Nada Escapa a Lady Whistledown

Nada Escapa a Lady Whistledown Suzanne Enoch
Julia Quinn
Mia Ryan
Karen Hawkins




Resenhas - Nada Escapa a Lady Whistledown


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Luiza 22/05/2023

Suzanne arrasou na primeira história, foi bem divertido. Karen e Mia deixaram um pouco a desejar, foi um pouco enfadonho com final corrido, mas aí veio a Júlia, como sempre perfeita, não tinha como dar menos de 5 estrelas por ela, que arrebatou meu coração mais uma vez.
Mari.Vasconcelos 30/05/2023minha estante
Luiza, com relação aos dois livros da Lady Whistledown, esse é o 1° ou o 2°?


Luiza 04/06/2023minha estante
Esse é o 2º


Mari.Vasconcelos 04/06/2023minha estante
Obrigada!


julianacleto 13/06/2023minha estante
Meninas, esse é o segundo lançado pela Editora Arqueiro. Ela não lançou na ordem correta no Brasil. Pois esse se passa em 1814, enquanto o de capa verde que foi lançado primeiro no Brasil se passa em 1816. Então na verdade esse seria o primeiro.




Carous 12/02/2019

A minha mãe comprou este livro e eu quase desmaiei quando soube que ela gastou seu suado dinheirinho num livro da Julia Quinn. Nem ao menos leu uma resenha. Nem ao menos me consultou para ver se valia a pena - eu sequer sabia do lançamento deste livro porque não acompanho publicação de romances de época -.
Mas depois de lê-lo ela me garantiu que este era legal - ambas lemos "Como agarrar uma herdeira", e enquanto eu achei desgostei pra caramba do livro, ela só achou ok. Nenhuma pérola da literatura, mas nada que merecesse a fogueira -, e como eu tinha intenções de ler mais obras da Julia Quinn e das demais escritoras deste gênero para endossar as críticas negativas que tenho sobre romances de época, resolvi dar uma chance. Já foi comprado mesmo. E essa é a razão para eu ter lido o livro.

Confesso que das autoras que assinam as histórias, eu só ouvi falar da Julia Quinn e da Suzanne Enoch. Mas acho que basta e eu não pretendo ler nada de Mia Ryan ou Karen Hawkins porque já tenho Tessa Dare, Lisa Kleypas, Loretta Chase e Lucinda Riley na lista para minha pesquisa pessoal e imaginária sobre romances de época pra ler.
Um amor verdadeiro - Suzanne Enoch - 4
Até que gostei da história. Muito bonitinha e romântica. Me peguei torcendo para que Maximiliam e Lady Anne se acertassem, embora não tenha aprovado tudo da história - eu só faria umas modificações.
Muito bom para um conto que começou me tirando do sério ao mostrar Lady Anne rejeitando o noivo que ela nunca viu pois imaginava que ele fosse um criador de ovelhas "gordo, careca, descuidado, baixinho e malcheiroso".
Não reclamo dela não querer um possível marido descuidado e malcheiroso. O que que tem criar ovelhas? São bonitinhas (mentira, eu entendi a crítica aqui)
Uma geração inteira teve crush no nadador Xuxa (careca) e no ator Bruno Gagliasso (baixo) e Suzanne Enoch me vem com esses pré conceitos ultrapassados. Tsc tsc. Sem contar os príncipes da família real britânica que sofrem de calvície e ainda são cobiçados.
E continuo batendo a tecla: só por que se é gordo não merece encontrar o amor? ME POUPE da sua gordofobia.

Tirando isso, todo o resto caminhou muito bem.
Nunca li nenhum livro desta autora, mas gostei da escrita dela. Os diálogos foram bem escritos e planejados.
Max poderia impor menos suas vontades, mas pelo menos as cenas de sexo foram bem escritas. Eu ainda estou traumatizada com o que li da Julia Quinn e receosa para quando chegar a vez do conto dela neste livro.
Mas Suzanne Enoch conseguiu manter o nível do restante da história quando os pombinhos botaram pra quebrar na biblioteca - e antes do casamento porque é mais gostoso neste tipo de livro.

Dois corações - Karen Hawkins - 3
Nunca ouvi falar nesta moça, mas já amo só pelos protagonistas serem balzaquianos. Estou enjoada de histórias de giram em torno de jovens de 18 anos a 22 anos, mas com uma estrada que seria mais compatível com alguém de mais de 25 anos.

Não entendo porque, principalmente nesse tipo de romance, a descrição da aparência é tão importante. Sinceramente acho desperdício de parágrafo e parecem sempre deslocados do resto da história. E pra quê, né? A aparência é sempre a mesma.

Eu comecei a ler este conto muito empolgada. O primeiro capítulo me pegou de jeito com seus diálogos espirituosos e seus personagens indo além da aparência. Mas depois não sei o que houve, mas a história perdeu o gás. E ainda abriu espaço para se diminuir fazendeiros, gordos (sempre, né?) e mulheres.
Se antes o discurso de Royce e Liza era mais voltado a "pra mim fulano é bonito/legal embora o mundo não enxergue seus atributos" depois passou a ser "ela é diferente de todas as mulheres. Ela é mais bonita/inteligente que as demais mulheres e por isso merece meu amor.", "Ele é mais bonito/magro que os outros caras, por isso eu o amo". Não gostei.
Ainda mais vindo de um personagem (Royce) que nas primeiras páginas afirma entender os gostos que são basicamente femininos; e de outra (Liza) que é considerada alta demais, independente demais, inapropriada demais para ser considerada uma boa esposa.

Karen Hawkins bem que rebolou para dar uma inovada no clichê "mulherengo que é mulherengo porque não encontrou a mulher certa que o faria se acalmar", mas no fim dad contas,"Dois corações" é uma história justamente sobre isso.

