Interferências

Interferências Connie Willis




Resenhas - Interferências


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Aimeelivros 05/11/2018

Interferências – Connie Willis
Desde que peguei esse livro para ler vi tantos comentários negativos sobre que demorei bastante para finalmente pegar e o ler. E aí percebi que mais uma vez estou na contramão da sociedade.
Em um futuro não muito distante, os casais podem se conectar emocionalmente com seus parceiros através de uma cirurgia. Explicando melhor, eles podem sentir os sentimentos de seu parceiro., veja bem, não é uma leitura de mente, e sim uma sensação.
Briddey fica surpresa quando seu namorado, Trent, pede para que façam a cirurgia de EED, para que após a conexão emocional eles possam se casar. O casal no momento passa por um momento tanto quanto tenso na empresa em que trabalham, pois a empresa é concorrente da Apple que vai lançar um novo celular no mercado. Nesse meio tempo Briddey e Trent acabam fazendo a cirurgia de EED, mas o resultado acaba não sendo o esperado, Briddey se conecta, mas não de forma emocional e nem com seu namorado, e sim com alguém que ela nunca esperava.

Fazia tempo que não lia uma ficção cientifica e gostei bastante de como a autora trabalhou a temática. A história é bem original, é um livro divertido, contanto, acredito que a autora pecou em um ponto: algumas passagens acabam sendo um pouco cansativas apesar de serem diálogos, mas nada que interfira drasticamente no andamento da leitura.
A história acaba sendo um tanto quanto cômica e desde o inicio dá pra se desconfiar de certos personagens.
A pitada de romance acaba sendo na dosagem certa, ainda mais porque os personagens passam por cada situação hein, pincipalmente a Briddey. Não posso deixar de comentar da família da Briddey, que minha gente! Sei muito bem como é difícil uma família dessa (intrometida, inconveniente e vem sempre nos piores momentos). Apesar de algumas pessoas terem colocado os parentes da protagonista como um ponto negativo na história, vejo como um contraponto positivo e no desenrolar do livro temos umas justificativas para tanta intromissão.
Interferências é uma ficção cientifica leve e descontraída, com um pouco de romance e muito humor. Uma ótima sugestão para a sua próxima leitura.
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PorEssasPáginas 05/11/2018

Eu devo começar essa resenha dizendo que se eu não tivesse recebido esse livro de parceria eu provavelmente tinha desistido de ler logo nos primeiros capítulos. O motivo? A autora simplesmente joga um monte de personagens de uma vez só. Em um livro de 400 páginas achei isso completamente desnecessário. Será que não daria para fazer as apresentações um pouco mais lentamente? Eu sou uma pessoa péssima com nomes, então essas primeiras páginas não adiantaram de muita coisa: não gravei o nome de ninguém, tirando o da protagonista.E alguns desses personagens são mais importantes lá no final do enredo, então não é como se realmente fosse importante eles serem apresentados tão cedo assim.

Eu passei pelo “mar de nomes” e então o livro começou a ficar bem interessante. Existe um procedimento cirúrgico um tanto quanto controverso chamado EED que aumenta a empatia entre os casais. Esse procedimento não faz com que um leia a mente no outro, é mais como se você conseguisse sentir as emoções do outro. Trent, o namorado de Briddey Flannigan, sugere que os dois façam esse procedimento antes mesmo de eles casarem. Mesmo com várias pessoas sendo contra, ela acaba aceitando. Porém, os problemas começam quando ela acaba se conectando a outra pessoa. E ela não só se conecta, como também consegue ler os seus pensamentos… Algo que não deveria acontecer.

Eu adoro esses enredos com super-poderes então achei um máximo toda essa história de ler mentes. Interferências é basicamente um chick-lit com um background de ficção científica, ou seja, é realmente uma mistura que eu não me lembro de ter lido até hoje. Algumas pessoas disseram que logo no início descobriram qual era o grande segredo do final, mas eu tenho que admitir que isso nem passou pela minha cabeça. Eu estava mais envolvida nos problemas momentâneos da protagonista e por isso não refleti muito sobre o que realmente tinha levado a toda essa situação. Os personagens são muito cativantes, o enredo é interessante mas é o problema é que uma grande parte do livro não era necessária! (...)

