Dentes de Dragão

Dentes de Dragão Michael Crichton




Resenhas - Dentes de Dragão


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Rose 08/07/2018

Quem é fã de Jurassic Park deve está ligando o autor a obra, mas se você não fez esta ligação, tudo bem, eu mesma muitas vezes deixo este tipo de coisa passar. Mas saiba que sim, foi Michael o autor que criou o Jurassic Park que ganhou as telonas através de Steven Spielberg.
Este livro começa de forma bem interessante, visto que foi lançado ano passado lá fora, após a morte do autor, quando sua viúva encontrou o manuscrito entre seus pertences. Os fãs com certeza agradecem pelo achado.
Diferente de Jurassic Park, onde temos uma aventura nos dias atuais e com dinossauros vivos, aqui viajamos para o velho oeste americano (1876) a procura de ossos de dinossauros. Isso mesmo! Misturando ficção e realidade, o autor conta a aventura de um jovem estudante rico, William Jason, que para não perder uma aposta e ficar "mal na fita" em relação a seu eterno desafeto Harold Hannibal, se mete em uma bela enrascada.
Harold debochava do fato de William ser um covarde e sempre viajar para a Europa em suas férias. Sem pensar muito, William afirma que nestas férias seria diferente e que embarcaria em uma expedição com o Prof. Othniel Marsh. Aposta feita, ele logo tratou de ser aceito na tal expedição. Foi então que percebeu na roubada que estava se metendo, mas já era tarde demais para voltar atrás.
Seriam meses longe de casa, sem nenhum tipo de contato com o exterior e em um local muito perigoso, tendo que lidar não só com índios selvagens, como também com ladrões sanguinários.
E o pior não é só isso, William acaba sendo abandonado nesta terra hostil pelo Prof. Marsh, que achava que o jovem era um espião infiltrado pelo seu então desafeto Edwin Cope. William acaba sendo integrado a expedição de Cope e a aventura continua em meio a muita reviravolta e tiroteios, bem ao estilo daqueles filmes do velho oeste.
No meio disso tudo, conseguimos ver o crescimento do jovem estudante, que arrisca a própria vida para defender as descobertas de Cope, mesmo sem saber se o professor estaria ou não vivo.
Com uma boa e interessante mistura, o autor conseguiu mesclar muito bem a ficção e a realidade, e me fez pesquisar mais sobre a Guerra dos Ossos (1877-1892), a rivalidade de Marsh e Cope chegou a tal ponto que suas disputas começaram a ser conhecidas desta forma.
Um boa leitura para quem gosta de um enredo cheio de perigo, onde a morte está a espreita. E isso com a cara do velho oeste.

site: http://fabricadosconvites.blogspot.com
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Vira.Livro 21/08/2018

William Johnson é um estudante rico e irresponsável, que não lida diretamente com as consequências de suas escolhas, uma vez que sempre pode recorrer ao dinheiro do seu pai para resolver seus problemas. Porém, ao ser desafiado por um colega com quem tem rixa, seu orgulho fala mais alto e acaba enviando o protagonista ao Oeste - temido pelos conflitos com indígenas. Era época de expansão territorial e, com isso, as terras indígenas estavam sendo ocupadas. Não com facilidade, já que as tribos davam bastante trabalho ao Exército e não costumavam poupar os brancos. Dessa forma, a aposta era que Johnson fosse ao Oeste com o professor de Paleologia de Yale, Marsh, e voltasse vivo de lá. No entanto, o professor já tinha fechado a lista dos alunos que iriam escavar fósseis, de modo que William mente dizendo ser um fotógrafo - o que faz ele ter que aprender de verdade o ofício. Marsh, porém, é extremamente paranoico e acredita que Johnson é um espião de seu rival na paleontologia, Cope.
Dentes de Dragão é uma aventura rápida de se ler, com reviravoltas que dão bastante ansiedade. O autor, Crichton, já é bem conhecido por ter histórias fictícias sem serem totalmente improvaveis, como Jurassic Park e Westworld. Nesse livro ele não fez diferente, pois mistura fatos históricos, muito bem contextualizados, com ficção de um jeito que passa até despercebido. É muito ben escrito e com uma aventura e personagens cativantes. Dá até vontade de caçar fósseis com Johnson.

site: https://www.instagram.com/viralivro/
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Ruan131 23/04/2024

Os Dentes do Lagarto Trovão
O ano é 1875, a civilização segue avançando para o Oeste Selvagem dos EUA. Guerras indígenas, corrida do ouro e a infame Guerra dos Ossos.

