Crônicas Saxônicas - 3 - Os Senhores do Norte

Crônicas Saxônicas - 3 - Os Senhores do Norte Bernard Cornwell
Bernard Cornwell




Resenhas - Os Senhores do Norte


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Henri 29/09/2016minha estante
Muito obrigado pelo spoiler --'




Dhiego Morais 11/07/2016

OS SENHORES DO NORTE
O ano é 878 e o reino de Wessex está livre dos Vikings!

Depois de cumprir com suas palavras (ainda que odeie Alfredo) e demonstrar suas exímias habilidades na batalha de Ethandun, Uhtred precisará enfrentar uma série de inimigos e artimanhas na tentativa de reaver o seu bem mais precioso: seu lar, Bebbanburg.

No entanto, não existe adversário mais duro que o próprio destino.

“— Os dinamarqueses vão voltar — garanti —, e haverá um massacre.”

Graças à grande influência dos padres de Wessex, agora, os saxões do oeste acreditam que a vitória de Ethandun contra a horda dinamarquesa foi um golpe da fé agraciado por São Cuthbert, um santo particularmente adorado em várias terras. É claro que isso é uma mentira. Uhtred e tantos outros guerreiros foram os responsáveis pela derrota dos nórdicos e, somente por isso, o Último Reino inglês de fato não sucumbiu.

Privado de grandes glórias, Uhtred decide que é hora de acertar algumas contas na Nortúmbria. O seu tio, Aelfric está prestes a se autoproclamar rei da Bernícia, enquanto Kjartan se esconde nas muralhas inexpugnáveis de Dunholm.

Kjartan é talvez um dos personagens mais odiados das Crônicas Saxônicas até o momento, junto de seu filho covarde, Sven, o Caolho. Uhtred deseja sua vingança contra o homem que assassinou Ragnar, o Velho e tantos outros naquele fatídico dia, além de desejar resgatar sua irmã de criação, feita refém há anos.

É praticamente impossível poder negar a importância e a qualidade das obras de Bernard Cornwell. Suas descrições de batalhas são o seu carro-chefe, proporcionando aos leitores uma imersão que é rara na maioria dos livros. Em Os Senhores do Norte, Cornwell veleja lado a lado com os iniciados nas paredes de escudos, inspirando os odores dos cozidos, as visões de cenas passadas cruéis e selvagens e o som dos escudos se chocando e lascando, das lâminas fatiando e dos gritos de bravura e agonia.

O ritmo deste terceiro volume da série inicia um pouco cadenciado, porém não tarda a engrenar; quando menos esperamos, Cornwell rouba nosso fôlego e nos prende ainda mais às cenas de aos diálogos.

LEIA A RESENHA COMPLETA EM:

site: http://www.intocados.com/index.php/literatura/resenhas/812-os-senhores-do-norte-cronicas-saxonicas-3-bernard-cornwell
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Willian 04/06/2016

Mais frio que os outros dois
Achei esse um pouco mais frio em relação aos dois primeiros. Os dois primeiros focam mais nas guerras, enquanto esse está focado em mostrar mais a vida pessoal de Uhtred, como por exemplo o seu período como escravo.

Explora muito bem novos personagens, principalmente o Guthred,mas também outros, como Finan e Gisela. O final foi arrebatador, de arrepiar; se eu demorei para chegar até a o final, eu compensei lendo essa parte como um relâmpago.

O melhor de tudo é que a história se encaminha de uma forma interessante para o próximo livro.
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Victor Vale 08/02/2016

A saga de Urick está cada vez mais atrelado ao sucesso da Inglaterra de Alfredo e preso ao pertinente (talvez até forçado) destino das três fiandeiras.
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Rodolfo 05/11/2015

"E então eu, Uhtred, soube que estávamos perdidos. Tudo dependera da surpresa, e agora que havíamos sido descobertos não tínhamos chance de chegar à muralha norte. Os homens das plataformas de luta se viraram para nos olhar, alguns receberam ordem de descer das fortificações e estavam formando uma parede de escudos logo atrás do portão. Os cavaleiros, cerca de trinta, vinham esporeando na nossa direção. Não somente havíamos fracassado, mas eu sabia que teríamos sorte se sobrevivêssemos."
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Tauan 23/09/2015

