Fábbio @omeninoquele 16/04/2018Terrorzão"O mal existe, quer acreditemos ou não, mas se você acreditar ele pode ganhar força. Pode ganhar forma."
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Em uma família devota, uma mãe chamada Marta, espera seu terceiro filho e ela pede para Nossa Senhora de Aparecida que seja uma menina para que possa fazer companhia pra ela e pra cuidar dos irmãos e do pai quando Marta não estiver mais por eles.
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Isso se torna uma obsessão, que levaria essa família a um futuro não tão feliz. Quando vem a notícia do médico, que Marta estava esperando um menino, a mulher fraqueja em todos os campos de sua vida inclusive na religião e a mulher influenciada decide ir à um centro de magia negra, para fazer um trabalho para tirar a criança.
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O que vemos depois são cenas horríveis, que me chocaram, e o resultado é que Marta, tem uma menina no fim das contas que ela dá o nome de Maria Clara, mas que despreza a menina por achar que ela era a filha do demônio.
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A história se passa na década de 70 e vamos levar em conta que a medicina ainda não estava evoluída ao que é hoje e podemos pensar muito bem que o médico de Marta poderia muito bem ter errado o sexo da criança.
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Só que existe também uma promessa no meio disso tudo e Marta agora passa a esperar por esse dia, que é o dia em que Clara completaria quinze anos, para matar a própria filha e dar fim aquele sofrimento de sua família, porque a mulher passa a acreditar que mortes que aconteceram à pessoas proximas a sua filha estavam ligadas a menina.
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Pouco tempo depois quando Clara completa os quinze anos sua mãe morre, a profecia não é cumprida, e passamos a acompanhar a vida de Clara e o que vemos é que a menina potencialmente se livrou do mal, mas sua vida é um misto de sofrimento, abusos e muita tristeza.
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Clara engravida do amigo de seu irmão e dá a luz a um menino chamado Donavan, que ela crê que é o anticristo, e passa a regeitar o filho. É a história se repetindo de novo. E a dúvida que tive durante todo o livro se faz presente de novo por aqui. A autora deixa tudo para que o leitor julgue como achar melhor.
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Eu creio que o livro é mais para nos causar o horror, e foi isso que senti ao lê-lo. Tem umas lacunas abertas que eu senti falta de serem completadas, como a passagem do tempo e algumas respostas depois de Clara estar adolescente passaram despercebidas pela autora.
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É notório, e nisso não há duvidas, de que essa família carrega um mal, por consequências dos atos da mãe, mas o que não sabemos é ate que ponto esse mal está ditando às ações da família.
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Em geral, Quando o mal tem um nome é um livro muito bom, com um enredo surpreendente, que te prende com o horror presente e com um final bem condizente com a história e que me deixou com mais dúvida.
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Recomendo para todos amantes do gênero, por ser uma leitura fluída e cheia de segredos que deixam o leitor ávido pelo fim.
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