Uma dúzia de beijos - Mia Ryan - 5
Aaah, essa foi a história mais amorzinha de todas ??
Verdade que aqui também tivemos escárnio contra pessoas carecas (qual o problema dessa gente?) e acredito que muitas das falas dos personagens foi prejudicada com a tradução -ou em inglês os diálogos pareciam sem pé nem cabeça também, mas como não amar duas pessoas esquisitas que combinam nas suas esquisitices? Eu me apaixonei por eles.

Trinta e seis cartões de amor - Julia Quinn - 4
Não entendi o título da história da Julia Quinn, mas gostei da história e dos personagens. Julia Quinn me surpreendeu até nas cenas sensuais, quem diria. Mas ainds ri dela porque... nossa, é tudo tão...
A narrativa dela é envolvente -isso eu já sabia - e foi com alívio que vi que nem Lorde Reminster era embuste, nem Susannah Ballister era uma bobinha.

**
Eu gostei deste livro, mal conseguia soltá-lo. Mas romances de época não caíram nas minhas graças e temo que nunca cairão. Não consigo engolir os clichês dele. O motivo do sucesso dele sempre será uma incógnita pra mim.

Estranho demais a tara que as escritoras têm de sempre apontar em suas histórias como os mamilos das mocinhas são beijados, lambidos e o cacete antes dos personagens chegarem às vias de fato.
Não consigo achar normal os comentários sobre a dor que as personagens sentem quando estão sendo penetradas como se fosse algo normal - não. Ou eu que tive sorte na minha vez?
As cenas de sexo vêm do nada e acabam na mesma velocidade que o casal atinge o clímax - 3 segundos. Que uó!

A impressão que eu tenho, e aqui não foi diferente, é de que personagens estão no cio. Pensam em sexo o tempo todo, sentem calores no corpo o tempo todo. Imaginam todo mundo nu numa frequência anormal. Tenho cá minhas dúvidas se no século XIX o sexo ocupava tanto as mentes da sociedade. Ou se as mocinhas perdiam a virgindade a torto e a direito assim ignorando o decoro - que no primeiro capítulo parecia tão crucial...

Bom, a resenha ficou enorme, mas pelo menos expus toda minha opinião sobre o livro. A leitura deste tipo de gênero em 2019 está paga.
Clara 13/02/2019minha estante
Tessa Dare e Julia Quinn nem deviam ser do mesmo gênero, sério. Não é uma critica negativa sobre o trabalho de nenhuma das duas, quero deixar claro. Mas pra mim JQ é mais romantizar o séc. XIX, Tessa mistura o cenário de lá com acontecimentos loucos. Em um livro delas há uma reunião de uma FANDOM que faz uma fera medieval no quintal da protagonista. Acho boa parte dos livros dela hilários. Já a Sarah MacLean fez uma trilogia em que os primeiro livros tratam de fofoca-e-difamação e porn revenge, respectivamente.
Como eu não sou fã de JQ, mas sou da Tessa e gosto muito da Sarah. Um dos nichos que mais gosto no romance de época é esse que nem tenta se passar por realista, só usa o séc XIX como cenário mesmo. Mas o mesmo problema permanece e, de vez em quando, você se pega pensando que o casal podia parar de transar para que você consiga terminar de ler a história.
Então se tivesse que indicar um que não me tenha feito sofrer com tantas cenas assim, esse seria Jogos do Prazer (Série Os Rothwells 03) de Madeline Hunter. Eu sei, o nome... Mas eu não sofri.
P.S.: Eu ia adorar uma resenha sua de um desses livros The Scandalous, Dissolute, No-Good Mr. Wright; Romance com o Duque, A noiva do Capitão, Amor para um Escocês, Uma Semana para se Perder.


Carous 13/02/2019minha estante
@Gabi Boa observação a sua. Não sabia que havia diferença entre elas. Eu só li Eloisa James e Julia Quinn.




Camila | Book Obsession 09/05/2018

Quatro histórias para arrebatar nossos corações
E mais uma vez a colunista mais intrigante da sociedade londrina volta com suas notas e abre caminho para lindos e envolventes contos que podemos apreciar em Nada escapa a Lady Whistledown.

Começamos com Suzanne Enoch que nos brinda com o casal lady Anne Bishop e Maximilian Trent, o marquês de Halfurst, em Um amor verdadeiro.

Anne desde bebê, fora prometida a casamento com Maximilian. Suas famílias desde muito cedo criaram laços, porém após a morte de seu pai, descobriu que a família estava com dificuldades financeiras e decide diante de tantos rumores sair da cidade com sua mãe, fixando residência em Yorkshire.

Passados dezenove anos sem ao menos dar uma notícia sequer a sua prometida, ele retorna a Londres para buscar sua noiva e leva-lo para Yokshire o mais rápido possível, pois não está acostumado a se manter longe dos negócios por muito tempo. Mas essa condição poderá tomar mais tempo que o necessário, já que quando se reencontram lady Anne, simplesmente não cederá aos seus encantos e muito menos aceitará quaisquer desculpas por tamanho sumiço.

A verdade é que Maximilian, retornou a Londres após ler a coluna de Lady Whistledown que colocava lady Anne em uma situação embaraçosa com Sir Royce Pemberley e que envolvia os anjinhos de neve.

Lady Anne é uma moça acostumada a ser ir a bailes e ser cortejada por belos rapazes e inicialmente a imagem do marquês de Halfurst lhe causa má impressão, porém quando está impecavelmente vestido, verá que além de belo esse homem também desperta seu interesse por saber conversar por vários assuntos e não apenas pelas coisas da fazenda e suas ovelhas. Porém ela morre de medo de sair de Londres e conhecer outros lugares, principalmente pelo desconhecido, não se imagina vivendo em uma fazenda em Yorkshire, dando trabalho ao marquês.