O arrogante e rico estudante William Johnson é desafio pelo seu arquirrival a passar um verão no oeste, valendo dinheiro. Johnson embarca na expedição científica do paranoico professor Othniel Charles Mash, que visa encontrar a catalogar fosseis de dinossauros. Logo de início Johnson fica a par da rivalidade insana com Edwin Drinker Cope.

Após ser abandonado por Mash, Johnson se vê sem saída, a não ser se unir a Cope. Junto de outros membros a expedição parte para basia do rio Judith, Montana, e fazem a descoberta que irá imprecionar toda a comunidade paleontologica.

Após muitos problemas como índios, intempéries do terreno e brincadeiras do destino Johnson se vê sozinho, sem perspectivas e com uma enorme responsabilidade em mãos.

No fim da jornada Johnson não é mais o mesmo, passou por muitas dificuldades e privações, tornando-se alguém responsável e capaz.

O livro é daqueles prendem sua atenção do início ao fim. Divertido e, por vezes técnico, como Crichton faz com maestria. Recomendado a qualquer um.
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Falando em livro... 31/08/2018

|| Resenhado por Mary Reis||

Uma história de 1876, real e ao mesmo tempo fictícia. A rivalidade entre os paleontólogos é verdadeira e temos os personagens fictícios que o autor incluiu na obra. Vou começar a história do início para vocês não ficarem perdidos (rsrs).

Yale William Johnson é um jovem estudante que além de só saber gastar o dinheiro de seu pai, não perde uma aposta por nada. E assim, um de seus rivais na faculdade o desafia a sair em uma expedição com o professor de ossos, Othniel Marsh, e que ainda é considerado o mais louco da faculdade. Claro que Yale aceita o desafio, afinal, ele precisa conseguir esses mil dólares da aposta.

O que Yale não contava era que o professor Marsh iria abandoná-lo no meio do caminho, por achar que ele é um espião do seu arquirrival, Edwin Cope. E por sorte ou azar, Yale acaba encontrando com a equipe de Cope e seguindo viagem com eles. É aí que a aventura fica ainda mais emocionante, pois logo se deparam com uma descoberta de proporções históricas e também com os perigos que ela traz.

Terminei o livro querendo elogiar o autor pelo enredo muito bem elaborado e que nos deixa totalmente absortos na leitura. Mas também não podíamos esperar nada diferente de Michael Crichton, afinal de contas, Jurassic Park é um clássico né, mesmo depois de tanto tempo faz um grande sucesso. Leiam, leiam e leiam!

Leia a resenha completa no blog.

site: http://www.blogvirandoapagina.com.br/2018/08/resenha-dentes-de-dragao-michael.html
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"Ana Paula" 10/09/2018

Como vocês podem ver na foto abaixo, eu tenho o livro Jurassic Park, do mesmo autor. Infelizmente ainda não o li, mas sou fã da franquia de filmes. Por esse motivo, assim que vi que a editora lançaria Dentes de Dragão, não pude deixar de solicitá-lo. Foi uma ótima maneira de conhecer a escrita do autor, já que Dentes de Dragão foi escrito antes de Jurassic Park.
Não sou uma leitora de livros do gênero, então não esperem de mim uma resenha mais apurada sobre paleontologia, vou contar para vocês o que achei da obra como ficção, não entendo mais nada sobre o assunto! rsrsrsrs

“Como é fácil as pessoas se deixarem enganar pelos sonhos de riqueza e fama, ou até mesmo pela esperança de um mínimo de conforto material!”

Vamos conhecer Yale William Johnson, um jovem estudante que além de só saber gastar o dinheiro de seu pai, não perde uma aposta por nada. E é assim que Yale acaba sendo desafiado a sair em uma expedição com o professor de ossos, Othniel Marsh, o professor mais louco da faculdade.
O que Yale não contava era que o professor iria abandoná-lo no meio do caminho, por achar que ele é um espião do seu arquirrival, Edwin Cope. E por sorte ou azar, Yale acaba encontrando com a equipe de Cope e seguindo viagem com eles. É aí que as coisas começam a ficar emocionantes, pois logo se deparam com uma descoberta de proporções históricas e também com os perigos que ela traz.