***Resenha completa no blog***

site: http://poressaspaginas.com/resenha-interferencias
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wanessa169 26/01/2024

No começo achei bom, fiquei igual uma adolescente boba vendo os personagens implicarem um com o outro e o desenvolvimento da narrativa, mas com o passar das páginas comecei a achar a história um pouco chata, na real o diálogo dos personagens, ficou meio lento para mim. Terminei o livro, mas acredito que não o lerei mais, porém, não é um romance ruim.
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Andresa 03/10/2018

Desperdiçado
Mergulhei de cabeça nesse livro, devido à resenha e à capa, e não é que eu me arrependi de tê-lo lido, só não recomendo.
Ficamos o livro todo, se eu não me engano, em pouco menos de duas semanas. Os diálogos são muitas vezes tediosos e cansativos, e até certo momento a telepatia se torna banal e dá uma imensa agonia de ler.
O que poderia ter sido um romance legal e com uma explicação boba típica do chick-lit, se tornou algo maçante.
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Mari Siqueira 26/09/2018

Uma das maiores decepções deste ano, Interferências tinha tudo para ser uma história divertida e inovadora que uniria ficção científica e chick-lit, mas acabou esbarrando numa trama fraca e mal desenvolvida que levou os dois gêneros a fracassar.

Connie Willis é famosa por seus livros de ficção científica e talvez a mistura do gênero com a comédia tenha sido responsável por parte do fracasso de sua história. Em tentativas fracas de humor, a autora perde o foco do que realmente importa e, com essas interferências excessivas, a leitura não flui.

Diálogos irrelevantes, personagens insuportáveis e a previsibilidade do gênero chick-lit terminaram de afundar uma narrativa que até parte de uma crítica interessante mas não se sustenta. Abordando o excesso de comunicação e seus efeitos nos relacionamentos, Interferências se inicia com ares de Black Mirror mas decepciona ao se concentrar nas questões erradas.

Num futuro não muito distante, uma nova tecnologia permite que os casais possam compartilhar emoções e, assim, ficar mais conectados. Briddey decide se submeter ao procedimento para construir essa ligação com seu noivo. O que ela não sabe, no entanto, é que as coisas não vão sair como o planejado e ela vai acabar conectada com outra pessoa.

O relacionamento entre Briddey e seu noivo - um completo babaca - é praticamente inexistente, portanto, o experimento não tem justificativa nenhuma. Nenhum deles demonstra carinho ou amor, pelo contrário, eles não tem conexão alguma. Já a família da protagonista é absolutamente abusiva, intrometida e não respeita limites básicos. É como se ela tentasse fugir de uma situação horrível correndo para outra pior ainda.

Nenhum dos personagens é minimamente interessante ou agradável. A trama não sai do lugar e ainda bombardeia o leitor com o excesso de informação e comunicação que Briddey tem que processar quando a experiência dá errado. Nada é plausível ou justificável e toda a história parece não ter objetivo nenhum. Nem mesmo o final faz sentido.

Um completo desperdício, Interferências sofre com as interferências de sua autora na tentativa de conquistar um público mais amplo do que de costume. O resultado, desastroso, não convence, não agrada e, por pouco, não me obrigou a abandonar a leitura. No entanto, a crítica pertinente ao excesso de comunicação se faz necessária, assim, vou aproveitar que estamos todos conectados nesse momento para transmitir meus sentimentos em relação a esse livro: decepção e frustração.

site: http://instagram.com/sobreamorelivros
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50livros 19/09/2018

Livro bom para conhecer ficção científica
Comecei a ler esse livro de maneira bem dispretenciosa e, sem me prender muito à sinopse, mergulhei na história que estava sendo apresentada. E não me arrependo nem um pouco disso.

É um livro de ficção científica? É. É de romance? É também. É um thriller? Arrisco a dizer que sim. O livro permeia muitos gêneros, unindo muita coisa bacana e deixando bem divertido, fácil de ler e até mesmo cativante.

A história não chega a ser lá aquela inovação toda e a personagem principal só deixa de ser chata no final do segundo terço da leitura, mas a autora tem um jeito muito leve de escrever, então partes que seriam incrivelmente massantes, tornam-se tranquilas de ler.

Tem uma parte do livro, admito, que a parada fica meio confusa, você não entende muito bem o porquê daquilo, mas te garanto que antes que o livro acabe, a autora resgata esse conceito e tudo fica mais claro. Mesmo com inúmeros termos técnicos de tecnologia e informática, consegui entender tudo, mesmo que não tenha me tornado uma especialista.

