Stalker

Stalker Tarryn Fisher




Resenhas - Stalker


544 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 |


Aninha 17/10/2018

Fraco!
A começar pela escrita do livro, uma forma adolescente de narração. Me senti no 3o ano lendo um romance adolescente, daqueles bem bobos e previsíveis.

A história é confusa (a cada versão da história me sentia mais confusa em relação ao George), o final é decepcionante. Li esperando um final surpreendente, o que não ocorreu.
comentários(0)comente



Soliguetti 08/06/2018

Divertidíssimo!
Stalker é um livro muito divertido de Tarryn Fisher, apesar do desfecho que tenta soar impactante sem, de fato, o ser. Um livro perfeito pra uma leitura descontraída, que flui muito agilmente.

No decorrer das páginas, somos apresentados a Fig, que sonha em ser mãe após várias tentativas sem sucesso de engravidar. Anos após um aborto espontâneo, Fig encontra uma garotinha que teria a mesma idade da sua criança, se tivesse nascido. Passa então a perseguir a criança e sua mãe, Jolene. Quando vê o marido de Jolene, Fig chega à conclusão de que é aquela a vida que quer pra ela. Muda-se então para a casa ao lado e passa a perseguir seus vizinhos de várias maneiras dignas de uma psicopata.

O livro é muito engraçado em alguns trechos, especialmente na parte que mostra o ponto de vista de Fig. Muito divertida a maneira como ela distorce os acontecimentos e os trata com proporções muito maiores do que realmente têm. Stalker apresenta também alguns furos. Alguns deles podem até ser considerados realmente graves, a não ser que o leitor imagine por si próprio situações que podem ter levado àquelas narradas no livro e que não têm explicação.

Pra fechar o livro sem chave de ouro, no último parágrafo, Tarryn Fisher escorrega bastante ao tentar inserir um plot twist realmente surpreendente, que no final das contas apenas é tosco. Felizmente isso não estraga o livro como um todo, que apresenta um enredo bastante divertido, que fará com que o leitor devore as páginas rapidamente.
comentários(0)comente



C. Aguiar 26/11/2018

Fig tem Transtorno de Personalidade Paranóide, um transtorno mental caracterizado por paranóia e por um padrão invasivo de desconfiança - dentre outras coisas. Fig é uma verdadeira psicopata e age como se soubesse tudo, como se todas as outras pessoas estivessem erradas e apenas ela fosse detentora da verdade.
Um belo dia ela acaba vendo uma garotinha brincando e assim que vê a mãe da garota, Fig a taxa de Mãe Desnaturada e segue as duas de carro até em casa.

Depois disso, ela começa a vigiar a família e fica completamente obcecada com todos que moram naquela casa. Ela acredita que a garotinha tem a alma de sua filha que faleceu e que ela seria uma mãe melhor para a criança. Fig também acha que talvez ela seja até uma esposa melhor que aquela mulher, por que Jolene tem que ter tudo aquilo e ela nada? E assim começa a perseguição de Fig com Jolene e sua família.

Jolene é uma escritora de sucesso que vive sua vida da melhor maneira possível, tem um bom casamento apesar de seu marido não ligar muito para algumas coisas que ela se interessa.
Depois que a nova vizinha se muda, Jolene vê nela a oportunidade de ajudar. Afinal ela é uma pessoa de bom coração que só encherga o lado bom das pessoas, mas talvez Fig não tenha um lado bom e trazer uma psicopata para dentro da sua vida seja o pior erro que Jolene já cometeu.

O livro é dividido em algumas partes, em cada uma delas você pode ver o ponto de vista de determinado personagem e conhecer a história através deles, o que chega a ser bem interessante. Eu sinceramente achava que toda a história seria contada pelo ponto de vista de Fig, isso isso trouxe algo há mais para a leitura, pois podemos observar que todos escondem segredos e todos tem defeitos.

Fig começa a copiar Jolene em cada coisa, até mesmo nas fotos do instagram. Se a vizinha muda a cor de cabelo Fig também muda, se ela come em determinado lugar Fig também vai comer lá, até mesmo se Jolene faz uma limpeza dental com determinado dentista, Fig quer fazer o mesmo apenas com aquele dentista.
A mulher não tem limites e precisa da vida de Jolene, ela acredita cegamente que se ela fizer tudo igual a Jolene ela poderá tornar-se daquele jeito, ela seria com certeza melhor que Jolene.

A história é intrigante, mas se você está lendo esse livro procurando algo bem pesado e impactante, você não irá encontrar! É uma leitura interessante e me deixou presa do começo ao fim, mas não tem coisas tãooo alucinantes acontecendo.
É aquele tipo de leitura que você gosta ou você odeia! Eu entendo as pessoas que não gostaram da leitura e das pessoas que amaram, pois por não ter tanta "ação" durante a leitura você pode achar um pouco enfadonho em alguns momentos.

Infelizmente eu não gostei tanto do final apenas porque não respondeu todas as minhas perguntas! Você não tem um final definitivo para a leitura, algumas coisas deixam o leitor curioso para saber o que aconteceu com os personagens depois de tudo aquilo e do jeito que acaba o leitor tem a sensação de algo faltando.
O mais interessante de tudo é que essa história é real, foi vivida pela autora!

Não encontrei erros na leitura e a diagramação está ótima! Particularmente gostei muito de ter capítulos curtos, pois quando você menos espera já leu 10 capítulos e está bastante envolvido com a história - alguns autores usam esse artifício dos capítulos curtos para facilitar a leitura e realmente é algo maravilhoso se souber usar.
No mais não tenho nada a acrescentar sobre a leitura sem dar spoiler.

site: http://www.seguindoocoelhobrancoo.com.br/
comentários(0)comente



Thay Freitas 12/12/2018

Stalker é um livro dividido em três partes, todas narradas em primeira pessoa e por pontos de vista diferentes. Isso nos faz conhecer melhor o íntimo dos personagens que através de perspectivas diferentes vamos entendendo os medos, desejos e comportamentos de cada um deles.

A primeira parte é narrada pela ótica de Fig Coxbury, intitulada de “A psicopata”. Fig é uma mulher aparentemente normal, mas que esconde uma personalidade assustadora. Depois de perder seu bebê, ela passou a querer encontrar a filha dela em outras crianças. Cansada da sua vida que julga ser pior que a dos outros e onde tudo sempre dá errado, ela se sente injustiçada ao ponto de achar que ninguém merecer ter as coisas que ela não pôde ter. E aí que na família Avery ela encontra - o que na sua cabeça -, tinha que ser seu. Aliás, sempre foi seu. A família é composta por Jolene, Darius e a filhinha deles, Mercy. Fig vê em Mercy, a criança que ela perdera e passa a ter uma obsessão tão grande pela família que se muda para uma casa ao lado da deles.

Com muita facilidade Fig aborda a família e para sua felicidade, recebe abertura para se aproximar. Darius e Jolene são pessoas muito receptivas e logo a intrusa já se vê sendo amiga deles e adentrando até nos seus círculos de amizades e sem que qualquer um desconfie das suas reais intenções.

Com o desenrolar da primeira parte do livro vamos vendo o quanto Fig é uma mulher sem escrúpulos, infeliz, invejosa, dissimulada, corajosa e de mente doentia e desvairada. É uma pessoa obcecada pelo que é dos outros. Com um tempo vamos reconhecendo que ela desejava não só a Mercy, para suprir a falta de uma filha que ela sequer teve... Ela estava mais interessada em ser como Jolene. Ela a odiava. Jolene tinha tudo o que ela não tinha. Um marido, uma filha, uma casa, uma família. Ela queria a Mercy, queria o Darius - porque eles eram dela. E ela queria absolutamente tudo que fosse dessa mulher - que ela achava não merecer tudo que tinha. Ela que merecia.