A história acontece no oeste dos EUA, em pleno século 19, mais especificamente entre os anos de 1875 e 1876. Nós vamos acompanhar personagens cativantes e embarcamos numa caçada a fósseis no velho Faroeste americano, com direito a grandes aventuras, em meio a índios, ladrões, pistoleiros, paleontólogos e muito mais. A escrita do autor é gostosa e as cenas de ação (que são maioria no livro), são bem descritas e emocionantes. Percebi algumas cenas dignas de Indiana Jones e adorei isso. Apesar de ser meu primeiro contato com todo esse mundo novo, eu adorei a leitura e me senti dentro da história como um todo.

"- Um achado desses - falou para Johnson - significa que mal arranhamos a superfície daquilo que é possível descobrir. Você e eu somos as duas primeiras pessoas na história oficial a deitar olhos sobre estes dentes que mudarão tudo que pensamos saber sobre estes animais. E, por mais que me custe dizer tal coisa, nós, seres humanos, ficamos ainda menores diante destas criaturas maravilhosas que nos precederam."

A edição da Arqueiro está linda. Essa capa ficou incrível e condiz, fielmente, com o enredo apresentado. Diagramação simples, letras com bom espaçamento e tamanho confortável deixaram minha leitura fluída e consegui sentir todas as emoções que o livro propõe.
Gostei muito de saber que que todo esse livro é baseado em histórias que realmente aconteceram. Marsh, o professor da faculdade de John, e o inimigo, Cope, foram baseados em pessoas reais que foram importantíssimos para a paleontologia.

Do mais, só posso indicar. Tenho certeza que essa história vai fisgá-lo como me fisgou e ainda digo mais: o leitor vai ficar doido para desbravar outras obras do autor.

site: http://www.lendoeesmaltando.com/2018/09/resenha-dentes-de-dragao-michael.html
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Rotina Agridoce 09/10/2018

recomendo!
Em Dentes de Dragão, do autor Michael Crichton, somos convidados a visitar New Haven, em 1875. William Johnson tem dezoito anos, estuda na prestigiosa Universidade de Yale e é o típico adolescente mimado que não sabe valorizar o dinheiro da família. Apesar de ser um bom aluno, Johnson não se importa com as Guerras Indígenas que estão acontecendo e não sente empatia pelo próximo. Por conta de uma aposta com seu arquirrival, o também estudante Harold Marlin, nosso protagonista mente dizendo que é fotógrafo e entra para o grupo de estudantes que o professor paleontólogo Othniel C. Marsh levará para o Oeste, numa expedição de três meses a procura de fósseis de dinossauros.

“O mais natural seria achar que as vítimas da injustiça pensariam duas vezes antes de repetir a mesma injustiça com alguém; mas elas o fazem sem nenhum pudor.” (pág. 59)

“(...) não há sorte que dure para sempre.” (pág. 65)

Munido com equipamentos fotográficos, armas e paciência, Johnson logo percebe que a viagem para o Oeste não era nada como ele imaginava. Não só por conta das intrigas e guerras que estão acontecendo, mas também porque o professor Marsh se revela um mentiroso patológico, desconfiado e irritante. Sua rivalidade com o também paleontólogo Edward Drinker Cope sempre passa dos limites. Os dois estão em guerra a todo momento, um tentando superar o outro. E com esta expedição não seria diferente. Marsh fica atento a qualquer pessoa que possa ser um espião trabalhando para seu inimigo, e Johnson é o primeiro a ficar em sua mira.

