Ensaio sobre a lucidez

Ensaio sobre a lucidez José Saramago




Resenhas - Ensaio sobre a Lucidez


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Isotilia 20/06/2015

Um dos melhores livros que eu li este ano
http://500livros.blogspot.com/2015/06/ensaio-sobre-lucidez-jose-saramago.html
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Vanessa 18/12/2022

Reflexão
O livro é muito bom, envolvente e começa com uma leitura um pouco difícil, por conta da forma da narrativa. Saramago é narrador onipresente e dá ênfase nos acontecimentos e diálogos. Não há nenhuma característica sobre os aspectos físicos dos personagens. Também não há um enfoque em narrar o psicológico dos personagens. O livro pode ser dividido em duas partes: a primeira é sobre a cúpula do governo tentando resolver a situação atípica do voto em branco em massa; a segunda é sobre uma investigação. O livro nos faz refletir sobre situações atípicas em uma democracia e em como um governo dito democrático pode rapidamente enveredar-se por outros caminhos. É uma história muito boa, mas há alguns momentos de altos e baixos na narrativa, e algumas partes algumas vezes parecem desconexas. Além disso, alguns personagens têm uma participação importante e de repente somem da narrativa. No geral o livro é muito bom!
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ig: rafamedeirosmartins 13/07/2016

Tragédia anunciada
Somos apresentados a uma cidadela cuja eleição não chega a bom termo: apura-se uma maciça votação em branco. O governo da situação vê nisto um atentado à democracia. Decreta-se estado de sítio, pessoas são interrogadas, investigações são deflagradas, embora nada comprove qualquer conspiração; ao contrário, revela-se um movimento espontâneo dos cidadãos. E aqui forma-se o PODEROSO link com os eventos e personagens do Ensaio sobre a Cegueira, elevando o romance a outro nível e encaminhando-o para um desfecho que ecoará para sempre nos leitores do Nobel português.

site: https://www.facebook.com/Pedacinhos-de-livros-219752851701789/?ref=aymt_homepage_panel
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Kaaah 06/11/2016

O livro é uma censura aberta ao sistema capitalista e aos governos contemporâneos que, em nome da tão aclamada democracia, cometem atos arbitrários e anti-democráticos.

Ensaio sobre a Lucidez remete não só o título, mas também a trama, Ensaio sobre a Cegueira e não só dá continuidade, como também lhe pede por empréstimo seus personagens.

No romance os votos em branco não constituem uma objeção ao sistema em si, mas ao que de podre existe nele. Um lampejo de visão.
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Gleidson 30/12/2022

O Pior que eu já li de Saramago
O livro é bem escrito (como se era de esperar de Saramago), eis a única qualidade desse livro. Primeiro: a questão dos votos brancos não causaria uma celeuma em país nenhum, basta contar só os votos válidos e pronto! Só isso enfraquece muito a narrativa desse livro. Segundo: A ligação que Saramago faz com Ensaio Sobre a Cegueira é ridícula e não faz o menor sentido. Saramago foi bom em mostrar as fragilidades da nossa sociedade em Ensaio Sobre a Cegueira mas nesse aqui ele forçou a barra e muito!
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Lidos e Curtidos 01/06/2017