Na segunda parte temos a narrativa pela ótica do Darius e é intitulada de “O sociopata”. Essa parte me deixou bem apreensiva e decepcionada. A gente já tem uma noção sobre a personalidade do Darius na primeira parte, mas aqui tudo se concretiza. Ao olhar de Fig, Darius e Jolene são ‘O casal dos sonhos’. O amor que um tem – notavelmente – pelo outro é o que mais a incomoda. Presenciar as trocas de carinho deles é um martírio para ela que deseja incansavelmente o marido da vizinha. Darius inicialmente mostra-se o marido apaixonado e fiel... até não resistir às investidas de Fig cada vez mais insistentes. E aí passamos a ter outra imagem do mocinho que se torna tão vilão quanto a própria vilã. Vemos um Darius que conseguiu perceber o problema na vizinha, foi o primeiro a tentar alertar a esposa quanto à obsessão da mulher que cada dia mais mostrava estar enlouquecida por se tornar igual – ou melhor – que a própria Jolene. Imitando suas roupas, perfumes, gosto para vinhos, cigarros, decoração e tudo o mais que se dá pra copiar de outra pessoa. Mas que em contrapartida não fez coisa alguma para proteger a mulher e a filha. Enxergou o problema, mas não foi homem o suficiente para resolver. Percebeu também que Fig não estava apaixonado por ele, ela só o queria porque ele era da Jolene. Mas, além de algumas vezes ter tentado mostrar a mulher quem era a vizinha, pouco fez. Estava ocupado demais. Ora cedendo às investidas da psicopata, ora ocupado demais culpando a esposa pelos seus ciúmes doentios por um ex-colega de faculdade dela, quando ela nunca tivera nada com ele.

Continue lendo em: https://sankasbooks.blogspot.com/2018/12/resenha-stalker-tarryn-fisher.html
comentários(0)comente



Livros Encantos 17/12/2018

O livro prendeu muito minha atenção, fato que li o livro em apenas um dia, esperava mais do final.
Stalker é um daqueles livros o qual não podemos falar muito, pois aos poucos vamos conhecendo e nos surpreendendo de maneira positiva ou não com a personalidade dos personagens.

Comecei a ler pela manhã e não consegui parar de ler, queria saber mais sobre os próximos acontecimentos, os personagens e como reagiriam as situações.

O livro é dividido em três partes, cada um dos personagens, Fig, Jolene e Darius falam um pouco de si e seus desejos.

Jolene é escritora, casada com Darius, psicólogo e mãe de uma linda menina.Teoricamente são uma família feliz.
Com a chegada da nova vizinha Fig, tudo começa a mudar.
Logo no início do livro percebemos a que ponto chega sua doença e fixação por Jolene.

A partir da chegada de Fig vamos acompanhando ela se infiltrando na casa, na vida e rotina de Jolene, conquista sua amizade e ganha sua confiança.
Todos estão alertando Jolene sobre Fig, que ela está fissurada em sua vida, imitando seus gestos, roupas e vestuário.
Jolene a princípio não acredita em nada disso, mas alguns fatos irão chamar sua atenção.

Para surpresa do leitor a autora insere um elemento que choca nessa loucura toda.

Quando Jolene enfim começa a perceber o que está acontecendo em sua vida, um novo fato vai abalar sua vida, confesso que torci muito para ela descobrir esse fato. Ela precisava abrir os olhos. Fig se aproxima mais enquanto ela está fragilizada.
Se não bastasse tudo, a maior traição vem de quem menos esperava, nesse momento ela toma uma decisão radical e dá um novo rumo a sua vida.

Quanto ao final do livro, confesso que não entendi a postura da protagonista ao se colocar novamente na mesma posição de antes.

O livro prendeu muito minha atenção, fato que li o livro em apenas um dia, esperava mais do final.

A autora leva o leitor a ter uma impressão sobre um personagem que mal apareceu no livro e no final ele aparece sem grandes explicações, nesse ponto ficou pontas soltas.

A leitura valeu a pena, recomendo a leitura pois cada leitor tem uma percepção sobre o tema, sobre as atitudes dos personagens, eu gostei da leitura apenas esperava outro final.

Não posso deixar de comentar que essa história pode ser real e me pergunto que rumo levou a história de Fig e Jolene?

Joyce
Livros Encantos


site: http://www.livrosencantos.com/2018/11/resenha-stalker-tarryn-fisher.html
comentários(0)comente