“(...) pela milésima vez naquela viagem, lamentei a aposta precipitada que tinha feito.” (pág. 81)

“A caça aos ossos exerce um singular fascínio sobre os caçadores: eles nunca sabem o que vão encontrar, mas a possibilidade de encontrar é combustível suficiente para que continuem procurando.” (pág. 90)

“– Branco sempre bota culpa em índio – disse Vento Brando.” (pág. 103)

“Um homem honesto busca a verdade a cada passo que dá; o desonesto busca um jeito de deturpá-la.” (pág. 107)

Assim, ele é abandonado em Cheyenne, no território de Wyoming, sozinho e sem nenhuma explicação. Por conta de uma obra do destino, Johnson se encontra com Cope. O paleontólogo também está em uma expedição e o convida a se juntar ao seu grupo. Sem nada a perder, Johnson aceita e começa a perceber as diferenças entre os dois inimigos. Enquanto Marsh faz o que faz por meio da camaradagem com políticos e milionários, Cope transparece paixão e simplicidade em sua busca pelos fósseis. Ao lado de um grupo diferente de pessoas, Johnson se encontra mais uma vez indo para o Oeste, só que agora para uma descoberta de tirar o fôlego.

“Não há nada melhor do que conquistar aquilo que todos almejam.” (pág. 165)

“Acontece que minha passagem pelo Oeste me proporcionara um grande aprendizado – maior do que em Yale – e uma das lições que aprendi foi: cada um que procure salvar a própria pele.” (pág. 186)

“(...) o Oeste descrito nestas páginas, assim como o mundo dos dinossauros, não tardaria a evaporar do mundo.” (pág. 224)

O livro é dividido em três partes: A Expedição para o Oeste, O Mundo Perdido e Dentes de Dragão. Desconhecemos a identidade do narrador da história, apenas sabemos que ele só consegue passar as informações da jornada de Johnson por conta do acesso aos diários do personagem. Foi o primeiro contato que tive com a escrita do autor, que é super fluída, leve e instigante. Ele alterna momentos engraçados e situações mórbidas de modo coerente e interessante. No Adendo, ao final do livro, encontramos o destino de alguns personagens após as expedições, como Cope e Marsh. E numa nota feita pelo autor, também ao final do livro, ele revela as informações que são reais e as que são inventadas.


Um dos pontos positivos do livro é o pano de fundo, a contextualização realizada pelo autor. Estamos acompanhando uma expedição, mas a todo o momento somos lembrados do que está acontecendo no Oeste americano do século XIX, não só com relação aos índios e ao Exército, mas também com o impacto do Darwnismo e das invenções tecnológicas nas pessoas. Por exemplo, existe um momento em que Johnson expõe que prefere o telégrafo ao telefone. Ele acha que a nova invenção sairá de moda rapidamente.


Além de citar personalidades famosas e seus grandes feitos naquele século, o autor também traz para a trama algumas pessoas que marcaram a história mundial de alguma forma. Posso citar aqui um exemplo que me deixou fascinada: Robert Louis Stevenson, autor de O Médico e o Monstro, aparece fazendo anotações dentro de um trem. Johnson conversa rapidamente com ele, o que gera comentários engraçados de Marsh. Essa brincadeira realizada pelo autor estimula ainda mais a gente a dar prosseguimento com a leitura para descobrir quais outras pessoas ganharam um espaço dentro da história.


Infelizmente encontrei um ponto negativo. Ele pode ser subjetivo e não incomodar outros leitores, mas é algo que preciso ressaltar: apesar da extensa pesquisa para situar a trama, o autor esquece os personagens. O contexto, a rivalidade entre os dois paleontólogos, a mistureba saudável entre ciência e ficção e o objetivo principal de Johnson com os fósseis foram bem elaborados, mas senti falta de uma construção dos personagens. Eles são carismáticos, mas não tiveram meio e fim. Alguns aparecem e depois somem, outros revelam segredos e não dão explicações e, simples assim, deixam buracos grandes na história.


Dentes de Dragão é uma leitura engraçada, leve e super informativa.
Leia o restante no blog Rotina Agridoce:

site: http://www.rotinaagridoce.com/2018/09/resenha-1645-dentes-de-dragao-michael.html
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Lane @juntodoslivros 12/10/2018

O Velho Oeste não é para qualquer um
Estamos em 1976, período que o Velho Oeste ainda estava sendo explorado e os índios ainda eram donos de suas terras.

William Johnson é um rapaz mimado e arrogante que não gosta de ser contrariado. Então acaba enrolado em uma aposta com seu “arqui-inimigo” Harold. Agora ele deve ir ao Velho Oeste procurar e fotografar fósseis de dinossauros com o professor Marsh.

