu esperava gostar bem mais (bem mais mesmo) do que eu na verdade gostei, que foi quase nada. A resenha completa contanto um pouco sobre o livro sem spoilers e comparando com as obras citadas acima você pode conferir no blog, link abaixo.

A ilustração acima se chama Futuristic Buildings and City, de Anton Brzezinski. Tem alguma relação direta com o livro de Zamiátin? Não. Mas é a imagem que ilustra a edição estadunidense de Nós publicada pela editora Penguin, dá bem um tom do livro e ajuda a imergir um pouco mais na leitura caso queira entrar nessa história.

site: https://lendocomogilmore.blogspot.com/2023/03/nos-ievgueni-zamiatin-nada-se-cria-tudo.html
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Ju 18/03/2023

Uma confusão inebriante
Achei interessantíssimo o fato de que Nós inspirou os maiores clássicos de distopia política, como 1984, Admirável Mundo Novo, Laranja Mecânica e Farenheit 451, e até mesmo distopias contemporâneas como Divergente.

A história é muito boa, e de fato trás críticas interessantíssimas, acho que só senti uma dificuldade de me conectar com os personagens devido as descrições do protagonista, mas até isso é interessante pois mostra a mecânica do próprio pensamento das pessoas criadas naquele sistema imposto.

Gostei muito dos choques de realidade que vão acontecendo e o final pra mim foi desesperador e angustiante.

Um clássico com questões remanescentes até o presente, por isso 5/5 ?
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