Ah, e se você acha que descobriu tudo nos primeiros 10 capítulos, continue lendo porque você está enganado. Há tantos plots twist nessa trama que você fica com a pulga atrás da orelha em relação a tudo. Ele consegue trazer uma sensação de suspense não esperada, mas que funciona muito bem.

Mas, se você procura um livro assumidamente de ficção científica, acho melhor procurar outro título. Esse aqui trás uma história muito real, em um futuro MUITO próximo, então talvez não seja exatamente o que você está atrás. Porém, dê uma chance, tenho certeza que se divertirá muito com ele.

"Interferências" é um livro leve, ágil e que me prendeu do início ao fim. Um ótimo livro para quem quer desligar do mundo, mas ainda assim aprender alguma coisa.

site: www.50livros.com/single-post/2018/06/19/RESENHA-de-Interferências-de-Connie-Willis
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Bia 23/08/2018

A utopia de uma sinopse
Quando li a sinopse de "Interferências" estava animada pois o livro mostrava que teria uma história gostosa de acompanhar. Apesar de já ter problemas que me incomodaram no início acreditava que se resolveriam com o passar da leitura. Engano meu.

A personagem Briddey, apesar de demonstrar no início que era uma mulher independente e segura, foi se mostrando o contrário. Não vou nem entrar no detalhe do procedimento do EED, mas sim a forma como ela deixava todos se intrometerem na sua vida e ela não dar um basta nessa situação e nessas pessoas. Essa intromissão durou até o final do livro.
Sem contar que ela nada fez em relação ao Trent.

Do meio até o final, o livro se torna cansativo e tedioso. A história parece não se desenrolar e a cada capítulo o final até surpreendia, mas assim que começava a ler o próximo o mistério se tornava novamente monótono.

Nem o momento de Briddey e C.B. nos últimos capítulos conseguiu salvar esse livro.

Decepcionante.
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Larissa.Ferrioli 11/07/2018

Envolvente, engraçado e apaixonante
"E você sabe para quem as pessoas mais mentem? Para si mesmas. São mestres absolutas da autoilusão."

Briddey Flannigan está prestes a fazer um EED, uma cirurgia capaz de aumentar a empatia e a conexão entre casais, juntamente a Trent, seu namorado, que tem certeza que isso fará o relacionamento deles dar um salto. Quando a operação não só não sai como esperada, mas também a faz se conectar com outra pessoa inesperada, Briddey luta consigo mesma pelos sentimentos de culpa e confusão que começam a invadi-la.

Devo confessar que não esperava tanto desse livro quando iniciei a leitura. A Briddey consegue ser uma personagem principal muito estressante no início, ela precisa mentir a maior parte do tempo e tudo o que ela faz parece ser em função dos outros, para que ninguém descubra seus segredos ou se intrometa em sua vida - principalmente sua família, que acaba fazendo isso de qualquer forma. Se torna cansativo, no começo, ler sobre sua vida, então, porque a impressão que temos é de que ela não a vive para si mesma.

Achei que ela seria assim durante todo o livro, chegava a revirar os olhos porque o que o outro personagem tinha de interessante e amável, a Briddey tinha de criança mimada e incômoda. Felizmente a situação mudou e a evolução dela como personagem foi justa e fluída, e o lado bom dela também mostrado, principalmente em seus momentos de fragilidade.

A química entre os personagens principais é inegável. O ponto alto desse livro é a interação entre os dois, que se aprimora ao longo das páginas e se torna cada vez mais engraçada e cativante.

Interferências não é um livro que foca apenas ou mais no romance, ele possui a dose certa de ficção científica e explicações satisfatórias, quando elas são necessárias.


site: https://www.youtube.com/channel/UCC-oY1rJZ6oTb3ufpBtHKxw | http://instagram.com/lariissoliveira
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@biaentreleituras 24/04/2018

Briddey trabalha em uma empresa de celulares (Commspan) que é concorrente da Apple e precisa inovar cada vez mais em tecnologia. Mas há rumores de que a Apple vai lançar um produto que vai acabar com a Commspan e eles precisam correr para oferecer um celular melhor e com um serviço completamente inovador.