O que William não esperava era que sua excursão fosse lhe trazer tanta dor de cabeça. Largado por Marsh em uma hospedaria, por esse acreditar que ele era um espião de Cope, seu inimigo paleontólogo, William fica sem saber o que fazer. Ele não pode simplesmente voltar e encarar Harold com uma cara de derrota. E é aí que Cope surge e lhe oferece o emprego de fotógrafo. Essa é a chance que William tem de continuar a excursão, mesmo que com Cope. Mas será que é mesmo uma boa ideia continuar essa viagem que parece ter começado errada?

Com uma escrita de fácil compreensão, o autor nos envolve nas aventuras que o William Johnson passa no Velho Oeste. Porém, uma coisa me incomodou: os personagens. Algumas vezes eu os achava rasos, com pouca profundidade. O foco do livro ficou bastante em toda a aventura no deserto, o que é bom, mas eu esperava apenas um pouco mais. Ainda assim, é um livro com aventura que você procura? Então vai encontrar aqui em Dentes de Dragão de Michael Crichton. Temos em vários momentos uma correria desenfreada e não sabemos como essa história vai acabar. Ou sabemos?

Um fato muito bacana é que William é um personagem fictício, enquanto Marsh e Cope não. Os dois realmente existiram e tinham a rivalidade ferrenha que é retratada no livro. Se na vida real eles se odiavam como no livro, devem ter sido terrível estar perto deles quando se encontravam.

Dentes de Dragão foi um livro perdido há muito tempo nas coisas do Michael e escrito por volta de 1974, bem antes de sua morte. Se não fosse sua esposa Sherri, esse livro poderia nunca ter sido publicado. É uma história que precede sua paixão por escrever sobre a paleontologia e os dinossauros. Para quem não sabe Michael é escrito do tão famoso Jurassic Park.

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Jess 02/11/2018

1876, Oeste americano.

Othniel Marsh e Edwin Cope são dois paleontólogos em busca de novos fósseis de dinossauros, ele formam grupos para excursão e desejam que no caminho encontrem algo melhor do que o rival. A rivalidade dos dois beira à paranóia, com espionagem e sabotagem.

Yale William Johson é um jovem que por conta de uma aposta embarca junto com o professor Marsh na expedição.

William não imaginava correr tantos perigosos, ter que se virar sozinho e ser protetor de uma grande descoberta.

O livro passa pelos dois grupos em diferentes momentos, acompanhamos os planos escondidos de cada e os perigos que mudam todo o percurso.

Essa leitura foi bem diferente pra mim. Foi meu primeiro contato com um romance do Michael e de acordo o posfácio de sua esposa, esse livro é o puro Crichton.

Além de intrigas entre os personagens, o autor traz fatos históricos. A rivalidade dos dois professores realmente aconteceu, no livro foi levemente romantizado e acrescentando William pra embarcar na história. Vemos também conflitos de territórios e questionamentos sobre nossa existência em pequenos diálogos.

Dentes de dragão foi uma leitura desafiadora e engrandecedora. Ao mesmo tempo que eu demorava dias em algumas páginas, passava capítulos em questão de minutos. Talvez seja porque esperava uns bang bang de velho oeste, mas não posso desmerecer toda pesquisa feita para estar nessas páginas e as reflexões que tive como leitora.

❝ Quando pensamos que estamos seguros, é aí que estamos em perigo. ❞

site: www.instagram.com/saymybook
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Priscila Matos (@resenhasdamoca) 09/11/2018

Com uma narrativa cômica em alguns momentos e ambientes bem desenvolvidos o livro me deixou bem enredada com a aventura. Os personagens apesar de não serem todos aprofundados não deixou nada vago. A leitura é rápida e bem histórica. Me deixou com curiosidade de pesquisar mais sobre esse período, além de pesquisar sobre as guerras indígenas que também marcaram essa época no Oeste americano. Não esperem nada científico o livro é pura aventura.
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Gabriel 10/11/2018

O ouro branco.
No decorrer da História, algumas rivalidades ficaram famosas por ocorrerem em meios de elevada estima e relevância social. São exemplos a ‘richa’ entre os clássicos compositores Mozart e Salieri, retratada, de forma até exagerada, no filme Amadeus, do diretor Milos Forman; ou também os atritos do físico Isaac Newton com seu contemporâneo de época, o não menos importante nas ciências naturais Robert Hooke, e também com o matemático alemão Gottfried Leibniz pela autoria da invenção do cálculo diferencial e integral.

