Interferências

Interferências Connie Willis




Resenhas - Interferências


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Bruna 16/05/2020

Comecei esse livro com uma ideia completamente diferente do que ele é realmente.
A parte da ?ficção científica? é boa e eu gostei, mas a parte do romance...
Primeiramente: não gostei da protagonista. Pra mim isso já retira automaticamente uma estrela do livro (ou mais!).
Seguindo, não gostei da FAMÍLIA da protagonista. Pessoas horríveis de se conviver.
E finalmente: o livro conseguiu me fazer não gostar de uma CRIANÇA. Eu sempre gosto das crianças. As crianças, gente.
Fazendo a resenha me deu vontade de tirar mais uma estrela.
Gabriela O. Correia 11/06/2020minha estante
Nossa, também fiquei muito agoniada com esse livro. A família é muito intrusa, a protagonista adia os problemas, me incomodou demais. Quase abandonei


Bruna 12/06/2020minha estante
tive que ler rápido pra não abandonar viu mas foi por pouco


oLola 07/12/2020minha estante
KKKKKKKKKK sua resenha diz exatamente tudo pra mim: 4 estrelas, mas a maior parte dos pontos ressaltados são negativos. estou tentando entender pq gostei tanto se não gostei tanto. socorro.


Bruna 07/12/2020minha estante
KKKKKK QUE ODIO




Mila F. @delivroemlivro_ 30/10/2018

Uma lástima!
Confesso que uma das coisas que mais me chamaram atenção foi a capa e também uma afirmação presente na orelha do livro "Um dos livros de ficção científica mais divertidos dos últimos anos", e mesmo sendo um livro que foge total da minha zona de conforto, resolvi dar uma chance e me surpreendi com o começo divertidíssimo, com uma pegada de chick-lit, mas depois alguns problemas se tornaram um empecilho durante a leitura.

Em Interferências vamos acompanhar um futuro não muito distante em que os avanços tecnológicos estão tão grandes que todo mundo sabe da vida de todo mundo por conta da internet, e todas as empresas estão sempre em disputas por quem irá lançar o aparelho, aplicativo ou Gadgets de maior sucesso e inovação é numa dessas empresas, chamada Commspan, que nossa protagonista, Briddey, trabalha. Briddey vive sobrecarregada com as responsabilidades, com as fofocas da empresa e com o relacionamento sufocante de sua família. Para completar, nessa "realidade" do livro, uma cirurgia cerebral chamada EED é a grande queridinha dos casais, pois possibilita uma conexão de sentimentos entre o casal. Ou seja, ambos sentem a intensidade do que o outro está sentindo. É para provar esse sentimento que Trent, namorado de Briddey, propõe que façam um EED e depois, comprovado o "amor" ele vai propor noivado.

Simplesmente, vejo uma alienação muito grande o fato de Briddey ser tão passiva a ponto de aceitar fazer uma cirurgia cerebral sem querer, apenas para fazer a vontade do namorado, além disso a forma como o relacionamento de ambos era não dava respaldo para tal cirurgia. Estava na cara que ia dar errado (pelo menos eu vi isso logo nas primeiras páginas), mas o casal foi e fez a cirurgia, só que ao invés de se conectar com Trent, Briddey se conecta com outro homem que não tem nada a ver, mas que trabalha com ela na Commspan: C.B., e a conexão não é algo simples, apenas de sensações, mas eles conseguem se falar por telepatia - ou algo do tipo. Briddey, terá que lidar com esse efeito colateral da cirurgia, terá que lidar com os problemas no trabalho, com o namorado e com os vexames familiares. É nessa confusão que ela fará muitas descobertas e terá revelações.

Interferências começou incrivelmente engraçado, mas foi perdendo o foco, foi querendo explicar as coisas (como é pertinente em livros de ficção-científica), no entanto, a cada explicação e detalhe as coisas desandavam e ficavam mais e mais esquisitas, daí eu comecei a pegar um abuso enorme do livro e de como estava a maior enrolação para desenvolver uma estória que deveria ter no máximo 250 páginas, mas protelou para quase 500!!!

Nem o fato das longas páginas e capítulos recheados de diálogos não foi capaz de tornar a leitura mais fluida, e o livro se tornou maçante e pior: entediante. Então para piorar o que já estava ruim, ficou evidente que Briddey, personagem engraçada no começo do livro, virou uma songamonga, totalmente dependente de outra pessoa (ou pessoas), o que acho algo bastante tóxico em qualquer tipo de relacionamento.