A família de Briddey não sabe respeitar a privacidade de cada um e se intromete na vida dela constantemente, além de importuná-la inúmeras vezes durante o dia através de quaisquer meios de comunicação existentes. A família não gosta do namorado dela, o Trent, e por isso ela ainda não sabe como vai contar que vai fazer o EED com ele, um procedimento cirúrgico que é capaz de aumentar a empatia do casal e permite que percebam os sentimentos um do outro.

Trent também trabalha na Commspan e é um dos homens mais desejados, como na empresa todo mundo sabe da vida de todo mundo, logo surgiu um alvoroço por eles planejarem fazer o EED. Trent está totalmente apaixonado por Briddey e está ansioso para que ela possa sentir isso, eles conseguiram consulta com um dos médicos mais requisitados da área e se surpreenderam ao serem notificados de uma vaga que surgiu de última hora. Então resolvem fazer a cirurgia sem que ninguém soubesse e só revelariam depois que estivessem conectados. E então algo dá errado...

Briddey é a primeira a fazer o procedimento e quando acorda tem uma surpresa, além de não estar conectada emocionalmente ao seu namorado ela ainda é capaz de ouvir os pensamentos de outra pessoa! Ela fica assustada, não sabe o que está acontecendo e começa a criar algumas teorias. Mas C.B. tenta acalmá-la e diz que vai ajudar.

C.B. Schwartz é um esquisitão que trabalha no subsolo da empresa, ele é um gênio e tem sempre ótimas invenções de aplicativos para os celulares, mas ele é contra o uso excessivo de tecnologia e tentou convencer a Briddey a não fazer o EED porque poderia ter consequências indesejadas.

C.B. diz que Briddey não pode contar a ninguém que eles estão se comunicando telepaticamente porque o Trent pode achar que o EED só deu errado por ela estar emocionalmente envolvida com o C.B. e não com ele, ela também não pode contar ao médico porque ele pode querer fazer exames e dizer que ela é louca. Enquanto isso, ela precisa driblar as investidas de Trent para saber se ela já está sentindo alguma emoção que ele está enviando e, ao mesmo tempo, tentar encontrar um meio de desconectar-se de C.B.

Leia a resenha completa lá no blog > https://goo.gl/1V9Vf5

site: http://vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br/
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keilasue 10/08/2018

Recomendo
Interferências é um livro que nos faz refletir em como a tecnologia impacta em nossas vidas. Seja nos relacionamentos. Seja na nossa integridade pessoal. A tecnologia sana mts de nossas novas e reinventadas deficiências modernas. Menos em mais. Menos tempo gasto com coisas simples do cotidiano para gasta-lás com outras tarefas ou devaneios. Temos déficit de comunicação mesmo tendo tantas ferramentas para usufruir. Somos uma sociedade depressiva e individualista. Já pensou se pudéssemos realmente stalkiar oq o outro pensa? Seria um verdadeiro desastre. Não sabemos nem lidar com nossos pensamentos, quem dirá com os dos outros. Ou então, as guerras civis que poderiam ocorrer e outros acontecimentos que desencadeariam com isto. Saber utilizar os novos aparelhos que piscam e nos consomem é uma necessidade (curioso não é mesmo!? Nossos antepassados não precisavam disto para sobreviver, não era uma necessidade e hoje o é), mas não devemos perder o contato físico com o meio e os outros que se inserem neste ambiente. Uma das vantagens notáveis da disseminação da era computacional é a agilidade com que os conhecimentos são transpassados, a possibilidade de armazenagem destes e abrangência global. Será que tais benefícios persistiram nos próximos anos ou se tornará um empecilho para nos reconectarmos com o meio?
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Rosana - @tudoquemotiva 05/06/2018

Decepcionante
O livro vai se passar em um futuro não muito distante em que a protagonista Briddey trabalha em uma empresa de tecnologia que desenvolve programas e aparelhos mais modernos. No caso, a empresa está passando por um momento de alvoroço. A principal concorrente deles, a Apple, está para desenvolver um novo aparelho e eles estão sem muitas ideias do que eles podem fazer para competir com isso.

Briddey namora com o Trent, que trabalha na mesma empresa, e que foi pedida em noivado. Porém, antes de se casarem, ele pede que os façam um EED. É um procedimento cirúrgico não-invasivo que vai permitir com que você conecte-se de uma forma mais emocional com o seu parceiro.

