Interferências

Interferências Connie Willis




Resenhas - Interferências


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Aimeelivros 05/11/2018

Interferências – Connie Willis
Desde que peguei esse livro para ler vi tantos comentários negativos sobre que demorei bastante para finalmente pegar e o ler. E aí percebi que mais uma vez estou na contramão da sociedade.
Em um futuro não muito distante, os casais podem se conectar emocionalmente com seus parceiros através de uma cirurgia. Explicando melhor, eles podem sentir os sentimentos de seu parceiro., veja bem, não é uma leitura de mente, e sim uma sensação.
Briddey fica surpresa quando seu namorado, Trent, pede para que façam a cirurgia de EED, para que após a conexão emocional eles possam se casar. O casal no momento passa por um momento tanto quanto tenso na empresa em que trabalham, pois a empresa é concorrente da Apple que vai lançar um novo celular no mercado. Nesse meio tempo Briddey e Trent acabam fazendo a cirurgia de EED, mas o resultado acaba não sendo o esperado, Briddey se conecta, mas não de forma emocional e nem com seu namorado, e sim com alguém que ela nunca esperava.

Fazia tempo que não lia uma ficção cientifica e gostei bastante de como a autora trabalhou a temática. A história é bem original, é um livro divertido, contanto, acredito que a autora pecou em um ponto: algumas passagens acabam sendo um pouco cansativas apesar de serem diálogos, mas nada que interfira drasticamente no andamento da leitura.
A história acaba sendo um tanto quanto cômica e desde o inicio dá pra se desconfiar de certos personagens.
A pitada de romance acaba sendo na dosagem certa, ainda mais porque os personagens passam por cada situação hein, pincipalmente a Briddey. Não posso deixar de comentar da família da Briddey, que minha gente! Sei muito bem como é difícil uma família dessa (intrometida, inconveniente e vem sempre nos piores momentos). Apesar de algumas pessoas terem colocado os parentes da protagonista como um ponto negativo na história, vejo como um contraponto positivo e no desenrolar do livro temos umas justificativas para tanta intromissão.
Interferências é uma ficção cientifica leve e descontraída, com um pouco de romance e muito humor. Uma ótima sugestão para a sua próxima leitura.
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Um Rascunho a Mais 27/07/2018

Como já dizia Lulu Santos "Assim caminha a humanidade"
Encarei o livro como uma grande crítica social. Nos dias de hoje vivemos um 'boom' da tecnologia, as redes sociais estão em seu ápice e as pessoas estão cada vez mais conectadas a elas. Através das telas, as pessoas expressam o que sentem, o que pensam e situações cotidianas. A aproximação se tornou virtual e os olhos nos olhos aos poucos tem se perdido, a descoberta sobre o outro se dá através de suas postagens e não mais através de diálogos. O tempo dedicado a essas atividades é cada vez maior e a convivência fora do ambiente virtual tem se tornado cada vez menor. Em um mundo como esse não é impossível imaginar que as pessoas se sujeitariam a procedimentos cirúrgicos apenas para saber o que o outro sente, primeiro por ser bem menos trabalhoso e dispendioso do que dedicar um tempo para tentar conhecer outra pessoa e depois para identificar o que de fato é real. O que, ao meu ver, é preocupante e me faz pensar no rumo para o qual nossa sociedade caminha. Há realmente a necessidade de estar cem por cento conectados?

Devo dizer que em alguns momentos a escrita pode se tornar um tanto maçante por ser altamente descritiva, o que de fato não me incomoda, mas pode ser um empecilho para outros leitores. O desfecho, por sua vez, ocorre de forma rápida, com alguns pequenos detalhes que me incomodaram um pouco, mas no saldo final não me fizeram desgostar da história. As explicações científicas são breves e fáceis de serem compreendidas, tornando o livro bem acessível até mesmo àqueles que não gostam de ficção científica. O livro tem seus clichês como qualquer romance "água com açúcar", traz aquela previsibilidade que tanto estamos habituados no gênero, porém a crítica social leva diversos questionamentos que conferem originalidade à leitura.

site: https://umrascunhoamais.blogspot.com/2018/07/resenha-interferencias.html
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timeladie 13/01/2019

Bom passatempo!
Cheio de referências, o livro traz de uma forma bem divertida e que, particularmente, nunca tinha visto antes de abordagem da telepatia e afins. Muito gostoso de ler, apesar do clichê poder atrapalhar um pouco quem não gosta de romance entre os personagens. É um bom livro pra quem pretende se aventurar pela primeira vez em ficção científica. Recomendo ??
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C. Aguiar 16/01/2019

Briddey Flannigan vive em um mundo onde a tecnologia está tão avançada que é possível os casais conectarem-se emocionalmente através de um procedimento cirúrgico. Com isso você pode sentir as emoções que seu parceiro está vivenciando. Em teoria isso pode ser algo maravilhoso e até faria com que os casais se sentissem mais próximos, mas para Briddey será um grande pesadelo.
Trent acabou pedindo para que Briddey fizesse o EED com ele - quem sabe depois disso ele peça sua mão em noivado - e ela sem hesitar acaba concordando em fazer o procedimento.

Mesmo que sua família não concorde/aceite, Briddey acredita que Trent é o homem da sua vida e ela com certeza está comprometida com esse relacionamento e por isso fará o procedimento em segredo.
Mas, assim que acorda da cirurgia ela descobre que não está ligada emocionalmente ao seu namorado e sim a alguém do trabalho. Essa conexão só deveria funcionar se ela e a pessoa estivessem ligadas emocionalmente, mas ao que parece não é exatamente assim que funciona, ou é? Será que ela e o namorado não estão emocionalmente envolvidos?
Briddey não está apenas ligada a C.B, como está conversando com ele telepaticamente e isso com certeza deveria ser impossível!

A partir desse momento Briddey começará a questionar várias coisas em que acredita e também descobrirá outras que nem sabia que existiam. Mas, o pior ainda está por vir.
Nessa leitura acompanhamos o desespero da personagem em fugir de sua família que está sempre metendo-se onde não é chamada, eles não deixam ela ter nenhum pouco de privacidade e ligam a todo momento, ou vão ao apartamento e até mesmo invadem seu escritório.
Vemos personagens que são completamente dependentes da tecnologia e maníacos com diversas coisas.
Eu particularmente fiquei muito incomodada com a família de Briddey durante a leitura, as irmãs dela são muito surtadas com coisas insignificantes e isso estava me deixando maluca.
Briddey passa boa parte do livro fugindo da família intrometida e das pessoas da empresa que são extremamente fofoqueiras e não dão um segundo de paz para ela. Chega a ser muito cansativo.

C.B é um personagem interessante e completamente maluco em alguns momentos. Ele começa a tentar fazer Briddey desistir de ir adiante com o procedimento cirúrgico. Ele tem completa convicção que algo ruim acontecerá com ela se a mesma seguir com esse plano.

Ele é carinhoso, inteligente e prestativo, apesar de todo mundo na empresa pensar que ele é um completo lunático.

Aos poucos percebemos que C.B está tentando manter-se afastado das outras pessoas por motivos que ninguém imaginaria e isso pode complicar ainda mais a vida de Briddey que quer apenas conectar-se com seu namorado.

O livro critica uma sociedade dependente da tecnologia e trás alguns temas bem importantes, mas que em alguns momentos eu acabava esquecendo devido ao desespero da Briddey em fugir da família intrometida.
A trama geral é bem fácil de "ver" como irá se desenrolar, depois de mais ou menos duzentas páginas eu já comecei a descobrir basicamente tudo e enquanto acontecia a história eu já tinha uma leve noção de quem estava fazendo "o quê" e o "porquê" daquilo.

A leitura é leve e bem fluida, mas não gostei muito da explicação do porquê Briddey conseguiu virar telepata, realmente não me convenceu nenhum pouco. Eu consegui entender a origem por detrás de tudo isso, mas achei muito fraco para basear uma história.
A grande maioria dos personagens eu detestei logo de cara e passei boa parte do livro aguentando a leitura por causa de C.B, pois até a Briddey me deu nos nervos em diversas situações.

Foi uma boa leitura, mas eu esperava muito mais! O final não foi bom e sinceramente não sei se no momento leria algo da autora novamente.
Eu tenho que ressaltar aqui que sou completamente apaixonada pela capa desse livro!!!! Não encontrei erros enquanto lia e ao início de cada capítulo é o possível observar uma citação.
Eu sei que muitas coisas não me agradaram durante a leitura, mas sugiro que você leia e tire suas próprias conclusões.

site: http://www.seguindoocoelhobrancoo.com.br/
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Lê | @ledelicor 25/01/2019

Interferências
Briddey Flannigan está noiva Trent, e tudo já está a mil maravilhas quando ele tem a ideia de que os dois se submetam a uma prova de amor, fazer um EED antes do casamento para que assim eles possam ter certeza de que se amam e ter mais ligação com os sentimentos um do outro. O procedimento cirúrgico está super na moda entre os casais, pois promete conectar as pessoas, tornando possível sentir o que o outro está sentindo.

O casal trabalha na Commspam, uma empresa do ramo da telefonia, e por isso para evitar fofocas e que sua família, que é pouco intrometida, fique sabendo do procedimento, Briddey decide manter segredo sobre o procedimento. Contudo rapidamente, o EED dos dois vira assunto na empresa, e ela é avisada por um colega sobre o perigo do procedimento, mas Briddey não dá bola e ignora o aviso.

Então, ao acordar do EED, Briddey percebe que está conectada a outra pessoa, apavorada e sem compreender o que aconteceu de errado, ela vai tentar se manter longe do noivo, até que os dois estejam ligados. Mas com o passar do tempo, nada acontece e a situação começa a sair totalmente do controle dela. Assim, com uma ajuda inesperada, ela vai descobrir a verdade por trás do EED e os motivos de ter se ligado a outra pessoa.



Minha opinião

Esse é meu segundo contato com a autora. Ano passado li e simplesmente amei O Livro do Juízo Final, tanto que virou um dos meus favoritos. Com isso a ansiedade para ler Interferências estava altíssima, contudo o livro demorou para chegar em minhas mãos, e com isso as resenhas negativas foram surgindo e me desanimando a fazer a leitura. Agora, quase um ano depois do lançamento, tive coragem para lê-lo. Mesmo sabendo que o livro era uma mistura de ficção científica com chick lit, eu não esperava que os elementos apresentados não fossem me agradar.

Por já conhecer a escrita da autora, sei como ela gosta de desenvolver mais os acontecimentos trazendo uma narrativa mais lenta, apesar da sua escrita simples e leve, o que não foi problema para mim em O Livro do Juízo Final. Contudo, aqui, Connie se prende a problemática principal de uma maneira tão forte que eu não conseguia me ligar aos outros temas apresentados por ela. Fiquei cansada de ver Briddey falando o livro todo sobre a mesma coisa.

Eu tive dois problemas com o livro, o primeiro foi a personagem principal, Briddey. Ela mostrou-se uma mulher preocupada de mais com os outros e com sua família e desesperada em alguns momentos. Ela poderia muito bem ter levado os acontecimentos com mais calma, pensando sobre o que fazer, para que tudo fosse resolvido ao seu tempo. Isso fez com que eu ficasse irritada com ela em determinados momentos, pois suas decisões, algumas vezes, não eram das melhores. Já o segundo foi o modo como o relacionamento dela com o noivo é apresentado. No início, que era para parecer que eles eram muito apaixonados, eu não tive essa impressão. E logo em seguida ela faz o procedimento, ligando-se a outra pessoa, isso deixa ela o mais distante possível de Trent. Em nenhum momento senti que ela amava o namorado, o que foi um pouco estranho, na minha opinião.

E você sabe para quem as pessoas mais mentem? Para si mesmas. São mestres absolutas da autoilusão.


A família de Braddy também é apresentada e tem papel fundamental nas decisões da protagonista, que aparentemente tem medo da intromissão da parentada, mas também não faz nada para que isso mude. Eu nunca na vida vi uma família mais metida e abusada do que essa, não há limite quando o assunto é se meter na vida alheia, beira o insuportável. Falando em gente metida, Connie aborda esse tema também através da exposição nas redes sociais. Tanto os familiares de Brady quanto suas colegas de trabalho estão sempre conectados e conversando e fofocando sobre a vida alheia, nada passa das mensagens maldosas do povo.

Eu não sei se foi o fato de eu estar um pouco cansada da leitura ou se foi oura coisa, mas não gostei muito do “motivo” dos acontecimentos. Confesso que é tudo bem interessante, contudo um pouco limitado para mim. Os questionamentos sobre a privacidade dos nossos sentimentos e pensamentos é super relevante, principalmente nos dias atuais, em que as pessoas postam uma coisa, mas na verdade estão sentindo outra ou estão dizendo uma coisa e pensando outra bem diferente.

Mesmo com essa minha pequena decepção, quero muito poder dar outra oportunidade para a autora, assim que um próximo livro seja publicado no Brasil. Interferências é um livro para quem curte chick lit mais do que ficção científica. Um bom livro, com questionamentos atuais.

site: https://www.lelendolido.com.br/2019/01/interferencias-connie-willis.html
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Brubs 30/01/2019

Sensacional!
Não tenho palavras para descrever essa história. Amei!
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Flavia.Machado 31/01/2019

Preguiçaaaaa
Briddey é uma mulher adulta mas que não é minimamente capaz de se impor em face da família , do namorado ou dos colegas de trabalho. Sua sobrinha de dez anos parece ser mais madura e decidida (!!). Sem ser capaz de decidir o que fazer, passa a ser conduzida (literalmente) por CB, seu colega de trabalho. um livro que em pleno seculo XXI retrata de forma caricata todas as mulheres como histéricas (vg toda a familia de Briddey), fofoqueiras (todas as colegas de trabalho) ou imaturas a procura do príncipe (Briddey).
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Gil Fox 23/02/2019

Muito louco
O que falar desse livro?

Primeiro que o CB é meu. Rsss

Segundo que vou começar a andar de chapéu de papel alumínio.

Bricadeiras a partes, vamos ao que interessa.

Uma comédia romântica misturada com ficção científica.

Camos começar com o enredo, você faria uma cirugia no cérebro para se conectar mais ao seu amor?

Eu digo não. Não precisamos nos conectar mais, precisamos nos comunicar melhor. Esse é o enrendo central da história, saber o que os outros pensam nem sempre é o melhor, o ser humano é podre e viver na mente de outra pessoa deve ser traumatizante, e foi isso que nossa personagem vivenciou, e depois disso foi só uma sucessão de muitas atrapalhadas e angústias. Amei ler esse livro :)
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Jessé 23/06/2018

Ficha Técnica:



Interferências

Autora: Connie Willis

Ano de publicação: 2018

Nº de páginas: 464





Vocês sabem, ainda estou começando a ler ficção científica e, até agora, fiz ótimas escolhas, obrigado. Primeiro foi Justiça Ancilar, e agora foi Interferências, da incrível autora Connie Willis. Confiram minha opinião sobre a obra:



Ao menos uma vez na vida, você já deve ter ouvido a frase "vai dar ruim", e é exatamente isso que pensei quando li a sinopse do livro. Num futuro não tão distante, uma tecnologia possibilita que um casal esteja cada vez mais conectado. Imaginem que o Jack e a Rose façam a cirurgia. Um poderia sentir o amor que seu parceiro sente por si mesmo. É, tem tudo pra dar ruim, e está cada vez mais na moda. É por isso que Briddey fica "contente" quando Trent, seu namorado, sugerem que eles façam o EED (a cirurgia que possibilita a tal conexão) antes de se casarem, para melhorar ainda mais a relação. Num contexto geral, é bem romântico, e tem tudo pra dar certo.





Mas dá errado. Briddey acaba se conectando com outro funcionário da empresa que trabalha, e não com Trent. Ela fica desesperada, é claro, porque eles não se conectam de forma romântica, mas telepática. Telepatia que, até então, era algo considerado impossível, está bem aqui, ao seu alcance. Agora, resta a Briddey aceitar a ajuda de seu novo amigo para controlar sua telepatia e, ao mesmo tempo, descobrir por quê seu EED deu errado.



Briddey é de origem irlandesa (já amei o livro desde que descobri isso), e sua família é bem peculiar. Sua família faz o tipo SUPERprotetora (o super precisava ser em caps lock), e Maeve, sua sobrinha de nove anos, acaba sendo a pessoa mais normal, e a única que compreende Briddey (além de ser minha personagem favorita do livro).


O livro sabe bem como mesclar a ficção científica com o romance e o suspense. Em algumas partes, a narração fica um pouco arrastada, mas não atrapalha o desfecho do livro. A autora criou personagens incríveis, e soube como trabalhar cada um deles. A escrita é fluída, e há tantas referências que você vai até se perder.



Interferências é um livro leve, mas com um bom enredo. Você vai rir, e vai sentir vontade de bater em alguns personagens. Descobrimos o valor da amizade e da confiança, além de reforçar a ideia de que é gigantesca a probabilidade de mexer com algo que você não conhece. Se você busca fugir um pouco da rotina, esse livro é exatamente o que você procura. E, se ao final do livro, Maeve não for sua personagem favorita, você leu errado.

site: www.dicasdojess.com
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Dri Ornellas 31/03/2019

Nada do que eu esperava...
A linha central do livro é a comunicação e como é tênue a linha que determina a sua autenticidade, como não há meios de determinar um padrão único ideal para usar com todas as pessoas e que, aqui lembro de Brilho eterno sem lembranças, falar a todo momento não significa exatamente se comunicar.

Briddey e seu noivo vão realizar uma cirurgia para aumentar a empatia entre ambos, eles querem ter certeza do amor que sentem e se envolver mais, mas esquecem que o envolvimento e comunicação num relacionamento não depende só de amor - que imaginam sentir. O grande problema acontece quando, após a cirurgia, Briddey não se torna empática com o noivo, mas sim telepática com outra pessoa.

Aqui entra toda a parte de ficção científica, o livro é em grande parte dentro da cabeça de alguns personagens, eles conversando e criando cenários dentro de suas mentes. E aqui também está o problema do livro para mim: tem muito diálogo, o que é muito cansativo. Ele tem 460 páginas e, com a metade disso, a escritora conseguiria contar a história perfeitamente. O bom é que a narrativa é super fluida e realmente prende, apesar do leitor conseguir prever todas as reviravoltas páginas antes dela acontecer.

O melhor mesmo são as reflexões que podemos fazer sobre como nos comunicamos e que tipo de relação formamos com as pessoas a partir do modo que elas se comunicam com a gente, mas isso poderia ter sido muito mais explorado, a narrativa não apresenta nenhum devaneio filosófico ou psicológico da personagem, a trama é toda baseada na ação presente, o que empobrece em muito a história. Havia muitos temas para desenvolver: o relacionamento superficial de Briddey com o noivo, como eles comprometeriam suas identidades se eles pudessem sentir, de fato, o que o outro sentia; como a relação de Briddey com sua família era baseada em invasão de privacidade e falta de limites, como a busca desenfreada por um ideal de comunicação pode ter efeito contrário a aproximação com o outro, se for feita de forma imposta e não espontânea. Era tudo o que eu queria ler. Apesar de não ter correspondido em nada minhas expectativas, foi uma leitura leve e prazerosa.
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Desirée 15/06/2018

Ameiiii!
Se você gosta de comédia romântica, mas também não abre mão de uma pitada de ficção científica, esse livro é pra você!
Já quero que vire filme (ou série!)! ??
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annacê 05/07/2019

Me surpreendeu!
Eu não esperava que fosse ser tão bom e cativante, nem estava tão empolgada com a leitura mas quanto mais eu lia, mais interessada eu ficava. Por mais que eu tenha achado um pouco confuso em alguns momentos não creio que isso tenha atrapalhado a leitura. Esse é um daqueles romances que te faz querer muito saber o que acontece com os personagens depois, e eu não achei a história nem um pouco clichê, posso estar enganada, mas me surpreendeu bastante.
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Laura 28/07/2019

Eu estava animada para ler o livro, mas demorou muito para algo realmente acontecer. Os personagens não me interessavam tanto e achei o final um pouco pobre. A ideia da autora era boa, mas não acho que ela desenvolveu isso bem.
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PRiX 26/08/2019

Decepção!
A história já te captura na apresentação: um futuro próximo no qual é possível que um casal faça uma pequena cirurgia para permitir que ambos sejam capazes de sentir o que o outro está sentindo. De fato, a ideia é ótima, mas a história não se desenrola bem e até 60% do livro. A protagonista, Briddey, se coloca em uma situação de "problema" em que não convence o leitor que realmente o há! Esta primeira parte do livro poderia ter sido abreviada em 1/3. Em seguida você entende o problema, mas ao mesmo tempo é doloroso ver o quanto a personagem superestima a questão. O livro acaba como um chick-flick, mas a história em si (que tem muito potencial em sua concepção) não se desenvolve bem, no final tive a certeza de que estava perdendo o meu tempo com o livro. Duas estrelas pela concepção inicial do livro.
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