Satiricon

Satiricon Petrônio




Resenhas - Satíricon


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Danni Flauto 25/01/2011

Satiricon
Peguei esse livro para ler sem saber o que esperar dele.
Gostei bastante dele, li rapidinho (tudo bem que ele é pequeno...).
Mostra de um jeito legal o bacanal, conflitos internos, como resolviam problemas do dia a dia e como conseguiam o essencial para viver. Há uma relação, um triângulo, que não posso chamar de amoroso, pois não se tratava de amor ali (apesar de dois dos três realmente terem um carinho maior um pelo outro), que em quem a história gira entorno.
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V. Reckziegel 18/11/2010

Um livro extremamente polêmico, abordando vários temas, inclusive a homossexualidade, mas de uma forma tão prosaica, que durante a leitura vc aos poucos deixa de se surpreender. mesmo não sendo o meu estilo favorito, a narrativa é excepcional, e vale a pena ser conferido. Um grande retrato de uma época...
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Sérgio Filho 02/05/2010

O hedonismo de Petrônio
Petrônio escreveu o Satíricon com o intuito de ridicularizar a corte do imperador Nero e a alta sociedade romana. Antes que o soberano do império o condenasse à morte, o autor latino suicida-se cortando os pulsos ao mesmo tempo em que desfruta seus últimos momentos conversando com os amigos sobre os prazeres que a vida proporciona. Desse modo Petrônio seguiu a ética hedonista até sua derradeira gota de sangue, literalmente.
Obra-Prima da Literatura Latina, Satíricon condiz perfeitamente com o estilo de vida adotado por seu autor. Diferentemente do Epicurismo, que prega a procura da felicidade pela prática moderada do prazer, a filosofia iniciada por Eudoxo de Cnido aconselha a busca incessante pelo prazer.
A maioria dos personagens da obra é desprovido de pudores, as práticas orgíacas, heterossexuais e homossexuais são narradas pelo protagonista Encólpio com total desprendimento moral, visto que a visão de mundo cristã que castraria o sexo como elemento essencial e fundamental do e para o ser humano ainda não ameaçava a mundividência pagã.
Encólpio nos conta suas aventuras vividas em viagens pela Itália, bem como suas peripécias amorosas com outros dois jovens mancebos, Ascilto e Gitão. Juntos, o trio de errantes passa por situações de perigo, episódios picantes e outros de muita comicidade, como é o caso do famoso banquete de Trimalquião, sujeito bonachão sempre a pronunciar trocadilhos de péssimo gosto. A cena é uma verdadeira sátira (daí o título do livro) às altas rodas da sociedade romana da época, além de ser um devotado culto dionisíaco.
O Satíricon é considerado o primeiro romance realista da Literatura universal, lá estão características que antecipam em muito, o que no século XIX comporia a estética realista.
Por isso o parecer do crítico Otto Maria Carpeaux ao explicar porque o romance de Petrônio é tão atual: “O ambiente (...) é o das nossas grandes capitais, da nossa alta sociedade (...). A obra de Petrônio é de estranha e alegre atualidade.”


dio 25/04/2010

Às margens de Roma
O livro é impressionante: aventuras quase inverossímeis quando comparadas à ideia geral que se faz da Roma antiga, obtida através dos professores e livros de história. Apesar da agudez e ousadia, tem momentos entediantes e perde pontos por ser apenas fragmentos de algo maior, algo perdido. O "fim" me agradou mais que todo o resto.
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Maria José 01/01/2010

“Como um verdadeiro romance de aventuras, não pode ser resumido: é uma série de aventuras narradas por Encólpio, moço irrequieto, em busca de distrações e sensações extraordinárias. Este aventureiro, rico de experiência mas também de uma certa cultura, é perseguido pelo deus Príapo, assim como Ulisses o foi pelo deus Posídon; mas as aventuras de Encólpio e de seus companheiros (moços pervertidos, mulheres corruptas, ricas damas e criadas astuciosas, um bizarro velho que gosta de poesia) são muito mais variadas do que os “errores” do herói homérico. O lugar onde se passa a narração, é a cidade de Crotone, na Itália meridional: o ambiente de origem grega reflete todavia a atmosfera luxuriosa da corte imperial de Nero. O episódio central é a famosa ceia do riquíssimo Trimalchão: “novo rico”, ele quer deslumbrar os seus hóspedes com a ostentação de suas riquezas e de seus costumes esquisitos, mas acaba provocando simplesmente uma contínua hilaridade. Não faltam discussões literárias; e durante a troca de idéias e de exemplos, nota-se a crítica finíssima de Petrônio.” Giulio Davi Leoni.
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Patrícia 24/06/2009

O livro pelo que lembro trata as aventuras de 3 rapazes pelas orgias e grandes festas da Roma Antiga. Faz um retrato cultural e político da época. Bom apenas para agregar conhecimentos culturais.
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Dos Anjos 19/01/2009

"Não há muito o que falar..."
Não há muito o que falar acerca de um clássico? se ele é um clássico, com certeza se tem muita coisa para falar, a não ser que não saibamos o que dizer!O livro mostra a realidade da roma satirizada e vista com os olhos da crítica e pode ser considerado o pai dos romances pícaros!
Bonfatti 24/01/2009minha estante
Tanto a Sinopse quanto as resenhas não exclarecem muito a respeito do livro. Afinal, de que se trata o livro??????


Anita 03/12/2012minha estante
Está certo, mas não condeno o comentário de F. , pois é muito claro que foi ofuscado pelo mau gosto da Martin Claret ao ler o clássico... uma lástima!




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