A Magia do Inverno

A Magia do Inverno Tahereh Mafi




Resenhas - A Magia do Inverno


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Lais544 28/01/2021

Uma fantasia sombria
Um livro com um misto de clima sombrio e fantasia. A história discute sobre temas importantes como negligência, abandono e marginalização de uma maneira bem diferente que faz com que mergulhemos na história e nos importemos com os prensagens altamente carismáticos.
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IsaApCamilo 24/12/2020

Gostei mais do primeiro , esse segundo livro a história demora um pouco pra engrenar , O Oliver me irritou muito nesse livro.
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Aysla.Lourrana 26/11/2020

Um livro totalmente diferenciado. É bem louco no início... No meio... E no fim! É perfeito pra quem ama magia, pois ela está em cada página.
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Alice 25/09/2020

Muito bom
É uma história muito bonita , poética e assustadora.Você pega o livro achando que vai ter uma vibe tranquila até, mas a verdade é que ele é bem mórbido com alguns toques doces.
Me surpreendeu, gostei bastante do modo como a escritora caminha mostrando o mundo e o lado de cada personagem sem deixar confuso, amei os personagens interessantes e instigantes , uma história com um desenvolvimento que me deixou bem feliz e com vontade de descobrir o que ia acontecer com Laylee a cada página, o final eu não concordo muito com o modo como as coisas foram feitas pra chegar bem no finalzinho, porém conhecendo como a personagem pensa e tudo que ela passou é até compreensível.
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Julia G 07/05/2018

A Magia do Inverno
A série Futhermore começa com Além da Magia, um livro fofinho com personagens cativantes, mas de um gênero bastante inesperado para mim, que já conhecia outros livros da autora Tahereh Mafi: infanto juvenil. Ainda assim, foi uma delícia acompanhar as aventuras de Alice e Oliver e mergulhar em uma leitura divertida e leve. A Magia do Inverno, que é o segundo livro da série, além de trazer de volta personagens tão amados, guarda algumas semelhanças com o primeiro livro, mas também inova em diversos aspectos que tornam a leitura ainda mais envolvente.

O segundo volume se passa um ano depois dos acontecimentos do primeiro livro e traz como protagonista Laylee, moradora de Witchwood, uma terra mágica até então desconhecida para os leitores. Laylee é uma mordeshoor, o que significa que possui a magia necessária para lavar os corpos dos mortos e preparar suas almas para seguir caminho para Othermore. O problema é que Laylee tem apenas 13 anos e trabalha demais, pois precisa fazer tudo sozinha desde que sua mãe morreu e seu pai a abandonou; isso faz com que a garota fique irremediavelmente doente.

"Porém, Laylee tinha pouca paciência para a tristeza e, embora no fundo sentisse uma dor enorme, preferia ficar furiosa."

O dom da protagonista e sua constante carranca e fúria deram ao texto um tom bem sombrio, bastante diferente do que vi no primeiro livro. Alice, mesmo nos momentos de maior tristeza, era sol e cor, enquanto Laylee é neve e escuridão. E essa diferença é incrível, porque deu uma carga emocional ainda maior à protagonista desse livro - é possível sentir sua dor, sofrer com ela, entender porque ela é tão cruel com as pessoas, afinal, o mundo foi cruel com ela.

"Alice e Laylee eram como duas metades de um mesmo dia, luz e escuridão convergindo e divergindo, só ocasionamente existindo ao mesmo tempo."

Ainda há magia nesse livro, é claro, e é lindo acompanhar a forma como Tahereh Mafi constrói cada detalhe. Embora lavar os mortos possa parecer um tanto macabro a princípio, na verdade a autora mostra que há um sentimento profundo envolvido no ato, um desapego, um carinho com cada um que parte, um cuidado para que passe para o outro lado do melhor modo possível. E isso é construído capítulo a capítulo, o que nos permite sentir o mesmo que Laylee.

Além disso, embora soubesse que Alice e Oliver iriam aparecer nesse livro, não imaginei que a participação deles fosse tão importante. Amei rever os dois, amei perceber como a amizade deles evoluiu e, mais do que isso, adorei o toque doce e divertido que eles trouxeram à história. Outros personagens surgiram durante o enredo e também tiveram uma importante participação na história, como Benyamin e a mãe dele, e espero poder revê-los ainda em outros momentos.

"E aqui está o que há de mais estranho nos sentimentos:
Às vezes, eles crescem lentamente, um tijolinho cuidadosamente colocado sobre o outro ao longo de anos de trabalho e dedicação; uma vez construídas, essas bases tornam-se inabaláveis. Porém, em outras ocasiões, os sentimentos surgem descuidadosamente de uma só vez bem em cima de você, empilhando tijolos no coração e nos pulmões, enterrando-nos vivos no processo, se necessário."

