Mulheres e poder

Mulheres e poder Mary Beard




Resenhas - Mulher e Poder


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Pah 14/04/2021

Um livro feminista liberal. Trata de uma area muito específica do feminismo, com uma vertente que eu não gosto. Acho que poderia ser uma obra muito mais completa se tratasse do feminismo de forma mais abrangente.
Mari 14/04/2021minha estante
nossa esqueci q tenho q ler isso
tb




Mama 18/03/2023

Uma reflexão sobre o lugar das mulheres na história
Ler Mary Beard é muito prazeroso, pois ela trata assuntos pesados de uma maneira simples e descomplica. Neste livro ela traça uma reflexão sobre o lugar das mulheres no poder ao longo da história, bem como os meios pelos quais a sociedade se utiliza para suprimir, há séculos, a independência e a tomada de poder por parte das mulheres. Leitura rápida e prazerosa.
Maria.Jiennalle 20/03/2023minha estante
eita orgulho danado dessa mulher, meu pai


Mama 20/03/2023minha estante
Kkkkkkk o que o Pibic e um TCC não faz, né?! Lendo muito pra dar conta ?




Dani 26/05/2021

Um livro apenas sobre o feminismo branco
Um livro para e sobre mulheres brancas,se você não é branca não leia. Se você é branca é acha que tudo gira em torno de você, esse é o livro perfeito.

Um livro raso que se limita, ele poderia ser bem mais profundo e falar sobre interseção, sobre mulheres não brancas e relação delas com o poder, mas não esse livro se limita apenas a achar que qualquer mulher no poder é valido como se qualquer representatividade importasse e passando um belo de um pano para Thatcher
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Queria Estar Lendo 12/05/2018

Resenha: Mulheres e Poder
Mulheres e Poder - Um manifesto reúne duas palestras da historiadora e feminista Mary Beard, que foram transformadas em livro. Lançado aqui no Brasil pela editora Planeta, que enos cedeu um exemplar para resenha, este livro é de uma leitura poderosa e necessária.

Beard é um nome reconhecido no universo feminista contemporâneo e este foi o primeiro ponto que fez eu me interessar por esse livro. O fato dela trabalhar o silenciamento feminino, ou no caso a associação ao discurso público com a voz masculina, de uma maneira a remeter aos primórdios dos mitos gregos foi uma grata surpresa. Já li alguns livros e artigos feministas - não tantos quanto eu gostaria -, mas nenhum até então tinha abordado a questão do silenciamento feminino por este ponto de vista.

"Discursar publicamente era uma -se não a - característica que definia a masculinidade. Ou, para citar um famoso chavão romano, o cidadão masculino da elite poderia ser sintetizado como vir bonus dicendi peritus, "homem de bem, perito na fala"."

Como a própria autora escreve, já nos mitos gregos como em A Odisséia percebemos o silenciamento das mulheres por parte dos homens, neste caso o ato de Telêmaco ao mandar a mãe - Penélope - calar-se quando esta se manifesta na frente de um grupo. A voz, principalmente quando em ambientes públicos, sempre foi masculina. Cabe ao homem a tarefa e o dom de discursar, e, portanto, a vida pública e política.

É a partir de pontos e observações como este que a autora traça paralelos, desde a Grécia Antiga até os dias atuais, explicando como sempre foi negado o poder da oratória às mulheres. Que tal um pequeno teste: pense sobre os grandes discursos da história, pensou? Agora me diga quantos deles foram proferidos por mulheres? E, destes, sobre o que elas falavam e em que posição da sua lista elas apareceram?

Eu, pessoalmente, pensei em dois. Mas não foram os primeiros a vir em mente. Os dois que pensei, nesse caso, pertenciam a mulheres negras e que falavam exatamente sobre o fato de ser mulher. Sojourner Truth e Chimamanda Adichie. O que reforça outro aspecto muito importante: quando, enfim, é dado as mulheres o poder da fala, a elas é resignado o ato de falar por e sobre as mulheres. A voz feminina, mesmo quando ouvida, é restringida. O público, o comum, o de interesse geral não cabe à voz feminina. Pois o ato da oratória ainda é, mesmo nos dias de hoje, masculino.

"Na maioria das circunstâncias, uma mulher que falasse em público não era, por definição, uma mulher."

Isto fica claro quando pensamos nas figuras femininas de poder e em como seus discursos são avaliados e moldados de maneira a ficarem mais aceitáveis ao público, ou seja, masculinos. Por que as mulheres quando em situação de poder tendem a usar terninhos, quase sempre masculinizados, enquanto que por sua vez as primeiras damas optam por saias ou vestidos? Não seria esta mais uma forma de masculinizar a mulher quando em representação de poder?

