Um Beijo à Meia-Noite

Um Beijo à Meia-Noite Eloisa James




Resenhas - Um Beijo à Meia-Noite


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Regiane.Braga 30/12/2018

Maravilhoso!!
Gostei do Gabriel, gostei dessa relação.. sincera, os dois conversam, não existia mal entendidos e mentiras.. so um castelo e muitas responsabilidades, que no final foram superadas!!
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Pretenses 28/12/2018

Resenha ~ Um Beijo à Meia-Noite
Oi pessoal, esse segundo livro é uma releitura do conto da Cinderela, e estou curtindo bastante a proposta da autora, principalmente por que apesar de ser uma série, os livros são histórias independentes e podem ser lidos em qualquer ordem que não atrapalha em nada. já na expectativa para a leitura do terceiro.
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Quer saber mais? Leia no blog Pretenses!

site: http://www.blogpretenses.com.br/2018/06/resenha-um-beijo-meia-noite.html
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ELB 22/12/2018

Era uma vez uma jovem orfã, chamada Katy Daltry, que vivia com sua madrasta mesquinha e uma meia-irmã, que longe de ter herdado o comportamento mesquinho da mãe, era até uma jovem tola e, de certa forma, ingênua. Diante dos demandos da madrasta, Kate aprendeu a ser uma jovem corajosa e determinada, que lutava sempre para proteger os arrendatários, das terras deixadas por seu pai, das atitudes egoístas da viúva do seu pai, que passou a controlar seus bens após a sua morte, deixando a pobre Kate apenas com um pequeno dote.

Isolada no interior, ela nunca teve a oportunidade de estrear na sociedade para conseguir um casamento, dançar ou se divertir como qualquer jovem debutante. Aos 23 anos, pode-se dizer até que tinha uma educação deficiente para a neta de um conde e já podia ser apontada como uma solteirona. A ela, desde a morte do pai, foi relegada uma vida de muito esforço e trabalho, somente isso.

Um dia, sua tola irmã se machuca ao lidar com um dos seus três pequenos cães, que "carinhosamente" eram chamados de ratos, ficando assim impossibilitada de participar de um final de semana com os parentes do seu noivo. Aliás, esse casamento só poderia ser realizado com a aprovação do tio dele, um príncipe que agora vivia na Inglaterra e estava prestes a contrair núpcias com um princesa russa.

Cabe a Kate a missão de se passar por sua meia-irmã e tentar convencer o tal príncipe a aprovar o casamento. Ela aceita, desde que, em troca, sua perversa madrasta poupe uma pobre família que vive em suas terras de ser expulsa. Mas tomando essa decisão, Kate nem imagina que ela estará dando o primeiro passo para mudar de vida. E isso começa ao ter o seu primeiro encontro com o príncipe e encontrar sua madrinha que ela nem sabia da existência.

Gabriel Ausgustus-Frederick William von Aschenberg of Warl-Marburg-Baalsfeld (fiquei sem ar!) é um jovem príncipe com uma enorme responsabilidade: cuidar da sua família, que foi expulsa da corte por seu irmão fanático, juntamente com um leão, uma elefanta, um macaco e uma avestruz. Isso sem falar em manter um castelo que requer cuidados. O que Gabriel queria, na verdade, era explorar sítios arqueológicos e fazer descobertas sobre civilizações antigas, mas tem como missão, diante do seu fardo, encontrar uma esposa rica que colabore, com seu dote, o sustento da propriedade.

Quando ele e Kate se encontram, ele inexplicavelmente fica atraído pela jovem que diz ser noiva do seu sobrinho. Atraído pela jovem, cujos modos e forma de se posicionar o cativam, Gabriel faz de tudo para passar mais tempo ao lado dela, o que os leva a um jogo de sedução perigoso, afinal, Kate não é nenhuma herdeira abastada, e apaixonar-se estava fora dos planos de ambos, pois reconhecem as diferenças que os separam.