Luta pela Lucidez ou Comodismo da alienação?
Foi só quando a escrita de Ensaio Sobre a Lucidez, publicado em 2004, já ia bastante avançada que o José Saramago resolveu estabelecer uma relação deste livro com o Ensaio Sobre a Cegueira.
Aqui nós temos um narrador onisciente, em terceira pessoa… e a narrativa se inicia em um dia de votação que, aparentemente, seria como todos os outros, com exceção das fortes chuvas nunca registradas pela meteorologia local. E como o Saramago dificilmente coloca informações sem simbologia nas suas obras, parece que essa chuva tá influenciando de alguma forma o espírito dos cidadãos daquele local.
Nisso nós somos apresentados a personagens que, novamente, não possuem nomes próprios. Mas partidos: partido da direita, da esquerda e do meio. E eles estão impassíveis porque metade do dia já passou e nada dos eleitores chegarem às urnas de votação. Mas prestes ao final da tarde. Eis que chegam os eleitores, os cidadaos e começam a votar. O que acontece é que ao final do processo de apuração dos votos, constata-se um fato jamais ocorrido na história do país: mais de setenta por cento dos eleitores votam em branco.
E o interessante no Ensaio sobre a lucidez, é acompanharmos atentamente as reações dos
governantes do romance diante da ação lúcida do voto em branco. Inconformados, e já
tomados pela histeria gerada pela ameaça de perda dos privilégios, os governantes
fictícios programam novas eleições, esperando resolver o que julgavam ser um simples
engano/erro do povo. Os novos resultados, no entanto, instalam o pânico no meio político, porque dessa vez aporcentagem dos votos em brancos chega a 83%.
O Ensaio sobre a lucidez é um livro triste, miseravelmente triste, os personagens aqui são mais enfraquecidos, menos individuais. O discurso dos politicos é uma verdadeira inversão do sentido das palavras operada por aqueles que governam, sendo este um mecanismo bastante utilizado para
alienar os indivíduos, principalmente com o auxílio da mídia, dificultando qualquer tomada de iniciativa por parte destes.
Mas aqui: esses cidadãos já foram alienados. Já foram cegos. E eles tiveram que passar por árduas provações pra encontrar essa lucidez que não vai se dar por vencida tão facilmente (Ler Ensaio Sobre a Cegueira).
Então boa parte desse livro você vai ser apresentado de maneira fria a esses politicos que na realidade estão apenas preocupados em perder seus cargos, que pouco se importam com os cidadãos e ouvir discursos e discursos hipócritas que, se você tá passando por situação parecidas no seu país, você vai achar muito coerente.
Vale aqui ressaltar que neste Ensaio sobre a Lucidez há uma crítica contundente à ação da mídia e do papel que esta toma para si, o qual se desvia do seu objetivo maior (que seria o de comunicar democraticamente) para manipular, distorcer a realidade, moldá-la de acordo com os interesses de uma elite que pretende defender seus privilégios e seu poder.
Quer saber mais? Acompanhe o Canal no Youtube Lidos e Curtidos

site: https://youtu.be/8a3q7kAitSM
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Beatriz Machado 21/12/2022

Leia após Ensaio sobre a Cegueira
Ensaio sobre a Lucidez é uma continuação de Ensaio sobre a Cegueira e, portanto, deve ser lido posteriormente. Aquele acontece após quatro anos após o este, e portanto, quatro anos desde a última eleição que acontece em Ensaio sobre a Cegueira.

A obra traz como plot um processo eleitoral que está em curso. No dia da eleição, as pessoas inventam desculpas para não votarem, por exemplo: a chuva. Porém, depois de votarem e de contabilizados após o sol aparecer, o percentual de votos em branco chega em 83%, sendo considerado o início de um protesto contra um governo opressor.

Os dois partidos, um opositor ao outro, ficaram com 8%, de modo a não haver um vencedor. Diante disso, uma nova eleição é realizada e novamente os votos brancos se sobrepõem aos demais e pior: em um maior percentual. Portanto, o país não tem um presidente eleito, tampouco reeleito.

Diante disso, os políticos começam a investigar, proclamando até Estado de Sítio! Proibindo as pessoas de saírem do país, mas os políticos saem como fuga, deixando a população à mingua com a finalidade de que esta se entregue e escolha efetivamente um candidato que possa governar nos próximos quatro anos. O mais interessante é que, nos primeiros dias, nas primeiras semanas: a sociedade se adapta a um mundo sem política.

