Escaping From Houdini

Escaping From Houdini Kerri Maniscalco




Resenhas - Escaping From Houdini


22 encontrados | exibindo 16 a 22
1 | 2


Lauraa Machado 12/12/2018

Cheio de passos em falso, podia ter sido bem melhor
Não detestei esse livro tanto quanto esperava, confesso. Tinha lido já tantas críticas negativas para ele, que comecei a leitura extremamente bem preparada para notar e me incomodar com tudo que tinham apontado. Em muitas questões, eu concordo, em outras, nem tanto. Mas o que realmente me decepcionou foi o nome de Harry Houdini na capa, quando ele não foi mais do que mero personagem secundário - ou talvez nem isso. Não sei exatamente, mas acho que Audrey teve uma única interação com ele, o que faz o título ser um tanto enganoso.

Uma das críticas que vi fazerem foi sobre a criação de um triângulo amoroso nesse terceiro livro. Concordo com quem falou que Thomas Cresswell merece muito mais, mas achei mega válido a Audrey Rose ter pelo menos uma chance de se interessar por outro cara. Esse mundo dos livros é muito lindo e incrível, mas ele tem a tendência a nos fazer pensar que, uma vez que você ama alguém, nunca vai ter olhos para outra pessoa. A experiência da Audrey aqui foi, não só completamente válida para ela como pessoa, como válida para o relacionamento dela com Thomas, além de mais realista do que eu esperava.

Mas vou ter que admitir que Mephistopheles é um dos personagens mais insuportáveis que eu já tive a chance de conhecer (através de uma história, é claro). Ele é chato. Extremamente chato. Tenta ser poético, tenta ser profundo, mas só é infantil, irritante e mentiroso - pior, de um jeito tão batido, que você não terá problema nenhum em reconhecê-lo e detestá-lo também. Além do mais, ele tem tanta coisa super parecida com a personalidade do Thomas, que, quando os dois interagiam, ficava bem difícil saber quem estava falando o quê. Não vejo problema em um triângulo amoroso, mas bem que os caras dele podiam ser mais distintos entre si, não?

Por falar em personagens, a protagonista, Audrey Rose, se tornou uma incógnita muito grande nesse livro. A autora depois explica que existe quase que um fenômeno de pessoas que se infiltram em situações nas quais elas acabam perdendo noção da realidade e começando a acreditar na máscara que usam (não literalmente, apesar de que, aqui, encaixaria bem). Infelizmente, ela não chegou nem perto de passar essa ideia pelas atitudes da Audrey, o contato dela com o mundo do circo aqui foi extremamente superficial, mesmo que ela insistisse no final ter aprendido muita coisa (por mágica, só pode ser).

Em relação aos outros personagens, Liza ficou muito superficial também, igual a milhares de personagens secundárias mulheres amigas de protagonistas por vários livros por aí. E até o Thomas, que fica cada vez melhor em alguns sentidos, sofreu com passos em falso da autora. Muitas de suas brincadeiras foram forçadas, repetitivas e infantis de um jeito que ele nunca tinha feito antes.

Independentemente do resto da série, tudo que falei antes seria facilmente superado se não houvesse um problema muito maior atrás de tudo isso. A razão que move todo o enredo, que coloca Audrey na posição em que ela se encontra durante o livro inteiro (e que não tem nada a ver com os assassinatos) é extremamente falha e mal feita. Não é nem de longe forte o suficiente para tudo se desenrolar depois, muitas coisas "contra a vontade da Audrey". É tão tosca, na verdade, que, quando ela mencionava sua situação, eu tinha que parar e pensar para tentar me lembrar qual foi a desculpa completamente esfarrapada da autora para tentar nos convencer de que aquela era uma situação verdadeira.

Eu tenho uma crítica para toda a série também, para ser bem honesta. Recentemente vi a autora falando que a ideia dela era criar uma dupla meio Sherlock Holmes e John Watson com Audrey Rose e Thomas. Se ela não tivesse falado isso, eu teria achado o resto desse livro bem interessante. Mas, se sua intenção era fazê-los investigar crimes, essa foi, de longe, sua maior falha, já que eles NUNCA INVESTIGAM NADA.

Isso que me deu raiva, na verdade. Eles são ótimos em fazer autópsias, mas são péssimos detetives. Ela fica nos lembrando o livro todo que Thomas é ótimo em dedução, mas, se as provas não são jogadas na cara deles, nunca vão atrás de nada. Nem perguntas eles fazem às pessoas, só esperam o próximo cadáver. Parece até que o mistério é só um detalhe que aparece de vez em quando no meio do dia meio inútil da Audrey no navio, o que teria sido okay para médicos legistas, mas não é para quem se diz estar ativamente investigando um assassino em série. E, pela terceira vez, terceiro livro, ninguém descobre quem é o assassino. Ele é apresentado para nós por vontade própria, não porque algum outro personagem descobriu sua identidade.