Mesmo assim, os dois acabam por atender aos apelos dos sentimentos que um desperta no outro, e se arriscam a viver uma paixão que tem de tudo para ser breve e fugaz. Só que a intensidade dela deixa marcas profundas e a incerteza de um felizes para sempre...



Como devem ter percebido, o livro é um reconto de "Cinderela", elaborado pela escrita majestosa de Eloisa James. E cada vez que leio uma de suas obras, mais me apaixono e quero mais dela, pois sua escrita cativa de uma forma que te envolve completamente.

A história de Kate e Gabriel é muito bem narrada, e através dessa escrita fluida, vemos as desventuras de um casal que tinha tudo para não acabar junto, por todo um conjunto de fatores que torna quase impossível que o casal sequer se apaixone ou tenha um final feliz.

Kate, a mocinha, é apaixonante, tem uma personalidade espirituosa que conquista aquele a quem deve colocar o dever acima dos sentimentos. Mas ela faz Gabriel sentir, em cada momento que estão juntos, que o amor e a paixão também devem ser vividos com intensidade. E nosso príncipe, ao contrário de ser uma criatura pomposa, tem várias facetas que conquistam o leitor. Sua lealdade para com sua família norteia suas decisões, mas Kate tem o poder de abalar suas convicções.

Cada personagem foi muito bem construído, seja protagonista ou personagem secundário: a autora revela as nuances de cada um, como parte essencial da história, que ganha vida em seus mínimos detalhes. Aliás, Eloisa James escreve com uma intensidade que realmente nos apaixona. Misturando humor e erotismo, seus livros realmente valem a pena serem lidos, pois têm o poder de nos arrancar de um sorriso a um suspiro enlevado em suas partes mais apaixonantes.

site: http://www.everylittlebook.com.br/2018/01/resenha-um-beijo-meia-noite-eloisa-james.html
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EstanteColoridadaIsis 16/11/2018

#ResenhadaColorida
Kate Daltry é uma jovem de 23 anos que desde a morte do pai, se vê presa aos caprichos de sua madrasta Mariana. Ela cuida de todos os afazeres e da contabilidade da casa, enquanto Mariana e sua filha esbanjam a herança em vestidos de baile. Sua meia-irmã Victória é o oposto da mãe, e sempre tratou Kate com respeito. Após Victória levar uma mordida do seu cachorrinho e ficar "desfigurada", pede para Kate se passar por ela no baile que se aproxima, onde Victória e seu pretendente devem se apresentar ao principe Gabriel e conseguir a aprovação para o casamento. O principe Gabriel está noivo e o baile será para conhecer sua futura esposa, que trará com ela um dote que ajudará ele com suas obrigações, porque não é fácil cuidar de um castelo e de vários parentes desajustados. Mas o contato diário com Kate irá despertar sentimentos que ele não esperava e que não será bom para nenhum dos dois. Ele está atrás de uma esposa rica e responsável que cuide do castelo enquanto ele viaja e ela é somente uma jovem sem família e dinheiro. Será que o amor é suficiente para unir dois opostos ?
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"Um Beijo à Meia-Noite" é uma releitura de cinderela e trás Kate como uma protagonista forte, direta e inteligente. A trama gira em torno de uma romance proibido, pois é nítido que Kate e Gabriel não foram feitos um para o outro. Longe da sociedade, dos títulos e do dinheiro, eles criam um laço que talvez não será forte o suficiente devido a todas as regras da época, que devem ser seguidas pelo príncipe.
Gabriel é o mocinho perfeito: bonito, mimado e arrogante ao ponto de achar que todos devem ceder às suas vontades e quando conhece Kate, que lhe mostra todos os dias que ele não tá com essa bola toda, fica encantado e não para de pensar nela. Já Kate tenta com todas as forças manter-se afastada, porque sabe que o romance com um principe não passa de um sonho impossível. As cenas entre os dois são sempre intensas e rendem altos suspiros.
Se renda a esse romance de época, tenho certeza que irá se apaixonar!

site: www.instagram.com/estantecoloridadaisis
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Sah 02/11/2018

O problema não é você, sou eu!
Esse título define muito bem o que sinto. Não é que o livro seja ruim, é que a Cinderela é a única princesa que eu odeio... pensa numa "mina" insossa...

Este livro é muito parado, muuuito. Eu amei a Bela que domou a fera, mas este aqui achei uma chatisse.
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Silvana 13/10/2018

Katherine Daltry sempre foi a dona da Casa Yarrow, mas hoje em dia ela não vale mais do que uma simples criada e trabalha por dez pessoas. Há sete anos, logo que sua mãe faleceu, seu pai resolveu se casar com Mariana, e ela e sua filha Victoria se mudaram para Yarrow. Só que pouco tempo depois seu pai veio a falecer e Mariana herdou tudo. Mas Mariana é a mulher mais fútil que Kate já conheceu e em vez de cuidar da propriedade, ela usa o dinheiro para comprar roupas para ela e para Victoria. Roupas que ficariam bem em uma debutante, não em uma mulher de quarenta anos. Mas Kate faz o que pode para ajudar os arrendatários que vivem na propriedade. Por esse motivo Kate e Mariana estão sempre batendo de frente e Kate só fala com ela o mínimo possível. Por isso Kate estranha quando o mordomo diz que sua presença está sendo solicitada no jantar com o noivo de Victoria. Mas nem de longe Kate poderia adivinhar qual era o plano de sua madrasta. Mariana quer que Kate finja ser Victoria.

Victoria está com o casamento marcado com Lorde Dimsdale, mas para que esse casamento aconteça eles tem que ter a aprovação do Príncipe Gabriel, tio de Dimsdale. E como Gabriel está dando um baile para anunciar seu noivado, essa é a ocasião ideal para apresentar Victoria como noiva de Dimsdale. Só que Victoria foi mordida por um dos seus cachorros na boca e a ferida está infeccionada e não tem como ela conhecer o Príncipe nesse estado. Kate tenta argumentar com sua madrasta, já que ela não se parece em nada com Victoria, que é de uma beleza sem tamanho. E se fosse só por Mariana, Kate nunca aceitaria participar de um despropósito desses. É então que Mariana solta a bomba, Victoria é meia-irma de Kate e se ela não ajudar, sua irmã vai ficar arruinada já que Victoria está grávida e eles só podem se casar se Gabriel aprovar o casamento e liberar a herança de Dimsdale.

É assim que Kate vai parar no castelo Pomeroy, na companhia de seu suposto noivo. Depois que Augustus, grão-duque e irmão mais velho de Gabriel caiu na conversa de um pregador e se tornou um religioso fervoroso, ele expulsou quase todo mundo de suas terras, e coube a Gabriel levar todos para Pomeroy. Mas para sustentar esse povo todo ele precisa urgente de dinheiro e por isso ele vai se casar com a princesa Tatiana. O problema é que ele não consegue ficar longe de Kate assim que conhece ela. E quando Gabriel insiste em seduzi-la, mesmo prestes a ficar noivo, Kate entende que Gabriel não passa de mais um sedutor que acha que pode fazer o que quer porque é um príncipe. E enquanto tenta resistir ao charme do príncipe, Kate acaba encontrando Henry, sua madrinha que ela nunca conheceu e que está disposta a fazer Kate ver a beleza que somente ela não consegue enxergar em si mesma.

Faz um ano mais ou menos que li o livro Quando A Bela Domou a Fera e assim que comecei a história me encantei por tudo no livro. Pela escrita da autora, pelos personagens incríveis, pelos diálogos perfeitos, e por isso ficou meio dificil não criar expectativas sobre esse livro, que faz apesar de fazer parte da mesma série, uma espécie de releitura na forma de romances de época dos contos de fadas, as histórias não tem nada a ver uma com a outra e podem serem lidas separadamente. Eu queria ler ele assim que lançou, mas então comecei a ler as resenhas e fui desanimando porque todo mundo estava se decepcionando com o livro. Então esperei para ver se minhas expectativas baixavam. E apesar de ter lido ele sem esperar muita coisa, ainda assim acabei não gostando do livro o tanto que eu queria gostar.