Continua a incrível narrativa de Uhtred de Bebbanburg sobre o reinado de Alfredo de Wessex.
Depois de lutar ao lado do rei Alfredo na batalha que assegurou Wessex como único reino independente da Inglaterra, Uhtred decide retornar à Nortúmbria, em busca da irmã de criação.
No entanto, já na chegada, o jovem guerreiro encontra um cenário desolador, uma aterra assolada pelo caos e barbárie bem diferente do que esperava.
Ele se alia então a Guthred, ex-escravo determinado a se tornar rei da Nortúmbria. Juntos, seguirão até Dunholm, em busca da cabeça do senhor viking Kjartan, mas só depois de ele mesmo enfrentar duras provações e desafios que nunca imaginara.

No fim de sua aventura, Uhtred só vê reafirmado o ensinamento de que wyrd biõ ful araed, o destino é inexorável.
Este livro, como tantos outros do Cornwell, está entre os meus favoritos.
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Lucas 31/07/2015

A magia de Cornwell
O melhor livro que já li, o livro que li mais rápido, e o livro que mais me identifiquei. Bernard deve estar cansado de ouvir elogios, porém, eu não canso de elogia-lo, a imersão que ele passa com seus livros é cosia de outro mundo, esse é o verdadeiro filme em 3D.

Também queria salientar que os combates do livro são épicos, tanto os de espadas como os de diálogos. Bernard s2
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V Madero 20/07/2015

somos escravos do destino

Senhores do norte começa cerca de um mês após o termino do livro anterior, o livro tem um ritmo frenético e com muitos casos incríveis, temos rixas antigas sendo resolvidas, novas surgindo, escravos que jamais pensariamos, e ainda sim...um bom final.

Recheado de batalhas e drama na medida certa, nos sentimos comovidos com o desenrolar da vida do nosso protagonista Uthred nesses anos narrados neste livro. Até mesmo percebemos um outro Alfredo e vemos o quão Uthred é sortudo. Novos personagens surgem, e cativam de formas novas, além de antigos personagens como Thyra reaparecem de formas surpreendentes e personagens como Beocca mostram seu valor.

Mais uma obra prima do Cornwell que devora-se de forma incansável.
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Newton Nitro 15/10/2014

Menos advérbios, mais pancadaria doidimais, LEIA O LIVRO VÉÉÉÉIO! :)
Mais um livro das Crônicas Saxônicas do Bernard Cornwell. Depois de mais uma aventura de Uhtred, recomendo, para quem for encarar as crônicas, ler os livros na sequência, sem dar pausa. O que tinha me incomodado nos primeiros livros, em relação ao arco e a profundidade de alguns personagens (como o Rei Alfred, por exemplo), se resolve ao ler os livros em sequência. Cornwell extende os arcos dos personagens coadjuvantes ao longo dos livros, que agora considero como capítulos da crônica. Acredito que, como leitor, é mais divertido ler em sequência.

Sobre o Senhores do Norte, bem, até agora acho que é o livro que mais curti das sagas (tirando a batalha fantástica no final do segundo volume). Uhtred continua amadurecendo sob os olhos do leitor, e o conflito entre o cristianismo e o paganismo fica cada vez mais delineado, com um esforço nesse livro de balancear o lado cristão da história, dando mais nuances para os personagens que representam o cristianismo.

Notei uma evolução na prosa de Cornwell, com uma grande diminuição no uso dos advérbios, com mais cenas e menos narração, o que deixou o livro muito mais ágil. Cornwell é um dos melhores escritores de romances históricos que já li, e mais uma vez ele deu, em Senhores do Norte, uma aula de como narrar combates, misturando emoções pessoais com acontecimentos épicos.

