Amor é Prosa, Sexo é Poesia

Amor é Prosa, Sexo é Poesia Arnaldo Jabor




Resenhas - Amor é Prosa, Sexo é Poesia


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Vanessa.Pitsch 10/01/2014

Amor é bossa nova
Algumas ótimas crônicas com outras que a gente não consegue chegar ao fim...
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Henrique Fendrich 10/12/2013

Amor é prosa, Jabor é Nelson
“Amor é prosa, sexo é poesia” é provavelmente a coletânea de crônicas mais bem sucedida de Arnaldo Jabor. Em grande parte por conta do título mesmo, que ainda é acrescido da explicação “crônicas afetivas”. Embora o leitor em geral conheça o Jabor, ainda assim é de se acreditar que muita gente leia o livro esperando encontrar o Carpinejar. Com a leitura, no entanto, logo se percebe que por “crônicas” devemos entender “artigos” e que por “afetivas” devemos entender “menos políticos”.

O próprio Jabor, sempre que se referia a um de seus textos, chamava-o de artigo, um gênero jornalístico que de vez em quando se assemelha bastante a uma crônica, mas que no geral possui estratégias e propostas bem diversas. O artigo, por exemplo, não admite o erro do escritor. Isto é, ele deve falar a sério e usar toda a sua argumentação lógica para convencer o leitor do seu ponto de vista. Não se espera o descompromisso da crônica, ainda que com frequência ela seja simulada. Apenas eventualmente se adota um tratamento literário e a ficção é usada com cautela.

Para convencer o leitor ou mesmo chamar a sua atenção, Jabor não hesita em usar palavras fortes, às vezes grosseiras e desnecessárias mesmo. O cronista tem o domínio sobre tudo o que se passa ao seu redor e quer transmitir, nem que seja à força, o seu conhecimento ao leitor. Nascem aí frases de impacto que nitidamente se mostram um simulacro das crônicas de Nelson Rodrigues. Isso é visível já a partir de alguns títulos: “O chato é antes de tudo um forte”, “O mundo de hoje é travesti”, “Os homens desejam as mulheres que não existem”, entre outros.

É tão visível essa influência que é possível dizer que as crônicas de Arnaldo Jabor são como seriam as do Nelson Rodrigues caso lhe tirassem o humor, a fluência e a criatividade e lhe multiplicassem a empáfia e a grosseria. Jabor chega ao ponto de repetir uma citação que Nelson costumava fazer sobre um personagem de Eça de Queiroz – ainda que o personagem esteja disponível para todos que o leiam, é de se imaginar que Jabor conhecia as citações de Nelson.

Justamente na última crônica do livro, Jabor reconhece sua admiração por Nelson e simula uma ligação telefônica para ele, que está no céu. É um dos raros momentos de ficção da obra, e certamente seria bom se passássemos sem ele. O Nelson que respondia aos seus questionamentos tem tão pouco de Nelson Rodrigues que talvez esta seja uma ficção maior ainda do que a de uma ligação para o céu.

Em relação à temática, Jabor se volta com frequência a episódios do passado, especialmente para comparar com os descaminhos do mundo atual. Critica o progresso vertiginoso, o crescimento desconstrutivo e bruto, que nos rouba a arte e o amor em favor da produção a qualquer custo. A liberdade que nos faz buscar a bunda perfeita, recordes sexuais, próteses de silicone, sucesso sem trabalho, fama sem mérito. Em tudo, Jabor tenta conceituar e explicar – em tudo, Jabor tenta dar o ar de verdade eterna, mas sem o gracejo típico do Nelson. Vez ou outra, Jabor lança mão de citações, nem sempre oportunas, dando a impressão de terem sido bem calculadas. E também há muita política nessas crônicas afetivas – vivia-se o tempo de Bush, pós 11 de setembro.

Não é o tipo de livro que você se sente melhor após a leitura. Quem quiser ler crônicas de amor e sexo, procure mesmo os livros do Carpinejar. E quem quiser ler crônicas políticas em que é possível até mesmo discordar do autor e ainda assim sentir verdadeiro prazer na leitura, procure as crônicas do Nelson Rodrigues original.
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Vanessa 01/10/2013

Machista,
Tendencioso, pretensioso, preconceituoso... esse Jabor é um babaca sem moral. Não aguentei ler uma crônica sequer. O mundo não precisa de mais gente assim dando opiniões que batem em cima do conservadorismo e do senso comum.
Rafa P. 13/11/2014minha estante
Vanessa tenho esse livro na minha estante há anos e nunca tive vontade de ler... agora então .. desandou de vez, kkkkk




Rita 31/07/2013

Desilusão.

Quando peguei neste livro pensei “bem 'bora' lá ler umas crónicas para descomprimir”. Eu não conhecia nenhum dos trabalhos do Arnaldo Jamor, nunca tinha ouvido falar do homem, então não tinha nenhuma ideia formada do seu trabalho. Quem lê esta resenha pensa “mas quem é esta imbecil que não conhece o Arnaldo Jamor?! esteve numa gruta para nunca ter ouvido falar nele?!” Sou portuguesa, logo por cá nunca tinha ouvido falar nele. Fui ao desconhecido quando peguei este livro.
A sinopse chamou-me à atenção, apenas 36 crónicas que “têm o poder de despertar, inquietar, polemizar” a única coisa com que concordo é que são crónicas inquietantes, inquietou-me o saudosismo e a depressão na maioria dos textos. Não Fluiu com facilidade.
Uma ou outra crónica ainda valeram a pena, mas as restantes nem por isso. Demasiado, infância, bumbuns, depressão, saudosismo, sem falar nas repetições sucessivas de alguns argumentos. Alguns momentos o livro mais parecia uma autobiografia.

