A origem da família, da propriedade privada e do Estado

A origem da família, da propriedade privada e do Estado Friedrich Engels




Resenhas - A origem da família, da propriedade privada e do Estado


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André 24/05/2020

Um livro impactante, que desnuda alguns conceitos naturalizados no nosso cotidiano: família, monogamia e Estado. Esse deve ter lugar especial na estante de qualquer um que deseja compreender um pouco mais sobre o atoleiro cultural e econômico que vivemos hoje!
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Alineígena Alien 28/03/2020

Não é um livro fácil de ler, mas é muito interessante, principalmente em relação à análise da sociedade patriarcal. Mas considero importante não esquecer que Engels continua sendo homem, e ainda filho de sua época e de seu país. Isso ajuda no entendimento interseccional de lutas e movimentos que adotaram o olhar marxista.
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Mel Bee 03/12/2018

Ótima
Alguns livros não são feitos para qualquer pessoa. Precisa-se de estudo e cérebro para tais leituras, essa é uma delas.
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Pablo 15/11/2017

Comunismo é uma merda!
Engels explica com base nos estudos dos antropólogos Lewis Henry Morgan e Bachofën uma teoria absurda sobre a família, incitando o anarquismo esquerdista, o comunismo, o incesto e outras teorias absurdas para conseguir implantar o comunismo.

O comunismo é uma merda.

Se eu soubesse antes que o comunismo/socialismo é baseado em teorias tão absurdas sobre a família, e a sociedade em geral, jamais teria apoiado este regime dos meus 18 aos 25 anos.

O comunismo é uma merda.

Sim, o comunismo apoia a poligamia, a poliandria e a destruição da família. Está claro neste livro. A única pergunta que eu gostaria de responder é: A quem interessa a destruição da sociedade?
NegrALANE 19/06/2018minha estante
Hahahaha bem engraçado. Pra começar eu duvido que você já tenha sido comunista. Por que? Simplesmente por que alguém que já foi comunista e após ler um livro é verificar incoerências iria argumentar contra tais incoerências e não usar as palavras baixas e sem qualquer argumentos de base que você está usando.
É muita ignorância de sua parte achar que alguém com um nível de leitura básico não captaria a sua tentativa de dealegitimar algo tão grande.
Segundo: você não deve ter concluído a leitura. Do contrário não afirmaria que Engels se baseou somente em Morgan é Bachofen.
Você pode muito bem criticar e eu mesma pretendo fazer uma crítica contundente a algumas coisas do livro, mas minimante, compreenda que crítica é ir além, daquilo que se está criticando.


Pablo 26/06/2018minha estante
Moça,

Obrigado pelo comentário.

E você pode citar as outras fontes que Engels estudou? Pode responder aqui mesmo ou mande uma MP que tenho interesse em conhecer mais.


Francisco 10/03/2019minha estante
Pode começar lendo este.




Renan 05/11/2017

A origem da família, da propriedade privada e do estado
Como o próprio Marx diria ao conhecer Engels, sobre suas obras: 'Colossal'

Destrincha perfeitamente a construção social da família diante da propriedade através do trabalho, de forma materialista, destoando da tradição do viés cultural no estudo do tema.

Explicação extremamente consistente no transcorrer histórico, colaborando em muito para o compreensão da sociedade atual.

5 estrelas é pouco, daria 6 sem medo, caso pudesse
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Paulo Silas 26/03/2017

Engels apresenta um trilhar histórico onde demonstra as origens das bases que serviriam como mote para a constituição do Estado. Assim, a família num primeiro momento, e a propriedade num outro, ensejaram consequentemente na formação do Estado. E vale lembrar que a visão histórica de Engels se dá pelo viés econômico da luta de classes, onde sempre, para onde quer que olhe na história, apontará uma classe dominante e outra dominada, estando aí o conflito determinante, para Engels, que culmina na formação do Estado enquanto tal.