Recomendo! E agora, seguindo meu próprio conselho, vou direto para A Canção da Espada, Crônicas Saxônicas Vol.4! :)

PS. Li Os Senhores do Norte - Lords of the North no original em inglês, não sei como está a tradução em português
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Dalmo 31/01/2014

Cativante
Mais uma leitura cativante do começo ao fim. Bernard Cornwell consegue prender minha atenção durante todo o livro, provocando ainda mais curiosidade sobre o destino do personagem Uhtred de Bebbanbug.
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Taiane 02/11/2013

Épico!
(Spoiler Alert)


Que livro espetacular! Pra mim foi até agora o melhor dos três. Muito tenso e emocionante, me surpreendia a cada página virada, pois a estória tomava um rumo que nunca se esperaria. A derrota de Kjartan foi tão bem narrada que pude imaginar cada passo dado, vibrei muito quando ele foi pro mundo dos mortos sem sua espada na mão.
Só achei que ele viajou um pouco demais com Thyra e os cães... Mas mesmo assim, sua participação na batalha contra Kjartan foi algo bem legal de se "ver".
Estou ansiosa e receosa para começar a ler o quarto livro. Ragnar é meu favorito e no final deste livro fiquei em dúvida se ele continuará ao lado de Uhtred ou não, já que não é mais prisioneiro de Alfredo e sua rixa com Kjartan foi resolvida.

Bom, que venha A Canção da Espada!
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Augusto Jr. 20/09/2013

Wyrd bið ful aræd!
Fazendo jus ao título do livro, a história de Os Senhores do Norte se passa na Nortúmbria, um mês depois da vitória de Alfredo sobre os dinamarqueses em Ethandun. Guthrum, o líder do exército derrotado, acabou indo para Chippenham, onde virou cristão, aceitou Alfredo como o seu padrinho e assumiu o nome batismal de Ethelstan. Alfredo, por sua vez, acabou por tornar Guthrum como o Rei de Ânglia Oriental.

Agora vamos ao que aconteceu com Uhtred, já que ele foi um dos principais responsáveis pela vitória de Alfredo em Ethadun. Alfredo lhe deu como "prêmio" Fifhaden, uma terra que mal dava para sustentar quatro famílias de escravos. O que deixou Uhtred nada satisfeito. Uhtred ficou com Hild, a freira loira que estava ao lado Iseult, e com ela, Uhtred resolveu ir embora pra Nortúmbria, ver como andavam as coisas por lá e, com isso começar suas vinganças contra o seu tio Elfric e com seu inimigo Kjartan. A viagem pra Nortúmbria foi através de um barco de um mercador chamado Thorkild, que lhe contou o que estava acontecendo na Nortúmbria - só caos. Além de Elfric, Kjartan e seu filho Sven, Uhtred agora deveria se preocupar com Ivarr Ivarson, filho de Ivar Lothbrokson o Sem Ossos, que agora era o poder da Nortúmbria.

Tudo começa quando Uhtred chega em Eoferwic e descobre o caos que está sendo empregado por um "padre" chamado Hrothweard, que ordenou uma matança contra os dinamarqueses. Além disso, um abade chamado Eadred de Lindisfarena espalhou seu sonho de que São Cuthbert lhe revelou um novo rei pra Nortúmbria, fantasiando tudo - mas é um relato verídico usado por Cornwell. Uhtred quando chega, o caos já está instalado em Eoferwic. Padres trouxeram "mentiras" de que o Santo Cuthbert - um dos santos cultuados pelos saxões - ajudou Alfredo a derrotar Guthrum, e Alfredo fez o mesmo em Mércia, mandou padres pra lá dizendo que o santo dos mércios também apareceu em seus sonhos e o ajudou.

O problema maior agora é Ivarr, filho de Ivan o Sem Ossos. O último dos Lothbrok, que estava em guerra com escoceses, mas depois de saber do motim em Eoferwic, pegou seus homens e marchou pra Eoferwic.

Em meio ao caos que há em Eoferwic, Uthred conhece Bolti, um "mercador" que o paga para ser escoltado para passar pelas terras de Kjartan. Nessa escolta, Uhtred topa com Sven, e pra não ser reconhecido pelo "caolho", adota o nome "Thorkild, o Leproso". Esse nome bizarro ganha a fama, fica conhecido por Guerreiro Morto. É importante decorar o nome do cavalo de Uhtred: Witnere, Atormentador. Pois o final do livro envolverá esse cavalo. Este é o dia em que Uhtred salva Guthred, filho de Hardicnut, o escravo que vai virar rei.