Thaise @realidadeliteral 20/12/2018

Amo história de gente doida!
Confesso que demorei bastante para começar essa leitura pois o livro teve muita avaliação negativa no aplicativo do Clube e fui influenciada por isso. E a lição que aprendi depois desse episódio e depois de enfim ter vencido o preconceito e lido o livro foi: Não vá pela opinião dos coleguinhas, cada um tem um gosto (minha vó diria em palavras chulas, porém sábias, que gosto é igual c*) e o que não funcionou para outra pessoa pode funcionar para você e vice-versa.
.
.
.
Em poucas palavras esse livro conta a história de Fig, que é uma Stalker (avá). Fig sofreu um aborto e acaba entrando num espiral de loucura e fixação pela vida perfeita de uma família constituída por Jolene, seu marido Darius e a filha pequena do casal. Fig acredita que aquela vida deveria ser dela e a partir daí é só ladeira a baixo. O livro é dividido em 3 partes, A primeira narrada pela perspectiva de Fig, a segunda pela perspectiva de Darius, o marido, que no final das contas não é tão perfeito assim e a última pela perspectiva de Jolene. .
.
.
Achei a narrativa envolvente, adoro história de gente doida (não canso de falar) e para quem gosta de livros de suspense psicológico, essa história é um prato cheio.
Eu amei a leitura, e super recomendo para quem está procurando uma história que prende do início ao fim. .
.
.
Essa é minha indicação de hoje pessoal, desejo um excelente final de semana a todos e ótimas leituras para nós!

site: https://www.instagram.com/realidadeliteral/
comentários(0)comente



Coisas de Mineira 01/01/2019

“Ver você conseguir as coisas sem merecer, e ainda por cima se esbaldar com elas, é um horror. Isso me revolta. Quem deveria tê-las sou eu, pois mereço muito mais que você. Na verdade, eu poderia ser uma versão sua melhorada (...).”

Em Stalker: quando a inveja se torna uma obsessão, Tarryn Fisher nos apresenta Fig Coxbury. Ela não quer tão somente ser como Jolene; mas ela quer ter exatamente aquilo que Jo possui. Fig, por um acaso, é perseguidora, obcecada, manipuladora... É doida de pedra que chama, né? Imaginem bem!

Ali em Seattle existe uma linda família composta pelos Avery: a “mãe desnaturada” Jolene, o marido e psicólogo Darius, e a pequena e encantadora Mercy Moon. E Fig, assim, do nada, resolve se tornar próxima (mas eu estou dizendo “bem próxima mesmo’) dessa família.

Ela sofreu um aborto espontâneo (também consultou uma médium), e depois disso passa a observar crianças nas praças da cidade. Se encantou por uma menina – suas almas se conectaram e Mercy era um presente dos céus para sua vida. Ela logo decidiu que Jo não era uma boa mãe (sem ao menos conhecê-la). Aquelas tatuagens, aquelas roupas... Para Fig essa menina e esse marido (se houver um marido) deveriam ser dela. Ela quem merece. Não a Jolene!

Como falar sobre um livro onde não queremos passar muita informação para que os outros leitores tenham sua própria experiência? Aqui eu me vejo diante desse “problema”. Quanto menos eu escrever aqui, melhor para você... Mas, prometo que não irei atrapalhar sua oportunidade de ser surpreendido.

Ah, e a divisão da narrativa foi algo muito interessante para que possamos criar nossas teorias a partir do ponto de vista de cada um dos protagonistas adultos. Primeiro temos a história contada por Fig. Logo após a voz ativa na narração é de Darius. Que em seguida sede a voz para Jolene.

Fig está farta de ser como é, e de viver sua vida do jeito que ela está. Depois dos 30 anos os seios começam a dar uma caidinha, as linhas de expressões aparecem e os inconvenientes cabelos brancos tentam surgir de todas as formas. Sem falar no maldito metabolismo! Esses pneuzinhos ao lado da cintura deixam Fig num estado de humor não muito agradável. Ela também se sente sozinha. Com um ex-marido e uma filha bebê que faleceu, em suas contas, ela definitivamente tem muito conteúdo para trabalhar com sua terapeuta.

Sua máxima é que ninguém gostaria de você se soubessem realmente quem você é. Mas, a vida de Jolene era diferente! Era exatamente daquilo que Fig precisava. E dessa forma, ir morar na casa ao lado da dos Avery foi o início da grande solução que ela acha ter encontrado para sua nada mole vida.

Não se deixe enganar. Fig tem uma personalidade bastante peculiar. Ela se molda às situações, porém busca antever as atitudes dos outros, e quanto mais rápido possível ela conseguir dominar o ambiente e moldá-lo a seu bel prazer, melhor! Ela não queria ter uma vida parecida com a de Jolene. Ela queria precisamente viver a vida que Jo vivia.