Não fiquei fã!
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Lau 19/07/2013

Bom, pra quem é fã do Arnaldo Jabor não preciso dizer muito. O livro é de ótimo conteúdo e bem elaborado.
A minha leitura foi gostosa e fez com que me lembra-se de alguns comentários na TV, ri muito com todas as histórias.
Eu recomendo o livro para os demais leitores.
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Eli Coelho 03/07/2013

Decepção: Repetitivo e pretencioso.
Enfim, é só um passatempo que deve ser esquecido da cabeça (ou na estante). O principal mérito do livro é se vender devido ao marketing de Jabor e da musica da Rita Lee.

Não há nada de novo. É uma prosa repetitiva, saudozista, enfadonha, brega, sem humor e sem resquicios de inteligencia. Decepcionante!!!

Essa resenha é apenas pelo meu compromisso de analisar para outros leitores os livros que leio. Desde a leitura, arrastada... até essa resenha começei ou terminei muitos outros livros e posterguei a resenha por não saber o que dizer dessa empafia. É isso PRETENCIOSO.

Enfim, a vida é muito curta para ler livros ruins...
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Só Sobre Livros 20/05/2013

Primeiras postagens
Confiram resenha no blog http://sosobrelivros.blogspot.com.br/2012/03/fevereiro.html
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Sonia 25/02/2013

Nem sei..
..se esse livro é tão bom quanto eu acho que é. O que sei é que tive uma identificação tão forte com os textos, e me comovi tanto, e chorei tanto em alguns momentos, que considero um dos melhores que já li na vida. Gosto disso, de ser levada pela emoção, de me envolver com o que se apresenta pra mim.. seja livro, filme, música ou o que for. Adorei! =]
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Renata CCS 01/02/2013

Amor é isso, sexo é aquilo; antes era assim, hoje é desse jeito...
AMOR É PROSA, SEXO É POESIA estão reunidas 36 crônicas de Arnaldo Jabor. Ele questiona, com sua linguagem afiada e ácida, o comportamento humano num tom desiludido, inconformado, com um humor fino e sarcástico, e sempre muito inteligente. Jabor é um intelectual que não aceita a estupidez do ser humano, o consumismo exagerado, a futilidade das pessoas, e ataca o “anestesiado” povo brasileiro, tentando fazer com que enxerguem o óbvio. O problema é que as crônicas não foram escritas para serem lidas em conjunto (são uma coletânea de publicações ao longo de sua carreira, feitas semanalmente em jornais), então acabam se tornando um tanto repetitivas, mas é uma boa opção para ser lido “picado”, intercalando a leitura com outro livro. Gostei muito da crônica “Meu avô foi um belo retrato do malandro carioca”, que é um terno e cômico relato pessoal de sua relação com o avô na infância do cronista. Destaco também a crônica “Amor é prosa, sexo é poesia” que inspirou a música igualmente famosa de Rita Lee.
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Gabriel Seixas 27/01/2013

Crônicas muito bem escritas, bastante verdadeiras e reflexivas. Ótima leitura para quem quer aprender um pouco mais a enxergar os relacionamentos com outros olhos.
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Natanne 11/01/2013

Um bom livro, só foi um tanto frustrante. Me interessei pelo livro porque na capa diz "Crônicas AFETIVAS" e encontrei Arnaldo falando de Bush, do futuro do Brasil, do bar Antonio's, das suas nostalgias, de Getúlio...
Não contando com esse pequeno detalhe, as crônicas são ótimas. Arnaldo Jabor é um ótimo cronista, divertido e engraçado sem perder a seriedade.
E sem dúvidas as melhores crônicas são justamente as que não fogem do tema: amor, sexo, família e mulheres. Destaco a que leva o nome do livro e "O amor deixa muito a desejar".
Então é encarar as "fugitivas" como um bônus! (risos)
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Gustavo 29/09/2012

Amor é Prosa, Sexo é Poesia
Excelente leitura!
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Rodrigo 06/09/2012

Se descuidar, lerá todo de uma vez.
Um livro que ao se descuidar, pode acabar lendo todo de uma vez. Muito bom!
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Davi 25/08/2012

Antes e Depois
Apesar de ter começado a ler livros com 10 ou 11 anos, sempre desconsiderava essa 'estória' de livro de cabeceira.
Quando recebi esse livro pelo correio, comecei a sentir uma ansiedade para ler logo, comecei a ler ele no mesmo dia. Um mês depois tô eu aqui com ele pela metade ainda, com pena de ler rápido e acabar; cada página que passo é de uma satisfação delirante... Esse é o meu livro de cabeceira. Recomendo pra quem gosta e pra quem não gosta do Jabor; Livro perfeito!!!
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