Nesse futuro, já é permitido que você possa sentir as emoções e sentimentos da outra pessoa, através desse procedimento, e que possa ter uma ligação mais profunda e sincera. A ideia não ler mentes e sim sentir o mesmo que a outra pessoa está sentindo.

Tá, apesar de ela estar meio na dúvida sobre esse procedimento, Briddey faz mesmo assim e a resposta que ela consegue não é nada do que ela estava esperando. Ela conecta com outra pessoa que ela não estava esperando e daí é só tragédia e a situação sai totalmente do controle dela.

Quando comecei a ler esse livro, eu pensei que seria algo mais leve e uma leitura mais fácil de fazer. Porém, com suas 460 páginas, "Interferências" acaba por se tornar um leitura um pouco maçante e muito cheia de detalhes que eu não estava interessada em ler.

A leitura é legal, tem suas partes engraçadas e tem um bom plano de ficção científica, mas tem muitas explicações que são até desnecessárias. A solução toda do livro achei pobre e simples demais. Eu não esperava por nada grandioso, mas achei simples e pobre.

A família da Briddey é a PIOR família que eu já ouvi falar. Tanto as irmãs, quanto a tia e a sobrinha, invadem seu espaço constantemente, não tem noção nenhum de privacidade. Assim como os funcionários da empresa em que trabalha. Você não pode espirrar direito que o mundo todo já fica sabendo.

O romance também não convence, eu não consegui me sentir conectada e não acreditei no relacionamento de Trent e Briddey, parecia uma relação forçada e desde o começo eu já senti que tinha algo errado ali. Também achei a Briddey uma personagem muita fraca e sem voz nenhum para nada. Em momento algum ela fala para as pessoas à sua volta o que ela que, ela simplesmente vai na onda do que está acontecendo e aceita.

A autora também acaba por jogar reviravoltas atrás de reviravoltas deixando muitas coisas mal explicadas. Personagens vão aparecendo sem muitas explicações e informações são jogadas, sem qualquer preocupação.

Enfim, já dá para perceber que eu não gostei do livro, né?! Achei que o livro tinha muito potencial e muita coisa para ser explorado e autora parece ter escolhido o caminho mais "fácil" e não o que parecia ser o certo.

Eu não gostei do livro, mas isso não impede vocês de gostarem. Teve muita gente que leu e gostou e que deram 5 estrelas, infelizmente não foi o meu caso. Acho necessário vocês derem uma chance, se caso tenham interesse em ler e tirem suas próprias conclusões.



site: http://www.tudoquemotiva.com/2018/06/livro-interferencias-connie-willis.html
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Lu Oliveira 27/03/2018

"O que eu quis dizer é que, às vezes, as pessoas são diferentes por dentro do que parecem ser por fora..."
"E você sabe para quem as pessoas mais mentem? Para si mesmas. São mestres absolutas da autoilusão."
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Briddey namora Trent, um cara super cobiçado na empresa que trabalha. A nova moda agora entre os casais é o EED, um pequeno procedimento cirúrgico que promete aproximar ainda mais as pessoas aumentando a capacidade de se conectarem emocionalmente. Você e seu parceiro devem fazer o procedimento e, em até 48 horas, vocês poderão sentir tudo o que seu parceiro sente, seja raiva, medo ou amor, e assim, ter a certeza do quanto ele te ama de verdade.
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Briddey a pedido de Trent fará o EED e todo mundo na empresa só fala nisso e no quanto ela é sortuda, mas tudo que ela quer é se casar e ir morar bem longe da família maluca, que adora se meter em sua vida.
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Com a Apple prestes a lançar um novo smartphone que irá revolucionar o mercado, a Commspan precisa de um novo projeto que irá bombar no mercado das telecomunicações. Briddey decide conversar com C. B., um nerd que trabalha no subsolo da empresa, para ver se ele tem alguma ideia mirabolante que irá ajudá-los. Só que, ao invés disso, o rapaz lhe bombardeia com diversos motivos pelo qual ela não deve fazer o EED de jeito nenhum.
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Trent acaba conseguindo adiantar a data do EED e fazem tudo secretamente. Só que, algo dá terrivelmente errado e, ao invés de estar conectada emocionalmente com o namorado, ela está conectada com C. B. Como isso pode ter acontecido, se não há laços emocionais entre eles? E para piorar, por que ela consegue se comunicar telepaticamente com ele, se o EED permite que apenas sintam as emoções um do outro? Como contar isso à Trent? Ele vai pensar que ou ela não o ama ou que está louca.
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Connie Willis traz uma mistura de romance com ficção científica com um tema atual. A autora fala sobre a banalização dos sentimentos na era digital e como estamos deixando o contato pessoal morrer e valorizando o virtual. Ler Interferências foi uma boa experiência, mas muitas vezes durante a leitura, o ritmo caía e eu fiquei um pouco cansada. Achei a explicação sobre o porquê deles conseguirem se comunicar telepaticamente um pouco confusa.
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Se você gosta de livros de romance ou ficção científica, sugiro dar uma chance, pois mesmo que O livro do juízo final ainda seja o meu favorito, Interferências vale a pena. É um livro como aqueles filmes da sessão da tarde, que podem passar mil vezes, mas você sempre vai querer ver/ler pra se distrair.
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Jessé 23/06/2018