“Eu faço suposições demais, sabe? Minha mente é feito um computador com milhares de janelas abertas ao mesmo tempo. Tenho uma inteligência superior, é por isso. Gente muito inteligente pensa o tempo todo, a cabeça está sempre tomada por pensamentos brilhantes.”

Em tudo e em todas as situações Fig dizia a si mesma que poderia ser e fazer melhor que Jolene, mas também podemos perceber a ambivalência dessa relação nos momentos onde ela podia perceber o verdadeiro interesse de Jo em sua vida e em seus problemas. Sua vizinha criou realmente um laço de amizade verdadeiro com ela. Ou seja, ela não era aquela figura de “mãe desnaturada” que Fig atribuiu a ela à priori.

O mais interessante é que em vários momentos da narrativa, o marido, Darius, dava uns toques à sua esposa a respeito da fixação de Fig com seu jeito de ser, de se vestir, de decorar sua casa, sobre seus posts no Instagram, e até mesmo bobas competições pessoais a respeito de quem fez mais passos no App de Caminhada. Jolene foi muito inocente ou meio lerdinha a meu ver. Fig estava entrando de sola em sua vida, em sua casa, em seu casamento e na criação de sua filha. E Jo ficou ali, só passando a mão na cabeça da “doida”.

Gostei da construção das personagens. Como psicóloga que sou, tenho fascínio por Saúde Mental e principalmente assuntos que envolvem psicopatia e sociopatia. Essa parte da escrita de Tarryn me foi sensacional. O livro é muito contagioso! Sentei para ler, e não consegui largar até saber como terminaria. Confesso que a última frase da última página dessa história me deu uma sensação de Déjà vu à la Raphael Montes. Eu gosto bastante de finais assim. Quando os autores misturam ficção com realidade, e a gente não enxerga essa linha que os delimita, eu só posso tirar meu chapéu.

“A felicidade está ligada à sobrevivência. Não se sentir feliz é como fracassar, sobretudo quando vemos nas redes sociais os amigos divulgando as coisas boas que acontecem com eles. É tudo falso. Todos passamos mais tempo no limbo do que sendo felizes.”

Porém, ainda assim não foi uma leitura para 5 estrelas a meu ver. Atribui 3 estrelas pelo fato de sentir que a história poderia ser bem mais desenvolvida. As personagens criadas (ou não) por Fisher ganhariam vida própria e poderiam ser mais bem desenvolvidas, nos entregando assim um livro mais delineado, mais completo, e por fim, mais satisfatório. O que não deixa de ter sido uma boa leitura. É algo que de fato eu recomendo a vocês que leiam, e tirem suas conclusões.

Os pontos ganhos comigo foram pelos plots. Todo plot precisa ter início, meio e fim. E Fisher conseguiu resolver os plots propostos. Também ressalto novamente o fato de tudo aqui ter sido narrado em três partes, onde cada protagonista nos deu sua interpretação do papel das outras duas protagonistas. Fantástico! Parece realmente uma novela da vida real. Uma vida real bem calamitosa e desastrosa. Mas, verossímil... infelizmente.

“Eu posso fazer com que você se torne parte de algo bonito e grandioso e ainda assim retratar fielmente a feiura que você representa.”

Falando um pouco da edição, eu achei maravilhosa. O título “Stalker” está grafado em letras brancas e em alto relevo. O tom escuro foi bem-vindo, pois ressaltou o lado pesado das relações travadas nessa história. A Faro Editorial foi muito feliz na escolha da diagramação desse livro. Tudo muito simples, porém muito pontual. A arte interna das capas ficou esplêndida. A edição é em brochura, possui 256 páginas – essas em papel amarelado, com uma excepcional gramatura.

Tarryn Fisher nasceu em Joanesburgo, na África do Sul. Quando tinha 13 anos, ela e seus pais emigraram para os Estados Unidos. Viveu na Flórida, se formou em Psicologia, teve 2 filhos e escreveu seu primeiro romance. Depois disso, juntou a família toda e eles se estabeleceram em Seattle, Washington. É melhor ela tomar cuidado com a Fig, vocês não acham? Um dos lemas de Tarryn é: “Eu sou uma escritora e palavras são minhas armas”. Nós acreditamos!

