Dentes de Dragão

Dentes de Dragão Michael Crichton




Resenhas - Dentes de Dragão


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"Ana Paula" 10/09/2018

Como vocês podem ver na foto abaixo, eu tenho o livro Jurassic Park, do mesmo autor. Infelizmente ainda não o li, mas sou fã da franquia de filmes. Por esse motivo, assim que vi que a editora lançaria Dentes de Dragão, não pude deixar de solicitá-lo. Foi uma ótima maneira de conhecer a escrita do autor, já que Dentes de Dragão foi escrito antes de Jurassic Park.
Não sou uma leitora de livros do gênero, então não esperem de mim uma resenha mais apurada sobre paleontologia, vou contar para vocês o que achei da obra como ficção, não entendo mais nada sobre o assunto! rsrsrsrs

“Como é fácil as pessoas se deixarem enganar pelos sonhos de riqueza e fama, ou até mesmo pela esperança de um mínimo de conforto material!”

Vamos conhecer Yale William Johnson, um jovem estudante que além de só saber gastar o dinheiro de seu pai, não perde uma aposta por nada. E é assim que Yale acaba sendo desafiado a sair em uma expedição com o professor de ossos, Othniel Marsh, o professor mais louco da faculdade.
O que Yale não contava era que o professor iria abandoná-lo no meio do caminho, por achar que ele é um espião do seu arquirrival, Edwin Cope. E por sorte ou azar, Yale acaba encontrando com a equipe de Cope e seguindo viagem com eles. É aí que as coisas começam a ficar emocionantes, pois logo se deparam com uma descoberta de proporções históricas e também com os perigos que ela traz.

A história acontece no oeste dos EUA, em pleno século 19, mais especificamente entre os anos de 1875 e 1876. Nós vamos acompanhar personagens cativantes e embarcamos numa caçada a fósseis no velho Faroeste americano, com direito a grandes aventuras, em meio a índios, ladrões, pistoleiros, paleontólogos e muito mais. A escrita do autor é gostosa e as cenas de ação (que são maioria no livro), são bem descritas e emocionantes. Percebi algumas cenas dignas de Indiana Jones e adorei isso. Apesar de ser meu primeiro contato com todo esse mundo novo, eu adorei a leitura e me senti dentro da história como um todo.

"- Um achado desses - falou para Johnson - significa que mal arranhamos a superfície daquilo que é possível descobrir. Você e eu somos as duas primeiras pessoas na história oficial a deitar olhos sobre estes dentes que mudarão tudo que pensamos saber sobre estes animais. E, por mais que me custe dizer tal coisa, nós, seres humanos, ficamos ainda menores diante destas criaturas maravilhosas que nos precederam."

A edição da Arqueiro está linda. Essa capa ficou incrível e condiz, fielmente, com o enredo apresentado. Diagramação simples, letras com bom espaçamento e tamanho confortável deixaram minha leitura fluída e consegui sentir todas as emoções que o livro propõe.
Gostei muito de saber que que todo esse livro é baseado em histórias que realmente aconteceram. Marsh, o professor da faculdade de John, e o inimigo, Cope, foram baseados em pessoas reais que foram importantíssimos para a paleontologia.

Do mais, só posso indicar. Tenho certeza que essa história vai fisgá-lo como me fisgou e ainda digo mais: o leitor vai ficar doido para desbravar outras obras do autor.

site: http://www.lendoeesmaltando.com/2018/09/resenha-dentes-de-dragao-michael.html
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Falando em livro... 31/08/2018

|| Resenhado por Mary Reis||

Uma história de 1876, real e ao mesmo tempo fictícia. A rivalidade entre os paleontólogos é verdadeira e temos os personagens fictícios que o autor incluiu na obra. Vou começar a história do início para vocês não ficarem perdidos (rsrs).

Yale William Johnson é um jovem estudante que além de só saber gastar o dinheiro de seu pai, não perde uma aposta por nada. E assim, um de seus rivais na faculdade o desafia a sair em uma expedição com o professor de ossos, Othniel Marsh, e que ainda é considerado o mais louco da faculdade. Claro que Yale aceita o desafio, afinal, ele precisa conseguir esses mil dólares da aposta.

O que Yale não contava era que o professor Marsh iria abandoná-lo no meio do caminho, por achar que ele é um espião do seu arquirrival, Edwin Cope. E por sorte ou azar, Yale acaba encontrando com a equipe de Cope e seguindo viagem com eles. É aí que a aventura fica ainda mais emocionante, pois logo se deparam com uma descoberta de proporções históricas e também com os perigos que ela traz.

Terminei o livro querendo elogiar o autor pelo enredo muito bem elaborado e que nos deixa totalmente absortos na leitura. Mas também não podíamos esperar nada diferente de Michael Crichton, afinal de contas, Jurassic Park é um clássico né, mesmo depois de tanto tempo faz um grande sucesso. Leiam, leiam e leiam!

Leia a resenha completa no blog.

site: http://www.blogvirandoapagina.com.br/2018/08/resenha-dentes-de-dragao-michael.html
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Mikaela 21/08/2018

Dinossauros, faroeste e muita aventura
Eu fiquei animada em ler um livro do mesmo autor de Jurassic Park e O Enigma de Andrômeda, mas quando vi que era um livro póstumo, surgiu uma questão: se a obra nunca havia sido publicada, será que não se tratava de um rascunho e não da versão final? Dentes de Dragão é uma história que, na minha humilde opinião, mostra toda a boa escrita de Michael Crichton, mas talvez devesse ter passado por alguns ajustes do próprio.

Do que se trata Dentes de Dragão?
Faroeste, paleontologia e guerra com índios. A história começa com o riquinho William Johnson apostando mil dólares que vai acompanhar o excêntrico professor Marsh na sua expedição por fósseis. Acontece que Marsh tem um inimigo mortal, o professor Cope (o mais interessante é saber que os dois de fato existiram, assim como a rivalidade ferrenha), e acha que Johnson é um espião infiltrado.

Um dia, ele deixa o rapaz para trás. Logo, o professor Cope o acolhe e Johnson se junta a ele na viagem que ele também está fazendo para escavar fósseis. A partir daí, a história entra num ritmo mais acelerado de perigos iminentes de ataques de índios (que estão bravos porque o governo não cumpriu um acordo para a preservação das suas terras), desafios como manadas de búfalos, sabotagens do professor Marsh e até mesmo o clima de faroeste com brigas de revólver e a aparição do lendário Wyatt Earp (uma figura real extremamente importante na história do Velho Oeste norte-americano).

O que eu achei do livro?
É inegável que Crichton escreve bem. Até mesmo em uma história de faroeste, um gênero que eu não sou familiarizada, ele consegue deixar a narrativa palatável e o ritmo acelerado. Apesar do começo ser mais arrastado, a partir do meio, a história entra em um emaranhado de aventuras, quase como se estivéssemos vendo um seriado mesmo.

A facilidade de descrição e a agilidade nas cenas são características de quem trabalha com imagem, o que faz sentido porque Crichton trabalhou com seriados de televisão. Porém, Dentes de Dragão peca justamente por impor um ritmo tão rápido que tudo muda muito rápido, nem sempre de forma orgânica.

Personagens se sacrificam convenientemente (como seria para um roteiro de televisão) para salvar outros, ajudas inesperadas são concedidas e confusões começam a partir do nada. Então, por mais que exista uma boa pesquisa sobre Marsh e Cope, além de uma boa noção do real trabalho dos paleontólogos, a história ficou muito superficial.

Eu recomendaria Dentes de Dragão?
Apesar de todas as minhas ressalvas, eu recomendaria, sim. Mas seria para quem curte livros de ação, aventura e prefira uma leitura fluida acima de uma maior profundidade. Esse livro é, sem dúvida, uma boa dose de diversão. Será que se tivesse sido publicado quando Crichton estivesse vivo, teria passado por mudanças?

Nunca saberemos, mas uma coisa é certa: eu fiquei com mais vontade ainda de percorrer as obras mais famosas do autor. Acho mesmo Dentes de Dragão serve como porta de entrada para outras narrativas e deixa o leitor mais animado para novas aventuras que virá a descobrir nas suas páginas.

site: http://www.leituranossa.com.br/2018/08/resenha-dentes-de-dragao-michael.html#more
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Maria.Gabriella 21/08/2018

William Johnson é um estudante rico e irresponsável, que não lida diretamente com as consequências de suas escolhas, uma vez que sempre pode recorrer ao dinheiro do seu pai para resolver seus problemas. Porém, ao ser desafiado por um colega com quem tem rixa, seu orgulho fala mais alto e acaba enviando o protagonista ao Oeste - temido pelos conflitos com indígenas. Era época de expansão territorial e, com isso, as terras indígenas estavam sendo ocupadas. Não com facilidade, já que as tribos davam bastante trabalho ao Exército e não costumavam poupar os brancos. Dessa forma, a aposta era que Johnson fosse ao Oeste com o professor de Paleologia de Yale, Marsh, e voltasse vivo de lá. No entanto, o professor já tinha fechado a lista dos alunos que iriam escavar fósseis, de modo que William mente dizendo ser um fotógrafo - o que faz ele ter que aprender de verdade o ofício. Marsh, porém, é extremamente paranoico e acredita que Johnson é um espião de seu rival na paleontologia, Cope.
Dentes de Dragão é uma aventura rápida de se ler, com reviravoltas que dão bastante ansiedade. O autor, Crichton, já é bem conhecido por ter histórias fictícias sem serem totalmente improvaveis, como Jurassic Park e Westworld. Nesse livro ele não fez diferente, pois mistura fatos históricos, muito bem contextualizados, com ficção de um jeito que passa até despercebido. É muito ben escrito e com uma aventura e personagens cativantes. Dá até vontade de caçar fósseis com Johnson.

site: https://www.instagram.com/viralivro/
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Leonardo.Heffer 28/07/2018

Bem distante do que esperava
Michael Crichton é um autor visual. Ele já havia provado isso com seus best sellers "Jurassic Park" e "Mundo Perdido". Mas para além disso, Crichton tem em seu currículo grandes clássicos do cinema, não só como roteirista/autor (Linha do Tempo, Twister), como produtor, como por exemplo, a série "Plantão Médico". Com um currículo tão forte, era de se esperar que seu mais recente trabalho - diga-se de passagem, póstumo - tivesse o mesmo nível incrível.