Grandes mulheres da política internacional servem de exemplo nesse aspecto, como Angela Merkel que chegou a ficar conhecida pela alcunha de "a dama de ferro". Mas não apenas nas questões práticas do discurso se encontra o silenciamento feminino ou na forma como a mulher deve se apresentar e portar, ele está também nas comparações e ridicularizações feitas às mulheres que ousam participar da vida pública. Hillary Clinton foi uma que teve sua imagem reproduzida das mais diversas formas vexatórias durante sua campanha a presidência contra Trump, em alguma delas tendo até mesmo seu rosto associado a imagem de Medusa, enquanto Trump substitui Teseu, em uma cena clara de violência.

Mas não é preciso ir tão longe e olhar para fora, aqui mesmo no Brasil temos exemplos claros de como são tratadas as mulheres que almejam ou alcançam o poder na vida pública. A ex-presidenta Dilma Rousseff, por exemplo, foi diversas vezes atacada não em sua figura como pessoa pública mas em sua essência feminina. Comentários quanto a sua beleza, sexualidade e afins foram feitos inúmeras vezes, até mesmo pela mídia. E independente da opinião política de qualquer um, é inadmissível olhar para os adesivos feitos com a imagem da então presidenta que foram colados em carros e que claramente insinuavam o ato do estupro e achar que "tudo bem".

"Em outras palavras, não temos modelo para a aparência de uma mulher poderosa, a não ser que ela se pareça bastante com um homem."

Recentemente eu e Bianca, também aqui do blog, escrevemos um artigo analisando alguns comentários feitos em uma live da presidenciável Manuela D'Ávila e as coisas ali contidas eram de cair o queixo. Alguns exemplos do que encontramos foi: vai cuidar da sua filha, não sabe nem cuidar da própria casa, é bonitinha mas não entende de nada, tá virada no cão de tão feia, anda fumando muita maconha, vai lavar uma louça, quanto tu cobra para limpar um banheiro, e até mesmo uma falando sobre ter uma vaga no puteiro da vizinhança esperando por ela. Sim, acreditem, nós analisamos 400 comentários que, em boa parte, tinham esse tipo de conteúdo. O que apenas comprova o ponto da autora, não é possível olhar para tudo isso e não identificar uma tentativa óbvia - e muitas vezes eficaz - de silenciar as mulheres.

Não deixem que eles no calem. O silêncio leva a subjugação e nós já sofremos demais com isso. Tenham voz, gritem, lutem. E, para isso, se informem. O termo "feminismo" assusta muitas pessoas, eu sei, mas uma simples pesquisa basta para perceber que isso é só mais uma artimanha deles para negar nossa união e evitar nossa revolta. Afinal, se tivermos medo de nos unir como poderemos lutar?

"Não se pode, com facilidade, inserir as mulheres numa estrutura que já está codificada como masculina; é preciso mudar a estrutura."

Livros como Mulheres e Poder servem exatamente para isso, para abrir nossos olhos para situações que vivenciamos no dia a dia e nem percebemos, para comportamentos prejudiciais que repetimos sem nem ter conhecimento, e, principalmente, para entendermos que não há nada de novo nisso. Os mecanismos de opressão e subjugação feminina já existem há muito tempo, e cabe a nós impedir que eles continuem se reproduzindo.

Mulheres e Poder - Um Manifesto é um aviso, uma reflexão e um primeiro passo. Não tenham medo de dá-lo, e não deixem que seja o último. Se a oratória é um dom masculino, deixemos então que eles ouçam nossa grito e temam nossa fúria.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2018/05/resenha-mulheres-e-poder-um-manifesto.html
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Thiago 05/11/2023

Sensação de quero mais
Os que já leram algo de Mary Beard sabem que ela é magistral na arte da escrita, fazendo seus livros sobre História Romana encontros com o passado, tanto o mais elevado quando o mais prosaico, além de não ser arrogante ou se desviar para a fórmula mágica (e preguiçosa) dos historiadores e dizer "isso é religioso".
Neste pequeno ensaio, ela trata sobre a participação feminina na sociedade utilizando muito de seu conhecimento ímpar. Ela traça vários paralelos com obras, signos e motivos da Antiguidade Clássica que podem ser vistos ainda hoje (como Perseu e Medusa).
A obra é composta de três capítulos, sendo os dois primeiros adaptações de palestras ministradas e o terceiro um posfácio explicativo e comentando as mudanças ocorridas no mundo desde a publicação da primeira edição.
O livro é muito bom, mas, ao mesmo tempo, muito curto, não havendo espaço para ampliação dos temas, o que deixa um forte sentimento de que faltou algo. Poderia ser uma obra bem mais completa...
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Carol @solemgemeos15 17/11/2023