Acho que se a editora tivesse lançado os livros na ordem de publicação original, que seria esse antes de Quando a Bela Domou a Fera, eu teria gostado da história e então amado a continuação. Mas como eles fizeram o contrário, acabei amando o primeiro e achando esse bem sem graça e não consegui gostar do casal principal. A Kate e o Gabriel conseguiram ser pior na minha opinião do que O Blake e a Caroline de Como Agarrar uma Herdeira, que foi uma das decepções que tive com romances de época. Infelizmente o casal não teve nenhuma química e olha que essa é a única interação entre eles, já que sempre que se encontram só pensam em se agarrar. Cadê os diálogos inteligentes apresentados em QABDAF? Sinceramente nem parece que foram escritos pela mesma pessoa.

A autora até tentou inserir os elementos do conto da Cinderela. Temos os sapatinhos de cristais, temos os ratos, que aqui são cachorros, tem a madrasta má que quase não apareceu na e poderia ter feito a diferença na história, e tem até a fada madrinha que foi um dos meus personagens favoritos, mas que também deixou a desejar já que pouco fez para mudar essa história. Acho que se fosse outro casal, no mesmo cenário, até que a história teria sido diferente, mas com esses dois não teve jeito. E a exemplo de CAUH, eu fiquei torcendo para a mocinha terminar com outro personagem, aqui no caso com o irmão ilegítimo de Gabriel, que foi o personagem mais interessante da história. Quanto a edição, a capa está linda, ainda mais sendo azul, que amo. Mas a história achei bem fraca e só dei duas suculentas por causa de alguns dos personagens secundários que acabaram segurando a história. Espero que os outros da série sejam bem melhores que esse.


site: https://blogprefacio.blogspot.com/2018/09/resenha-um-beijo-meia-noite-eloisa-james.html
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Leninha Sempre Romântica 28/09/2018

Quem me conhece mais a fundo sabe que amo toda e qualquer história que nos remete ao conto de fadas da Cinderela. Quando um autor faz uma adaptação da história já coloco na lista e compro, posso até demorar a ler, mas leio e sempre termino a leitura aos suspiros. Com Um Beijo à meia-noite não foi diferente. (Sim, eu amo livros com mocinhas frágeis que sofrem nas mãos do vilão e que dão a volta por cima, me julguem, rsrsrs).

Esse é o segundo livro da diva Eloisa James que leio, o primeiro lançado que é uma adaptação de A Bela e a Fera já me deixou apaixonada e criou uma expectativa enorme para esse segundo livro, que não deixou nada a desejar.

Temos aqui uma das mais diferentes adaptações de Cinderela, com uma mocinha bem humorada e que não sofre nas mãos de uma madrasta má, não vi vilania nenhuma nela inclusive, que nada mais é que uma mulher amargurada e até bem preocupada com o destino da sua pupila, digamos assim.

Um dos pontos fortes da trama são os diálogos leves e bem humorados trocados entre nossos mocinhos, que deu uma leveza à história. Gostei de sentir certa semelhança entre Gabriel e Piers (mocinho do livro Quando a Bela domou a Fera), no quesito sarcasmo, suas tiradas são memoráveis.

Apesar de o livro ser um pouco mais complexo, com um desenrolar mais lento do que o livro anterior, a autora soube deixar o leitor preso a sua narrativa e logo que se acostuma com todos os pormenores — que podem até parecer desnecessário à trama —, a leitura flui perfeitamente, e eu gostei muito.

Como deu para notar eu não disse nada sobre o enredo da trama, acredito que só por ser uma espécie de adaptação não vejo a necessidade de explanar muito sobre o que se lê na sinopse, só posso render elogios a essa trama muito bem trabalhada, que tem como função divertir e entreter, deixando aquela sensação de dever cumprido.

Só uma dica: caso você comece a leitura e não se apaixone logo de cara, não desista, você sentirá sim aquele friozinho no estômago que faz toda a diferença quando se lê um romance de época.
Recomendo a leitura!

site: http://www.sempreromantica.com.br/2018/09/um-beijo-meia-noite-eloisa-james.html
Aninha 29/09/2018minha estante
Amo todos os livros dela.
Adorei sua resenha e sim, esse livro vale a pena.
????




