Não tenho boca e preciso gritar

Não tenho boca e preciso gritar Harlan Jay Ellison




Resenhas - I Have No Mouth & I Must Scream


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Henrique 23/12/2022

muito insano
se continuarem com essas coisas de arte de inteligencia artificial vai dar nisso dai visse

muito doido. eu vi um video de tipo 40 minutos falando sobre essa historia antes de ler e é muito pika.
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Nanda 23/11/2022

AM, o computador, é dotado de inteligência sensível. Lúcido e torturado, declara, à maneira de Descartes: penso, logo existo. Subdivide-se em duas partes sendo a segunda uma consciência subjetiva que encara o mundo como objeto. A conseqüência imediata da sua grande capacidade de raciocínio em relação ao homem não é livrá-lo da dor, mas causar-lhe sofrimento. Em forma de metáfora, o computador AM projeta, com incrível intensidade, o dilema humano.
Sua consciência está encurralada e isolada no cárcere da própria capacidade de raciocínio.
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Yasvie 18/10/2022

Essa não é uma história feliz.
É fácil de visualizar. Um mundo pôs-apocalíptico que foi destruído por uma inteligência artificial que começou ingenuamente como um simples computador criado pelos humanos, mas que ficou tão mais poderoso que os destruiu. O ser conhecido como AM, cheio de raiva e rancor decidiu manter vivos apenas cinco pessoas para tortura-los pela eternidade, o que já dura aproximadamente 109 anos.

E a AM sabe fazer muito bem o seu trabalho. Sinceramente as formas de dor infligidas e agonia que os cinco sentem são realmente angustiantes de se ler, mas falta uma certa profundidade nos personagens, o que faz com que não nos apeguemos tanto ao que lhes acontece, e quando o narrador, Ted, descorda de algum dos cinco ou reclama deles não é exatamente possível dizer se ele tem um ponto interessante ou não porque não há um passado que confirme nada.

Claro que se tratando de um conto as coisas precisam ser curtas, porém nesse caso existem buracos até de mais, e os questionamentos são importantes para o contexto final, e até mesmo para debates sobre se tudo narrado foi proposital como forma de demonstrar a perversidade da AM ou foi só um preconceito do próprio autor.

Por exemplo não sabemos como eles são mantidos vivos, mas isso é compreensível já que lemos pelo ponto de vista de uma dessas cinco pessoas, mas é difícil compreender com exatidão se eles estão mesmo fisicamente vivos ou só suas almas estão sendo torturada. Se eles estão na terra que foi destruída ou se literalmente na barriga da máquina. E que barriga seria essa? Ou até mesmo o motivo real disso tudo, já que a raiva não é nem um pouco justificada para com aquelas pessoas em específico.

A ÚNICA personagem feminina, Ellen, é extremamente maltratada, sexualmente e fisicamente pelos outros personagens que são todos homens, e que por terem todas suas características principais modificadas pela AM acabam por agir de forma diferente do esperado, e é isso que se entende pelas ações da Ellen, de como ela é tão passiva aos abusos e de como ela merece justamente por aquilo por supostamente gostar do que lhe acontece, e esse é o papel dela lá, um papel que deveria parecer como uma das muitas torturas mas sinceramente parece só um ponto de misoginia e machismo gratuitos já que ela não tem nenhuma outra função e recebe ódio gratuito do Ted e dos outros o tempo todo.

E porque o Ted é o favorito? Devemos supor que seja, assim como ele mesmo diz, o amor de Deus pelo seu filho favorito, mas, como ele próprio também diz, a AM não é Deus, então nada se encaixa pois sendo assim como o Ted descobriu uma forma de fugir daquilo tudo? Particularmente acredito que no fundo foi porque o Ted era o que mais odiava os outros quatro tanto quanto a AM os odiava. Imagem e semelhança.

Mas o final é consideravelmente interessante e realmente assustador, o nome do conto é o fim, a última frase, que significa algo literal mas também poético, porque mesmo que ele consiga gritar somente a AM o escutará e de que isso vale se só seu torturador te escuta, e de que isso vale se não existe mais ninguém para responder. E somente depois de tantos anos os odiando, 109, o Ted percebe que preferia a companhia do que sobreviver ali destruído mas consciente de tudo. Melhor viver com ódio do que viver sozinho.
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kfê 25/08/2022

Consigo entender o porquê desta obra ter sido premiada na época em que foi publicada, a ideia da máquina tomando consciência deveria ser aterrorizante. Bem, a ideia ainda é aterrorizante, entretanto esta historia tem buracos gigantescos, principalmente em lógica sendo lida atualmente. Esperei o sentimento de terror e ele não veio. É uma leitura rápida com detalhes explícitos, mas não viscerais, quiçá enfadonha.
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Anna.Beatriz 09/08/2022

