Resenhas - O Cavaleiro da Morte

marinaresenhas 15/04/2024

O Cavaleiro da Morte ?3,5/5,0?
Me encontrei maravilhada pela trama de Uhtred de Bebbanburg, Uhtred Ragnarson.

O livro se inicia com uma humilhação e termina com tristeza, mas também a exaltação de Uhtred, assim como torcemos que aconteça durante toda a obra.

Ansiosa para ler os próximos!

Dei 3,5 porque sinto falta da trama entre os dinamarqueses. Estou farta de Alfredo e seu cristianismo kkkkk Até o padre reclama que tudo ele bota Deus no meio kkkkk

Geraldo.Junior 01/04/2024

O destino é inexorável
O Cavaleiro da Morte é o segundo volume das Crônicas Saxônicas, saga escrita pelo renomado escritor britânico Bernard Cornwell. A história se inicia logo após a conclusão da batalha em Cynuit, no primeiro livro (Último Reino).

Devo iniciar essa resenha destacando o que sinto ser a maior contribuição do autor: A construção narrativa, que assim como o volume anterior é criada e cuidada como uma filha. Acredito que seja comum, enquanto ficção histórica, se esperar um livro morno que apresenta os fatos sem muita modéstia. Mas nas Crônicas Saxônicas o que se encontra é uma história não só única, mas confiante de sua própria grandiosidade. Uma história que consegue ser intensa e brilhante, na medida que é violenta e emocionante.

Os personagens que foram plantados junto de suas próprias motivações no primeiro volume, agora germinam e nutrem um exercício reflexivo que será comentado mais tarde. Começo por Uhtred, personagem humano, falho e confuso com seu lugar, mas sempre convicto de seus objetivos e que leva suas ambições consigo, não importa o tempo ou espaço. Ele é destaque junto de Alfredo, o qual eu acredito ter conquistado o epíteto de “O Grande” nesse livro. Alfredo é alter ego de Uhtred, um personagem tão único quanto o protagonista. Apesar de se odiarem, eles precisam dar literalmente tudo o que têm ao outro para reconquistarem, juntos, Wessex do líder dinamarquês Guthrum, o Sem Sorte.

Wyrd bið ful aræd

Ainda falando dos dois personagens principais, há diversos momentos em que o autor convida você a imaginar o que aconteceria se as coisas tivessem tomado um outro caminho. É como se houvesse uma condução para um lugar de reflexão onde o que reina são os comportamentos e intenções dos integrantes da obra. É simples chegar à conclusão que tudo poderia ter ocorrido diferente, mas é da maneira que é, com o destino sendo inexorável do jeito que é, que Alfredo e Uhtred conseguem colher na colina de Ethandun tudo aquilo que fora plantado em Æthelingæg.

Entre tantas mortes impactantes e personagens novos, é necessário dar palco a importância de todos eles. Todos que são ou foram próximos aos personagens principais têm o seu lugar, e na obra fazem papel fundamental em quem Uhtred está se tornando.

Erica 20/03/2024

Gostei
Gosto do jeito q Bernard Cornwell conta a história. Uhtred é um personagem complexo e tem seu carisma. Os padres e Alfredo dão mta raiva as vezes, mas faz parte da história, então a gente suporta.

Lucas.Santos 02/03/2024

Uhtred enfrenta novos desafios e batalhas enquanto lida com as complexidades políticas e culturais da Inglaterra do século IX. O livro é uma emocionante continuação da saga, com todos os elementos que os fãs da série adoram: ação, intriga, lealdade e traição. A escrita envolvente de Cornwell e sua habilidade em retratar a vida na Idade Média fazem de "O Cavaleiro da Morte" uma leitura imperdível para os admiradores de ficção histórica e da série "As Crônicas Saxônicas". Aviso novamente que o livro pode ser um pouco sanguinário, mas é uma escolha excelente para quem busca uma história emocionante e imersiva.

Gian.Calixto 20/02/2024

2/13
Gostei mais desse, principalmente pelo final. Dando seguimento a luta dos saxões contra os dinamarqueses, ainda q no começo tenha tido uma trégua, nós vemos a figura de Uthred evoluindo pouco a pouco na história, ainda balanceado quanto ao lado a se seguir. Eu acabei desgostando menos dele nesse 2° livro, porém o mesmo ainda não é um ponto forte pra eu acompanhar essa série. Vemos um Alfredo mais frágil nesse segundo volume, dados os acontecimentos e as consequências de suas escolhas até o dito momento q desencadeou a última parte. Novos personagens apareceram e infelizmente aquele q eu tava mais curioso pra saber sobre, ficou só nesse livro. Quanto ao final, eu fiquei tenso pra cacete quando a última batalha estava prestes a acontecer, como se estivesse lá na parede de escudos. Mérito do autor por saber passar isso muito bem na sua escrita. O q me faz pensar, só nesse segundo livro as coisas ficaram desse jeito, como que vai ser nos próximos? Uma leitura muito válida pra quem gosta de uma fantasia medieval.

Gabriela3462 16/02/2024

O Cavaleiro da Morte (2° Crônicas Saxônicas)

392 páginas

????.4



"O destino é inexorável"

Mais um no nível padrão do Bernard Cornwell, simplemente perfeito!



14/02/2024 - 16/02/2024
Livro 12

Gabas10 14/02/2024

O destino é tudo
Mais uma vez Bernard Cornwell mostra que é um grande autor. Uma sequência direta do primeiro livro dessa vez vemos Uhtred trabalhando mais próximo de Alfredo e de Wessex , é nesse livro que vamos descobrir o por que de Alfredo ser chamado de o Grande. Uma leitura muito agradável com batalhas épicas e bem descritas e personagens carismáticos, este livro é melhor que o anterior e vai consagrado Cornwell como o melhor autor de ficção histórica. Recomendo muito a leitura.

Davi 11/02/2024

O Cavaleiro da Morte, segundo livro da série Crônicas Saxônicas de Bernard Cornwell, mergulha na brutalidade da Inglaterra do século IX, onde Uhtred, nosso intrépido protagonista, luta por vingança, redenção e seu lugar no mundo.

Após as perdas devastadoras do primeiro livro, Uhtred está mais sombrio e implacável. Amaldiçoado por carregar o apelido "O Cavaleiro da Morte", ele busca vingança contra Kjartan, o dinamarquês que matou seu pai e usurpou suas terras.

O reino de Wessex, liderado pelo ambicioso Rei Alfredo, está cercado por inimigos. Os dinamarqueses, implacáveis e sanguinários, ameaçam submeter toda a Inglaterra. Uhtred, dividido entre sua lealdade ao rei e seu desejo de vingança, encontra-se no centro do conflito.

Em meio à guerra, Uhtred se apaixona por Iseult, uma mulher de beleza mística e passado misterioso. Esse amor proibido trará consequências devastadoras para o protagonista.

O Cavaleiro da Morte não é apenas um romance histórico. É uma jornada de autodescoberta, onde Uhtred questiona suas crenças, sua identidade e seu lugar no mundo. A guerra o força a confrontar seus demônios e a tomar decisões difíceis que moldarão seu destino.

Estevam.Moraes 28/01/2024

Mais guerras e finalmente uma vitória real
Esse começou frustrante, se desenvolveu lentamente mas teve um ótimo desfecho.
Recomendo em conjunto com a leitura deste livro, pesquisar a história e mapas das invasões e grandes batalhas, será de grande ajuda e aprendizado.

Natalia (Vitória) Sousa 26/01/2024

Uhtred segue movido pela canção da espada e o desejo de retomar seu lar.
Aqui somos apresentados a vários personagens novos e vemos o desenvolvimento de outros.
Como já vi uma parte da série de TV consegui reparar em alguns detalhes interessantes que devem ter passado despercebidos para quem não assistiu rsrs.

samelaslm 20/01/2024

Destiny is all
Segundo livro das Crônicas Saxônicas e ainda encantada com o brilhantismo do Bernard Cornwell de nos dar uma aula de história extremamente envolvente.

A ambientação, o zelo com a narrativa histórica e desenvolvimento das personagens são muito bons. Me sinto sempre submergida na realidade deles!

Acho engraçado que Uhtred e Alfredo fariam uma bela dupla se eles se aceitassem mutuamente kkkkkkk

Alfredo adora atazanar Uhtred e esse, por sua vez, ainda é muito orgulhoso... sei que o relacionamento tende a não ter mudanças muito bruscas, afinal cada um tem seus objetivos que por hora convergem, por hora não, mas estou ansiosa para ver o crescimento das personagens.

Sei que, já diferente do primeiro livro, ao meu ver, Uhtred tem se encontrado como pessoa ainda mais (mesmo que seja só um comecinho de algo) e isso tem refletido em toda sua habilidade como guerreiro.