Preciso tanto ler Sherlock Holmes agora! Porque essa série está longe de satisfazer minha vontade de livros de investigação, principalmente quando o culpado é extremamente previsível outra vez.

O que posso falar de bom sobre o livro, além de que apoio a Audrey ter explorado a ideia de que pode se interessar por outros caras? O final é muito bom, apesar do epílogo ter parecido coisa de quem escreve fanfic, para ser honesta. E a escrita entretém, é fato. Eu gosto desse universo da série, ainda que ache que a prosa da autora não é tão cativante e fluída quanto podia ser. Espero que o último livro seja em Nova York mesmo.

É verdade que eu não achei Escaping from Houdini tão ruim quanto esperava, mas estava mesmo esperando um livro péssimo. É bem mais fraco até que o primeiro, mas o segundo livro da série foi tão bom e me deixou tão aflita, que ainda tenho esperanças para o último. Só espero que a autora pare com essa ideia de circo, mágica e segredos, porque aqui só foram usados como um jeito de não ter que trabalhar em uma trama complexa de verdade. E isso é truque baixo, digno de livros como Caraval, que eu quero esquecer que já li, aliás.
Andréa Araújo 12/12/2018minha estante
Hahaha eu li a resenha e agora eu tambémquero muito ler Sherlock Holmes juntas!


Lauraa Machado 12/12/2018minha estante
Aceito! Haha


Nati 19/12/2018minha estante
Ai, que arraso, estava tão animada com esse livro. Adoro a série, apesar de não ter gostado tanto de Hunting Prince Dracula como do primeiro, mas depois do que aconteceu no final, estava bem ansiosa para esse livro, esperando ser mais empolgante. Ainda bem que não peguei logo de cara depois do segundo, senão ia ser um balde de água fria. Acho que vou esperar sair o último pra ler tudo junto.




Lirio azul 20/02/2021

AAAAAAA
um turbilhão de emocoes meu deus que final foi esse
To toda arrepiada
Audrey rose e Thomas são tudo pra mim
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



duck 05/03/2022

worst book in the series
it feels like a completely different author wrote this one... audrey acts like anyone but herself in most of the book, i got so angry with her that i didn't even get hooked in the story i just wanted the book to be over and move on
comentários(0)comente



Jessika 08/06/2022

Livro 3
Eu esperava que esse livro fosse melhor, gostei muito dos dois primeiros e acho que criei muitas expectativas!
Não sei se deixei escapar algum fato mais achei que ficou algumas pontas soltas em relação ao Espetáculo Enluarado e seus artistas.
comentários(0)comente



Carous 31/08/2019

Chatíssimo
Obrigada a todos que leram este livro antes de mim, pois suas resenhas apontando os infinitos equívocos do livro me prepararam para não esperar nada da história.

Diferente de muitos leitores, eu nunca fui muito fã desta série. Considero apenas okzinha.
Audrey Rose não é minha protagonista feminina favorita, mas não é das piores - e claro que seu lado feminista precisa aprender muito para eu considerá-la a personagem feminista que a editora tanto vende.
Não consigo suportar Thomas Cresswell por mais que tente; e acho que tanto a parte investigativa e autópsia poderiam ter mais destaque nos enredos.

Por isso que, apesar das críticas, eu não achei que seria penoso ler o livro. A maioria reclamava da lambança que Kerri Maniscalco fez com o casal principal e eu, honestamente, não estava nem aí para eles.

A maioria das críticas advinhas da decepção que tiveram com uma série que tanto amavam e eu nunca senti esse amor.

Mas o buraco era mais embaixo.

Eu só terminei o livro porque fiz leitura dinâmica. Eu não aguentava mais: peguei "Escaping from Houdini" no primeiro dia do mês; a última semana chegou e ainda faltavam 30% para ler. Só não abandonei porque não adivinhei antes quem era o assassino (como ocorreu com os livros anteriores) e não cheguei ao motivo dos assassinatos brutais (embora feliz porque agora a Darkside fez valer o subtítulo que deu à série de Rastro de sangue).

A ironia do livro se chamar "Escaping from Houdini" embora até metade do livro o persoangem tenha apenas sido citado e no resto, quando apareceu e ganhou fala, só mostrou sua irrelevância para p enredo não me incomodou até eu ler os extras do livro em que Kerri explica que os crimes foram baseados num famoso assassino - como em todos os livros da série. Oras, porra, se foi assim, por que ela não fez como Stalking Jack The Ripper e deu o título ao livro de Assassino da Bavária, cacete? E eu aqui pensando que "Escaping from Houdini" era uma homenagem a "O corcunda de Notre Dame". Não era, foi só estratégia de marketing pra pegar bobo (ok, o livro do Victor Hugo também foi, mas pelo menos ESSE é bom)