E é assim que se faz um horror sci-fi
Estou completamente boquiaberta com o fato desse conte ter sido escrito em 1967. Muito muito muito bom.
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Villanova 02/07/2022

Conto precursor e seminal
Conto curto porém visceral para a ficção científica, precursor do questionamento ao computador e a dependência humana que estava sendo criada por esta máquina, e que depois foi muito explorado no gênero. Seminal.
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Juliana 10/06/2022

Pra ler com cuidado
Essa sem dúvida foi a coletânea de contos mais louca que eu já li. Bem diferente do que estou acostumada, tanto em termos de ritmo (algumas partes eram alucinadamente rápidas) quanto em tema ou até vocabulário (tinha hora que eu não sabia se a palavra era um neologismo do autor ou se eu que não conhecia mesmo).

A primeira vista, pode ser difícil de entender. Eu demorei a ler alguns contos, precisei reler algumas partes (e ainda assim não sei se entendi tudo), mas no geral, achei bom ter conhecido o autor e suas maluquices. Alguns contos foram excepcionalmente bons (I Have No Mouth And I Must Scream é fantástico!), enquanto outros nem tanto. Nota 4 pelo conjunto da obra.
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Kit 12/05/2022

Curti demais a ideia do conto, curtíssimo, mas bem direto e bem pesado, o final me surpreendeu demais.
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Larissa.Cifarelli 27/03/2022

Estranho
Loucura, loucura.
Um conto muito estranho, primeiro contato com o autor e não consigo descrever a experiência estranha.
Uma boa criatividade e imaginação.
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Eduardo.Staque 27/03/2022

Intrigante e confuso, mas interessante e rápido de se ler.
Não conhecia o autor, primeiro conto que leio e pretendo ir atrás de mais obras.
O melhor foi ver a doideira pensada em 1967 pra esse conto.
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Carlos.Henrique 10/01/2022

Não Tenho Boca e Preciso Gritar
Mano, q conto incrível!
Totalmente angustiante, pós-apocalíptico q me lembrou mto black mirror.
Fiquei com mta dó do Ted q fica vivo pra sempre.
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elle carmo 03/11/2021

mais um
eu já havia lido um conto do harlan que não me agradou tanto, então decidi me arriscar a mais um e, sinceramente, continuo não gostando.
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Francisco 09/08/2021

Um mundo pós-apocalíptico governado por uma inteligência artificial
Em um mundo pós-apocalíptico, apenas cinco pessoas, Ted, Ellen, Gorrister, Nimdok e Benny foram mantidos por uma inteligência artificial intitulada AM, que governa o mundo: os observa, os alimenta quando quer e os tortura de forma física e psicológica. Os sobreviventes devem encontrar uma forma de sobreviver à poderosa máquina que tudo governa.

Embora publicado em 1967, é uma história de horror e ficção científica bastante interessante sobre a relação do Homem com as novas tecnologias, em especial no que concerne às redes de computadores e inteligência artificial. O estilo ácido do autor torna a leitura um pouco densa (é uma pena que Harlan Ellison não seja traduzido no Brasil), mas que gostei por conta de seu teor reflexivo.
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Francisco 09/08/2021

Um mundo pós-apocalíptico governado por uma inteligência artificial
Em um mundo pós-apocalíptico, apenas cinco pessoas, Ted, Ellen, Gorrister, Nimdok e Benny foram mantidos por uma inteligência artificial intitulada AM, que governa o mundo: os observa, os alimenta quando quer e os tortura de forma física e psicológica. Os sobreviventes devem encontrar uma forma de sobreviver à poderosa máquina que tudo governa.

Embora publicado em 1967, é uma história de horror e ficção científica bastante interessante sobre a relação do Homem com as novas tecnologias, em especial no que concerne às redes de computadores e inteligência artificial. O estilo ácido do autor torna a leitura um pouco densa (é uma pena que Harlan Ellison não seja traduzido no Brasil), mas que gostei por conta de seu teor reflexivo.
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Marlos 17/07/2021

É um conto de poucas páginas porém bem reflexivo.

Uma inteligência artificial, denominada AM, comanda o mundo após ter dizimado toda a raça humana, a não ser por um pequeno grupo de pessoas que conservou para torturar indefinidamente.

A motivação da crueldade é o ódio pelos humanos que lhe fizeram consciente. Entretanto, tal consciência ao invés de ser uma dádiva é um fardo insuportável.

Ao mesmo tempo que nos faz refletir sobre a miserável existência de AM, nos evoca o pavor do pesadelo sem fim que os humanos cativos vivem, sendo torturados de infinitas formas, e mantidos vivos no limite do insuportável por anos a fio sem qualquer esperança.
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