spoiler visualizarLuann Felipe 01/07/2021
O fim do ciclo da Herança
Após alguns meses venho concluir toda a saga da Herança. Venho compartilhar aqui o misto de sentimentos que presenciei lendo essa história, algumas positivas e também negativas.
Negativo:
Confesso que apesar de ter acelerado a leitura neste ainda considero mais arrastado que o anterior. De fato o melhor livro foi o primeiro e em segundo lugar o segundo mesmo, eu compreendo a necessidade de impor todos os efeitos e descrições de locais e atividades e realizações mas conforme isso fica constante na leitura a mesma vai ficando bastante cansativa.
Cito aqui: os momentos de reflexão do protagonista que luta incessantemente em amadurecer já faz 3 livros e o mesmo consegue apenas nos momentos finais do livro;
o contato envolvendo toda entrada e resolução do cofre das almas: toda a busca foi bastante interessante e divertida mas assim que ele entra na região de Vroengard e começa toda a busca pelo seu verdadeiro nome (que não é mencionado e de fato não achei interessante de inicio, so valorizei nos momentos finais do livro) começa uma atmosfera de descrição das coisas que de fato poderia ser ao menos reduzida;
A raptura de Nasuada: eis que algo surpreendente ocorre com minha personagem favorita da história porém todo o desenrolar lento não leva a nada no fim da contas, ainda me fez criar expectativas de um possível romance com Murtagh que estava tentando tirar ela de la (sendo que ele que raptou ela, sentido não tem porque ele continua sobre o domínio do rei e tenta a todo custo tirar ela de la), no fim toda a raptura dela é salva pela batalha final de Eragon X Murtagh X Galbatorix e qualquer resquício de expectativa de romance entre Murtagh e ela acaba não acontecendo;
Os momentos finais: após toda a guerra e resoluções após é acertado a decisão de eles irem embora do reino mas antes eles precisam visitar vaaaaaaaaarias cidades que eles mesmos já estiveram presentes e festejar com amigos... porém mais uma vez, é imposta um texto super reflexivo e cansativo que te faz querer correr o quanto antes pra encerrar esse livro de vez; A morte da
Rainha Islanzadi X o adeus de Murtagh: tudo caminhava pra algo fantástico apesar da surpresa que foi a morte da rainha que nunca saia do seu reino, só saiu por conta de ser a tão esperada batalha final, porém em seus últimos momentos eu vejo um certo abandono de importância da personagem mesmo após a guerra e uma zero demonstração de emoção da filha arya pela mãe mesmo a mesma tendo levado ela capítulos depois para a cidade dos elfos para um enterro digno. Já no lado de Murtagh após todo os confrontos simplesmente eles decidem sumir mas esse sumiço ocorre 7 capitulos antes do capitulo final, noto também um abandono de personagem aqui, tenho certeza que poderia acrescentar algo mais a historia e também ao meu desejo maluco de um romance entre ele e Nausada...
E agora por ultimo e deixo aqui destacado pois é algo que me afetou profundamente a falta desse elemento nos livros: O NÃO ROMANCE ENTRE ERAGON E ARYA.
Quatro livros, quatro cansativos livros e nenhuma realização de casal entre o protagonista e a futura rainha dos elfos. Eu ate perdoei o coice dela pra ele que houve no segundo livro e criei uma expectativa imensa de futuramente conforme acontecesse amadurecimento entre ambas as partes poderia ocorrer de fato um romance, um casal, uma historia de amor mas não... tive que me contentar com a troca de nomes verdadeiros deles e um breve e rápido momento de contato entre os lábios de eragon e os dedos de arya... bem foi isso.
Positivo:
Batalhas e suas descrições: momentos marcantes, fortes e de alta precisão que me fizeram não desgrudar da leitura um só momento. Destaco aqui principalmente a batalha final de Eragon, Murtagh e Galbatorix, a tomada dos Varden por Arough pela liderança de Roran, A batalha entre os Varden, Roran contra Barst um dos aliados do Rei, Arya x Shruikan, momentos em que Angela teve que atacar também e confesso que estava ansioso por esse momento.
A ascenção de Nasuada também foi algo digno de ler, todas as discussões entre todos reis e o dialogo com o chatissimo Rei Orrin que também queria controle do reino. Acho isso fascinante porque ela foi uma personagem que em momento algum falhou no seu amadurecimento, e mesmo tão nova sempre se mostrou extremamente madura e consciente de suas ações de liderança para os Varden, A MAIOR!!
A finalmente entrada do Rei Galbatorix na historia e toda sua demonstração em histeria e delírios para continuar seu reinado e assim gerar uma nova governança com a ajuda de Eragon e Nasuada. Por essa eu não esperava, tanto que o Rei nunca teve intenção de matar Eragon e nem Nasuada, apenas em seu confronto final quando o mesmo ve que não existe outra situação a não ser matar ou morrer.
A BATALHA FINAL: sensacional, do começo ao fim. Me senti em uma boss battle de final fantasy. Um pouco de frustração que nos momentos iniciais eragon poderia ter perdido a vida se o rei não tivesse impedido murtagh de realizar a ação final. Logo em seguida após bastante e conflito e uma batalha cansativa (mas dessa vez no bom sentido) inicia-se a batalha contra Galbatorix e em paralelo Arya, Saphira e Torn contra Shruikan o dragão do rei. Todo o conceito de que a única forma de derrotar o rei seria pela dominância da mente foi de fato incrível, eragon precisou de toda ajuda possível de magia para poder combater e superar as barreiras da mente do rei pra derrotar o mesmo, assim que ele consegue e dar-se inicio a toda uma situação implosiva do rei consigo mesmo após a derrota final (com direito a corte da espada no corpo do próprio Galbatorix) ele realiza uma ultima magia antes de morrer. Derrotado, morto mas muito orgulhoso de si o mesmo causa um feitiço de desaparecimento e finalmente podemos considerar que o rei foi morto.
Recomendo ? sim... mas se prepare para uma historia um pouco cansativo em seu desenrolar e amadurecimento de personagem.