E eu simplesmente AMO a nota histórica que o Bernard Cornwell coloca no fim. É muito bom ter noção do que é ficção, saber dos debates e vertentes sobre a narrativa histórica e o que o escritor mudou e criou no livro. Particularmente, me traz certa sensação de segurança... não sei se dá pra entender.

Por último, só não vou dar 5 estrelas, porque, apesar de toda escrita fluida e atraente, assim como seu enredo, tive muita dificuldade pra ler. Mas acho que foi mais culpa minha que outra coisa kkkkkkkkk

Não fui capturada suficientemente e acabava lendo uma parte e deixando de canto, seja pela correria da vida, seja porque não me sentia na mesma vibe do livro e até mesmo porque enxergava outro livro que me atenderia melhor no momento ?
Aí essa brincadeirinha rendeu quase dois anos kkkkkkkkkkk

Luiz211 17/01/2024

Épico
Nossa, adorei esse livro assim como os anteriores, indico esse livro para todos os leitores que gostam de uma batalha bem narrada. As batalhas narradas pelo Bernard Cowell, na minha opinião, são de tirar o fôlego, ele te põe lá ao lado do Ulthred, em uma parede de escudos, lutando por sua dignidade, seu povo e pelo seu rei. Eu amei esse livro, cada página desse livro, pra mim, foi como estar lá trás na história, vivendo nos tempos do reinado de Alfredo o Grande. Não achei, em nenhuma parte, massante, pelo contrário, achei uma narrativa cativante.
Super indico!

Yan Guilherme 07/01/2024

Uma boa sequência!
O livro não deixa a peteca cair e continua entregando tudo aquilo que o primeiro já trazia. Batalhas excelentes, embates religiosos, política e personagens muito muito bem construídos.

deuxdesoleil 22/12/2023

Cada conto aumenta um ponto.
Se o primeiro volume da série abre as cortinas com maestria, a continuação surge de maneira mais tímida. "O cavaleiro da morte" é narrado logo após os acontecimentos da batalha em Cynuit e as consequências dessa disputa são bastante interessantes, porém, o livro só engata realmente aos 45%.

Uhtred está entediado, mais orgulhoso e mais impaciente, e na primeira oportunidade abandona a vida no campo e parte para aventuras marítimas. Eu adoro lutas no mar, adoro saques, adoro jogos entre inimigos, mas achei tudo bastante descartável nessa jornada. Senti que o autor estava perdido ou enchendo linguiça. De forma curiosa, tudo isso ocorre para que nós sejamos apresentados a um novo personagem (um personagem que Cornwell explica nas notas finais ser fictício e ter sido criado apenas para preencher um "buraco" na historicidade da narrativa).

Passado as aventuras quase paralelas, a história ganha ritmo e o enredo finalmente começa a caminhar! Uhtred ganha uma voz mais reconhecível, mas eu ainda sinto certo vazio na personagem. As dúvidas permanecem, mas os desejos não me parecem tão críveis ainda (por sorte, existem mais 11 livros para que isso se amadureça!)

A narrativa tem os mesmos acertos de todas as histórias anteriores que li do autor e a mesma delicadeza, coesão, e magia. Gosto dos novos personagens e alguns me dão uma nostalgia enorme da antiga Britânia! Ainda mantenho meu apreço por Alfredo (e talvez tenha até aumentado), os cristãos não fizeram nada muito detestável e os dinamarqueses, na minha leitura, são os novos saxões haha

Os relacionamentos do Uhtred têm alguns avanços e eu fico toda emotiva com qualquer menção aos Ragnars. Fora isso, não é um livro emocionante (o que senti falta), é muito mais narrativo e histórico. O protagonista, em si, não me parece um ser emocionado e talvez eu tenha problemas com isso mais para a frente. Isso ou nosso jovem Uhtred vai amadurecer e apresentar uma personalidade um pouco mais agradável.

Eu estou apostando nesse amadurecimento! Tanto pelas pistas que o narrador está dando, tanto pela insegurança do Uhtred quando ele vê o quanto as pessoas ao redor veem ele como um ser humano não tão legal assim haha

Gostei demais, mas não favoritei. Caso eu queira reler a saga, pretendo pular metade de "O cavaleiro da morte" e focar apenas nos acontecimentos que importam. No mais, quero iniciar o próximo hoje mesmo!

Juliana 16/12/2023

Aquele que tem o Pântano, rs
Sempre lembro desse volume como aquele no qual você fica se sentindo tão preso quanto Alfredo ali nos pântanos. Não tem como não odiar e amar esse rei. Ele é muito escroto e muito esperto. Provavelmente eu tb acabaria jurando lealdade a ele.