Carla Sol 13/07/2019Bom...mas...Esse é um livro intrigante, envolvente, finalizei em apenas 2 dias. A escrita da autora é fluida e é uma leitura que dá pra fazer super rápido.
Apesar de ter sido uma historia que me envolveu, esperava muito mais.
Imaginava que a personagem que se intitula stalker seria uma personagem do estilo loucona do filme Mulher Solteira Procura ou A Mão que Balança o Berço, mas no final das contas a achei bem mais ou menos e não me causou tanta indignação assim. A achei muito fraquinha para uma perseguidora que dá título ao livro...
A mocinha do livro, chamada Jolene, é muito ingênua e apesar de todos os alertas dos amigos e das claras evidências deixa a maluca entrar em sua vida e família com total facilidade. Praticamente jogando o marido pra cima dela e oferecendo a filha em uma bandeja de prata.
O marido, na minha opinião, é que foi o verdadeiro vilão. Totalmente frio, calculista, contraditório, um crápula. Aquele tipo de homem que tem duas facetas, duas personalidades, duas vidas em separado e o que sabe fazer de melhor é enganar.
Em alguns momentos, achei o desenrolar da trama superficial e antagônico em certos pontos.
Durante todo o desenvolvimento da história, o marido, apesar de ser um safado garanhão, ainda assim demonstra ser completamente apaixonado pela esposa e demonstra fazer de tudo pra ficar com ela. No entanto, nas últimas páginas, a autora menciona que ele tinha uma amante fixa há anos (Oi?) e quando a esposa o coloca pra fora de casa, ele aceita de boa e desaparece, nem ligando mais pra filha e para a mulher. Achei isso completamente contraditório porque ao longo do livro ele parece extremamente apaixonado pela família, apesar de compartimentalizar a sexualidade em separado em relação ao amor.
No geral, acho que a autora tem o perfil de querer trabalhar muito com psicológicos contraditórios e termina se atrapalhando demais. Indo além da conta e torna algumas situações inverossímeis.
De qualquer maneira, a leitura é instigante, rápida e vale como um bom passatempo.