Necropolítica

Necropolítica Achille Mbembe




Resenhas - NECROPOLITICA


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Arthur B. Senra 21/09/2021

Conceito essencial para entender o mundo neoliberal onde a morte de milhares é uma decisão tomada não apenas pelo Estado, mas também por um arranjo segregador global.
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Suzana 15/09/2021

.
Lerei novamente em algum momento, alguns conceitos não ficaram claros pra mim. Necropolitica é um livro que vai exigir de você outros conhecimentos, possui uma linguagem mais complexa, mas vale a pena a tentativa.
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baracat.mp3 08/09/2021

pavoroso.
eu nem costumo escrever resenha, mas nossa senhora pensa num livro que fala fala e não diz [*****] nenhuma

é um ecletismo bizarro esse livro, uma mistura de tudo com qualquer coisa, inclusive de argumentos que se contradizem NO MESMO LIVRO, eu comecei a contar quantas vezes isso acontecia e parei em 10 por preguiça de continuar

fã de hannah arendt o menino também, olha... e ainda não faz nenhuma argumentação sólida sobre porque deveria existir o conceito de necropolítica

o cara faz uma crítica da "política da morte" sem falar quem morre e quem mata, é o puro suco de um pós-modernismo que só se importa com o discurso e que [*****] o conteúdo

imagino que no resto da obra do mbembe deva ter alguma explicação melhor de algumas bizarrices desse ensaio aqui, mas olha esse ensainho é pavoroso pelo amor de deus
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Isabela 27/08/2021

Necropolitica
Novamente me sentindo incapaz de resenhar um livro pela importância e dimensão dele.
Bom, esse é um livro essencial para compreender as políticas de extermínio que vigoram em países como o Brasil (mesmo que também não tenha sido feito pensando a nossa realidade).
Mbembe discorre sobre as políticas de morte, bem como as concepções de autores como Agambem e Heidegger sobre o tema, enquanto analisa a dinâmica do poder em territórios sob ocupação colonial. Leitor de Fanon e Foucault, Mbembe é detentor de um conhecimento único!

P.S.: Minha única crítica vai para edição do livro que é horrível: costura mal feita, páginas manchadas para um preço absurdo.
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Galardo 25/08/2021

Muita fama pra pouca produção
Esse ensaio ficou famoso e de certa forma surgiu uma moda vinda dele, muitos veículos agora falam de necropolítica, mas a pior moda de todas é o prefixo, já cheguei a ver coisas como necrofascismo, que sinceramente me chegam a ser cômicas. Considero fraca essa obra pois na minha visão não apresenta nada novo a não ser um conceito que carece de origem, Mbembe não analisa a raiz do problema e muito menos nos apresenta algum caminho de solução, além disso possui argumentos mal explicados, que muitas vezes soam contraditórios, e a parte em que fala de marxismo é ridícula, argumentos mal formulados com conceitos inclusive inexistentes na obra de Marx e o uso do velho espantalho do comunismo violento, e isso tudo sem argumentação decente.
Falta muita coisa, são coisas já sabidas da maior parte das pessoas, agora com citações, algumas delas dispersas e sem maior apontamento crítico em cima, é um conceito reducionista pois não entrega questões fundamentais, que podem ser resumidas em palavras já existentes como neoliberalismo.
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Italo 24/08/2021

Simplesmente Necropolítica - Achile Mbembe
Para um leigo na área, como eu, o texto é um pouco denso. Um pouco difícil de ler. Contudo, de suma importância para compreender a realidade (que considero majoritariamente negada) que vivemos.
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CarsMatheus 03/08/2021

Sem modismos
É preciso que mais pessoas leiam Necropolitica do que saem falando do que viram e ouviram outra pessoa dizer que leu.
Mbembe é complexo demais pro que os sociólogos de instagram e youtube tem dito a seu respeito, a palavra Necropolítica virou moda, está esvaziada de toda sua discussão e isso só serve aos senhores.
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Vitória Gomes 20/06/2021

Pequeno livro de poderosas reflexões
A crítica à colonialismo/colonialidade, e com ela as denúncias sobre violências físicas, territoriais, culturais e políticas não é nova ou pouco discutida. Mas o que faz o livro de Mbembe ser extremamente relevante é a crítica à compactuação do Estado com a permanência e aplicação dessas violências.

Seu conceito central e que dá nome ao livro é a ideia de necropolitica como ?o poder e a capacidade de ditar quem pode viver e quem deve morrer? e para tanto ele discute como certas populações (as racializadas) estão sob "Estado de exceção" "local por excelência em que os controles e as
garantias de ordem judicial podem ser suspensos ? a zona em que a violência do
estado de exceção supostamente opera a serviço da civilização? e a ideia de que a "soberania" do Estado é na verdade um "exercício de um poder à margem da lei (ab legibus solutus) e no qual a ?paz? tende a assumir o rosto de uma ?guerra sem fim?.

Com esses conceitos ele crítica como o racismo é uma tecnologia do biopoder permitindo o direito soberano de matar e nos faz pensar desses as mortes das populações indígenas e negras que atualmente ocorrem em nosso país, como a pensar no mundo considerando o caso da Palestina. Em resumo um livro potente pra refletir antigas questões atuais.
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Manu 17/06/2021

Uma expressão que tem sido muito usada nas mídias, nas palestras, nas redes sociais, mas que talvez, ainda não tenha sido compreendida na sua inteireza. Tenho ouvido muito falar, mas só na primeira leitura, não considero que a compreensão é suficiente. Alguns teóricos que talvez não seja de domínio de algumas pessoas, precisarão ser visitados e aí, fazer uma releitura de necropolitica, é o que farei.
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thaw 14/06/2021

Muito bom, essencial pra entender o que chamamos de necropolítica e como ela se manifesta no cotidiano.
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EmillyLuna 05/06/2021

Importantíssimo e reflexivo
As coisas não se encaixariam tanto quanto se encaixam nem se o Mbembe tivesse previsto a pandemia. Ele faz uma análise incrível sobre a discrepância da presença do Estado no que se refere ao alto dos prédios ou ao alto dos morros, a forma como a política de morte se faz presente de tantas formas diferentes, dizimando populações mais vulneráveis. É uma leitura que, se conhecemos pelo menos um pouquinho do que o país está passando agora, dói e muito.

É um dos meus primeiros contatos com leituras mais políticas. Já tinha como base meus estudos e reflexões em sociologia e filosofia, mas acho que a comparação não pode ser tão grande assim, conhecer a obra em si tem um valor muito diferente. Por isso, não sei dizer se meu posicionamento está sendo colocado da maneira mais correta possível ou se não. Talvez minha opinião no âmbito geral mude com o tempo, até a avaliação que dei ao ensaio, entretanto, creio que eu possa ter certeza ao declarar que é uma leitura necessária, importante de ser feita.

Ajuda muito a entender como a classe tende a determinar quem somos e como seremos tratados, ajuda a entender como as relações raciais ainda estão no início de uma caminhada longuíssima por equidade. Prova, mais uma vez, a importância do movimento negro em busca dos seus direitos e em busca de direitos básicos, que não deveriam precisar de tantas e tantas reafirmações, mas continuam precisando e precisando.

É exatamente o que a Eldemes, o Joaquim e o Silas, meus professores, trouxeram para debate em sala. A necropolítica se faz presente nas mais variadas situações. A pandemia veio para tornar isso ainda mais evidente, é o que está acontecendo agora e sempre aconteceu: o Estado está deixando morrer, escolhendo quem morre, negligenciando, reproduzindo o racismo, exercendo uma das piores faces do capitalismo. É mais do que absurdo.
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Lukita 29/05/2021

Livro extremamente denso e doloroso de ler, mas ao mesmo tempo uma leitura mais do que necessária pra entender o mundo contemporâneo.
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Amanda 23/05/2021

4 estrelas
O autor busca, a partir de uma perspectiva decolonial (não eurocêntrica) demonstrar que os conceitos de biopoder e biopolítica já não bastam para definir as relações político-sociais atuais e sugere, então, mesclá-los à psicopolítica, em tentativa de melhor definir as formas políticas que, baseadas no medo, subjugam a vida (necropolítica), abusando da soberania Estatal, fazendo do estado de exceção a regra e se utilizando basicamente de fatores raciais e econômicos (efeitos provenientes, inclusive, do processo de colonização), reconfiguram as relações entre resistência, sacrifício e terror, apagando as linhas tênues existentes entre resistência e suicídio (martírio vs sobrevivência); sacrifício e redenção e mártir e liberdade. Traz, ainda, o enfoque para 2 realidades atuais: a ocupação colonial contemporânea da Palestina e os conflitos internos dos estados africanos entre milícias urbanas, exércitos exércitos privados, segurança privada e exércitos regionais, que
demonstram que cada vez mais a guerra não ocorre entre dois exércitos de estados soberanos. Ela é travada por grupos armados que agem por trás da máscara do Estado contra grupos armados que não tem Estado.
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MIRANDA 21/05/2021

POLÍTICA SEMPRE A VELHA PODRE E NECRÓFILA POLÍTICA !
PALAVRA PARA O LIVRO : DOMINAÇÃO
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