A fim de resgatar as origens das constituições das questões abordas, o autor inicia sua exposição com os “estágios pré-históricos de cultura”, dividindo o passado abordado em “Estado selvagem” (com a fase inferior, fase média e fase superior) e “barbárie” (com a fase inferior, fase média e fase superior). E após tais fases é que se observa a criação da família. Entretanto, a família de outrora, de uma período mais distante, possuía uma constituição diferente da ideia atual. A família era algo mais amplo: em algumas comunidades, a próprias comunidade como um todo constituía família, em outras, os escravos faziam parte da família. Engels dialoga com diversos exemplos de comunidades antigas a fim de demonstrar a evolução do conceito, explanando que essa evolução nos tempos pré-históricos “consiste numa redução constante do círculo em cujo seio prevalece a comunidade conjugal entre os sexos, círculo que originalmente abarcava a tribo inteira”.

A família monogâmica é que seria a ideia de família moderna, a qual surgiu, segundo o autor, já da presença da luta de classes na relação homem-mulher: “o primeiro antagonismo de classes que apareceu na história coincide com o desenvolvimento do antagonismo entre o homem e a mulher na monogamia; e a primeira opressão de classes, com a opressão do sexo feminino pelo masculino”. Aliás, a constituição do casamento monogâmico não se deu pela presença da paixão, até porque o amor sexual como paixão só teria surgido na Idade Média, ou seja, num momento posterior à criação do casamento.

O autor prossegue até chegar num ponto onde entende que, num dado momento da história, “a riqueza passa a ser valorizada e respeitada como bem supremo”, estando aí o cerne da propriedade, se fazendo necessária a constituição de uma instituição que assegurasse as riquezas individuais e que “não só perpetuasse a nascente divisão da sociedade em classes, mas também o direito de a classe possuidora explorar a não-possuidora e o domínio da primeira sobre a segunda”. Essa seria a gênese do Estado.

A conclusão do autor é no sentido de que, uma vez que o Estado não existe eternamente, ele poderia sucumbir, sendo somente assim possível o desaparecimento das classes. E a aposta de Engels se deu em tal sentido, de que esse desaparecimento consequentemente aconteceria, já que, segundo esse, “até hoje, o produto ainda domina o produtor”, mas não deveria ser assim, pois “o que é bom para a classe dominante deve ser bom para a sociedade, com a qual a classe dominante se identifica”. Eis a origem, para Engels, da família, da propriedade e do Estado.

Como dito, a visão do autor se ampara na dialética materialista histórica, onde notoriamente está presente a crítica contra a sociedade capitalista. Os males da sociedade existiriam justamente em decorrência da constituição das comunidades em bases capitalistas: a acumulação de riquezas e a criação de formas para a proteção e o perpetuar desse acúmulo (propriedade). É com base nisso que Engels entende que o Estado passou a se justificar.

É um ponto específico de se analisar a história, um tanto quanto polêmico. As apostas de Engels, vale lembrar, nunca se concretizaram: nem pelo declínio natural imaginado, nem pela posturas ativas intencionadas em algumas comunidades. De qualquer modo, a contribuição da exposição histórica e o ponto de vista fornecido pelo autor são bastante interessantes, por mais que se discorde. Por isso, vale conferir!
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Julio.Cesar 18/10/2016

O que é a família se não uma cerca?
Nas tribos primitivas tudo era coletivo, a comida, o trabalho, os parceiros sexuais.
O que predominava era o direito materno. Sabia-se quem era a mãe, mas não o pai.
O homem participava da caça e pesca, enquanto a mulher cuidava da casa e da prole. Tanto o homem, quanto a mulher, ocupavam posições sociais iguais. Fazia-se para o todo, para o grupo. Chamava-se isso de comunismo primitivo.
O homem, que até então, ocupava-se da coleta de suprimentos, passou a domesticar os animais (vaca, cabra, etc), de modo a ter suprimentos permanetes.
Deste modo, conforme suas propriedades iam aumentando, o homem passou a ter uma posição mais importante que a da mulher.
Cria-se então, esta cerca, chamada de família, onde estão as propriedades do homem. Dentre elas a propria mulher, os filhos, o gado e logo depois os escravos.
A familia tornou-se necessária para que o homem tivesse certeza da consangüinidade de sua prole, para a qual pudesse deixar seu patrimônio quando morresse.
Foi então que se deu a queda do direiro materno e, no lugar, se estabeleceu o direito paterno.
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Thaylan 07/08/2016

Um manual para destruição da cultura Ocidental
O autor cria uma tese que se impõe sobre a realidade. Ou seja, a realidade tem que caber na tese dele e não a tese que deve caber na realidade. Não passa de uma impostura intelectual.