No final do século XIX um dos mais célebres conflitos entre acadêmicos ocorreu, conhecido popularmente como A Guerra dos Ossos. Com a descoberta de fósseis no oeste estadunidense, os paleontólogos Edward Cope e Othniel Marsh travaram um intenso duelo pelos achados em busca do reconhecimento científico de suas pesquisas, fato que levou-os à falência econômica. À sugestão do curador do Museu Americano de História Natural e colega E. H. Colbert, o escritor Michael Crichton, do clássico Jurassic Park, escreveu sobre esse antagonismo real no romance Dentes de Dragão, que foi publicado somente em 2017, nove anos após sua morte.

Para retratar esse acontecimento, o autor coube de algumas liberdades artísticas, como a redução do tempo do fatídico embate, que durou aproximadamente uma década e meia, para um único verão, e a criação de um protagonista totalmente fictício que transita entre os dois oponentes ao longo da narrativa. No romance de Crichton, o personagem principal, William Johnson, é um jovem nativo de Yale que ingressa inicialmente na comitiva de Marsh como fotógrafo devido a uma aposta com um colega. Mal sabe o estudante, entretanto, que a viagem para o oeste pelas ossadas será mais perigosa do que imaginava, e envolve sérios interesses.

Em outros romances do autor, como O Enigma de Andrômeda, já ficara provada sua capacidade de mesclar gêneros como a Ficção Científica com o Suspense e o Mistério, mas neste livro aqui talvez tenha me deparado com uma mistura que nunca tinha visto antes. Há o elemento científico da história que envolve o estudo paleontólogo, associado com algumas discussões acerca do Darwinismo, que ainda aflorava naquela época. Existe, é claro, a parte da Ficção Histórica, pelo livro tratar de acontecimentos verídicos, e por reconstruir a sociedade daquele momento. E há também o ingrediente da Aventura, comum de obras de alguns escritores do final do século XIX, como o Jules Verne, com suas Viagens Extraordinárias, e o Robert Louis Stevenson, em sua A Ilha do Tesouro.

São evidentes as pesquisas do Michael sobre a situação histórica interna dos Estados Unidos dessa época, como os conflitos do governo com as tribos dos sioux que resultaram nas Guerras Indígenas, ou também a retratação fiel das principais cidades da região. Somado a isso, existe uma gama de elementos clichês do Velho Oeste americano que são inseridos no romance para dar um ar de entretenimento. Tiroteios, gangues, problemas com manadas de búfalos, conflitos com índios, e qualquer outra coisa que você lembra ao pensar em histórias de cowboys, sim, tudo isso está lá no livro.

A leitura do romance é uma das mais tranquilas que eu já vi, o texto é muito fluído e as páginas parecem passar bem rápido. O autor alterna entre a narrativa em terceira pessoa com trechos em primeiro plano, ora do diário de William Johnson, ora com as anotações pessoais do Marsh, e também com alguns escritos do Cope. Não há qualquer dificuldade em imaginar as situações que os personagens se envolvem nem as descrições geográficas, a imersão é feita de maneira simples e sucinta.

A narrativa sob o ponto de vista de um personagem que não é nenhum dos dois rivais permite ao leitor repensar constantemente seus conceitos sobre eles. Há um verdadeiro festival de mentiras que os oponentes jogam entre si, e é perceptível como a rivalidade causou até uma certa paranoia nos paleontólogos, fazendo-os desconfiar de todos, até mesmo do protagonista, que chega a ser confundido como um espião infiltrado no grupo de um dos acadêmicos.Uma pena que em certo ponto da trama o conflito seja simplesmente deixado em segundo plano, com a história focando exclusivamente na jornada de sobrevivência do fictício William Johnson, com a qual o autor perde qualquer compromisso em retratar fatos reais.

É notável, portanto, que o Michal Crichton foi um autor com boas ideias e diversificado ao trabalhar com diferentes gêneros literários, mas assim como em outras experiências lendo seus livros, tive uma mesma sensação ao terminar esse aqui: a de que o escritor não sabia escrever finais. Não que o dessa obra estrague tudo que veio antes, pelo contrário, mas as últimas páginas são, digamos… sem graça. É como se o autor tivesse pensado “bom, cansei, vou terminar o livro aqui, pronto”, e a história acaba de forma bem anticlimática. Mas não irei retirar o mérito, no entanto, de quem conduziu muito bem boa parte da obra.

Dentes de Dragão é uma ótima pedida para quem quer uma leitura leve e rápida. Descrito por Sherri Crichton, viúva do falecido autor, como “puro Crichton”, o livro contém as principais qualidades do escritor que o tornaram um best-seller: escrita dinâmica e ágil, e uma intensa pesquisa sobre os principais temas do romance. Talvez peque pela carência de um maior desenvolvimento dos principais conflitos, e pelo final enfadonho, mas entretêm o público leitor sem que deixe de mostrar uma verdade talvez dura: a de que até mesmo os mais cultos e prestigiados acadêmicos podem se rebaixar o suficiente em busca de mais sucesso.

site: https://leitoresvigaristas.wordpress.com/2018/11/10/resenha-dentes-de-dragao-michael-crichton/
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Dastan 06/01/2019

O livro é sem dúvida um dos melhores do autor
Dentes de Dragão é mais do que um livro escrito por Michael Crichton. É um lançamento póstumo do autor. Ele foi escrito em 1974, ou seja, bem antes de Parque dos Dinossauros e era sabido que ele iria publicá-lo, pois sua esposa encontrou várias marcações em seus pertences.

Dentes de Dragão, assim como costuma ser os livros do autor, possui uma vasta pesquisa a respeito de determinado assunto. Aqui podemos encontrar detalhes a respeito da exploração do Oeste, do nascimento e crescimento das principais cidades, o conflito contra os índios, com seus acordos e desacordos, a corrida do ouro e o tema principal, que é a exploração dos ossos.

site: https://www.thunderwave.com.br/resenha-dentes-de-dragao-michael-crichton/
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Marcos 14/03/2019

William Johnson é um estudade da renomada universidade de Yale. Ao fazer uma aposta com seu amigo, ele resolve entrar numa expedição rumo ao velho Oeste americano, em busca de fósseis raros de dinossauros que ainda não foram descobertos. Estamos em 1876, período em que a tecnologia ainda não era tão avançada como os dias atuais e onde máquina fotográfica era um enorme luxo, para poucos. Johnson sabia como usar uma, era um excelente fotógrafo, e foi essa habilidade que fez com que o mesmo fosse escolhido pelo Professor Othniel Marsh, temido tirano acadêmico muito famoso por seus trabalhos na área de Paleontologia.

Porém, Marsh tem uma rixa de longa data com Edwin Cope, seu colega de graduação e de área de pesquisa. Ambos vem por décadas trocando farpas e tentando sabotar o trabalho um do outro, para conseguir em primeira mão uma descoberta da Ciência. Ao embarcar nessa jornada científica, William não desconfiará de tudopelo qual passará nas próximas semanas. De ser abandonado em uma cidade desconhecida a fugir de índios caçadores de homens brancos no meio do deserto americano, ele viverá uma grande aventura ao mesmo tempo que evolui e amadurece como estudante e como ser humano.

Dentes de Dragão é um livro único escrito pelo famoso autor de Jurassic Park, Michael Crichton. Nesse livro, a temática da ficção científica é tratada de uma forma mais branda e próxima da realidade, abordando o meio acadêmico e as jornadas dos cientistas e pesquisadores na busca pela verdade.

Eu adorei esse livro, do começo ao fim. Por ser Cientista assim como a maioria dos personagens, consegui me relacionar com ele de uma forma muito agradável e não desgrudei da leitura em nenhum momento.Crichton soube como abordar o meio acadêmico de uma forma bem realista e natural e, ao mesmo tempo, fazer com que o leitor ficasse grudado o tempo todo na história, do começo ao fim.