Ficha Técnica:



Interferências

Autora: Connie Willis

Ano de publicação: 2018

Nº de páginas: 464





Vocês sabem, ainda estou começando a ler ficção científica e, até agora, fiz ótimas escolhas, obrigado. Primeiro foi Justiça Ancilar, e agora foi Interferências, da incrível autora Connie Willis. Confiram minha opinião sobre a obra:



Ao menos uma vez na vida, você já deve ter ouvido a frase "vai dar ruim", e é exatamente isso que pensei quando li a sinopse do livro. Num futuro não tão distante, uma tecnologia possibilita que um casal esteja cada vez mais conectado. Imaginem que o Jack e a Rose façam a cirurgia. Um poderia sentir o amor que seu parceiro sente por si mesmo. É, tem tudo pra dar ruim, e está cada vez mais na moda. É por isso que Briddey fica "contente" quando Trent, seu namorado, sugerem que eles façam o EED (a cirurgia que possibilita a tal conexão) antes de se casarem, para melhorar ainda mais a relação. Num contexto geral, é bem romântico, e tem tudo pra dar certo.





Mas dá errado. Briddey acaba se conectando com outro funcionário da empresa que trabalha, e não com Trent. Ela fica desesperada, é claro, porque eles não se conectam de forma romântica, mas telepática. Telepatia que, até então, era algo considerado impossível, está bem aqui, ao seu alcance. Agora, resta a Briddey aceitar a ajuda de seu novo amigo para controlar sua telepatia e, ao mesmo tempo, descobrir por quê seu EED deu errado.



Briddey é de origem irlandesa (já amei o livro desde que descobri isso), e sua família é bem peculiar. Sua família faz o tipo SUPERprotetora (o super precisava ser em caps lock), e Maeve, sua sobrinha de nove anos, acaba sendo a pessoa mais normal, e a única que compreende Briddey (além de ser minha personagem favorita do livro).


O livro sabe bem como mesclar a ficção científica com o romance e o suspense. Em algumas partes, a narração fica um pouco arrastada, mas não atrapalha o desfecho do livro. A autora criou personagens incríveis, e soube como trabalhar cada um deles. A escrita é fluída, e há tantas referências que você vai até se perder.



Interferências é um livro leve, mas com um bom enredo. Você vai rir, e vai sentir vontade de bater em alguns personagens. Descobrimos o valor da amizade e da confiança, além de reforçar a ideia de que é gigantesca a probabilidade de mexer com algo que você não conhece. Se você busca fugir um pouco da rotina, esse livro é exatamente o que você procura. E, se ao final do livro, Maeve não for sua personagem favorita, você leu errado.

site: www.dicasdojess.com
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Thais.Ruas 22/07/2018

Apaixonada, mas....
Esse livro é o clássico não clássico da moça bonita apaixonando pelo nerd, mas as reviravoltas e surpresas até lá prendem demais a leitura. A ficção científica introduzida no dia a dia dos personagens dá a impressão de que pode estar acontecendo com qualquer um nesse momento, alguns pontos disso são bem sem sentido e dá uma tristeza, mas, na minha opinião, quando os primeiros pontos assim aparecem a gente ja ta tão apaixonada pelos personagens que meio que deixa passar. No geral, é um livro muito bom.
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