Saga Literária 25/09/2018

Imperdível
Kate Daltry é uma dama. Neta de um conde, herdeira da graça de sua mãe. Mas teve a infelicidade de perder ambos os pais muito jovem. O problema é que logo depois da morte de sua mãe, seu pai se casou novamente com uma Mariana, uma mulher insípida que não tinha nenhum plano de honrar sua enteada. Veio com ela sua filha, Victoria, o extremo oposto da mãe, mas ainda assim a luz de sua vida e por esse motivo, após a morte do pai de Kate, toda a herança ficou para a mais jovem.

"Gabriel sabia muito bem que o brilho da ferocidade em seus olhos assustava as damas. Ele precisava encontrar uma mulher cujos olhos não se arregalassem nem cintilassem de felicidade diante da perspectiva de ser apresentada a um príncipe. As mulheres costumavam apreciar a ideia de conquistar um príncipe." p. 23.

Kate então tornou-se uma criada na casa, forçada a dormir no sótão e, por senso de responsabilidades com os arrendatários das terras de seus pais, jamais foi embora. Viu-se então aos 23 anos sem nenhuma perspectiva de viver a vida simples e feliz que sonhava. Até que Victoria teve um contra-tempo logo antes de sua visita ao castelo do príncipe Gabriel - aquele que daria permissão para ela se casar com seu visconde, Algie.

"Kate fitou aquele rosto, os cabelos caindo sobre os olhos, e teve que admitir que ele parecia o tipo de homem que poderia beijar qualquer mulher que quisesse. Era explosivo e extremamente sedutor e perigoso." p. 87.

Kate é então mandada para o castelo disfarçada de Victoria para tentar conseguir cair nas graças do príncipe. O que ela não sabia era a atração imediata que sentiria pelo arrogante e lindo homem (e vice-versa). Só que ele estava noiva. De uma princesa russa dona de um dote enorme. E seu castelo precisava desse dote. Gabriel então precisará decidir entre deixar-se levar pelo sentimento que cresce por Kate, ou pelo cumprimento de seus deveres como parte da realeza.

"Kate não podia ser sua porque ele tinha aquele maldito castelo para sustentar. E por isso, ele tinha que levar seu belo traseiro lá para baixo e conhecer Tatiana, a mulher adornada com rublos russos." p. 231.

Opinião: Um beijo à meia noite é o segundo livro da Eloisa James na série dos contos de fadas publicado pela Editora Arqueiro. Começamos com o maravilhoso Quando a Bela Domou a Fera e, claro, havia muitas expectativas para este livro. Felizmente, foram atendidas. Esta adaptação de Cinderela é uma das mais diferentes que já li e vi. Não são duas irmãs, a que há não é nada malvada, a madrasta é apenas uma mulher amargurada pelas escolhas erradas que tomou na vida e preocupada com o destino de sua filha ilegítima e a fada-madrinha não tem nada de fada, mas fez toda a diferença.

A narrativa desse livro é a mais complexa do que a história de Linnet e Piers, portanto tem mais páginas e leva mais tempo para desenvolver os personagens. Foi um ponto que me fez demorar para engrenar na leitura, mas chegando no meio do livro podemos entender a necessidade de toda a bagagem que foi dada a todos, até mesmo os secundários. O enredo foi bem pensado para ser muito original, apesar de embasada em um conto de fada. Até o sapatinho de cristal tem uma nova roupagem.

Kate é muito amável, centrada e cheia de humor. Gabriel é encantador e sarcástico (levemente parecido com Piers) e o envolvimento deles é delicado devido às responsabilidades dos dois e os pesos de suas vidas. Apesar disso, todas as tramas e diálogos são levíssimos e me peguei rindo diversas vezes. A maior responsável pela graça é, claro, a madrinha Henry, Lady Wrothe. Esta é uma mulher de certa forma livre das amarras da sociedade, que fala o que pensa e age do jeito que acha certo para ser feliz. Todos os outros secundários têm seus momentos também, dando riqueza ao livro.

A história é, portanto, bem trabalhada, divertida e tem um clímax apaixonante. Devido às histórias bem contadas, fica fácil torcer por eles. Eu precisava comentar isso porque até um certo capítulo eu fiquei me perguntando quando eu sentiria aquele quentinho no coração que o livro anterior tinha dado. Então, se sentirem isso, saibam que chegará! Gabriel e Kate entram para o patamar dos melhores casais dos romances de época. Ou seja, o padrão de escrita de James se manteve.

P.S.: Ainda acho Um perfeito cavalheiro da Julia Quinn a melhor adaptação de Cinderela para os romances de época xD

site: http://www.sagaliteraria.com.br/2018/01/resenha-394-um-beijo-meia-noite-eloisa.html
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chris 20/08/2018

A escrita não me prendeu
Achei o livro bem arrastado e confesso que a escrita não me prendeu nadinha. Estava querendo ler, vi muitos relatos positivos, mas o mesmo não aconteceu pra mim.
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Kelly 12/08/2018

E depois de me encantar pela escrita da autora em Quando a Bela domou a fera, óbvio que me manteria fiel a série, sendo assim partimos para o segundo volume da série conto de fadas!

Katherine é a nossa Cinderela, órfã de pai e mãe, vive sendo escravizada pela madrasta Mariana, que além de ocupar sua casa, ficou com toda a herança de seu pai usando-a para tornar a própria filha, Victoria, uma das herdeiras mais cobiçadas.

E Victoria arrumou um noivo, só que colocou os bois na frente da carruagem, agora está grávida, e graças a um acidente, não poderá comparecer ao jantar dado pelo Príncipe Gabriel para conhecê-la, sendo assim Mariana envia Kate no lugar de sua meia irmã para conseguir a aprovação para o casamento.

"Agora, uma nova forma de humilhação: ser vestida como cordeiro quando se sentia um patinho feio."

Apesar dos pesares Victoria é uma moça doce, e pela meia irmã Kate se joga nessa enrascada, afinal é só um final de semana, mas logo no primeiro dia, além de não ir muito com a cara do tal príncipe, ela ainda conhece no castelo Henry, sua madrinha até então, não mencionada em sua vida, e depois de tantos anos de abandono, Henry promete recuperar o tempo perdido e ser a madrinha que Kate sempre mereceu e precisou.

Gabriel só queria estar em Cartago fazendo escavações, mas para tentar salvar todos aqueles que ama da loucura de seu irmão Augustus, o Conde, ele aceita ser o príncipe e morar em um castelo onde caibam todos, deixando de lado seu sonho de ser um historiador. Aproveitando o baile sua noiva encomendada chegará, uma herdeira Russa cuja a cara ele nunca viu. Tudo que ele precisa é de dinheiro para manter as despesas, mas a noiva de seu sobrinho vem mexendo cada vez mais com seus sentidos, e a ridícula ideia de rouba-la está se tornando cada vez mais promissora.

Assim como no primeiro volume, a autora mantém uma narrativa atraente e divertida, misturando momentos cômicos com momentos quentes. Tanto Kate quanto Gabriel são personagens muito bem desenvolvidos e com personalidades fortes, cada sabe da sua realidade e aproveitará o amor até onde conseguir, já que a obrigação vem antes da diversão.

O príncipe está se casando por dinheiro, não por ser interesseiro, mas porque ele não tem mais nada e seu castelo está cheio de pessoas que não tem pra onde ir e nem como se sustentar, e isso Kate entende bem, afinal por anos se manteve submissa a madrasta para manter os arrendatários das propriedades de seu pai a salvos.

"Eu gostaria, ao menos uma vez, que uma mulher me visse como algo desvinculado de uma coroa. Apenas como um homem igual aos outros."

Todo o livro é narrado em terceira pessoa e a autora leva tudo com muita leveza, sua escrita é deliciosa fazendo com que o leitor viaje nas páginas e descrições e se sinta um personagem do enredo.