Audrey Rose nunca foi exemplo de personagem feminista, mas aqui não teve como esconder a hipocrisia dela, sutil nos outros livros. Eis uma personagem que quer ser mais que uma esposa e mãe. Mais do que ter tardes de chá, idas à costureira e comprar tecidos para vestidos. Mas quando sua prima Liza revela que deseja mais do que isso também, ainda que, ao contrário de Audrey ela GOSTE disso, a priminha vem logo com um "pera lá, Liza. Você fica aí cumprindo seu papel de dama da sociedade". Sim, ela tem suas desculpas para ser contra o comportamento da prima e são: ridículas. Audrey Rose pode tentar e falhar, flertar com rapazes e ousar; Liza, não. Liza é muito ingênua, Liza está enganada quanto à índole do namorado (lembrando que Audrey poderia estar também em relação ao Thomas), se Liza tentar e falhar, vai manchar sua reputação na sociedade. Audrey Rose está isenta disso. Está?

Enfim, Audrey Rose precisa comer muito arroz com feijão ainda para ser vendida como feminista, Kerri. E ter uma personagem assim, classificada dessa maneira não ajuda nada o movimento, FYI.

Outro equívoco do livro foi o triângulo amoroso. Eu achei que não ia me importar porque acho o casal Audrey Rose/Thomas mal temperado pacas, mas, santo Deus! Mephispénosaco conseguiu ser mais entendiante que Thomas Cresswell. E seus flertes com Audrey Rose foram ainda mais sem graça do que entre Cresswell e Audrey. Pior: qual a função do mágico chato e inconveniente? Por que Audrey se sentiu atraída por esse mala (resposta: porque ela ama o Thomas e viu semelhanças com o pentelho). Toda vez que ele ou o Thomas falavam eu tinha vontade de gritar "GUARDA PRA VOCÊ" porque eles não diziam nada interessante.

Não bastasse os boys chatos, os boys chatos brigando pela Audrey, o erro enorme que é a existência de Mephispénosaco, ele ainda vem com um acordo PATÉTICO e totalmente contornável que a Audrey tem o displante de achar que: não tem como fugir de dizer sim. Miga, bota a cabeça pra funcionar. "Ó, será que Mephispénosaco estava jogando comigo o tempo todo?", ela ousa se questionar mais adiante no livro. É um grande e óbvio SIM e que você poderia ter se poupado do mico.

Mas, contrariando muitos leitores, eu não acho que Thomas Cresswell merecia mais neste livro. >EU< é que merecia.

Porém tudo estaria bem e seria perdoado se ao menos o desenvolvimento da história fosse bom. Mas por que esperar isso de um livro que sequer tem um enredo consistente? A impressão que tive é que a aurora precisava entregar o manuscrito no prazo e escreveu qualquer coisa e deu pra seu editor. E o editor, tal qual a editora, estavam atarefados demais. Aprovaram o que quer que estivesse naquelas páginas e bola pra frente. Quem pagou fomos nós. E no livro com mais páginas de todos da série (por enquanto) *chora*

Mas simplesmente não faz sentido o quanto Audrey, seu tio e Thomas avançam lentamente na investigação enquanto mulheres são brutalmente assassinadas. O capitão mantém a posição de discrição e não perturbação dos parentes das vítimas, o que é aceitável quando só tem um cadáver, mas depois de 5 TALVEZ o trio de pseudo investigadores deveria desobedecer o capitão. E agilizar as autópsias, a investigação e tal.

Também não faz sentido a calma dos passageiros. Seria ruim a apatia se fossem pobres, mas os ricos e frescos passageiros da primeira classe presos em um navio com um assassino? Não aprendi a voar nessas alturas.

Então a nota final é uma estrela porque eu sinto que não devo nenhuma gentileza à Kerri depois do que passei aqui. Não foi legal, não foi agradável. Não satisfeita, ainda tem um conto que revive a má experiência que tive navegando por esta história. E narrada pelo Thomas Cresswell. Por que você me odeia tanto assim, mulher?

EDIT: Eu sei que a resenha está longa, mas não podia deixar de comentar que, apesar de tantos pontos que me desagradaram, se o livro fosse mais enxuto, se não tivéssemos tantos parágrafos em que Audrey Rose compartilhava o mesmo pensamento escrito de forma diferente e prolixa num monólogo interminável, eu continuaria não gostando do resultado final, mas não acharia tão difícil terminar a leitura. Kerri Maniscalco não estava no seu melhor momento quando começou a trabalhar neste livro. É minha conclusão final
comentários(0)comente



wendy4 11/12/2023

Mt bom dps q revelaram qm foi me achei uma burra por ter n visto sinais óbvios rs outra coisa Q RAIVA DESSE TRIANGULO AMOROSO! THOMAS >>>>>>
comentários(0)comente



22 encontrados | exibindo 16 a 22
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR