Resenhas - O coração é o último a morrer

Faluz 26/05/2022

O CORAÇAO E O ULTIMO A MORRER. - Margareth Atwood
Quando você é privado das suas escolhas, analisa suas opções e as trata com mais desejo ou indiferença. Quando se acostuma a não ter alternativas sente-se alijado? Ou será que é mais confortável a vida restrita?
Pensar em escolher sua liberdade é um ato de tensão constante. O que realmente desejamos quando alcançamos nossos objetivos e tivemos que deixar algo de lado.
Essa autora é primorosa ao apresentar suas distopias. Nos colocamos imediatamente nesse espaço de possibilidades apresentadas na nossa própria sociedade. Como acreditamos em soluções que nos trazem conforto e como nos incomodam.
Leitura instigante.

Lerica 13/09/2022

Fantástico!
Só queria começar essa resenha dizendo que se eu fosse julgar esse livro pela capa, eu nunca o leria. Mas como eu sei que essa escritora é perfeita, tive o prazer de conhecer essa obra. Muito embora seja uma grande ficção, há elementos que podemos relacionar com o nosso cotidiano, ao passo que outros nos assombra muito, porque se trata de coisas muito futuristas, muito embora, no andar da carruagem, não impossíveis de acontecer.

Pois bem, o livro tem como personagens principais Charmaine e Stan, eles são um casal que moram no carro. Isso vem de um longo processo na qual perderam a casa, assim como muitas pessoas, com o problema imobiliário, as casas foram tomadas e passaram a não valer muita coisa, sendo assim, tiveram que viver no carro, no constante perigo de serem assaltados ou que algo pior ocorresse.

A vida se tornou difícil para as pessoas pobres e os empregos escassos, sendo assim, sobraram alternativas de roubos e demais vandalismos para a sobrevivência, mas o casal prefere seguir no "trabalho honesto". Assim, Charmaine é garçonete de um espaço em que há muita prostituição e bêbados, sua única maneira de ganhar alguns trocados. Até que uma oportunidade de ir para um lugar que parece o paraíso, Positron/Consilience, esse é um projeto de uma cidade em que todos dividem tudo, a casa, os móveis e a cidade. Com um presídio na qual todos passam um mês trabalhando preso e outro mês livres em Consilience. Tudo parece perfeito, até que uma suspeita de infidelidade, leva Stan a buscar informações, gerando uma espiral de problemas e chamando atenção dos grandes chefes.

No meio de tudo isso, Stan se defronta com procedimentos bizarros, robôs especiais para sexo, comércio de órgãos e procedimentos de lobotomizção, que são altamente procurados por pessoas importantes. Esses procedimentos são o que sustenta a cidade. O projeto na verdade é uma grande mentira.

Mas o plano é desmascarar o chefe e acabar com essa rede de comércio que apodrece o real.motivo do projeto e a partir desse intuito, Stan e Charmaine são arrastados para eventos que abalam suas vidas e seu psicológico!

Merilyn.Meneses 16/02/2024

Livro com potencial, porém, enredo pobre
O que mais me incomodou no livro foram as temáticas levantadas e não resolvidas, além de personagens envolvidos sem nenhuma necessidade. Como por exemplo, a avó da protagonista, que é citada em todo capítulo mas não tem importância alguma para a narrativa.

É um livro grande, com mais de 400 páginas, que relata a história de Stan e Charmaine. Eles são casados, e perderam todos seus bens após uma crise econômica. Estão apenas com o carro, que
virou a casa deles.

Após muito aperto financeiro e passando por perigos (já que vivem dentro de um carro), decidem participar de um programa chamado Positron, no qual eles voltarão - até onde pensam - a ter uma vida digna com casa, comida e trabalho.

Para que possam ter os benefícios do projeto, que conheceram por um comercial de TV, a rotina é de 1 mês como civis e no outro como presidiários em um 2º trabalho que ajuda a movimentar o projeto. Uma vez que entrar no projeto, não podem mais sair.

Em nenhum momento parece uma boa ideia, e inclusive o irmão de Stan (que é outro personagem que poderia ser substituído por qualquer outro que participou de fato da trama) o avisa disso em um momento, antes que ele assinasse o contrato. Mesmo assim, ignoram e seguem no projeto.

A trama vai te levar em pelo menos 200 páginas desnecessárias com cenários estranhos e que não são resolvidos, para tratar um tema de liberdade e autonomia, principalmente em relacionamentos românticos. Sinceramente, iniciei mal conhecendo Margaret Atwood.

Para a quantidade de páginas, metade é enrolação.

Raquel 10/03/2024

Não recomendo
Muito fraco, nossa, parece que a autora se perder no meio da escrita, coloca muitos elementos desnecessários! Perde totalmente o foco da distopia, esperei uns bons anos pra ler porque me disseram uma vez que era bom, mas bah, muito arrastado.

Daniela Botelho 12/07/2022

Envolvente
A história é bastante envolvente, vc fica curioso p saber como será o desenrolar da coida e tudo o mais. Acho q eu só não amei o contexto em si da história. Não me pareceu mt verossímil. Óbvio que sendo uma distopia isso poderia acontecer, rs, mas não sei, acho q a história não me ganhou. Mas é uma leitura legal.

Rfgaugustin 16/04/2024

Distopia viajada...
Em "O coração é o último a morrer", a Margareth Atwood traz um mundo em q a economia deixou as pessoas sem teto, sem comida, miseráveis. Um grupo de investidores cria então um projeto em q os envolvidos vao morar 2 meses em uma prisao e 2 meses numa comunidade projetada, alternando-se entre si, inclusive dividindo uma casa (quando um casal está na cadeia o outro esta na comunidade - na mesma casa, na mesma cela).

Nesse projeto, eles têm um trabalho não remunerado, são participantes e funcionários ao mesmo tempo.

A gente acompanha um desses casais e a mulher desse casal acaba traindo o marido com o outro cara que divide a casa quando eles nao estão.

E aí a história se desenrola pq o marido dela acha um bilhete q ela deixou pro cara mas ele acha q é da outra mulher e começa a perseguí-la, só q aí ele descobre a traição e q a mulher q ele queria era a mulher dele mesmo.

Mas nessa hora ele já se envolveu com a outra que é do alto escalão desse projeto e manipula todo mundo pra denunciar as coisas erradas que acontecem no projeto como assassinatos pra coleta e venda de órgãos, sequestros e lavagem cerebral pra direcionar o desejo amoroso das pessoas para os contratantes, enfim...


E essa moça vai usar o casal pra atingir os objetivos dela.

Como eu disse, é meio intrincado e viajado, mas é interessante.

Aborda a questão do poder da sugestão e o livre arbítrio.

Vale a leitura se vc gosta da autora...

@maarianaraamos 07/05/2022

Que livro bizarro
Eu nem sabia quantas estrelas dar, porque pra mim o livro foi tão bizarro kkkk não foi horrivel, mas também não foi as mil maravilhas, e eu tô meio impactada com tudo que li kkkkk mas enfim, em breve tem vídeo no canal sobre!

Nome do canal: Mari Ramos

Josiane.Castro 05/05/2022

Distopia
Uma catástrofe econômica, o desespero de não ter nada e a proposta de uma vida melhor , mas a perda da liberdade . A escrita estava indo bem, com suspenses , mas acho que desandou quando a parte sexual ficou mais evidente e importante . Esperava muito mais deste livro. Me decepcionei .

adriana.vasconcellos 31/05/2024

Acho que vou ter que reler, assim decidir o q achei dessa história , não será meu preferido dessa autora