Toda sociedade acha que Maximilian está falido e alguns maus intencionados tentarão convencer de que sua imagem e estar casada com ele será ruim para lady Anne, mas com uma personalidade bem determinada, o marquês mostrará a sua bela prometida que ele estava errado por ter sumido por tanto tempo e que seu coração a pertence. E por que não aproveitar sua estadia na cidade para conquistar pouco a pouco o seu carinho e devoção?

“Sentindo a necessidade de tocá-la, Maximilian deu mais um passo à frente. Levou as mãos ao pulso de Anne e a fez soltar os dedos do vestido.

Ela engoliu em seco quando ele levou sua mão aos lábios. Uma lenta onda de calor lhe subiu pelas veias quando o encarou com seus cílios longos e curvados.”

Logo depois temos Karen Hawkins, nos encantado com Srta. Elizabeth Pritchard e Sir Royce Pemberley, em Dois corações.

A temporada de frio está a todo vapor e a sociedade londrina em polvorosa com tantos eventos para irem, porém o mais concorrido no momento inicial dessa história é a patinação que acontece sob o Tâmisa.

A Srta. Elizabeth Pritchard, perdeu seus pais novinha e precisou observar seu tutor para conseguir chegar em algum lugar com sua fortuna, já que o tutor que deveria lhe ensinar nada fez para ajudá-la. Assim, cresceu dona de um império, cheia de personalidade, um tanto difícil até, mas agora começa a sentir falta de ter uma família para si, com um bom marido e filhos. O único problema e bem complexo, é que simplesmente não consegue sentir uma paixão por absolutamente ninguém com que se relaciona.

Em sua vida sempre estiveram presentes, os irmãos e amigos, lady Margaret Shelbourne e Sir Royce Pemberley. Que após ser citada na coluna de Lady Whistledown, começou a cogitar ter lorde Durham como seu esposo. Seus amigos se preocupam com essa atitude repentina, mas ela está determinada a levar essa questão a frente, mesmo que ele seja apenas uma pessoa agradável e não tenha sentimentos tão intensos por ele.

Seu medo é que o tempo está passando e com a sua idade, já deveria ter uma família formada.

Sir Royce, sempre foi muito bom em tudo o que faz, principalmente em manter-se longe de relacionamentos sérios, casar então passa muito distante dos seus objetivos. Porém, com essa nova escolha de sua amiga, ele percebe que esse assunto começa a incomodá-lo muito mais do que gostaria de admitir e se dá conta de que também tem sentimentos por Liza e seu maior desafio será mostrar pra ela que suas intenções são sérias e que seu coração sempre pertenceu a essa bela mulher.

Será que Liza finalmente deixará o amor preencher o vazio que há toma por tantos anos?

“Liza nunca se apaixonara. Na verdade, nem sabia se era capaz de sentir tal emoção.

O coração ficou apertado e lágrimas lhe brotaram nos olhos. Era por isso que estava deprimida; havia esperado anos para viver uma “grande paixão”, mas nunca acontecera. O quer era uma pena, pois tinha certeza de que se apaixonar era a sensação mais maravilhosa da face da terra.”

O terceiro conto do livro foi escrito por Mia Ryan, em Uma dúzia de beijos, conhecemos lady Caroline Starling e Terrance Greyson, o lorde Darington.

Caroline não estava muito feliz com seu prometido e prestes a ser pedida em casamento por Ernest Wareing, o conde de Pellering. Acostumada a não dar demonstrações em público, ao constatar que esse é o que o destino lhe reserva, começa a chorar em pleno teatro, mas acaba sendo amparada por um homem e se assusta.

E esse homem é Terrance, o mesmo que há anos atrás deu apenas dois dias para que ela e sua mãe saíssem de Ivy Park. Espantada com o fato dele tê-la ajudado decide se manter longe, principalmente por ter ficado muito impressionada por ele ter sido tão diferente depois de tanto tempo, não entende ao certo porque seu coração palpita cada vez que ele se aproxima.

Terrance teve um passado complicado desde que assumiu o título de marquês e como soldado sofreu um acidente que lhe deixou com grandes dificuldades e limitações principalmente quando o assunto é se comunicar. E tudo isso confunde ainda mais a cabeça de lady Caroline. Mas quando ele acha uma solução para conseguir expressar tudo que vem sentindo desde o primeiro encontro dessa temporada, a resposta poderá não chegar a tempo e Linney precisará ser ágil para abrir seu coração e mudar de uma vez por todas o rumo dessa história.

“Linney deu um leve sorriso quando seu cérebro nebuloso a guiou rumo a um sonho fascinante. Curiosamente, lorde Darington era o protagonista do sonho. E foi, de fato, um sonho muito bom.”

E fechando de forma encantadora, a diva Julia Quinn, nos presenteia com, Trinta e seis cartões de amor.

Diferente dos outros contos, esse se inicia em 1813, onde a Srta. Susannah Ballister conheceu um homem que a fez mudar suas convicções sobre o amor.

A temporada estava a todo vapor e Srta. Susannah foi colocada em uma situação extremamente embaraçosa, quando o Sr. Mann-Formsby que a cortejava, decidiu mudar os planos e pedir a Srta. Harriet Snowe em casamento.

Lady Whistledown não perdeu tempo em documentar em suas crônicas todos os acontecimentos daquele período, inclusive a retira da Srta. Susannah da cidade para a casa de campo de sua família em Sussex.

Agora estamos novamente em 1814 e a notícia do casamento do Sr. Clive com Srta. Harriet não para de ser noticiada, porém após uma temporada fora, Susannah retorna a sociedade londrina e esse reencontro com Clive, promete deixar de cabelo em pé e a fofoca correr a solto diante de tamanho constrangimento.

Porém fora surpreendida em pleno baile para uma dança e se deu conta de quem estava a sua frente era nada mais nada menos que David Mann-Formsby, irmão de Clive. De início ela desconfia, mas David queria apenas transforma o instante de pura agonia de estar em um salão sendo tão observada, em um momento de prazer, afinal tudo que aconteceu não foi culpa de Susannah, mas a sociedade preconceituosa por ser de uma família sem posses, não perdoava em tecer críticas a moça. E a dança se revelou muito mais que apenas um momento juntos. Porém, Susannah agora tinha erguido um muro em seu coração e não se deixaria levar por qualquer momento agradável e passar por qualquer situação parecida como aconteceu no passado estava completamente fora de cogitação.

Será que David conseguirá ultrapassar os muros do coração ferido de Susannah?

“Ele a beijou até ela achar que desmaiaria de desejo.

Ele a beijou até ela achar que desmaiaria de falta de ar.

Ele a beijou até que ela não conseguisse pensar em nada além dele, não conseguisse ver nada além do rosto dele em sua mente e até que não quisesse mais nada além do sabor dele em seus lábios... para sempre.”

Esse livro está completamente incrível! Favorito é pouco para defini-lo.

Tirando o último conto da Julia Quinn que inicia em 1813, todos se passam em 1814 e tem seu desfecho no baile de 14 de fevereiro, dia de São Valentim.

Quatro casais, quatro histórias criadas de forma envolvente e a cada construção vamos conhecendo os personagens, que vão ora ou outra, dando passeadas nas histórias das autoras, e torcendo para que consigam seu felizes para sempre.

Susanne Enoch me conquistou logo de cara com seu casal e confesso que poderia ter lido um livro inteiro só com eles, tamanho foi o fascínio e empatia que senti por lady Anne e Maximilian. Por isso destaco como os meus favoritos desse livro.

Claro que gostei bastante do desenrolar das outras histórias e acabei me deliciando com os romances criados, mas seria injusto não destacar os queridinhos.

Falando em destaque, sem sombras de dúvidas, que a sociedade londrina nunca poderia ser a mesma sem as traquinagens, o olhar questionador e a avaliação minuciosa de Lady Whistledown, que mesmo sem querer, cumpriu um propósito com suas crônicas e ajudou com sua língua afiada, a juntar e nos fazer torcer por esses casais com tantas qualidades diferentes, porém precisavam de um certo empurrãozinho para darem voz ao amor.

A capa é muito linda e a diagramação tem o padrão da editora Arqueiro. A narrativa é muito fluida e a leitura é feita de forma tão rápida que nos damos conta só quando terminam os contos.

Prepare-se para colar muitos post-it! Com direito a muitas risadas, bailes e eventos espetaculares, a combinação e a maestria dessas quatro autoras nesse romance de época se torna uma perfeita dica de leitura e apesar do inverno rigoroso da temporada londrina, cada história certamente aquecerá os corações e levará a muitos suspiros dos leitores que irão se apaixonar e sentirão saudades, até que Julia Quinn traga mais dessa incrível personagem e todo o universo de Lady Whistledown.

site: http://www.bookobsessionblog.com/2018/05/resenha-nada-escapa-lady-whistledown.html
Margot 30/05/2018minha estante
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Vianna 19/08/2022

Os contos desses livros deveriam virar livros próprios, merecem uma continuação, simplesmente não consigo aceitar que foi tão pouco
Luiza.Loguercio 19/12/2022minha estante
Eu tb! Mereciam mais páginas ?




Erica.Araujo 22/04/2022

Bom para passar o tempo
Posso estar amarga, mas a sensação que tive é que o livro foi meramente comercial. Como as histórias são rápidas o envolvimento fica raso. Para mim não é muito estimulante. Apesar de rápido Júlia Quinn supera em muito as outras autoras. Sua história é de longe a melhor, seguida da Suzzanne Enoch, Karen Hawkins e por fim Mia Ryan. A da Mia na verdade achei bem ruim. Mas para espairecer o livro e legal, até pela ideia das histórias acontecerem no mesmo espaço de tempo com situações brevemente interligadas.
lunaelivros 29/04/2022minha estante
Concordo com você.




Paula.Graziela 07/05/2023

O problema desse livro é que ele acaba.
São quatro histórias diferentes que se entrelaçam em algum momento.
Mari.Vasconcelos 30/05/2023minha estante
Esse é o 1° ou o 2°?




Dé... 14/06/2018

O livro tem em destaque o nome da autora Julia Quinn na capa porque ela criou, digamos, que a ambientação dessa série e coordenou todas as histórias, mas outras autoras que são maravilhosas escrevendo livros de época, contribuíram cada uma com uma história, são elas: Suzanne Enoch, Karen Hawkins e Mia Ryan.

Não vou me estender falando individualmente de cada conto, mas vou falar do livro como um todo, e ele até pode ser considerado mesmo uma obra só...

Eu paguei minha língua com esse livro, porque sempre disse que não gostava de livro com vários contos, que preferia um livro com apenas uma história, que em poucas páginas era impossível escrever uma história sólida e mais um monte de bobagens, agora eu vejo... tanto que li fora de ordem porque quando o primeiro livro da série saiu, eu nem dei bola... aí assim que terminei de ler esse, estava tão encantada que saí que nem uma louca atrás do primeiro... então eu garanto, por experiência própria, que não é necessário você ler os livros em ordem... mas... será mais gostoso se você tiver lido a série Os Bridgertons até o livro do Colin pelo menos...

Primeiro de tudo a ideia de explorar as crônicas da maior fofoqueira de Londres é sensacional, confesso que achei que a série Os Bridgertons perdeu muito do seu brilho quando a fofoqueira anônima foi desmascarada e encerrou suas colunas, isso deveria ter acontecido só no último livro da série... então ressuscitar a coluna dessa forma é genial...

Em segundo lugar as tramas das quatro histórias estão perfeitamente amarradas pois elas convergem para um evento em particular, os personagens dos contos se encontram, falam uns dos outros, então é como se você lesse cada história em uma perspectiva diferente, mas que todas fazem parte de um todo...

Sinceramente não consigo apontar qual dos contos eu amei mais... talvez o segundo conto tenha uma leve vantagem pois tem personagens mais maduros e com personalidades mais exóticas, mas a escrita das autoras é tão semelhante que eu teria dificuldade em apontar quem escreveu o que, e até mesmo apontar que não foram escritas pela mesma pessoa se já não soubesse...

Já havia visto vários livros onde autores se juntam para formar uma só obra com vários contos, geralmente com temas semelhantes, mas como esse, sinceramente nunca vi igual e juro juradinho que não vou mais torcer o nariz pra esse tipo de livro, pelo menos não antes de lê-lo...

Mesmo para quem nunca leu um livro de época, esse é um bom início... as histórias são curtas, dinâmicas e tão envolventes que eu queria mais, um livro inteiro pra cada casal pelo menos... para quem gosta de livros de época, esse é um daqueles que nos enchem de suspiros...

site: http://www.leituranossa.com.br/2018/06/nada-escapa-lady-whistledown-lady.html
Ray 15/06/2018minha estante
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spoiler visualizar
Jeh 13/07/2018minha estante
Por favor, poderia me explicar melhor isso de ser 4 autoras?




Rose 06/05/2018

Um Amor Verdadeiro - Suzanne Enoch
Anne Bishop e o marquês Halfurst foram prometidos em casamento ainda crianças, por conta da amizade entre suas famílias. Fora isso, eles nunca tiveram muito contato, ainda mais depois que Maximilian perdeu o pai cedo e teve que assumir os negócios da família que não iam muito bem.
Ele que nunca gostou da falsidade e futilidade que impera na nobreza, não teve dificuldades em se refugiar e se concentrar em sua fazenda em Yorkshire para não só colocar, como também para reerguer tudo que envolvia seu título.
Durante todo este período, ele ficou bem afastado de Londres e por conseguinte de sua noiva, que cresceu e tornou-se uma bela e atraente jovem.
Anne cresceu em meio aos bailes e ditames de Londres, e como nunca teve notícias de seu noivo, não levava muito a série este futuro casamento. Mas Anne não era nenhuma burra, e se aproveitava do fato de ser noiva para não se ver obrigada pela mãe a arranjar um marido de fato, como todas as outras jovens de sua idade.
Sua vida ia muito bem, do jeito que ela queria, até que uma coluna de Lady Whistledown contou para quem quisesse saber que ela e Sir Royce foram vistos em uma situação um tanto quanto escandalosa para uma moça que estava comprometida com outro homem.
A coluna em questão chegou aos ouvidos, ou melhor, aos olhos do marquês de Halfurst, que percebeu que já havia negligenciado por tempo demais esta parte de sua vida.
Antecipando sua ida a Londres, Halfurst só tinha um propósito, reafirmar seu compromisso com sua prometida e realizar de uma vez este casamento. Ele só não esperava encontrar em sua chegada, uma moça decidida, que não estava nenhum pouco afim de se enfiar no meio do mato, e muito menos esperava se interessar de verdade pela moça, que era uma bela combinação de beleza e inteligência.
Anne, estava cheia de pretendentes, e para onde Halfurst olhava, algum nobre fazia a corte para sua noiva. Decidido a voltar casado para sua fazenda, ele tinha não só a missão de conquistar de uma vez o coração de sua noiva, como principalmente vencer sua resistência em relação a sua pequena Yorkshire.

Dois Corações - Karen Hawkins
Elizabeth Pritchard teve que aprender cedo a se virar e cuidar de si mesma. Dona de uma inteligência nata e de um humor mordaz, aprendeu a não se intimidar com opiniões alheias, e a fazer o que quer, dando sua opinião mesmo a quem não estava querendo ouvir.
Liza fez seu próprio dinheiro crescer, e sendo totalmente independente, marido era um quesito que estava longe de suas preocupações, até que percebeu que algo faltava em sua vida. E foi assim que Lady Whistledown contou em sua coluna um possível casamento entre Liza e lorde Durham.
Esta notícia caiu como uma bomba no colo de lady Margaret Shelbourne, amiga mais próxima de Liza, que a tinha como uma irmã. Sem conhecer muito bem quem era lorde Durham e suas verdadeiras intenções em relação a Liza, ela pede ajuda a seu irmão, sir Royce Pemberley, para saber se a notícia era verdadeira e se ambos tinham motivos para se preocuparem com Liza.
A notícia não assustou apenas Margaret, mas também a Royce que estava mais do que acostumado a ter Liza sempre a seu lado, sendo não só sua melhor amiga, como sua confidente. Era para Liza que ele sempre recorria quando precisava de ajuda ou conselho. Era Liza quem tão bem entendia seu humor e suas atitudes. Era Liza quem não poupava seus ouvidos seja em relação a broncas, seja em relação a qualquer coisa que lhe dizia respeito.
Royce estava acostumado a ter as mulheres a seus pés. Além de dono de um título que chamava atenção, era também dono de uma beleza sem igual e de um carisma que conquistava sem muito esforço. Ele sabia como agradar as mulheres, e não tinha muitos problemas em conquistá-las. O problema era que ele perdia o interesse muito rápido, e não via motivo nenhum a prender-se em um casamento quando podia se divertir por muito tempo ainda.
Por isso, este libertino assumido, não estava conseguindo entender muito bem sua reação em relação a notícia de casamento de sua amiga Liza. Ele não ia deixar que um homem qualquer tirasse Liza de sua vida. Por conta disso, ele estava disposto a cavar bem fundo e descobrir todos os podres deste propenso pretendente, e no meio deste caminho, a colocar um pouco de juízo na cabeça dura de Liza.
O problema era que Durham não era nenhum aproveitador, em compensação, ele e Liza não tinham nada em comum, e Liza iria sofrer se viesse a se casar com ele. Liza precisava de um homem que a aceitasse como ela era, única. E foi neste momento que Royce percebeu que Liza realmente era a única, a única mulher capaz de fazê-lo feliz. E isso era o suficiente para que ele lutasse pelo amor da mulher que morava em seu coração há tantos anos.

Uma Dúzia de Beijos - Mia Ryan
Havia muitos rumores a cerca do Marquês de Darington, mas de concreto mesmo, era seu jeito arrogante, e o fato de ter expulsado a viúva do então Marquês de Darington e sua filha de Ivy Park, o lugar que sempre moraram.
Na época em que herdou o título, Terrance era um soldado que fora gravemente ferido, e usou Ivy Park para se recuperar de seus ferimentos. Esta decisão acabou custando a saída de lady Caroline Starling (Linney) e sua mãe, fato que nenhuma das duas digeriu ou aceitou muito bem, mesmo já tendo se passado 3 anos.
Agora Darington estava em Londres, e pelo visto, a procura de uma esposa, justamente na mesmo época em que Linney estava para ser pedida em casamento por Ernest Wareing, o conde de Pellering, o que não estava deixando a moça muito feliz.
Terrance e Linney nunca se encontraram e nem tinham ideia do que acontecia na vida um do outro. Mas este fato mudou quando de forma inesperada eles se conheceram no teatro. O contato foi rápido e eles nem sabiam quem de fato eram, mas foi o suficiente para que ambos ficassem com a imagem um do outro em suas cabeças.
Então já podem imaginar a surpresa que Linney teve quando soube que o dono da covinha charmosa que lhe ajudou era o mesmo que friamente havia lhe expulsado de sua própria casa.
Se de um lado Linney tinha muitos motivos para odiar Terrance, era verdade também que ela estava atraída por ele, sem falar que a simples ideia de casar com Ernest a fazia ter vontade de sentar e chorar.
Mas como poderia pensar em algo de concreto com um homem tão arrogante como Terrance, que sabia apenas dar ordem e que ao mesmo tempo que lhe falava algo doce, também lhe jogava um balde de água fria?
Sem saber dos problemas que Terrance enfrentava por conta das sequelas de seus ferimentos, Linney não estava disposta a ser um joguete nas mãos deste arrogante marquês. Agora Terrance precisava usar sua inteligência para que Linney entendesse que não era arrogância que tinha, mas problemas reais. Ele tinha apenas uma chance, e usaria da forma correta. Só esperava que fosse suficiente para Lenny entendê-lo.

Trinta e Seis Cartões de Amor - Julia Quinn
Susannah Ballister sabia muito bem o que era ir do céu para o inferno em apenas uma temporada. Ela, que fora vista como a joia da temporada londrina de 1813, terminou a temporada se auto-exilando na casa de campo da família, quando seu pretendente, o Sr. Clive Mann-Formsby, o mesmo que a cortejou e esteve a seu lado por praticamente toda a temporada, pediu a mão da Srta. Harriet Snowe em casamento!
Sim, foi o escândalo da temporada e a humilhação pública de Susannah, que pelas línguas ferinas, foi posta em seu devido lugar, pois para eles, ela achava que seria possível conquistar um casamento de ponta, mesmo não tendo um sobrenome de peso.
Agora que o inverno de 1814 estava a todo vapor, e a sociedade estava aproveitando, Susannah percebeu que precisaria de cada gota de seu orgulho para continuar de cabeça erguida diante dos sussurros que aconteciam ao seu redor.
E foi por isso que ela viu com surpresa e desconfiança o convite de David, o conde de Renminster, irmão mais velho de Clive, para uma dança. Justamente o homem que não via com bons olhos um casamento entre ela e o irmão que a preteriu.
David realmente não achava que Susannah e Clive deveriam se casar, mas seus motivos eram bem diferentes do que Susannah imaginava. Para David, seu irmão precisava de uma mulher que precisasse dele, que o fizesse crescer como pessoa, e não uma tão decidida como Susannah.
Por conta disso, e principalmente da atitude irresponsável do irmão em relação aos sentimentos de Susannah, David sentia-se em débito com a jovem. Mas a verdade é que a dança que tiveram fez o conde notar que a jovem tinha muito que lhe interessasse.
Susannah já tivera seu quinhão de sofrimento e humilhação, e não estava disposta a se deixar levar pelo charme de um conde que nunca viria a se casar com ela, mesmo que ambos estivessem se dando tão bem. Ser abandonada por um Mann-Formsby já custara muito caro, ser abandonada por dois, seria o seu fim. Ainda mais quando ela desconfiava que tudo não passava de um jogo de poder entre dois irmãos.
David sempre fez tudo o que pode para proteger Clive, e talvez este tenha sido o seu erro. Mas Clive não era uma má pessoa, apenas precisava crescer mais como homem. Mas ele não estava disposto a tolerar que o irmão voltasse a se aproximar de Susannah, principalmente agora que estava casado com Harriet, e que ele mesmo estava com o coração nas mãos da jovem Susannah. Mas como lutar contra o poder de atração de Clive parecia exercer sobre todos e até mesmo sobre a mulher que tanto magoara?
David estava disposto a casar com Susannah, mas seria ele capaz de superar o amor que ela tinha pelo irmão? E justamente de onde ele menos esperava, é que surgiu a direção que deveria tomar para ganhar de vez o coração da jovem. Mas isso não seria fácil, mesmo para o conde, que não estava acostumado a ações tão grandiosas e românticas que o momento pedia. Será mesmo?