E qual seria a tese? Várias, na verdade. Mas, grosso modo: a família é o mal do mundo. Não coloco a definição que alguns gostam de dar de "família tradicional", pois isso seria redundante. Da mesma forma seria, "família monogâmica".

O ataque é voltado para a figura de autoridade do pai, tachado pejorativamente como patriarcado. Na cabecinha de um "inteligentinho" desses, o homem que é fiel a mulher e sustenta o filho, faz isso para oprimir os dois e manter poder sobre eles. Que a mulher dona de casa é escrava, e a que trabalha fora de casa e não engravida é inteligente e independente.

Um livro que influenciou muito, de fato, as academias (universidades) e os "intelectuais". E que gera consequências até hoje.
Não seria coincidência as mulheres de hoje, serem "livres" e independentes e ainda assim serem tão infelizes e depressivas?

O livro estimula claramente a poligamia, o aborto e o incesto.

Baseado na cosmovisão marxista da dialética histórica, Angels segue a cartilha de Marx e começa a atacar todos os pilares que ergueram e que ainda sustentam nossa sociedade, nossa civilização. Quais sejam? As leis (provenientes do direito romano); a moral (judaico cristã) e; a razão (objetivista, da tradição grega).

Então, baseado em um livro de Morgan, Angels começa a criar uma "História" que explica a origem da família, da propriedade e do Estado. E a sacada final dele é que tudo isso: a família, a propriedade e o Estado ? são criações da burguesia para permanecerem no poder.

Tem muito a ver com a visão rosseauniana de que a propriedade gera conflito, que gera violência e guerras pela simples desigualdade que ela cria.

O autor deixa claro seus motivos para combater a nossa cultura. Ele quer o comunismo, uma sociedade sem classes e pra isso precisa socializar as propriedades, torná-las públicas. Nada melhor que o casamento gay, ou a poligamia, ou o incesto e outras porcarias. Por que? Porque se a família não é uma família, se todo mundo é de todo mundo e ninguém é de ninguém, ninguém sabe quem é herdeiro e a propriedade se dilui. Ela é então coletivizada.

O cara é inteligente, temos que admitir. Mas é também um canallha!

Como não perceber que tudo o que ele propõe vem sendo introduzido pouco a pouco na cultura? Eles estão destruindo todos os costumes e tradições para criarem uma contra cultura e nos impor seu modelo comunista utópico. Que sempre trouxe miséria, fome e mortes sem igual.

É sem dúvidas um livro que deve ser lido para analisar a agenda que está em pauta no mainstream. E sabermos que esse declínio da nossa cultura tem um motivo e uma causa pensada.
Vitor.Rossatti 05/09/2016minha estante
Sinceramente, meu caro Thaylan, estava até pensando em ler esse "lixo" de livro. Depois da tua recensão, não vou perder "meu precioso tempo".


Maria tereza 23/01/2017minha estante
Você não entendeu nada.


Gui 24/03/2017minha estante
você leu mesmo? porque parece que não.
sugiro que leia (ou releia) como um documento histórico, um livro que expressa o pensamento evolucionista na antropologia social, compartilhado por outros autores como morgan, frazer, tylor, entre outros. era uma tentativa de explicação do mundo, da qual alguns aspectos entendemos que foram superados e outros ainda são muito importantes pra entendermos o hoje. é um livro, não é uma novela com vilões e mocinhos.


Carlos Eduardo Perola 17/04/2019minha estante
Ou nem leu o livro ou não entendeu nada.
Em que parte ele fala em "casamento gay" ou defende aborto e incesto?


Hian.Sousa 18/05/2019minha estante
Dá pra ver que você não entendeu nada do texto, ou nem sequer o leu




Paulo jaques 20/11/2014

Origem das instituições sociais e da propriedade privada.
Trata-se de uma obra fenomenal, ao meu ver, bastante reveladora em certos aspectos, com uma contribuição profunda, a cerca de uma análise, sociológica, histórica, antropológica e política que gira em torno da investigações e análises de Morgan sobre as primeiras instituições familiares que porventura propiciou o surgimento da propriedade privada e o estado por conseguinte.