Por: Carol Nery
Site: http://www.coisasdemineira.com/2019/01/resenha-stalker-tarryn-fisher.html
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Tay 01/09/2018

Uma escritora, um Psicólogo e uma Psicopata.
Tudo isso junto e misturado dar uma boa história e muita curiosidade.
.
Stalker é o livro da @taglivros em parceria com a @faroeditorial, posso dizer que inicialmente achei meio parado o livro e parecido com " A Garota no trem " , porém ele começou a ficar muito interessante e me prendeu demais.
Escrita bem leve de se compreender e o leitor absolve muito bem o conteúdo.
.
Não sei, mais ele tem aquele ar de suspense e drama ao mesmo tempo, então para quem se identifica com este tipo de leitura é uma boa pedida.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



LG 18/08/2018

Um thriller que nao deixa o leitor querer parar um minuto, Tarryn Fisher traz desconfiança para todos os leitores repensarem as pessoas que estao a sua volta. Sera que ela nao estao nos Stalkeando? O desenrolar da historia nos traz revelacoes sobre os personagens principais que nunca imaginariamos que ocorressem numa familia "perfeita".
comentários(0)comente



Bruno.Dellatorre 01/06/2018

O que foi isso?
Eu fiquei muito tempo ansioso pela chegada da TAG Inéditos de maio, e quando chegou, imaginei que fosse ser um thriller eletrizante e cheio de acontecimentos, mas foi simplesmente um livro raso com o foco totalmente perdido, sem ser um thriller realmente, e sim um romance psicológico fraco.
Não me trouxe nada e não correspondeu a nenhuma das espectativas.
Nota = 3 ou 2,5. Sei lá.
comentários(0)comente



Ca Agulhari @literario_universo 30/07/2018

Que livrão hein?!
Quando vi a sinopse desse livro no Skoob, fiquei desesperada pra ler, simplesmente adorei o estilo, dentro do que costumo ler. Então assim que pude, adquiri o livro Stalker, da autora Tarryn Fisher e o que posso dizer? Li em 2 dias, simples assim. De uma tacada só eu o terminei e eis aqui o meu veredito.

Logo de cara temos uma narração pela voz da Fig e minha gente, que mulher doida é essa? Fiquei com medo, sério. Me lembrei da louca da Amber de A outra Sra Parrish, outro livro que amo e que em breve terá resenha aqui. Conforme a narrativa vai se desenrolando, você vai vendo a obsessão de Fig ganhando forma, de maneira vertiginosa: ela acredita piamente que Mercy é sua filha e que Jolene a roubou e que é uma péssima mãe. Aos poucos, Fig vai então se infiltrando na vida da família e os desdobramentos são de cair o queixo. Porém o que mais me deixou vidrada na história foram os nomes dos capítulos: simplesmente geniais. E a troca de narração entre os personagens principais deu o tom do livro que pra mim é muito bem escrito, perfeito pra você que começa e quer ir até o fim pra saber o que acontece na história. Não preciso dizer que a crueza da narração me apaixonou, preciso? A autora não tem papas na língua, esse não é um livro para puritanos. E Darius é um belo de um... bom, leiam e descubram! Não dá pra saber quem é mais manipulador nessa história! Bom, até dá, mas a constatação é revoltante. Ele fica dentro dos clichês do gênero? Não muito, ao menos pra mim não foi incômodo nenhum, a história tava tão boa, livros com sociopatas, psicopatas e análise humana me fascinam demais. Não existe esse negócio de personagem perfeitinho, isso deixa os livros chatos!

Pesquisando depois sobre a autora e após terminar o livro, cujo final eu achei bem pertinente, porém revoltante, fiquei sabendo que a inspiração pra essa história foi algo que a própria Tarryn viveu, ou seja, MEDO! Se ela queria deixar a gente abismada e angustiada com a loucura dos personagens, conseguiu. Então se você tiver a oportunidade, não deixe de ler o livro Stalker que atualmente só pode ser adquirido pela TAG - Experiências Literárias. Nele você vai ver que as aparências enganam. Muito!