Assim como em Além da Magia, A Magia do Inverno trouxe importantes mensagens - que servem para crianças, adolescentes ou adultos - sobre a importância de estender a mão, mesmo para aqueles que acham que não precisam, sobre ser gentil, sobre o quanto ter alguém pode ajudar, sobre amor e sobre vida em geral. O fato de ser uma fantasia só mascara, por meio dos personagens, acontecimentos que podem envolver qualquer um, mostra a solidão e a indiferença, mas traz aquela esperança de que tudo pode melhorar.

O livro deixa ainda em aberto alguns pontos que eu gostaria muito que fossem contados em outros volumes. Preciso mencionar ainda que a edição está impecável, cheia de cuidado e capricho, que faz brilhar os olhos.

site: https://conjuntodaobra.blogspot.com.br/2018/05/a-magia-do-inverno-tahereh-mafi.html
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Lícia ou Lili 24/05/2024

Mortos. Fantasmas. Ação(e perfeição obviamente)
Nessa impecável "continuação" de Além da Magia,acompanhamos Laylee, uma mordeshoor que,além de ser uma das últimas de sua espécie, tem que conviver diariamente de ser a única banhando os mortos, de ter um pai que não se importa com ela e uma mãe que só a critica, além do peso de ter que banhar e cuidar de todos os mortos que são deixados à sua porta. Querido leitor, a verdade é só uma: o povo de Laylee esqueceu e subestimou o poder de sua raça, cabe a ela relembrá-los.

Minhas considerações:
Aqui eu já deixo um aviso de que esse livro machuca, porque quando vc pensa que está tudo bem as coisas só se deterioram ainda mais e vc fica procurando e desesperado por um final feliz que parece estar fora de vista, mas confie em mim, vale a pena procurar.

Eu amei esse livro, mas ele não desbanca Além da Magia, por uma simples coisa: eu acho que gosto mais da Alice do que a própria escritora, eu queria ver Alice brilhar de verdade, de mostrar o seu dom e realizar seu desafio com perfeição, o que não foi oq aconteceu. Também gostaria de ver a segunda Entrega de Alice, coisa que a autora tbm n mostrou.

Na verdade, não tem nada de errado nisso, acho que eu só queria outro livro com Alice sendo protagonista mesmo?,mas isso não tira o fato de Tahereh ter criado um universo incrível e uma história "pinicante", e isso só nos mostra que as vezes as pessoas realmente esquecem nosso poder, e cabe a nós relembrá-los. Além de mostrar o quanto um amigo pode mudar a vida de uma pessoa.....

O fato é que esse livro trás uma mensagem muito importante e linda além de uma história cativante. E isso, bjo
PS: leiam além da magia?
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Tamirez | @resenhandosonhos 30/07/2018

A Magia do Inverno
Essa série de histórias independentes da autora Tahereh Mafi começou com Além da Magia, nos apresentando Ferenwood e Furthermore com Alice e Oliver. Aqui, vamos a um lugar um pouco mais sombrio e gelado conhecer Laylee, uma protagonista que tem muito a nos ensinar.

Acho que vale mencionar que mesmo sendo livros independentes, alguns personagens e desfechos se cruzam. Portanto, é possível ler A Magia do Inverno sem ter lido Além da Magia, mas muito do desfecho desse primeiro livro fica revelado ao fazer essa leitura. Assim, mesmo com a questão da independência, se a série lhe interessa, recomendo que faça a leitura seguindo a ordem, pra que possa aproveitar ao máximo.

E eu certamente curti muito mais esse livro do que o primeiro. A personalidade de Alice me incomodou bastante durante a leitura de Além da Magia, no contexto que nos foi apresentado. Aqui, temos uma personagem que é muito boltada para o seu âmago e que tem bastante dificuldade de aceitar a ajuda dos outros ou qualquer tipo de apoio. Isso, porém, é apenas um reflexo da forma injusta como a sociedade em que ela está inserida a trata.

Laylee é responsável por “despachar” os mortos. É um trabalho importante, que exige cuidado, dedicação e estômago. E, portanto, deveria ser recompensado de maneira proporcional. Porém, as pessoas pararam de dar atenção a tarefa dos mordeshoor e a recompensá-los pelo serviço. Com o afastamento do pai e a morte da mãe, a garota ainda muito jovem se viu sozinha com a missão e perdida em sua própria solidão. E esse é, em grande parte, o tema desse livro.

“No fim, o tempo e a compaixão são os presentes mais valiosos para uma pessoa que está sofrendo.”