Marsh e Cope são personagens que de fato existiram na vida real. Ambos eram paleontólogos e brigavam absurdos por décadas, tentando conseguir o primeiro furo acadêmico e publicar suas descobertas primeiro. O autor ganhou muitos pontos comigo quando retratou tudo isso, uma vez que eu sempre gostei de ler sobre o meio universitário de antigamente.

Recomendo a todos que gostam do autor e, sobretudo para quem quer começar a lê-lo ou começar a ler ficção científica por um livro mais leve nesse sentido. É uma história de aventura no velho oeste divertida e ávida que te prenderá da primeira à última página.
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Daubian 03/04/2019

Mundos perdidos
Crichton é genial. Pouca gente conseguiu passar ilesa por Jurassic park ou Westworld. A mistura de ficção científica cheia de normas técnicas com um roteiro cativante é a fórmula perfeita para a aventura. Aqui o autor que já encantou o mundo com dinossauros vivos, mostra de novo como a paleontologia pode ser muito interessante. Num contexto da chamada Guerra dos ossos, as descobertas científicas mais impressionantes eram feitas ao mesmo tempo em que o Velho Oeste enfrentava grandes transformações. O livro parece a mistura de cenários do Velho Oeste bem realistas como a questão indígena de Westworld com o fascínio dos dinossauros de Jurassic park. Tudo isso de uma maneira tão verossímil quanto a lenda por trás da história real. Pra quem curte velho oeste, História americana, ciência ou uma ficção científica de prender a atenção, não há o que se pensar. O livro aborda com sutileza dois mundos perdidos (aliás, título de outro grande livro do autor), a era dos dinossauros e o Velho Oeste clássico. Os dois hoje são lendas e fósseis, mas que tiveram a horna de se cruzarem neste maravilhoso livro.
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Luiza.Thereza 08/05/2019

Dentes de Dragão
William J. T. Johnson é um jovem estudante de Yale College, na Filadélfia, que, assim como tantos outros de sua geração, pode ser descrito como “teimoso, preguiçoso, mimado e insensível a tudo que não tenha a ver com a satisfação de seus próprios desejos”. Perfeitamente satisfeito com a frivolidade de seus hábitos, Willian pretendia passar o verão de 1876 na Europa quando uma aposta com seu “arquirrival”, Harold H. Marlin, de faculdade muda seus planos: Mil dólares se Johnson passasse o verão em uma escavação de ossos promovida pelo professor Marsh no Oeste Americano.

Pois é, Willian passaria “o verão inteiro na companhia de um professor que todos consideravam doido, catando ossos velhos em algum deserto escaldante e horroroso” graças a uma aposta.

A viajem até que começa bem, mas as paranoias do professor Marsh em relação a Willian chegam a tal ponto que, convencido de que Jonhson é um espião a serviço do inimigo, o abandona sozinho em uma perigosa cidade do Velho Oeste.

Este “inimigo” seria o também paleontólogo Edwin Cope, que Marsh acusa abertamente de roubos e intrigas diversas para sabotar seu trabalho de escavação.

Ardiloso ou não, é Cope que vem ao socorro de Willian, recrutando-o em sua própria expedição. E eles acabam se deparando com descobertas de proporções colossais e que, sem dúvida, entrarão para a história da paleontologia.

Mas com as grandes descobertas também surgem grandes perigos. A região da escavação é uma terra cheia de conflitos entre o exército americano e índios nativos que tiveram suas terras invadidas pelos garimpeiros seduzidos pelo ouro do Valho Oeste, e Marsh também não vai facilitar muita coisa para o grupo de Cope.

É estranho reparar que senti mais empolgação escrevendo o resumo do livro do que senti com o livro propriamente dito.

Michael Crichton é o autor do livro que deu origem ao filme Jurassic Park, então, para falar a verdade, esperava uma história mais eletrizante. No fim das contas, a narração foi um pouco parada e mesmo as partes mais tensas, a meu ver, não fizeram justiça à fama de Crichton (claro que sempre posso estar enganada em relação aos outros livros dele).

No fim das contas, Dentes de Dragão é uma aventura razoável ambientada no Velho Oeste americano durante a era de ouro da caça aos fósseis.

site: http://www.lerparadivertir.com/2018/07/dentes-de-dragao-michael-crichton.html
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