Resenha original publica em Universo Literário

site: https://cagulhari.wixsite.com/universoliterario
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Daniely.Samara 26/05/2018

Uma amiga psicopata e um sociopata para chamar de seu.
Stalker (Bad Mommy no original) da autora Tarryn Fisher é o segundo livro que a Tag inéditos trouxe para aos seus assinantes. No enredo temos Fig Coxbury que após sofrer um aborto espontâneo passa o seu tempo em praças observando as crianças que poderiam ser sua filha. Até que uma menininha brincando com a mãe desperta uma obsessão. Logo, Fig se vê mudando de casa e de bairro não por necessidade, mas porque a casa vizinha oferece tudo o que ela mais deseja: a filha, o marido e a vida que pertence a outra pessoa.
A sinopse acima que é a mesma do livro distribuído pela Tag nos passa a impressão que acompanharemos por toda a narrativa a personagem Fig(a versão gringa também faz isso), ledo e prazeroso engano, para aqueles que como eu tiveram a surpresa de só perceber que teríamos três narradores já no meio da leitura, só posso dizer: uhuuu! Já conhecia a escrita da Tarryn dos seus livros anteriores lançados aqui no Brasil, a trilogia “Amor e Mentiras”, “Fuck Love” e Nunca Mais, sendo esse último escrito em pareceria com Collen Hoover autora mais que conhecida pelos leitores brasileiros com vários livros já lançados no Brasil entre eles Maybe Someday e Métrica. Quem já leu pelo menos sua trilogia sabe que Tarryn adora escrever sobre personagens disfuncionais, se em seus outros livros ela arranhou a superfície nos temas psicopatia e sociopatia, em Stalker ela se esbalda.
Logo no começo entramos na mente perturbada de Fig uma mulher amargurada e obsessiva que quer a qualquer custo a vida “perfeita” de Jolene. Vale ressaltar que a narradora é uma psicopata então vamos combinar que ela não é muito confiável, não é mesmo? Fig consegue se aproximar e fazer amizade com a família e em alguns momentos cheguei até sentir empatia pela pobre moça sofrida, prova de como os psicopatas são manipuladores. Ela queria se aproximar de Mercy, filha do casal, mas sua obsessão vai muito além disso, pois ela não quer apenas a família de Jolene, e sim ser Jolene. O comportamento obsessivo de Fig estava tão na cara que me perguntei: mas como assim esse casal não percebeu o desequilíbrio dessa moça?! Sendo que Darius marido de Jolene é psicólogo. Pois bem, não demorei a ter minha resposta.
Na parte 2, a do sociopata é que a coisa fica interessante, Darius é disparado o personagem com mais camadas do livro(cheguei a dar risadas em algumas partes, pasmem!) e com ele vamos preencher algumas lacunas deixadas na narrativa de Fig, por exemplo: em determinada passagem ela comenta que algo aconteceu por causa do álcool, tipo uma situação comprometedora, mas só saberemos o que aconteceu de fato quando chegamos na versão do Darius, ou seja, os três relatos descrevem a mesma passagem de tempo, com exceção da última parte que explana além desses acontecimentos, pois é nela que teremos o desfecho de toda trama. Esse aspecto do livro não me incomodou, na verdade o eu achei divertido, é como um quebra-cabeça, o que para alguns leitores desatentos pode parecer que a autora tem uma escrita desconexa, no que eu discordo, mas é claro é a minha percepção da leitura.
Finalmente na visão da Escritora é que teremos o encaixe de todas as peças inclusive uma peça que nem sabíamos que existia e para entender esse encaixe lembrem que tem duas narrativas nada confiáveis nesse livro. Na parte final vamos entender como Jolene deixou as coisas chegarem ao ponto que chegaram e não se enganem leitores ela tem sim sua parcela de culpa em tudo que lhe aconteceu.
A proposta da Tag Inéditos foi cumprida Stalker é sim um livro vira página. Eu particularmente li em menos de 24 horas. Ai vem a pergunta, você recomenda esse livro? É lógico que recomendo! Duvido se depois de ler esse livro você não vai analisar as pessoas ao seu redor e pensar: será que ele(a) é um(a) psicopata/sociopata? Mas não esqueçam que até os psicopatas são amados, que o diga nosso querido Dexter. (Não resisti! rsrsrsrsr)


“ Você já viu um psicopata se apaixonar? Há um bocado de idealismo, emoções inebriantes, e eles enxergam o que querem ver.”

“Somos a geração do ver, querer e pegar.”

“Você aceita este sociopata como seu marido legítimo…”

“Nós somos produtos das nossas primeiras experiências, replicando as formas como nos ensinaram a amar, a fazer sexo e interagir com a humanidade.”
comentários(0)comente



544 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR