Marieliton M. B. 06/01/2019
Não é tão icônico quanto a obra original, mas é uma boa adaptação
Baseado no grande clássico da Nintendo, Akira Himekawa adapta a história do jogo The Legend of Zelda: Ocarina of Time para as páginas de um belo mangá. Seja fã do jogo ou não, é fato que uma grande aventura é contada neste mangá.
Como toda adaptação, sempre tem algo de diferente em relação a obra original. E se tratando da adaptação de um jogo, que depende muito das ações do jogador, transpor não só a história, mas também o sentimento de imersão, não deve ter sido tarefa fácil pra mangaká.
Eu sou um grande fã da série Zelda, e sou um dos muitos que consideram Ocarina of Time um dos melhores jogos de todos os tempos, logo comecei a ler o mangá com grande expectativa, e como não me senti tão imerso na história (acho que até por já conhecê-la), acabei não curtindo tanto quanto gostaria a leitura. 8/
Akira Himekawa fez um bom trabalho, mas apesar do seu traço ser bem bonito, achei que a diagramação das páginas prejudica um pouco a leitura. Muitas páginas possuem vários quadros que deixam a página carregada de informação e de forma desorganizada. Muitas vezes eu ficava confuso com a ordem correta de leitura da página.
Outro ponto negativo dessa edição é o fato da história ser muito corrida. Os principais confrontos de Link são resolvidos muito rápidos. E nem chegam a passar alguma sensação de perigo ou coisa do tipo.
Como a história é dividida em duas partes, uma protagonizada pelo Link criança e a outra por ele adulto, acabei gostando mais da primeira parte. Me pareceu bem mais desenvolvida. Além disso, o mangá conta com duas histórias extras que não fazem parte da história original do jogo. Achei isso um acréscimo bem vindo pra edição.
O “perfect edition” estampado na capa faz jus à qualidade gráfica do mangá. Tá bem bonito mesmo.