Leticia - @umleitornooceano 09/05/2019Clichê que esquenta a almaSe eu tivesse que definir essa história em uma única palavra seria “clichê”. Mas um clichê daqueles que a gente adora (até porque clichês existem por não conseguirmos deixar de amá-los) com uma temperada a mais pelas mãos da rainha dos romances de época. Em “Mais forte que o sol” somos apresentados a um casamento por conveniência que não poderia ter começado de um jeito mais inusitado.
Charles Wyncombe, Conde de Billington e um notório libertino herdou o título, as terras e a fortuna do seu pai; mas o que ele não esperava é que essa fortuna viria com uma condição: Charles deveria estar casado antes de completar 30 anos ou toda a fortuna passaria para o seu odioso primo - e só restam duas semanas antes do prazo acabar.
Charles já tinha perdido todas as suas esperanças de achar uma noiva com a qual ele pudesse conviver amigavelmente pelo resto da vida (e que fosse atraente o suficiente) até que, após uma noite de bebedeira, ele – literalmente - cai aos pés de Ellie.
Ellie, por sua vez, já tinha perdido as esperanças de se casar. Tinha começado um fundo de investimento com o dinheiro que juntou durante toda a vida e poderia seguir perfeitamente bem sendo uma solteirona vivendo com seu pai – se não fosse pela sua nova e odiosa madrasta que fazia questão vê-la casada com qualquer um só para se livrar dela. Até que a solução aparece na sua vida como enviada dos céus – ou do galho de uma árvore.
O interessante aqui não é ter que esperar tanto pelo casamento ou ver o cortejo e tudo isso. O que atrai na história é ver os personagens dando o melhor de si para fazer dar certo e superar os obstáculos (e são MUITOS viu) mesmo que o casamento não tenha acontecido pelos motivos normais. É fofo de acompanhar os momentos em que eles começam a questionar o que sentem: “é amor, amizade, desejo ou quem sabe loucura?”. E é engraçado ler o choque de alguém quando nota que se apaixonou pela própria esposa/marido.
Resenha completinha lá no blog! Dê uma olhada :))
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