Atrás do enfeites mágicos e das diferenças de mundo, o que Tahereh Mafi trabalha aqui de forma mais forte é o quanto a solidão pode fazer mal e de como é difícil, quanto mais afundado você estar nela, passar a enxergar que existem pessoas que podem sim te ajudar e dividir o fardo que você carrega. Mas, saber que você também pode ser essa pessoa que ajuda, que estender a mão a alguém que precisa é uma tarefa que vem cheia de recompensas e coisas positivas, se feita pelos motivos corretos.

Diferente de Farenwood, Whichwood não é cheia de cor e alegria, assim como o trabalho de Laylee não é algo feliz e incrível. Por si só, lidar com os mortos já é algo triste, em um cenário menos acalentador isso vai contribuindo para que a pessoa vá se sentindo deprimida, e com as perdas passe a ver pouca ou nenhuma motivação em ir em frente.

“Porque uma coisa é contemplar os mortos, mas segurar a morte nos braços é outra bem diferente.”

A escrita da autora, mesmo trabalhando um tema mais pesado, se mantém leve e conduz o leitor com bastante fluidez através das páginas. A leitura é bastante dinâmica e rápida, e essa edição da Universo dos Livros está bem bonita por dentro, assim como a primeira. Sobre a capa, confesso que já fui bem avessa à ela, mas já fiz minha paz. Acho que a editora optou por conceder a cada livro uma ilustradora diferente e isso, obviamente, impacta sobre a semelhança, já que cada artista tem o seu traço e as suas peculiaridades.

E, quanto ao retorno de alguns dos personagens que vimos em Além da Magia, é possível ver um amadurecimento e, ao mesmo tempo, a manutenção de algumas coisas bem específicas em cada personalidade. Um dos personagens em si, eu achei um pouco mais apático do que no primeiro livro, mas nada que impactasse. Também não encontrei aqui nenhuma grande referência que suprimisse a história como enxerguei no volume anterior, o que torna a história mais original. Teremos também alguns arcos sutis que envolvem interesses românticos entre alguns personagens e até gostei da inserção por parte da autora. Acho que serve como parte do propósito central da trama e isso sempre é bom.

Uma coisa peculiar que encontrei aqui, foi um personagem que é super fofo e mesmo assim conseguiu me causar bastante desconforto. Ele tem um dom bem específico, que envolve criar aranhas em baixo de sua pele e, consequentemente, manter uma relação bem próxima com elas. Eu sou bastante aracnofóbica, então somente imaginar a situação já foi suficiente para que eu começasse a me coçar ao imaginar aranhas andando sob a minha pele. Entretanto, é uma pessoinha muito querida e que super bate de frente com o teor de seus “dons”.

Levando tudo isso em consideração, me conectei muito mais com essa história e gostei bem mais da companhia ranzinza de Laylee do que da espoleta de Alice, mesmo compreendendo que a mensagem de aceitação que é passada no primeiro livro é tão importante quanto a trabalhada aqui. A Magia do Inverno é um livro mais sombrio, mas que não perde o seu encanto em meio a isso. Pra quem não começou a série, acho que vale super a pena e, para quem já leu o primeiro, o próximo passo oferece uma trama diferente e com mais magia a dissipar.

site: http://resenhandosonhos.com/a-magia-do-inverno-tahereh-mafi/
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Kath 19/08/2019

Ano passado li Além da Magia e, ao contrário do que esperava (com sinceridade não estava dando muito naquele livro não) gostei bastante, é como um conto de fadas moderno que tenta reviver o melhor do estilo dos Grimm sem perder a autenticidade. Para esse ano, decidi colocar o segundo volume da duologia para ver se seria tão bom quanto seu predecessor e fiquei bem dividida quanto ao que achei da história.

Seguimos Laylee, uma modershoor que seria como um grau de ceifador responsável por encaminhar os mortos a otherwhere cujo nome é autoexplicativo, né? Ela é uma adolescente de treze anos cuja mãe morreu ha um tempo e, tão desesperado ficara com a morte dela, o pai desbandou-se pelo mundo a procura da morte para "reclamar" por ter levado sua esposa tão cedo da sua vida. Assim, Laylee ficou sozinha para realizar todo o trabalho e lidar com a hostilidade de toda a wichwood que, além de não reconhecer o importante trabalho que ela faz, a tratam como uma pária.

É quando suas esperanças e sua vida estão à beira do precipício que surgem Alice e Oliver. Para Alice, Laylee representava o desafio fruto de sua Entrega. Para Oliver, inicialmente, ela representava uma nova aventura. Para Laylee, há tanto tempo sozinha, os dois representavam uma chance de adiantar seu trabalho acumulado. Não bastasse isso, lhe restava pouco tempo de vida. Depois de trabalhar tantos anos a fio, sem descanso e sem ajuda, abandonada pelo pai e perturbada pelo espectro da mãe, Laylee Layla Fenjoon estava morrendo sem cor.

Claro que, de início, é difícil para a modershoor aceitar a ajuda que Alice e Oliver estavam lhe oferecendo, Laylee passou tanto tempo longe das pessoas, sem receber qualquer tipo de afeto, que esqueceu como se relacionar com as pessoas. Dentro do seu coração só havia solidão e rejeição. Alice começava a ficar preocupada quanto ao que precisava fazer para realizar sua missão enquanto Oliver se via cada vez mais encantado com a geniosa e forte garota que vivia na barreira entre o mundo dos vivos e dos mortos. As coisas parecem se complicar quando a doença de Laylee avança mais rápido e seus mortos, aos pensar que foram abandonados, decidem causar o caos no mundo dos vivos.

Oliver e Alice, junto ao seu novo amigo Beyanmin e sua mãe Madajoorn precisarão correr contra o tempo para salvar Laylee da morte, do julgamento da cidade e, sobretudo, de si mesma.

A primeira coisa que quero falar sobre esse livro é que demorei um pouco para gostar dele. Levou um tempo para que me inteirasse melhor de Wichwood e de sua magia, contudo, o tom mais sombrio da história me agradou bastante. Em geral, morte é um assunto meio batido e até "cabuloso" dependendo da forma como é abordada, mas Mafi deu aquela cara de conto de fadas com filme de terror que se encaixou muito bem. Cenas como a que os fantasmas arrancam as peles dos mortais (literalmente) chegou a causar náuseas. Toda a mitologia dos mundos é muito bem construída e, não fosse pela narração estilo "vovó pondo neto pra dormir" seria fácil esquecer que não era um conto de fada dos Grimm.

Também precisou aplaudir as analogias super válidas que ela faz no livro como o pai de Laylee indo buscar a morte (também literalmente), afundado na depressão da perda da esposa. Ou mesmo a evolução de Laylee que exemplifica traumas de infância, as consequências da alienação parental, o processo de evolução da depressão (magistralmente mostrado conforme a cor vai desaparecendo do seu corpo que está se tornando acinzentado), a forma como vivemos mecanicamente para o trabalho e quão ingratos somos na maior parte do tempo ao ponto de sermos cegos para as coisas bonitas do mundo que nos cerca.

Mesmo que, num primeiro momento, a história pareça rasa e até mesmo bobinha, conforme vamos conhecendo melhor as personagens e nos inteirando do enredo percebemos quão densa e cheia de significados ela é. Não gostei tanto quanto do primeiro, mas ainda assim me agradou bastante. Sem contar que descobrindo novas facetas dos poderes de Oliver e Alice que ficaram ou nubladas ou não ditas em Além da Magia. Recomendo.
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23/02/2019

Cuidado com opiniões alheias
De tão indignada com uma resenha que li sobre A Magia do Inverno (ainda antes de ter me rendido à beleza do primeiro) resolvi fazer minha contribuição.

Talvez por ser a primeira história relacionada a um universo mágico que li, me peguei tendo dificuldades de assimilar esse mundo criado pela Tahereh no primeiro livro.
Porém, ao terminar, estava tão encantada e envolvida que de imediato quis saber mais, mais do que a dita resenha.

Laylee me tocou logo quando li a contra capa.
Surpreendente, impressionante e de uma conexão com a realidade humana, que não é inteiramente linda e leve, tão grande, que acompanhar essa trajetória se torna apaixonante.
Alice e Oliver amadurecem de maneira tão sútil e tão profunda, que me fizeram repensar questionamentos e certezas.

Espero que a Tahereh não abandone esse universo tão cedo!
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AndyinhA 14/02/2019

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Sinceramente não consegui me apegar tanto em ‘A Magia do Inverno’ quanto me apeguei no livro anterior, a forma que a Mafi narra essa série não me convence muito, mas no livro anterior a história me agradou mais.

Apesar de gostar dos personagens e achar que foram bem caracterizados e de fato, o livro traz alguma moral interessante, a narrativa foi o ponto mais cansativo. Demorei horrores para ler este livro e confesso que em alguns momentos cheguei a desistir. Talvez seja a maneira de querer conversar com o leitor enquanto ela conta o que acontece que não seja exatamente a minha praia. Ela já tinha feito isso antes, e não gostei muito, mas acho que me apaguei mais a história e deixei para lá.