Os personagens são cativantes, e atraentes, com personalidades fortes e distintas que trazem determinação ao enredo. A relação entre Katherine e o príncipe é repleta de momentos cômicos e quentes, tornando a experiência da leitura marcante.

A capa do livro está deslumbrante, páginas amareladas e diagramação confortável e simples contribuem para uma boa leitura!!!

Príncipe Gabriel é sem duvida um homem sedutor e decidido, e apesar das incompatibilidades se vê vencido pelo amor pela estranha Kate. Se você é fã de romances de época e possui na sua estante estrelas como Lisa Kleypas e Sara Mc’Lean, não pode faltar de forma alguma a encantadora e maravilhosa Eloisa James!!!

site: http://www.paraisodasideias.com
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Isadora 23/07/2018

Achei fofo
Por mais que, se a gente for analisar muito friamente a premissa dessas histórias, venhamos a concluir que não FAZ O MENOR SENTIDO, a história é bem fofinha.

Para mim, não faz sentido nenhum a madrasta pedir para ela se disfarçar como a meia irmã, sendo que elas são obviamente diferentes, e várias pessoas conhecem a meia irmã da personagem principalmente, Como alguém simplesmente engoliu esse disfarce? Como ela engana tanta gente que já conhecia a irmã dela pessoalmente?

Claro que, sem esse fato, não teríamos uma história fofinha para ler... Então, não há problemas, não é mesmo.
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Milla Carvalho 18/07/2018

“Ela achou que teria mais tempo. Sempre achamos que temos mais tempo. É uma substância milagrosa que parece existir em grande quantidade, até que, de repente, acaba”.
Cinderela não é um dos meus contos favoritos, mas gosto de ler as suas adaptações. Portanto, resolvi encarar esta releitura de Eloisa James e gostei do que li.

Meu problema com a autora é que ela acaba se enrolando na própria narrativa, especialmente criando aquela desnaturada barriguinha que nos faz querer acabar logo com o livro ou simplesmente correr com as páginas. Em “O Beijo à Meia Noite”, Eloisa recai neste mal. Contudo, nada impede de gostar da história de Kate e Gabriel.

Pontos positivos: gostei como a autora explorou o contexto do conto de fadas, trouxe um pouco mais de liberdade às personagens. Amei os personagens coadjuvantes, em especial Henry e Wick (torcendo que tenha um livro dele algum dia).

Ponto negativo: o meio do livro! Por Odin, foi massante.

E antes que eu conclua estas breves linhas, Eloisa acertou em cheio a conclusão deste livro. Até agora a finalização mais linda e brilhante da autora, arrematando tudo que os personagens disseram.

#Recomendo
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Mila - @sharingbooks2 13/07/2018

Aos 23 anos Katherine Daltry é órfã e mora com a madrasta Mariana e sua filha Victoria. Kate ainda vive com a madrasta porque se sente responsável pelos habitantes da terra de seu pai, que sofrem maus tratos de Mariana. É justamente pensando neles e em sua irmã que Kate vai fazer um favor a madrasta, se passar por Victoria para o príncipe Gabriel e assim ajudar sua irmã, que se encontra impossibilitada, a se casar com o homem que ama (Algie). Ela não achava que seria fácil ter que conviver com a sociedade depois de anos afastada de seu convívio, mas nem imaginava o quão difícil seria conhecer Gabriel.

“Kate havia sofrido grandes abusos nas mãos de Mariana, mas, a seu ver, o tipo de afeição desmedida que a madrasta dispensava à filha era quase pior”

Estava com muita expectativa para esse livro, porque simplesmente amei o primeiro da série. A escrita de Eloisaé maravilhosa, bem fluida e te prende bastante. Gostei de sua criatividade para recontar a história de cinderela. A madrasta continua sendo uma peste,mas, Kate não é a mocinha submissa que estamos acostumados a ver nas adaptações desse conto de fadas, ela é decidida e desafia a madrasta. Gostei bastante disso. Também adorei a forma como ela mudou a irmã Victoria, que nessa história não tem nada de malvada. A madrinha também foi uma sacada e tanto, não tem nada mágico, mas sim uma conhecida de seu pai que ajuda Kate nos momentos de necessidade. O universo todo foi muito bem criado e criativo!