A população se mostra resistente ao governo e o governo se mostrava persistente em encontrar o autor do "crime", é nessa investigação que o livro se conecta com o Ensaio sobre a Cegueira (QUE MECANISMO!)

Não é o meu livro favorito do Saramago, mas para entender este, é preciso ler o Ensaio sobre a Cegueira. Ouso lembrar que Saramago possui uma linguagem um pouco rebuscada. Importante lembrar que, em respeito ao autor (porque este pediu), todos os livros deste estão em português de Portugal, além da estrutura ter sido preservada.

Portanto, de início, recomendo que leia Ensaio Sobre a Cegueira, vejo como, embora toda a estrutura esteja preservada, é uma linguagem bem fluída. Corra para ele antes deste, é o primeiro passo para se adaptar ao queridíssimo Saramago!

site: https://www.instagram.com/readstriz/
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Marcos-1771 03/06/2024

Ensaio sobre a cegueira
"Não somos robôs nem pedras falantes, Senhor agente, disse a mulher, em toda a verdade humana há sempre algo de angustioso, de aflito, nós somos, e não estou a referir-me simplesmente à fragilidade da vida, somos uma pequena e trêmula chama que a cada instante ameaça apagar-se, e temos medo, acima de tudo temos medo... "

Um livro difícil de ler, pesado, denso, não pelo excesso de cenas chocantes e coisas do tipo, mas pelo seu debate político e sua escrita que por mais que esteja acostumado a ler, se mostra cansativa pelo teor do livro. Mas apesar disto é um ótimo livro com um ótimo debate.

Uma continuação, com outro tipo de cegueira, quase que direta do exímio Ensaio sobre a cegueira. A história se passa no mesmo país e cidade que a epidemia de cegueira acontece alguns anos depois, inclusive com o retorno de alguns personagens. Um livro com muita consciência política, talvez quando o reler mais velho este livro fique melhor.

A história acontece pela simples falha de um sistema que dizemos ser, e ainda é, o melhor para o modelo de política: o voto em branco de uma democracia. Problema já resolvido aqui no Brasil, pois se 99,99% votarem em branco e um candidato com o voto válido, este candidato irá ganhar a eleição, que democracia... e neste país fictício não se sabe o que fazer, pois nunca imaginaram uma situação como esta. É o problema do voto obrigatório também, somos livres para votar, o que é ótimo, mas somos obrigados, e se votarmos em branco não acontece nada, pois o sistema quer que um ganhe...

"Mas desde quando rege o raciocínio as decisões humanas"

Então baseando-se nisto o livro explora o poder de um voto em branco e o pânico dos políticos em não saber como agir nesta situação, isolando a população que "votou" em branco na capital sitiada pelos militares, e o que acontece na cidade? caos ou a organização?? Governo inventando culpados, os famosos bodes expiatórios, questionando e torturando as pessoas, forçando-os a dizer em quem votaram, e as respostas sempre muito boas: O voto é secreto, votar em branco não é crime, a constituição me permite votar. Os políticos não entendem que o voto em branco é um voto de repúdio, talvez entendam, só se fingem de loucos. Não escolher é uma escolha.

O paralelo com a cegueira é genial. Falam que estes votos em branco são um surto assim como a cegueira e o investigam, incriminam. Mas "...acertou em cheio ao comparar a praga que estamos padecendo a uma nova forma de cegueira... Disse que o voto em branco poderia ser apreciado como uma manifestação da lucidez de quem o usou..." Essas pessoas nunca estiveram tão bem da vista, tão lucidas, cegos estão os políticos que não enxergam a própria cegueira, a cegueira mental.

Saramago com o seu ateísmo é muito sarcástico em alguns momentos: Saberá que para puxões de orelhas e outras correções nunca houve limite de idade, Que não o ouça o diabo, senhor ministro, O diabo tem tão bom ouvido que não precisa que lhe digam as coisas em voz alta, Valha-nos então deus, Não vale a pena, esse é surdo de nascença.

O livro tem vários e vários personagens, cargos e cargos, como Saramago não utiliza nomes, acabava confuso em quem estava falando, o que me fez não gostar muito mais do livro, um debate exagerado de política, acredito que em certos momentos o livro não debate ou procura entender algumas coisas e sai jogando algumas histórias, mas o final é excelente, simples, acaba como a vida, em um breve suspiro e quando menos esperamos.

"É como a vida, minha filha, começa não se sabe para quê e termina não se sabe porquê"
Cintia 03/06/2024minha estante
Gosto demais das tuas resenhas, elas não enaltecem ou desmerecem de uma forma exagerada. Crítica bem condizente com a nota da avaliação




Juliana JRS 05/06/2020

Obra importantíssima
Sou suspeita pra falar das obras de Saramago pois sou completamente apaixonada por ele. Leiam.
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Vini 17/09/2020

Lucidez
Que livro! Essencial inclusive para a nossa realidade de hoje. História intrigante como a de seu prequel.
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Marcela.Alessandra 11/10/2020

Continuação do impactante Ensaio sobre a Cegueira chama a atenção para o paralelo entre a cegueira branca do livro anterior e discute sobre as consequências de que se os eleitores de uma determinada cidade não fossem votar e os que fossem, votassem em branco, tema que deveria ser melhor debatido e discutido melhor e mais nos dias de hoje, onde vivemos numa democracia onde o governo se reúne para conspirar e pensar o que fazer para resolver a situação do país sem ter que cortar na própria carne. O poder corrompe mesmo, ainda mais aqui no Brasil onde o povo utiliza do famoso ?jeitinho brasileiro? para resolver problema, custe o que custar e haja o que houver.
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Monica 27/12/2020

Um uivo de lamento
Quatro anos após uma epidemia de cegueira branca, um país vê-se tomado por uma onde de votos brancos e abstenções que abalam o setor político da nação.
O livro passa então a relatar os esforços dos governantes em retomar à confortável previsibilidade do estado democrático até então.

Em um livro que talvez seja muito mais sobre o discurso do que sobre os fatos, Saramago domina o ?politiquês? tão bem quanto o português para nos mostrar o ?democratiquês? como o é.
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Alguma Resenha 04/01/2021

Neste romance, José Saramago aponta as fragilidades da democracia
Antes do lançamento de Ensaio sobre a lucidez, em 2004, José Saramago afirmou que o seu novo livro causaria tanta polêmica quanto O evangelho segundo Jesus Cristo, sua obra-prima lançada em 1990. Apesar de o título remeter a Ensaio sobre a cegueira e o autor ter feito comparação com o Evangelho segundo Jesus Cristo, Ensaio sobre a lucidez fica longe de alcançar o nível de qualidade dessas duas obras do genial escritor português.

Este livro continua os eventos de Ensaio sobre a cegueira: quatro anos após a epidemia de cegueira branca ter assolado a capital de um país fictício. Agora, a cidade enfrenta uma nova epidemia, o do voto em branco. Nas eleições municipais, 83% do eleitorado anulam seus votos e o restante são divididos entre os três partidos que disputam a eleição, o partido da direita, o do meio e da esquerda. Governado pelo partido da direita, o governo do país enxerga o resultado do pleito como ato de anarquia e uma ameaça à democracia. A partir de então, acompanhamos os líderes políticos elaborando ações para descobrir as razões por trás do resultado e medidas para frear esse movimento revolucionário.