Muito embora fora escrito por Engels, este livro é fruto de algumas anotações de Marx sobre a obra Sociedade Antiga, do inglês Morgan. O que não deixa de ser um grande legado de Engels, por também descrever partes de suas análises e as de seu companheiro alemão.

Doravante, esta obra se inicia com uma primeira compreensão a respeito dos estágios primitivos da sociedade humana. Divididas em estado Selvagem, Barbárie e Civilização. Por conseguinte em cada uma delas o autor faz subdivisões entre inferior, médio e superior. Cada fase compreendendo seus aspectos e caracteristica da sociedade primitiva.

Prosseguindo na leitura, o autor comenta em um capítulo a respeito da família, as suas primeiras formações. Família consanguínea (entra em destaque o matrimônio por grupos), Família Punaluana (Punalua = parente ou amante íntimo), família Sindiásmica ( muito parecida com a monogamia onde os homens praticam a poligamia, e as mulheres poliandria), por último a monogamia ( nesta ocorre o predomínio do casal - homem e mulher - como uma familia onde se espera uma fidelidade conjugal por parte da mulher, caso que não se aplica com relação ao homem. Durante todo esse período, ocorre a passagem do direito materno - presente nas primeira formações de grupos, onde prevalece a linhagem materna sobre a paterna - para a paterna - mais ou menos ocorrido entre o período da barbárie e a civilização.

Os próximos capítulo deter-se-ão a respeito das gens (grupos de familias que compartilhavam do mesmo nome) iroquesa, grega, romana, celtas, germanos, bem como a formação do estado presentes em Atenas (berço da formação do estado), Roma e com relação aos germanos. Toda a organização familiar gerou a formação de tribos e por conseguinte gerou lideres e confederações que amiúde propiciou a divisão de classes. O estado surgiu e imperou com a proteção da polícia e liderou no lugar das primevas formações gentílicas. Por fim, se concretiza o livro com um capítulo dedicado a barbárie e civilização.
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alex santos 15/02/2014

Extraordinário!
Extraordinário! De forma didática, a origem da sociedade atual e da forma de exploração e exclusão que tão bem conhecemos.
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TÁSSIA ROCHELLI 06/02/2014

A origem da família, da propriedade privada e do Estado
"A forma de família que corresponde à civilização e vence definitivamente com ela é a monogamia, a supremacia do homem sobre a mulher, e a família individual como unidade econômica da sociedade. O Estado é o resumo da sociedade civilizada, sendo, sem exceção, em todos os períodos que podem servir como modelo, o Estado da classe dominante e, de qualquer modo, essencialmente máquina destinada a reprimir a classe oprimida e explorada. Característico da civilização é ainda, por um lado, a fixação da oposição entre cidade e campo como base de toda a divisão social do trabalho e, por outro lado, a introdução dos testamentos, por meio dos quais o proprietário pode dispor de seus bens, mesmo depois de morto." (pp 1665-166)
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Felipão 06/12/2012

"A origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado", sem dúvidas, é uma das melhores obras de Friedrich Engels. Cita, de forma precisa, as características dos primeiros núcleos familiares que se formaram, consequentemente o conceito de propriedade privada, surgindo o Estado. É uma obra recomendada não só a estudantes das ciências humanas, mas para todas as pessoas interessadas em leituras, para que desmistifiquem sua visão a respeito da formação das instituições sociais.
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Victor 22/06/2011

O que mais marcou
"A monogamia foi um grande
progresso histórico, mas, ao mesmo tempo,
iniciou, juntamente com a escravidão e as riquezas
privadas, aquele período, que dura te nossos dias,
no qual cada progresso é simultaneamente um
r e t r o c e s s o r e l a t i v o , e o b e m - e s t a r e o
desenvolvimento de uns se verificam às custas
da dor e da repressão de outros. "
Luis.Jeronimo 24/05/2020minha estante
Oy tudo bem não sem como começar a ler os livros




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