“Ela achou que teria mais tempo. Sempre achamos que temos mais tempo. É uma substância milagrosa que parece existir em grande quantidade, até que, de repente, acaba”.

O problema para mim foi que não consegui me conectar com os protagonistas, achei que as coisas foram rápidas demais entre eles, então não consegui acreditar e torcer pelo casal. Também não curti atitudes de Gabriel com Kate, então não morri de amores por ele, mesmo com todas as atitudes altruístas que ele tomou e toma pela família. Outra coisa que não gostei foi que a sexualidade está mais explicita nesse livro do que no primeiro, eu particulamente não gosto disso nas histórias.

“E ela estava gritando com ele é claro. Ninguém jamais gritara com ele. Ninguém exceto Kate...e isso acontecia porque ela era de outra classe, não sabia que nunca se deveria repreender um príncipe”

Os personagens secundários melhoram o enredo. Gostei muito do meio-irmão de Gabriel: Wick. Da madrinha Henry, bem a frente de seu tempo. E dos cachorros, amo animais nas histórias e esses são cheios de personalidade. Não foi o meu favorito da série mas acho que ela reinventa os clássicos de um jeito único, por isso ainda indicaria a leitura. Até porque minhas expectativas estavam bem altas depois de AMAR “Quando a bela domou a fera” e isso também influencia no que achei da história.

site: www.sharingbooks.com.br/ @sharingbooks2
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Daya 02/07/2018

Resenha Completa
Nessa reescrita de Cinderela, temos apenas 01 irmã no lugar de três e ela não é má; um tanto fútil e mais ingênua do que o saudável, mas não é má. Kate é a enteada "maltratada" por Mariana, a Madrasta desagradável.

Embora baseado nessa ideia de Cinderela, o desenrolar da trama tem seus quês de originalidade (respeitados os limites para um romance de época, claro). Kate não é toda bobinha e chorosa, mas sim uma mulher forte, que tomou as rédeas da administração da propriedade negligenciada pela madrasta e a manteve funcionando. Gostei bastante da construção dessa personagem: decidida, esperta, com a língua afiada e um excelente senso de justiça.

Outra diferença legal é que irmã boa não fica ajudando escondido Cinderela/Kate, aqui é Kate quem se coloca em uma situação para lá de complicada e desconfortável para salvar a honra da irmã, garantindo à menina um casamento digno com o rapaz por quem havia se apaixonado.

Para melhorar, o "príncipe encantado" é estrangeiro, recebeu o principado como herança junto de um noivado arranjado, enquanto tudo o que ele realmente queria era viver da arqueologia, escavando sítios e descobrindo mistérios da antiguidade (o que considerei bastante legal). Ele precisa casar com uma mulher de dote alto, para conseguir sustentar o castelo com folga, e Kate definitivamente não se encaixa em tal perfil. Inteligente, ético e sensível, ele irá enfrentar o grande conflito de ter que decidir entre o dever e o amor.

A fada madrinha, que de fada não tem nada, é um bônus da história. Uma socialite irreverente, decidida, com excelentes lições de vida bem mais realistas do que o "felizes para sempre" com o "amor à primeira vista" da maioria dos contos de fadas. Minha personagem favorita juntamente ao irmão bastardo do príncipe (pena que não tem história com ele, realmente gostaria de um livro fofo para esse personagem)!

O livro é uma graça! A leitura fluiu de forma rápida e quando menos notei já estava nas páginas finais. Esse foi o segundo livro da série lançado pela Editora Arqueiro, o livro 01 e o 03 já foram resenhados aqui neste blog e agora ficaremos no aguardo do 04.

site: http://www.conchegodasletras.com.br/2018/07/leituras-da-mari-um-beijo-meia-noite.html
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