Dhiego Morais 11/07/2016OS SENHORES DO NORTEO ano é 878 e o reino de Wessex está livre dos Vikings!
Depois de cumprir com suas palavras (ainda que odeie Alfredo) e demonstrar suas exímias habilidades na batalha de Ethandun, Uhtred precisará enfrentar uma série de inimigos e artimanhas na tentativa de reaver o seu bem mais precioso: seu lar, Bebbanburg.
No entanto, não existe adversário mais duro que o próprio destino.
“— Os dinamarqueses vão voltar — garanti —, e haverá um massacre.”
Graças à grande influência dos padres de Wessex, agora, os saxões do oeste acreditam que a vitória de Ethandun contra a horda dinamarquesa foi um golpe da fé agraciado por São Cuthbert, um santo particularmente adorado em várias terras. É claro que isso é uma mentira. Uhtred e tantos outros guerreiros foram os responsáveis pela derrota dos nórdicos e, somente por isso, o Último Reino inglês de fato não sucumbiu.
Privado de grandes glórias, Uhtred decide que é hora de acertar algumas contas na Nortúmbria. O seu tio, Aelfric está prestes a se autoproclamar rei da Bernícia, enquanto Kjartan se esconde nas muralhas inexpugnáveis de Dunholm.
Kjartan é talvez um dos personagens mais odiados das Crônicas Saxônicas até o momento, junto de seu filho covarde, Sven, o Caolho. Uhtred deseja sua vingança contra o homem que assassinou Ragnar, o Velho e tantos outros naquele fatídico dia, além de desejar resgatar sua irmã de criação, feita refém há anos.
É praticamente impossível poder negar a importância e a qualidade das obras de Bernard Cornwell. Suas descrições de batalhas são o seu carro-chefe, proporcionando aos leitores uma imersão que é rara na maioria dos livros. Em Os Senhores do Norte, Cornwell veleja lado a lado com os iniciados nas paredes de escudos, inspirando os odores dos cozidos, as visões de cenas passadas cruéis e selvagens e o som dos escudos se chocando e lascando, das lâminas fatiando e dos gritos de bravura e agonia.
O ritmo deste terceiro volume da série inicia um pouco cadenciado, porém não tarda a engrenar; quando menos esperamos, Cornwell rouba nosso fôlego e nos prende ainda mais às cenas de aos diálogos.
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