Os líderes políticos, no caso, são o primeiro-ministro, o ministro do interior e o presidente da nação. Na primeira parte do livro, os três assumem o protagonismo da narrativa e se metem numa disputa para ver quem toma a decisão mais estúpida e autoritária para resolver o problema. Já na segunda parte, as personagens de Ensaio sobre a cegueira retornam e matam curiosidade do leitor acerca do destino delas após eventos narrados no livro.
Aliás, esse é o grande problema do romance. Na primeira metade, a leitura não engrena. São narrados diversas reuniões do conjunto de ministros que compõe o governo e os efeitos das decisões tomadas por eles. As três personagens principais – o primeiro-ministro, o ministro do interior e o presidente – são pouco desenvolvidos e quando o autor opta narrar diferentes eventos dentro da capital, ele escolhe personagens ocasionais. Tais escolhas dificulta a conexão emocional do leitor com a obra, o que mantém os níveis de tensão com a narrativa em patamares baixos.

Quando os protagonistas do Ensaio sobre a cegueira aparecem, a narrativa torna-se fluida, porque agora temos um protagonista bem desenvolvida pelo narrador para acompanhar na parte final do livro, o comissário de polícia: um enviado para investigar uma possível ligação entre o fato da mulher do médico não ter cegado, durante a epidemia branca, com a esmagadora maioria dos votos em branco.

Em relação ao tema, o romance de Saramago traz questões importantes sobre a fragilidade dos regimes democráticos. Sob o pretexto da massa dos votos em branco serem uma ameaça à estabilidade democrática do país, o ministério, composto por membros do partido da direita, elaboram uma série de medidas que suprimem os direitos da população, cerceiam a liberdade de imprensa. Nenhuma delas, no entanto, dão resultado, ao contrário, tornam mais grave a situação.

O primeiro-ministro, seduzido por pensamentos tirânicos, se aproveita da situação para buscar centralizar o poder em suas mãos. Enquanto o ministro do interior, procura crescer dentro do partido, encontrando no chefe de governo um obstáculo. Já o presidente, frustrado por não possuir tantos poderes, busca alguma relevância política.
Embora lembre em alguns momentos a situação política brasileira, a obra se diferencia justamente na sensatez do ministro da justiça apresentado no livro: inconformado com as atitudes autoritárias tomadas por seus colegas, o ministro clássica o ato dos cidadãos como uma manifestação de lucidez.


site: algumaresenha.wordpress.com
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Eric Vinicius 26/01/2021

"É como a vida, minha filha..."
O "Ensaio sobre a cegueira" não precisava de um spin-off ou uma continuação. Penso que foi a paixão política de Saramago que o impeliu, desajuizadamente, a correr o risco de enfear uma de suas obras mais belas. Mas, para minha inteira sorte de admirador, senti que a emenda ficou tão boa quanto o soneto. Com o mesmo estilo distópico do ensaio que o antecede, este romance é carregado por uma angústia sufocante, se não escura e claustrofóbica como a de Franz Kafka, certamente desconfortável pela denúncia de uma realidade fugidia, como reconhece ao português a Academia Sueca. Tecido tipicamente com variações de ritmo e fluxos de consciência, o enredo demora a se desenrolar com fluidez; quando o leitor se liberta da aversão à escrita heterodoxa, marcada por parágrafos extensos e sem economia de apostos e inversões, onde afinal se revela de modo inimitável a ironia sagaz e nada rabugenta do autor, enfim consegue desfrutar de uma história intrigante contada como que oralmente (onde mora a minha paixão pelo escritor, ao me remeter a Gabo e sua solidão). A alva capital de "Ensaio sobre a lucidez" nada tem a ver com a multicolorida Macondo, entretanto: ao mergulhar nela para acompanhar os desdobramentos de uma conspiração criada - esta sim - pelo governo, não nos deparamos com apaixonados Coronéis Aurelianos Buendía, mas com políticos pragmáticos cuja inépcia dos primeiros capítulos é aos poucos ofuscada por uma maldade perturbadora, que oxalá reproduzisse apenas um cenário fictício e não atual. O fim trágico e abrupto é um choque de realidade que deixa aberta uma ferida que parecia ter se fechado no primeiro romance: "É como a vida, minha filha, começa não se sabe para quê e termina não se sabe porquê".
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