No livro anterior, a história girava mais em Alice e Oliver, aqui, eles ainda aparecem, mas não são os protagonistas e sim, Laylee, a menina a quem eles devem salvar e ajudar a viver melhor. Talvez seja o personagem mais bem construído e explicado da narrativa, até mesmo Alice no livro anterior não recebeu tanto carinho e detalhe quanto Laylee.

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2018/05/InvernoPoison.html
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(Luh) 11/01/2019

Laylee é a única mordeshoor restante das terras de Whichwood. Seu trabalho é preparar corpos para a vida após a morte através de uma série de rituais. Porém, isso está destruindo-a lentamente, afinal a garota tem apenas treze anos e carrega um fardo grande demais para a idade.

A vida está esvaindo-se aos poucos de seu corpo e ela já não tem esperanças de encontrar uma solução e nem de poder viver como uma criança normal que brinca, vai a escola e tem amigos ao invés de esfregar mortos até suas unhas quebrarem.

Entretanto, uma certa dupla já conhecida pelos leitores de Além da Magia aparece na vida de Laylee, prometendo importantes reviravoltas para a história.

Eu não tenho o hábito de ler muitos livros infanto juvenis, porém os poucos sobre os quais me aventuro sempre me proporcionam ótimas experiências e com A Magia do Inverno não foi diferente.

Fiquei encantada com a maneira que a autora conduziu a história em Além da Magia, onde criou um universo colorido e fascinante, com personagens tão encantadores que eu não poderia deixar de acompanhar a sequência.

Porém, essa sequência adota um tom mais mórbido e sofrível que a anterior, já que a protagonista, mesmo extremamente jovem, é uma personagem solitária, amarga e desesperançosa devido às dificuldades que é obrigada a enfrentar. Não tem pais, é rejeitada pela sociedade e sua única companhia são os mortos. Essa amargura de Laylee reflete na narrativa e a presença de Alice e Oliver é essencial para trazer um pouco de leveza.

É uma história linda e sensível, repleta de belos ensinamentos. Vemos o quanto a depressão tira as cores da vida de uma pessoa e como a amizade é capaz de recuperá-las. Como as pessoas julgam uns aos outros sem pensar nas consequências que isso pode ocasionar para o estado emocional de alguém. Como o apoio familiar é importante para a formação da criança…

Enfim, mais uma vez Tahereh Mafi criou um universo encantador. A ideia de trazer a morte para a narrativa, com novas culturas e crenças sobre, formou um enredo cultural rico, mórbido e original.

Uma história recomendada para todas as idades!

site: https://www.instagram.com/p/BseR9lSg487/
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mikele | @respiropalavras 16/08/2018

Mãe morta e um pai que foi embora.
Um ritual de preparação dos mortos
Uma doença.
Solidão.

Isso resume a vida de Laylee que, com 13 anos, precisou assumir a difícil tarefa de preparar e encaminhar as almas dos mortos de Whichwood à Otherwhere, lugar de descanso. Isso faz dela uma modershoor: a única com o dom para realizar tal tarefa. O problema é que, quanto mais contato ela tem com a decomposição da vida, mais doente fica.

É quando dois estranhos invadem sua casa de forma nada sutil, oferecendo ajuda e algo que ela jamais pensou que acharia, no entanto, sempre desejou: amizades.

Falar de "A Magia do Inverno" é uma tarefa tão difícil quanto cuidar dos mortos de toda Whichwood. E desculpem pelo resumo que nada diz, mas vocês precisam ter essa experiência sozinhos, e claro, eu preciso de espaço para falar.

Tahereh mais uma vez nos entrega uma obra prima. Um livro repleto de mensagens importantes que são passadas através de uma narrativa única e sensível, personagens maravilhosos e aventuras incríveis.

?A Magia do Inverno? possui um teor mais profundo e complexo, abordando questões familiares, as emoções e dificuldades do ser humano. Esse livro me alcançou de muitas formas. E não há nada melhor do que ler uma história e ficar com aquele desejo de nunca mais largá-la.

Jamais poderia deixar de citar Laylee, nossa protagonista. Seu desenvolvimento no decorrer do livro é inegável, assim como lindo e emocionante. Vê-la conhecendo a si mesma e se permitindo viver me deixou orgulhosa.

Outros como Alice, Oliver e Benyamin só somaram ao enredo. Trazendo com eles a representação de como a amizade genuína pode transformar e acolher.

Impossibilitada de falar mais sobre tudo que esse livro tem de bom, eu cito o universo fabuloso, a cultura abordada no livro e as lições que podemos absorver. Eu espero que você leia essa história e se permita ser tocado pela magia.
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