OPHTHORN 17/05/2024
Comadres e companheiras...
Eu não tava dando nem um tostão furado por esse livro, que na verdade é um conto de 12 páginas. Peguei pra ler porque tava aparecendo muitos edits e recomendações sobre ele lá tô tik tok, e apesar de eu não dar muitos trela pras recomendações de lá, eu decidi dar uma chance pra ele, porque é super curtinho e a história é interessante.
Basicamente a humanidade foi de arrasta pra cima por conta de uma criação dela mesma: um computador chamado AM. O nome traduzido seria "Sou", que faz referência ao filósofo Descartes, que na roda de amigo mandou essa: Penso, logo existo. O computador, com todo sua tecnologia, juntou 1+1 e descobriu que dava 2, mas não só isso como também descobriu que tem outros cálculos que chegam ao resultado, ou seja, ele adquiriu uma certa consciência. A questão é que o computador morre de ódio da raça humana, tanto que decidiu mandar geral de arrasta e manter apenas 5 humanos vivos ali num lugarzinho onde ele pinta o escambau com esses humanos durante mais de 100 anos. AM não permite que esses humanos morram porque é uma diversão pra ele vê-los sofrer.
No fim das contas temos um baita de um plot e a gente descobre o porquê do nome do livro ser "Não tenho boca, preciso gritar".
AM, em apenas 12 páginas, se mostrou um baita de um vilão, tudo isso em um conto de 1960 totalmente atemporal.