Briddey vivia cercada por relacionamentos abusivos e tóxicos, mas não se dava conta e o pior: sempre se deixava levar pelo que o namorado ou C.B. diziam, ela simplesmente obedecia tudo sem questionar. Eu só conseguia pensar: "NÃO SEJA ESSE TIPO DE PESSOA, PLEASE!". Foi bem aí, que tudo perdeu a graça nesse livro e eu estava apenas na metade, daí pensei: "Vou seguir, isso não pode piorar", mas piorou de uma forma fenomenal e eu peguei RANÇO total do enredo e de TODOS os personagens.

Do meio para o fim de Interferências eu não conseguia ver nada de ficção-científica, nem entendo porque dizem que esse livro é de ficção-científica, no meu entender parece mais algo de fantasia, misturada com misticismo, com uma pegada que deveria ser chick-lit, mas foi tão caricaturado que ficou estranho, bizarro, inaceitável.

Acredito fortemente que Interferências tinha potencial para ter sido um livro incrível, mas ele saiu do rumo e ficou um horror total, e o mais triste é que havia vários temas bem pertinentes e importantes que poderiam ter sido melhor trabalhados, mas que foram soterrados por algo vazio.

O fato de Briddey ter uma família sufocante, abusiva e que não respeitava sua privacidade era um ponto que poderia ter sido trabalhado e feio o leitor fazer várias reflexões a respeito, mas Willis simplesmente tratou esse tipo de comportamento e situação como se fossem normais e até mesmo corretas.

O fato da irmã de Briddey sufocar a filha e viver proibindo a menina de fazer coisas e entrar em pilha e ter comportamentos inconcebíveis para uma mãe, também foi negligenciado por Willis, e pior foi elevado a um tom de humor: como se isso fosse engraçado. SQN.

A problemática dos avanços tecnológicos: até que ponto afeta nossas vida e podem ou não ser benéficos ficou suplantado por conceitos míticos, surreais e desnecessário. Ou seja, mas um ponto que Willis se omitiu de trabalhar.

Para completar o total naufrágio desse livro: o comportamento de total submissão e passividade de Briddey em relação a família e aos homens de sua vida foram a gota d'água, ela simplesmente era um "pau-mandado" e não tinha opiniões próprias e aceitava esse relacionamento abusivo e tóxico de forma totalmente normal e espontânea. Fico triste de ver uma personagem feminina sendo retratada dessa forma, sobretudo em um livro escrito por uma Mulher.

Não tenho coragem de indicar Interferências, na verdade, tenho até vergonha alheia: um livro com potencial que não foi bem desenvolvido é a pior experiência literária de qualquer leitor, um livro com um final sem pé nem cabeça, com a introdução de vários personagens (como se os que já estivessem presentes não servissem para nada), com um desfecho aberto e sem solução para as muitas problemáticas que surgiram durante a leitura é a coisa mais frustrante de se ler.

Infelizmente não gostei, não indico e estou com um pé atrás com essa escritora. O primeiro contato que tive com um de seus livros foi demais traumatizante. Só lamento.

site: www.delivroemlivro.com.br
Célica Oliveira 12/03/2019minha estante
Essa resenha é PERFEITA. Eu criei uma espectativa muito grande em relação ao livro. E me desapontei desde os primeiros capítulos.
Eu NUNCA tinha lido um livro com uma protagonista tão fraca, sinceramente. Todas as pessoas tem uma influência muito forte e negativa na vida dela, e isso vai desde as pessoas com quem trabalha até a família. Pensei que isso seria trabalhado ao longo da estória, mas levei um tiro no pé.


Célica Oliveira 12/03/2019minha estante
Ops, expectativa**


Mila F. @delivroemlivro_ 12/03/2019minha estante
Foi uma leitura realmente decepcionante. Obrigada por vir deixar sua opinião também.




Clau 04/07/2018

O livro tava sendo muito gostoso de ler, com uma história bacana e personagens cativantes. Porém, simplesmente acaba DO NADA. Eu to aqui querendo entender se é isso mesmo, esse fim sem fim e to me sentindo abandonada pela história. Isso nao se faz!
Karoline 19/07/2018minha estante
Também estou me sentindo assim


Thais.Ruas 22/07/2018minha estante
Simmmmmmm preciso saber como vai desenrolar o relacionamento deles, se tia oona vai continuar bloqueando mary clare, se os trem deu certo DEU MUITA RAIVA




Vitória 02/02/2023

Eu não sei dizer se gostei ou não.

A história é como se passasse em um mundo mais tecnológico que o nosso. Conta a história de Briddey, que trabalha em uma empresa de celular e está prestes a se conectar de forma mais profunda com seu namorado Trent: o EED. Procedimento cirúrgico este que é capaz de fazer com que um casal compartilhe pensamentos e sentimentos pela mente. Mas houve um problema? Uma interferência.

C.B é um cara todo esquisitão que trabalha junto com Briddey desenvolvendo ideias e tecnologias para celulares. E ele vai embarcar nessa jornada com ela.

De modo geral, eu achei o livro arrastado. Mas eu precisava ler até o fim e eu não sei porque. Talvez a história intrigasse de certa forma. Mas Briddey é uma personagem MUITO chata até pelo menos 70% do livro.

A questão de tecnologia e telepatia no livro é algo muito confuso. Que em partes eu não entendi muita coisa, mas só queria chegar até o fim.

Não é um livro que leria de novo, nem um que entra nos livros que eu gostei. A história é confusa e passou muito tempo no dilema da Briddey de não saber o que fazer com a situação dela. É então, quando foi necessário ajustar as coisas, era como um passe de mágica. A coisa mais fácil de resolver no mundo.

A proposta narrativa é legal. Mas deixou a desejar, faltou desenvolvimento e uma clareza nas ideias.
Isabela623 15/04/2023minha estante
Qual a classificação indicativa?


Vitória 17/04/2023minha estante
é +14 anos




Coruja 19/10/2018

Descobri Connie Willis há três anos, por indicação de um amigo, e desde então a coloquei naquela lista de ‘autores que quero ler toda a bibliografia’. De seus contos às noveletas e romances, tudo dela com que já tive contato não apenas me deixou fascinada como também surpreendeu. Assim, não é à toa que, tão logo "Interferências" apareceu em pré-venda, saí correndo para reservar o meu (embora tenha demorado um pouco para começar a lê-lo efetivamente).

E sim, mesmo com todas as expectativas que eu tinha para o livro - e elas eram bem altas - a Willis conseguiu mais uma vez. Plot twists abundam nesse livro.

Interferências conta a história de Briddey Flannigan, cujo namorado, Trent, executivo da empresa em que ela também trabalha, propõe que eles passem por um EED, um procedimento cirúrgico capaz de ampliar a conexão emocional de um casal, com um parceiro recebendo as emoções do outro. A fofoca logo se espalha pelo escritório - uma empresa de tecnologia especializada em smartphones - até cair nos ouvidos de C. B. Schwarz, o “corcunda de Notre Dame”, ou, mais exatamente, o principal desenvolvedor de aplicativos e outras ideias para a Commspan. C. B., com seus cabelos eternamente bagunçados, camisetas nerds, fones no ouvido e olhar perdido, tenta de todas as formas convencer Briddey a desistir da cirurgia, ao passo que Trent se mostra extremamente ansioso para tal comprometimento.

Com muito esforço, Briddey consegue escapar do escrutínio da família irlandesa intrometida e superprotetora de Briddey e de seus colegas de trabalho abelhudos, e ela e Trent passam pela cirurgia… mas as coisas não saem exatamente como o esperado, e alguma interferência de conexões neurais ou coisa parecida acabou ligando a ruiva telepaticamente a… C. B. Schwarz.

Num primeiro momento, você pode pensar que Willis está criando uma grande romcom, mas, como eu disse antes, ela sempre consegue te surpreender, mesmo quando parece extremamente óbvia. Interferências passeia por diferentes gêneros, do romance à comédia de costumes, à ficção científica (e as explicações sobre o EED, telepatia, genética e outras tecnologias fazem muito sentido) e o thriller. Entre espionagem corporativa, experimentação humana e zumbis, há um pouco de tudo, sem que haja rupturas nas transições de tom que vão surgindo ao longo do enredo. Talvez isso afaste alguns leitores, que tenham chegado ao livro por preferirem um determinado e único gênero, mas pra mim, pelo menos, funcionou.

Além da multiplicidade de gêneros literários, "Interferências" tem também um elenco colorido, vibrante, apaixonante. Eu me identifiquei demais com Briddey, com seu misto de exasperação e afeto pela família, embora tenha torcido o nariz para a forma como ela trata o C.B. no começo da história. E isso não se restringe aos protagonistas: Willis consegue dar corpo a todos os personagens que aparecem no caminho da ruiva (Maeve!). Tendo engatado minha leitura a partir do terceiro capítulo, não consegui depois disso largar o livro, desesperada para saber qual seria o desastre seguinte. Dei gargalhadas, torci, xinguei e suspirei e, ao final, não nego, fiquei com gosto de quero mais.

Eu também gostaria que alguém fizesse o celular Santuário do C.B., porque aquelas funções de S.O.S. para te livrar de conversas que você não quer ter e gente que não quer atender eram coisas que queria na minha vida.

Para além da diversão, "Interferências" também é um livro para refletir. Willis trata muito bem da enxurrada de informações que temos hoje em dia, da disseminação de notícias falsas por redes sociais, da hiperconectividade que nos faz ficar ‘ligados’ 24 horas por dia sete dias por semana. A telepatia de Briddey é um recurso potente para falar disso, e não é uma coincidência que concomitante ao plot principal corra a história de como a Commspan está tentando fazer um smartphone para concorrer com a Apple (a miríade de referências reais também me fez rir…) que revolucione a forma como conversamos e nos conectamos (e nunca possamos parar). Talvez por isso mesmo o ritmo de leitura acabe se tornando tão frenético, porque, como Briddey, somos constantemente atacados por todos os lados, o dilúvio de conexões é algo que sofremos com ela. Houve momentos em que senti um princípio de pânico com tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo - mas, pelas outras obras de Willis que já li, creio que essa seja uma sensação esperada para o estilo dela (dica: ela gosta de cenários catastróficos).

Normalmente fico contente quando um livro se encerra em si mesmo, sem fazer parte de uma trilogia ou decalogia, ou uma série de número infinito de livros onde o final nunca parece chegar. Mas, sério, eu gostaria de ler mais no universo de "Interferências". Alguns contos talvez. Queria ver o que acontece na Commspan depois da história do EED ser revelada; queria ver as Filhas da Irlanda numa reunião; queria ler uma história inteira da Maeve, a sobrinha de nove anos da Briddey, sendo precoce e caçando zumbis vestida de princesa da Disney. Na falta, fico agora na expectativa de qual será o próximo livro da Willis a ser lançado por aqui (ou então vou atrás dos volumes em inglês mesmo…).

site: https://owlsroof.blogspot.com/2018/10/desafio-corujesco-2018-uma-historia-que.html
Ana 27/04/2020minha estante
oi, Luciana! por acaso você tem esse livro em pdf? fiquei instigada, interessada demais. um abraço!


Coruja 09/09/2020minha estante
Infelizmente, não, só tenho o livro físico... mas se encontrar, boa leitura pra ti; acho que vais gostar ;)




Dani Sousa - @eulieulerei 28/06/2021

Outro livro arrastado!!!
Esse livro foi tenso para terminar, confesso que passei quase todo o livro detestando todo mundo, e querendo que acabasse logo e fui perto de abandonar várias vezes, mas também ficava curiosa em saber o que ia acontecer com todas aquelas pessoas chatas...kkkkkk
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Primeiro ponto que me incomodou muito a família da Bridday, , que é insuportável, a obsessão pelos próprios problemas que por vezes eram bem sem noção e eram tratados como o fim do mundo, a irmã possessiva pela filha de 9 anos. Membros da família aparecem no trabalho, invadem a casa, ficam ligando, cobrando presença, dando palpites na vida dela, é SUFOCANTE essa relação familiar.
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O namorado babaca me irritou, sempre muito ocupado, sem tempo para nada, sabia desde o início que escondia algo sinistro, o doutor me estressou, C.B. Schwartz foi o único que eu gostei desde o início, talvez ele que tenha feito eu ler o livro até o final, um técnico da Commspan que todo mundo acha que é meio maluco, mas que traz para o leitor as melhores referências e os melhores momentos também.
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Segundo ponto negativo a Briddey é uma personagem difícil de engolir, ela simplesmente deixa as coisas acontecerem e não faz nada para mudar a situação. Tudo que se move ao seu redor é em função de sua família e do namorado Trent "babaca", onde vemos um relacionamento totalmente sem sentimentos, de cara percebemos que é apenas interesse, e vê a protagonista cega acreditando incomoda bastante.
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A premissa do livro é interessante, me lembrando por vezes de Black mirror, com questionamentos sobre o que pode causar o excesso de comunicação, ou até onde é benéfico a utilização da tecnologia? Já temos nossa privacidade totalmente invadida? Outro ponto é imagina o que seria dos relacionamentos e relações se tivéssemos acesso a tudo o que o outro pensa? Seria muito mais que desastroso....
Ziee 12/01/2023minha estante
nao gostou pq retrata a realidade? você é chata




Acervo do Leitor 12/04/2018

Interferências de Connie Willis | Resenha | Acervo do Leitor
Na ânsia de conhecermos cada vez mais as pessoas deixamos de lado a empatia e o contato para buscarmos informações virtuais. Redes sociais, comunicação por dispositivos eletrônicos, textos e imagens que possam auxiliar nossos relacionamentos. Mas toda essa virtualidade está “aproximando” quem está longe e por vezes afastando quem está perto. Devido ao desejo de conhecimento associado a dependência de tecnologias foi criado um procedimento revolucionário! Por meio de uma neurocirurgia duas pessoas agora terão a capacidade de se conhecerem um pouco mais. Uma tecnologia que promete aumentar a sensibilidade e empatia quanto aos sentimentos do seu companheiro. Mas será que o homem está tão insensível ao próximo que isso se faz necessário? Ou seria apenas mais uma loucura dos tempos modernos? É hora de descobrir…

“Por que toda frase que começa com ‘Precisamos conversar’ acaba mal”

Briddey está namorando Trent. Trent está trabalhando demais cobrando C.B. Schwartz. C.B está preocupado com Briddey, que só tem olhos para Trent. Nossos três protagonistas trabalham com telefonia celular. Buscam um novo aparelho que promete deixar obsoleto o próximo Iphone. C.B criando, Trent gerenciando e Briddey cobrando. Mas há muito mais em jogo. Com seu sangue irlandês, carisma e cabelos ruivos Briddey conquistou o cobiçado galã Trent e seu “porsche”. Mas Trent está muito preocupado, ele precisa saber se ela é a pessoa ideal, ele precisa de mais “conexão”! O conceituado Dr.Verrick criou uma tecnologia que promete uma maior interação e empatia entre os casais. Com uma fila de celebridades fazendo uso desta operação como Brad Pitt, Angelina Jolie e Kim Kardashian ele criou a febre do momento. Trent e Briddey possuem planos que envolvem estar na fila de espera pra esta operação, mas por C.B eles nunca deveriam sequer pensar a respeito.

“Só que algumas pessoas acabam conectadas demais, entende, principalmente quando se trata de relacionamentos.”

C.B. Schwartz é um gênio da informática. Com seus cabelos desgrenhados e roupas amassadas ele passa seus dias no “porão” da empresa desenvolvendo tecnologias avançadas para telecomunicações. Ele só tem olhos para telas e circuitos, pelo menos todos pensavam assim. Quando a fofoca que seus colegas de empresa Trent e Briddey iriam fazer esta operação chega aos seus ouvidos, ele resolveu intervir. Sempre calado resolveu falar pelos cotovelos e citar até Hitler e Joana D`Arc para convencer a bela de “cabelos de fogo” a desistir. Estaria ele apenas interessado em seu coração e com medo de perde-la de vez para Trent com sua empatia “anabolizada”, ou ele sabe um pouco mais sobre o procedimento do Dr.Verrick do que aparenta? Mas C.B nunca foi ninguém para Briddey e ela irá fazer a operação. O procedimento é bem sucedido. Briddey se conecta, mas não com Trent. O que começou com um sonho de um futuro louco amor se tornará um pesadelo que remeterá a segredos do passado e umas inusitada telepatia.

“Nunca subestime o poder de um bom livro.”

SENTENÇA

Essa obra escrita pela aclamada Connie Willis é uma comédia romântica com uma pequena pitada de ficção científica. Leve e com um carregado tom irônico o livro poderia ter oferecido muito mais. A primeira parte do livro soa como uma inteligente crítica a moderna dependência das mídias e redes sociais, algo como um bom episódio da série “Black Mirror” (Netflix), mas esse não é o foco real da obra, apesar de parecer. O livro após um razoável interlúdio abordando a não aceitação do fracasso da operação entre Trent e Briddey se torna extremamente repetitivo. Do meio para o final, por mais que a autora introduza alguns segredos na trama, que não conseguem abrilhanta-la, o foco gira em torno da “relação” entre C.B e Briddey. O “charminho” batido do funcionário deslocado conquistando o coração da gatinha de família descolada. A história acaba se estendendo demais desnecessariamente e se torna bem previsível. Apesar da ótima escrita e da premissa interessante (no início) não me convenceu. Não por ser fofo ou bobo, mas simplesmente por ser chato.

site: http://acervodoleitor.com.br/interferencias-resenha/
Virna 24/05/2018minha estante
Dá um alivio tão grande quando a gente pensa "mal" de um livro e vemos que não fomos os únicos.




Tom 05/04/2019

Lixo
1 estrela ainda é muito pra essa tortura. Deveria ser crime escrever um livro tão ruim. Forçadissimo! Não leiam. Muito muito muito ruim. Se juntar Chernobyl, Hiroshima e Nagasaki não da metade da radiação dessa leitura de tão ruim. Essa capa bonitinha só engana. Deveria ter capa de chumbo porque a radiação é altíssima .
Beah 11/07/2019minha estante
MANO JKKKKJSJASBA




Larissa.Orlandin 16/11/2021

Demorei muito pra ler, no começo é bem repetitivo a menina fugindo dos problemas totalmente exausta sendo que não fizeram os leitores se apegarem ao namorado dela por exemplo q foi um problema tão grande, mas no geral tudo o que acabaram falando na enrolação do começo no fim teve uma explicação e pelo fim valeu a pena, alguns plot twists no fim que explicaram tudo e o romancezinho clichê foi bom
Luisa Cruz 01/08/2022minha estante
Que namorado irritante!!!!! Grrrrt




Carol 24/03/2019

Muito ruim e fraco
Tão ruim que tive que vir aqui comentar. Escrita muito muito fraca, repetitiva demais e uma personagem principal fraquíssima. A família da protagonista é chatíssima, ela toma 0 atitude e deixa fazerem o que quiserem, o livro é basicamente isso. Queria ler uma coisa leve e fui atraída pela capa, mas só me frustei.
Tom 05/04/2019minha estante
Rainha sensata. Quem acha um livro desse bom, nem gente é. Muito muito muito ruim.




Adelinetta 10/04/2020

Apenas a crítica a tecnologia importa?
Eu comecei lendo esse livro com a expectativa de que ele fosse algo mais complexo mas ao mesmo tempo romântico. Me decepcionei muito com essa leitura porque não basta o livro apenas trazer uma critica de como usamos a tecnologia em excesso e somos bombardeados de informações o tempo todo, vi muitos leitores apenas usando isso como justificativa para o livro ser bom. O livro trás uma critica a tecnologia mas é uma desordem em todos os outros aspectos, a personagem principal, briddey, é extremamente passiva e sem personalidade alguma, a família de briddey é completamente abusiva e invasiva na vida pessoal da personagem, o que torna a leitura chata em grande parte do livro pelas várias intromissões da família, desde o começo você não consegue sentir que a personagem tem um vinculo amoroso com o namorado, Trent, eles não tem qualquer tipo de demonstração de que se amam. C. B. Que é a pessoa com quem briddey se conecta é o único que tem uma personalidade bem construída em todo o livro, e nem mesmo com ele briddey tem um romance notório. A leitura é maçante, tem diversos diálogos que não agregam em nada na história e o romance é quase nulo.
Leitura decepcionante.
Julia5053 17/07/2020minha estante
Concordo com vc em algumas partes, tem algumas coisas que não gostei muito nesse livro: primeiramente achei os capítulos enormes, com muita informação fútil e isso meio que atrapalhou um pouco o ritmo de leitura, eu gostei da história e fiquei presa a ela mas mesmo assim sinto que se os capítulos fossem menores e mais sucintos seria uma leitura bem mais fácil e agradável, Segundo: me incomodou demais a falta de sentimentos dos personagens, que tipo de pessoa está em um relacionamento e pronta pra fazer um EED e não demonstra nem um pingo de amor ou qualquer outro sentimento, achei os personagens muito rasos nesse sentido e terceiro puta merda como eu senti falta de um romance, queria muitoooooo que ela tivesse desenvolvido melhor a relação do C.B com a Briddey e que desse para ver a evolução deles como um casal. Enfim, é isso, desculpa por vir aqui encher o saco ?




André 06/02/2021

A melhor parte do livro foi ter terminado a leitura. Infelizmente, não consigo abandonar nenhum livro antes do final, então foi um alívio pensar que não tenho mais que perder tempo lendo tanta incoerência e enrolação. Meu primeiro contato com as obras da Connie Willis foi em O Livro do Juízo Final, que adorei, depois li alguns contos dela e não consigo acreditar que seja a mesma autora.

Não vou ficar me alongando em tudo que detestei no livro, mas quero falar sobre alguns pontos. A personagem principal é uma mosca morta e não tem controle nenhum sobre a própria vida. Todos passam por cima dela, fazem e falam o que querem e ela só segue. Todo mundo é abusivo e controlador com ela, em especial a família, que aliás é uma das coisas mais tenebrosas que eu já li. De início, até achei que haveria um arco da personagem se libertando da intromissão doa outros e passasse a ser dona da própria vida, mas ela termina o livro da mesma maneira que começou, totalmente passiva. Ou talvez pior, porque começa a considerar a família abusiva só "um pouco superprotetora".

Outro ponto que me incomodou demais é como a crítica à tecnologia é rasa. Obviamente que o ponto levantado pela autora do perigo do excesso de informações e comunicação é verdade, mas ela analisa como se fosse uma culpa da tecnologia em si, sendo que o problema é o modo de vida imposto a nós. O modelo capitalista é inerentemente consumista, então acabam fomentando uma relação tóxica em redes sociais e afins, seja pela agressividade, pela exposição exagerada da vida pessoal, pela competição com outras pessoas etc. Em alguns momentos parecia que a autora queria dizer: "bom mesmo era no meu tempo, que as pessoas conversavam de verdade".

Enfim, disse que não ia me alongar, mas acabei escrevendo demais já. Interferências foi uma leitura bem decepcionante pra mim, mas talvez eu não seja o público alvo.
Ziee 12/01/2023minha estante
mosca morta é vc




JRangel 23/12/2020

É ok
O livro é interessante, porém, a escrita é um tanto quanto massiva. A trama em si é legal porém confusa. Mas é uma boa capa para se ter na estante. Às vezes parece que foi escrito sobre a visão de uma adolescente de 17 anos, mas a escritora dá até uma explicação.
oLola 21/01/2021minha estante
a explicação do pq parece escrita de uma adolescente de 17 anos// acho que meu cérebro necrosou nessa parte, n lembro




Tamirez | @resenhandosonhos 30/07/2018

Interferências
Esse foi o meu primeiro contato com a escrita da autora e, mesmo não sendo um gênero que eu costumo ler, eu já adentrei essa história sabendo que a pegada era de chick lit, mesmo com o background de ficção científica. Por isso, estava esperando algo leve e divertido, como é a promessa central do livro e, infelizmente, não foi bem isso que eu encontrei.

Por mais que tenha uma linguagem e acontecimentos leves, o cenário de ficção científica acaba tendo mais espaço do que eu imaginei, mas não de uma forma positiva. As coisas apresentadas não se sustentam completamente dentro o gênero, o que, aliado uma narrativa truncada e lenta, não contribuiu para uma experiência legal. O livro é cheio de diálogos, e nem isso serviu para amenizar o ritmo da história. Parecia que eu lia, lia e lia e, além de não encontrar nada muito especial, também não saia do lugar.

Briddey é uma personagem completamente passiva. Tudo que se move ao seu redor é em função de sua família, que é insuportável, ou dos dois homens que vão estar na sua vida. Ela praticamente não tem personalidade e essa não é, de forma alguma, uma jornada de auto conhecimento, apesar de em alguns aspectos a autora desejar que fosse essa a interpretação. Não é como se a protagonista chegasse ao fim do livro mais evoluída, ela termina exatamente igual, só com mais coisas para contar.

Temos aqui um relacionamento que não passa nenhum sentimento e, em função disso, credibilidade. Em nenhum momento eu acreditei que os dois tinham uma relação que realmente validasse o tal procedimento e isso, consequentemente, já me deixou com a pulga atrás da orelha. Ai, conforme as novas cartas vão sendo posicionadas é muito mais fácil torcer pra pessoa número dois, não há nem o que questionar.

“Por que toda frase que começa com ‘precisamos conversar’ acaba mal”.

Em se tratando da família, é claramente uma relação invasiva e abusiva. Todo mundo se mete na vida dela, a TODO MOMENTO, em todos os lugares. Membros da família aparecem no trabalho, invadem a casa, ficam ligando, cobrando presença, dando palpites na vida dela, é simplesmente sufocante. E, por mais que ela questione um pouco isso, não parece realmente incomodá-la, já que não faz absolutamente nada com isso. Aliás, nem sequer a autora faz algo com isso. Não há reflexão nenhuma, resolução, evolução. É só algo jogado no meio da história, e que para mim pelo menos, só serviu pra me irritar ainda mais.

O problema de uma trama assim é que além de termos uma protagonista feminina, que é inteligente e teria tudo para se desenvolver, enfrentar os problemas e se impor sobre as situações, também temos uma autora mulher, que deveria perceber e usar essas situações como forma de trazer alguma mensagem legal, ao invés de tornar a personagem completamente passiva e manipulada em cada passo do livro ou pela família ou pelos dois homens.

Preciso mencionar também que o plot é bastante fácil de sacar. Na página 20 eu já tinha uma teoria sobre o que seria o “grande tcharam” da história e, até bem perto do fim, fiquei esperando que algo acontecesse pra sobrepor isso e me surpreender. O problema é que isso não acontece. E em um livro que tem 460 páginas você descobrir tudo em 5% não é algo muito legal. E ai, quando juntamos a proposta revelada, a parte de ficção científica e as explicações “lógicas/históricas” que a autora traz, acabamos entrando em uma parte que parece não ter pé nem cabeça, beirando, como eu mencionei, muito mais a fantasia do que o elo sci-fi.

Porém, se tem algo bacana que podemos tirar dessa história é a crítica estilo Black Mirror que temos aqui. O quanto nós estamos dispostos a revelar da nossa vida? Até onde pode ir a tecnologia? E, em que momento, vamos ter nossa privacidade completamente colocada de lado para dar lugar a esses avanços? São questionamentos que ainda que estejamos tão evoluídos como a proposta do livro, já podemos refletir dentro da nossa realidade de redes sociais e digital influencers que ganham a vida compartilhando tudo sobre ela. Onde é o limite que divide o aceitável do invasivo? Afinal, é aquela velha história, quanto mais tempos, mais queremos.

Então, o que digo a vocês é que entrei aqui esperando um livro leve e divertido para dar boas risadas, porém o que encontrei foi uma avalanche de coisas que não me agradaram e ainda me deixaram cada vez mais irritada com todo o desenvolvimento. Pra mim, a única coisa que salva esse livro é C. B. um técnico da Commspan que todo mundo acha que é meio maluco, mas que traz para o leitor as melhores referências e os melhores momentos também.

Eu ainda quero ler O Livro do Juízo Final da mesma autora, que saiu em 2017, porém, mesmo sabem que é uma pegada bem diferente, confesso que já baixei um pouco as expectativas e vou menos empolgada.

site: http://resenhandosonhos.com/interferencias-connie-willis/
Lívia Gusson 30/07/2018minha estante
Fiz a leitura a pouco tempo e foi a mesma percepção. Bastou um personagem aparecer para tirar todo o brilho da história, no caso, a irmã dela. O contexto da família para mim, beirou o inaceitável. Passei nervoso rs.




wanessa169 26/01/2024

No começo achei bom, fiquei igual uma adolescente boba vendo os personagens implicarem um com o outro e o desenvolvimento da narrativa, mas com o passar das páginas comecei a achar a história um pouco chata, na real o diálogo dos personagens, ficou meio lento para mim. Terminei o livro, mas acredito que não o lerei mais, porém, não é um romance ruim.
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