Sem mais spoiler, a história do livro fica sendo entre Uhtred e Guthred. Que é revelado como rei pelo abade Eadred. Nessa parte da história surgem mais alguns personagens importantes: Clapa - grandalhão e até um pouco bobão - jovem e muito forte; Rypere, esperto. Todos treinados por Uhtred. Além desses, o jovem Sihtric, que vai ser importantíssimo na batalha de Dunholm, terras do Kjartan. E principalmente a irmã de Guthred, a jovem e bela Gisela, que será uma das mais importantes, principalmente na vida de Uhtred.

Acontecerá algumas traições na vida de Uhtred - o que já é normal, ele está sempre sendo passado pra trás. Uhtred vira escravo no barco mercante de Sverri, e faz um amigo que também será importante na história, falo do irlandês Finan, o Ágil. Depois disso, o desfecho será de tirar o fôlego. Fique atento ao Navio Vermelho, e quem está abordo. Você vai prender a respiração e se surpreender bastante!

Depois disso a história já começa a navegar para o fim. Kjartan e Ivarr, terão de ser derrotados. Não vou contar como aconteceu, pois detesto estragar finais. Mas uma coisa me intrigou, um dos finais não me agradou muito. O fato da Thyra, irmã de Ragnar, é capaz de fazer. Ficou muito fantasioso, mas ficou legal. Só isso me deixou meio que: "Não poderia ter sido diferente?".

Lembrando que Steapa e Ragnar estão de volta, e sim, eles estarão aliados a Uhtred. O que deixará a história ainda melhor!

Mais uma vez o autor faz umas críticas legais, a meu ver, essa é uma: "Que chance tem a verdade quando os padres contam histórias?".

Em Os Senhores do Norte, Uhtred vai começar com 21 anos de idade e terminar com 23 anos, mas há um capítulo em que o autor deixa escapar a idade que ele se encontra narrando sua história, com mais de oitenta anos, nos mostrando que sua saga foi bastante longa.

Neste livro, o Rei Alfredo é deixado um pouco de lado, não há nada de ruim acontecendo em Wessex, mas mesmo assim Alfredo é muito importante na história. Você saberá do que estou falando!

O combate do final será um derramamento de sangue épico, sempre mantendo aquela imagem do guerreiro viking na batalha. Uhtred lutando com Bafo de Serpente e Ferrão de Vespa e, Ragnar usando a Quebra-coração.

O livro me deixou uma dúvida: falo da parte em que Uhtred diz que o número 13 é um número de azar, e odiado pelos nórdicos. Mas no manuscrito de Ibn Fadlan, este número é dito como um número significativo para os nórdicos, de que eles gostam de envolver o 13, pelo fato de ser o cálculo em que a lua cheia nasce e morre durante um ano. Sobre o número 13, Cornwell menciona um conto da mitologia nórdica: "Uma vez, no Valhalla, houve uma festa para 12 deuses, mas Loki, o deus trapaceiro, não foi convidado e fez suas brincadeiras malignas, convencendo Hod, o Cego, a jogar um galho de visgo no irmão, Baldur. Este era o deus predileto, o bom, mas podia ser morto pelo visgo, assim seu irmão cego jogou o visgo, Baldur morreu e Loki gargalhou. E desde então sabemos que 13 é um número maligno. Treze pássaros no céu é sinal de desastre, 13 seixos numa panela envenenam qualquer comida posta dentro, ao passo que 13 numa refeição é convite à morte. Treze lanças contra uma fortaleza só poderia significar derrota. Até os cristãos sabem que 13 é número de azar. O padre Beocca me disse que era porque havia 13 homens na última ceia de Cristo, e o décimo terceiro era Judas." O que de fato parece bem sensato!

E por fim, deixo aqui a frase clássica: "Wyrd bið ful aræd. O destino é inexorável!"

site: http://tabernadoputardo.blogspot.com.br/search/label/Os%20Senhores%20do%20Norte%20%28Resenha%29
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