No subtítulo diz que é um manifesto, mas vejo mais como um artigo de um blog feminista. Explico: os tópicos são bem pontuais, baseia-se em acontecimentos políticos muito específicos e possui um viés restrito (pois contextualizar esses tópicos e/ou acontecimentos renderia muitas e muitas páginas). Ou seja, possui certo nível de superficialidade que eu poderia facilmente encontrar em um post de instagram (isso não é necessariamente negativo – estou apenas descrevendo minha impressão).
Ela comenta sobre a presença da misoginia desde a Grécia antiga, com anedotas de algumas das histórias, enquanto destrincha algumas cenas específicas. O que significa Telêmaco mandar sua mãe voltar a tear e não falar em público? O que significa o uso da imagem de Medusa ao incorporarem mulheres políticas? E a respeito do pânico moral da falsa denúncia de estupro?
É uma leitura interessante e muito fluida; aprecio que ela separou uma série de referências para os interessados em aprofundar o tema.
A única coisa que me incomodou foi a forma com que ela tratou mulheres políticas atuais, como Merkel, Dilma e Clinton. Pois ela fala da misoginia com que elas foram tratadas pela mídia, mas não menciona se elas agiram ou não em prol da defesa e avanço dos direitos de mulheres (a maioria, que eu saiba, não defendeu interesses das mulheres). Então, a crítica que a autora faz soa inócuo nesse aspecto.
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Viviane.Barros 09/09/2020

Gostie da forma ilustrativa para cada história contada. Muito bom!
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Leonardo.Mahmud 26/10/2020

Uma leitura fácil. Talvez minha crítica seria o excesso de uma visão anglo-saxônica
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Gabi 29/05/2022

É uma leitura agradável, rápida e fácil.
A autora consegue expressar bem a ideia do livro. De certa forma, entrar na mente do leitor despertando curiosidade, não só para terminar a leitura, mas para pesquisar e ficar por dentro do assunto.
Mulheres e Poder Um Manifesto, de Mary Beard me mostrou como o machismo está enraizado em nossa cultura, costumes, falas...
E esclarece não só o avanço, mas como muitas coisas precisam ser mudadas.
Por mais que não seja o meu gênero habitual, me senti bem confortável lendo e indico.
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EduardaRodrigues 15/07/2022

Livro introdutório
É um livro introdutório sobre o feminismo (branco). Traz pontos importantes mas para mim é um pouco vazio, poderia ter abordado muito mais e ter abordado sobre as outras vertentes do feminismo, entre eles o feminismo negro, que se quer é abordado no livro.

Achei um pouco elitista mas apesar de tudo, da pra tirar algumas coisas do livro.
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Julia.Martins 18/10/2018

Bom livro introdutório sobre mulheres no âmbito do poder. Traz exemplos bem elucidativos de misoginia e machismo.
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costamaria 09/11/2022

Incrível
Tem uma leitura muito gostosa e não é cansativo. Está me ajudando muito na escrita do meu trabalho de conclusão de curso.
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AdilsonPtS 16/09/2022

Ótimo exercício de historiografia
Livro excelente do ponto de vista historiográfico, já que remonta a casos da Antiguidade para construir uma narrativa em torno da desvalorização da figura feminina. A autora é muito hábil em analisar como foi construída um esteriótipo acerca de uma suposta inabilidade feminina para a prática da política.
Usando exemplos recentes e cruzando com pesquisas historiográficas, o livro é um exemplo de como a historiografia pode ser usada para explicas problemas do presente.

Excelente livro!
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Muriely 18/04/2020

Mulheres e poder
O livro é uma edição de duas palestras da autora, onde o principal tema abordado é a importância da mulher nos lugares de poder. E como o machismo estrutural, (visto de um olhar de uma mulher européia branca) influencia em vários e talvez todos os aspectos da conquista de espaços ditos "femininos" em cargos de poder. Enfim, é uma boa leitura para entender o feminismo hegemônico.
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Lu 10/06/2022

Uma leitura razoável perto do impacto causado pelo título. Não gosto de dizer que o livro não é bom, porque cada leitura depende do nosso olhar, das nossas expectativas e do momento em que lemos. Mas quando li o livro, não foi uma leitura que me fez ficar dias pensando em seu conteúdo.
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