Mais uma vez as autoras conseguiram amarrar os quatro contos de forma harmoniosa e concreta. Me encantei com todas as histórias de forma diferente, assim como os personagens. É verdade que Anne Bishop do conto Um Amor Verdadeiro, o primeiro do livro, foi uma personagem que me deixou em cima do muro. Ela não é uma personagem chata ou coisa parecida, mas a sua firme decisão de não aceitar Halfurst apenas pelas aparências e pelo fato dele ser um então criador de ovelhas na pequena e inóspita Yorkside, me fazia vê-la como uma preconceituosa em muitos momentos. O pior é que ela nem conhecia o local, ou a vida dele para pensar assim, o que me deixava com mais raiva. Na outra ponta, desenvolvi um enorme carinho por David e Terrance. Terrance pelos problemas de comunicação que precisava enfrentar e que se a sociedade descobrisse, faria dele a piada da vez, e David pelos atos que demonstrou e pela seriedade e cuidados com o destino de Linney. Todos os contos são deliciosas histórias que saem das colunas de fofoca e ganham vida. Leiam e comprovem!

site: http://fabricadosconvites.blogspot.com.br
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Cheiro de Livro 22/05/2018

Nada escapa a Lady Whistledown
Quatro contos de autoras diferentes compõem o livro “Nada escapa a Lady Whistledown” (Editora Arqueiro). Quem costura todos os quatro é a personagem-título, escrita por Julia Quinn, cujo conto encerra a coletânea.

Em um inverno atípico em Londres, o Rio Tâmisa congelou e todos aproveitam o momento para patinar, socializar e, claro, se apaixonar! Os quatro contos culminam no baile de São Valentim, data mais romântica do ano.

Cada uma das quatro autoras conta uma história que traz um par romântico às vezes inusitado, às vezes quase que destinado a ser feliz para sempre! E o divertido, além de ler as desventuras desses personagens, é ver como os de um conto acabam encontrando os do outro conto e assim por diante.

Vou colocar as sinopses de cada conto e minhas impressões abaixo, mas sem spoilers (embora todo mundo já saiba que todos serão felizes para sempre no fim de cada conto, né? É meio que padrão, graças a Deus!).

O primeiro conto do livro é de Suzanne Enoch e um dos que eu mais gostei! A sinopse é a seguinte: Um futuro noivo fica sabendo que o “comportamento escandaloso” de sua bela prometida foi parar na coluna de lady Whistledown e volta correndo para Londres com o intuito de ganhar o coração da moça de uma vez por todas.

Nem preciso dizer que eu ADOREI o conto! A protagonista é independente e atacada e não cai de amores de cara logo não! O gatinho tem que trabalhar muito para conquista-la!

O segundo conto eu também gostei muito e foi escrito por Karen Hawkins. A sinopse é a seguinte: Um conhecido libertino tem sua amizade mais antiga e seu coração postos à prova quando uma adorável dama se encanta por outro cavalheiro.

Acho que esse foi o que mais gostei! A protagonista tem mais de 30 anos e é autêntica, não liga para opiniões alheias e segue seu coração e opinião. AMEI a Liza e o conto todo é muito, muito lindinho! Queria um livro com esses personagens!

O terceiro conto foi o mais fraco, na minha opinião. Escrito por Mia Ryan, a história acompanha uma jovem que é despejada da própria casa por um detestável – embora charmoso – marquês que pretende tomar posse não apenas do imóvel, mas também de sua antiga moradora.

Tem um twist aí no meio e é bem bonitinho, mas achei a história boa demais para tão poucas páginas. A sensação é que não foi explorada o suficiente e ficou muito rápido e superficial, sabe? Pena porque a troca entre os personagens é muito legal e merecia ser mais explorada.

Fechando, a maravilhosa-eu-amo-tudo-que-ela-escreve-menos-a-Daphne, Julia Quinn! Seu conto traz uma história deliciosa de seguir! A alta sociedade está em polvorosa, afinal a debutante mais promissora da temporada foi rejeitada por seu pretendente… apenas para ser conquistada em seguida pelo charmoso irmão mais velho do canalha que não a quis.

Gatinha que se livra do embuste! QUEM NUNCA?! Adorei esse conto até porque a moça – Suzannah – é uma maravilha de personagem e o Conde David é uma COISA!

“Nada escapa a Lady Whistledown” é um livro excelente para essas situações:

Se você quiser sair da ressaca literária;
Se quiser ler algo romântico, mas não um romance inteiro;
Se já leu tudo das autoras favoritas e quer descobrir novas;
Se não conhece o gênero e quer testar se vai gostar;
Se quer se apaixonar por personagens deliciosos de ler!
Ah, e também temos “Lady Whistledown contra-ataca”, que traz as mesmas autoras com outros contos! YAY! Fato que será o próximo da lista de leitura!

site: http://cheirodelivro.com/nada-escapa-a-lady-whistledown/
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Fernanda 24/05/2018

Nada Escapa a Lady Whistledown
Resenha no blog

http://modoliterario.blogspot.com/2018/05/resenha-nada-escapa-lady-whistledown.html

site: http://modoliterario.blogspot.com/2018/05/resenha-nada-escapa-lady-whistledown.html
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15/04/2024

Mais um livro extra onde nada passa despercebido pela lady famosa jornalista da época que sabe de tudo.
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Conchego das Letras 01/06/2018

Resenha Completa
Nada escapa a Lady Whistledown é um compilado de quatro contos românticos, cada um escrito por uma autora best-seller diferente, interligado pela coluna de Lady Whistledown (personagem criada por Júlia Quinn, que ficou famosa na série Os Bridgertons). Com isso, teremos quatro mini resenhas em uma.

Todos prontos? Então vamos nessa!

Um amor verdadeiro - Sizanne Enoch

Anne Bishop foi prometido ao Marquês de Halfurst (na época um jovem de sete anos) assim que nasceu. Dezenove anos depois, sem um contato que seja com ele, o noivado é para ela mais algo ficcional do que real... Isso até uma brincadeira sua sair na coluna de Lady Whistledown e seu noivo resolver aparecer para fazer cumprir o combinado quase duas décadas antes.

Suzanne Enoch traz ao público uma protagonista que jura não ser fútil e interesseira, mas que se recusa a ir ao teatro com seu pretendente porque “ele se veste mal, fora da moda”. Aceitar o pedido de casamento do homem por quem se apaixona? Nem pensar, afinal, “ele mora fora de Londres e aqui é onde ‘tudo’ acontece”.

Enquanto isso, o Marquês de Halfurst faz de tudo para conquistar sua noiva porque... Marque a resposta correta:

A ( ) ela tem uma personalidade forte e independente

B ( ) impressiona pela inteligência e bom humor

C ( ) além de humilde, é carinhosa com ele

D ( ) disse que não casaria com ele porque ele mora no meio do nada e nunca escreveu uma carta romântica para ela.

Se você marcou a letra D, acertou em cheio! No mais famoso estilo de romance “lamba o chão que eu piso enquanto sapateio na sua cabeça, pois só assim acreditarei que você me ama”, UM AMOR VERDADEIRO traz toda a profundidade de um romance baseado no instalove e na teimosia.


DOIS CORAÇÕES- Karen Hawkins

Karen Hawkins chega para mostrar que esse livro tem sim tudo que se pode querer em um romance de época. O conto é fofíssimo, romântico na medida certa e com toques de ingenuidade que passam longe da irritante imaturidade (felizmente).

Os personagens, desde os protagonistas aos coadjuvantes, são bem desenvolvidos mesmo sendo apenas um conto. Meg é um gênio! De cara vc já nota o empurrão que ela dá para o casal notar um ao outro, suas estratégias para junta o querido irmão à melhor amiga são sutis e deliciosas. A descoberta do casal principal em relação àquele amor é completamente crível, baseada em mais do que a mera atração, lindamente construído.

E o final??? Uma gracinha de arrancar suspiros de qualquer leitor que sonhe com um romance capaz de durar a vida toda. Meu conto favorito nesse livro.

UMA DÚZIA DE BEIJOS - Mia Ryan

Desde que adotei dois gatinhos, tudo com gatos me cativa; a protagonista desse conto ter e conversar com três gatinhos obviamente me cativou de imediato.

Esse terceiro conto passou voando. Embora com personagens levemente superficiais e um instalove que beira o “além da imaginação”, é um romance fofo, uma leitura leve e gostosa para um final de semana ou uma noite tranquila. Gostei bastante do toque de inclusão dado por Terrance, sua dificuldade ao se comunicar após a lesão sofrida na guerra e a forma como a sociedade encarava o comportamento atual dele foram muito bem trabalhados. Até mesmo as burras de Linney fizeram sentido e não me irritaram (o que, pra quem me conhece, é algo muito positivo já que geralmente tenho vontade de esganar personagens birrentas. Rs).

Não vou negar, terminei esse conto querendo mais um pouquinho, só para termos um gostinho de como ficou a vida deles depois.

TRINTA E SEIS CARTÕES DE AMOR - Julia Quinn

Suzanna e David são o casal ideal, pena que Clive, o irmão dele, chegou primeiro e fez um estrago no coração de Suzanna, deixando com medo de arriscar o coração novamente; ainda mais quando o pretendente é o irmão mais velho de seu ex suposto noivo.

Claro que o último conto não poderia deixar de ser o de Julia Quinn! Com várias entradas de Lady Whistledown, um romance baseado no conhecimento dos protagonistas sobre a personalidade de seus pretendentes, a superação de um trauma, a coragem de se arriscar.

site: http://www.conchegodasletras.com.br/2018/05/leituras-da-mari-nada-escapa-lady.html#more
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Lane @juntodoslivros 02/06/2018

A fofoqueira mais querida de Londres está de volta!
Julia Quinn, Suzanne Enoch, Karen Hawkins e Mia Ryan trazem nossa fofoqueira favorita novamente.

Conto da Suzanne: Aqui temos Maximilian, o criador de ovelhas, que volta para Londres depois que soube que sua noiva Anne, prometida ainda na infância, está fazendo anjos de neve com outro homem. Mas será que Anne ficará contente com esse retorno inesperado?
Conto da Karen: Antes de mais nada, Elizabeth e Royce eram amigos. Até que Liza decide que está na hora de casar, porém isso parece afetar muito Royce. Isso dá muito o que pensar a ele. E claro que Royce não pode deixá-la casar com qualquer um não é? Já imaginam o que vai acontecer?

Conto da Mia: Terrance é um grosseirão, porém tem um ótimo motivo para isso. Depois que ele foi ferido em combate na guerra, seus modos sociais acabaram sendo afetados. E quem mais sofre com isso no momento é Carolina, a mulher que Terrance pretende conquistar. Posso dizer que amei a interação ou falta dela nesse casal. Rsrs...

“Não, não, não tenho intenção de mandar na senhorita, nem de aborrecê-la. Mais do que qualquer coisa, desejo fazê-la feliz. Quero dançar com a senhorita. Ou não dançar. Quero caminhar ao seu lado, ou ficar parado, ou sentar. Qualquer coisa desde que me permita por perto, sentir sua pele macia sob meus dedos, provar seu lábios e ouvir sua voz. E definitivamente, deixe-me tirá-la das sombras e fazer com que o mundo perceba o que está perdendo.” Página 226

Conto da Julia: Achei o David um doce. Ele não é nada parecido com o que Susannah ouviu de Clive, seu ex-pretendente. Fora da fachada séria, David é divertido e bem humorado, além de tentar conquistar Susannah de modo sutil. Não vi aquele lado autoritário que muitos mocinhos tem. Amei isso em David!

O que dizer mais desses contos além de amei? Meus contos preferidos foram de Mia (não poderia deixar de ser, né?) e Julia (feliz com isso já que no livro anterior, o conto da autora não estava entre meus preferidos). Então já quero deixar aqui meu pedido, Editora Arqueiro: traga livros da Mia Ryan para o Brasil, por favor! Eu necessito!

site: https://www.instagram.com/p/BjfLD86n5lv/?taken-by=juntodoslivros
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