tori 30/07/2020
Leitora tombada.
Se eu pudesse escolher uma única frase desse livro pra descrever como eu me senti ao ler ele seria: ?What was so wrong with the truth, except for the fact that it made me ache like crazy??
De inicio minha leitura foi lenta e um tanto arrastada, mas eu tinha esse pressentimento de que algo aguardava por mim, então persisti, e foi a melhor coisa que eu poderia ter feito. Tudo nessa história me agrada de uma forma que eu não sei explicar e nem vou tentar por motivos de: tenho limite de caracteres.
Ivan Lukov e Jasmine Santos são os únicos patinadores que estão a altura um do outro; todo o restante é inferior, todo o restante. Essa história me surpreendeu por não ser do tipo onde a conexão onde os personagens acontece logo na metade do livro, eles se apaixonaram logo a frente dos meus olhos, e eu me apaixonei por eles ao mesmo tempo, sem nem perceber.
Mas Mariana Zapata foi além do romance. Ela explorou a patinação artística - algo que faz meus olhos brilharem -; mostrou que para ser excepcional em uma coisa que você ama fazer, é exigido um sacrifício que dói como o inferno; abordou uma artista com transtorno de aprendizagem - coisa que me toca tanto no campo pessoal como profissional -; mostrou uma família com amor incondicional, um casal com amor incondicional e uma família imperfeita, mas que consegue ser tudo; também desconstruiu a imagem do Ivan Lukov que eu achei que veria, e eu a adoro por isso. Eu terminei de ler agora a pouco e ainda estou sensível, me perdoem.
Eu vou parar de enrolar e ir direto ao ponto: From Lukov With Love é um dos melhores livros que eu já li, seja na sua construção como no seu conteúdo e se tornou meu favorito assim que o Kindle marcou a leitura em 100%. Talvez antes disso.
Esse livro rompeu a barreira da ficção e me fez chorar, e - embora eu não seja uma patinadora artística - fez eu me identificar com Jasmine e seu jeito de pensar, agir, sonhar, falar e amar. Chorei, admito, porque dentro de mim eu sei exatamente como ela se sentiu naquelas páginas, e eu tento imaginar como deve ter sido impossível para Ivan Lukov não se apaixonar perdidamente por ela. Não sou do tipo que lê duologias com a mesma história em pontos de vista diferentes, mas eu leria sobre esse.
Cinco, seis, mil estrelas. Eu amei, espero nunca deixar de amar essa história. Eu poderia passar dias falando sobre os motivos para amá-la.