Natália 05/03/2023
Esperava mais
Fazia tempo que eu tinha vontade de ler de tanto que as pessoas falavam que era bom. Mas... infelizmente, não gostei.
Achei a história monótona e repetitiva, os personagens fracos (não me apeguei a nenhum deles). Achei que seria um terror apavorante, como as opiniões que ouvi, mas não senti nem um pouco de medo.
Enfim... experiência com a leitura é algo extremamente pessoal. Pode não ter funcionado para mim, mas para outro leitor sim. Então, acho que a leitura desse livro é válida para que você tenha a sua própria opinião a respeito.
Resenha:
Black Spring é uma pequena cidade dos EUA que mantém um segredo a sete chaves: a cidade é habitada por Katherine Van Wyler, uma bruxa do século XVII. Katherine foi torturada e condenada à morte. Teve seu corpo acorrentado e seus olhos e boca costurados e mesmo após mais de 350 anos, continua a rondar a cidade e apavorar os moradores. Para se manter seguro, o morador de Black Spring não pode se ausentar da cidade por longos períodos. Para garantir a segurança dos moradores e para que a bruxa não apareça para os forasteiros, há um centro de controle denominado HEX. A bruxa é vigiada 24h por dia através de câmeras de segurança e a localização da bruxa é avisada através de um aplicativo, o HEXapp. A vigilância constante gera um clima de paranoia na cidade. Além disso, as pessoas precisam seguir regras determinadas pelo Conselho da cidade para que as coisas não saiam de controle. No entanto, um grupo de jovens vai desafiar as regras, provocando a bruxa.
Se tem um ponto que gostei da obra foi o fato da abordagem do medo do desconhecido/do sobrenatural e de como o autor tece esse tema do medo junto com a maldade humana, de como o homem, movido por esse medo, é capaz de atrocidades, de tortura, de violência.