spoiler visualizarGabriel1994 23/04/2024
Resenha: O Corvo
O Corvo, 1945, de Edgar Allan Poe, antes mesmo que eu pudesse me deleitar em sua leitura, regurgitei antecipadamente o que este deleite poderia ser para mim, numa só frase: "O corvo é o eco da dor que nunca ceifará".
A narrativa inicia - se quando o narrador detalha um seu momento, ao que parece ser em um quarto, em uma noite sombria, enquanto cansado e exausto cambaleava mentalmente sobre suas leituras e o sono, um visitante bate em seus portais.
O narrador em dado breve momento, recorda que é dezembro gelado, e descreve que retirara dos livros o luto pela perda de sua amada, Lenore. Ainda divagando em pensamentos e sonolência, este desperta para o momento presente, abrindo as janelas para o visitante entrar, um Corvo.
Este ao se fazer presente no interior do ambiente, emocionalmente causa diferença ao anfitrião. Em breve momento, o visitante inesperado é indagado pelo seu nome, e este por fim, responde: "Nunca Mais".
Por mais que a síntese esteja curta e objetiva, os detalhes estão nas entre linhas, a melancolia das palavras, a correlação dos versos, os detalhes não ceifam jamais.
Leia o conto, e os detalhes hão de vir.