Infelizmente, para minha surpresa, Dentes de Dragão não conseguiu chegar nem aos pés dos seus trabalhos mais fracos. Seu retorno ao mundo dos dinossauros, dessa vez contados a partir da ótica dos paleontólogos e a corrida pelas escavações há dois séculos atrás, criou personagens rasos, sem aprofundamentos e muitas vezes até descartáveis ou difíceis de compreender suas motivações - a não ser pelo fato de que o autor queria que eles fizessem cada ação contada no livro.

Vale ressaltar aqui que não desmereço o trabalho de pesquisa de Crichton, como sempre, bem forte e incrível. No entanto esse trabalho de pesquisa se perde em uma história que muitas vezes parece dar um salto inexplicável, que é capaz de deixar você meio perdido, se perguntando em como o livro conseguiu chegar ali.

É culpa do autor uma escrita tão desleixada assim? DE FORMA ALGUMA! Lembre-se, é um trabalho póstumo. É um livro que surge anos após a morte do autor, baseado nas anotações e muito provavelmente na primeira versão da história dele. Se ainda vivo, com certeza essa história teriam passado por muito mais tratamentos, que com certeza colocariam-na no patamar digno de seus clássicos antecessores.

Afinal, é um trabalho que começou ainda em 1974, com trocas de cartas e motivações. Isso é fato. Basta ler prefácio, pósfácio, anotações e até mesmo o texto escrito pela viúva do escritor. Reforço que são anotações qu edatama inda da época em que o escritor lançava livros como O Enigma de Andrômeda (1969), O Homem-Terminal (1972), O Grande Roubo de Trem(1975), e Congo (1980). Se haviam anotações guardadas e não viraram livros até sua morte em 2008, muito provavelmente era porque o próprio autor ainda achava que o trabalho precisava de trabalho - que ficou por ser feito.

Ok, agora podem jogar suas pedras.
skuser02844 07/08/2020minha estante
Hahahaha
Não vou jogar pedras, reconheço que é um texto bem mais cru do que outras obras (só li Jurassic Park e O Mundo Perdido, mas dá para perceber), diferente de você achei o livro incrível, o final é meio qualquer coisa, mas achei o amadurecimento do protagonista muito bem trabalhado




Rose 08/07/2018

Quem é fã de Jurassic Park deve está ligando o autor a obra, mas se você não fez esta ligação, tudo bem, eu mesma muitas vezes deixo este tipo de coisa passar. Mas saiba que sim, foi Michael o autor que criou o Jurassic Park que ganhou as telonas através de Steven Spielberg.
Este livro começa de forma bem interessante, visto que foi lançado ano passado lá fora, após a morte do autor, quando sua viúva encontrou o manuscrito entre seus pertences. Os fãs com certeza agradecem pelo achado.
Diferente de Jurassic Park, onde temos uma aventura nos dias atuais e com dinossauros vivos, aqui viajamos para o velho oeste americano (1876) a procura de ossos de dinossauros. Isso mesmo! Misturando ficção e realidade, o autor conta a aventura de um jovem estudante rico, William Jason, que para não perder uma aposta e ficar "mal na fita" em relação a seu eterno desafeto Harold Hannibal, se mete em uma bela enrascada.
Harold debochava do fato de William ser um covarde e sempre viajar para a Europa em suas férias. Sem pensar muito, William afirma que nestas férias seria diferente e que embarcaria em uma expedição com o Prof. Othniel Marsh. Aposta feita, ele logo tratou de ser aceito na tal expedição. Foi então que percebeu na roubada que estava se metendo, mas já era tarde demais para voltar atrás.
Seriam meses longe de casa, sem nenhum tipo de contato com o exterior e em um local muito perigoso, tendo que lidar não só com índios selvagens, como também com ladrões sanguinários.
E o pior não é só isso, William acaba sendo abandonado nesta terra hostil pelo Prof. Marsh, que achava que o jovem era um espião infiltrado pelo seu então desafeto Edwin Cope. William acaba sendo integrado a expedição de Cope e a aventura continua em meio a muita reviravolta e tiroteios, bem ao estilo daqueles filmes do velho oeste.
No meio disso tudo, conseguimos ver o crescimento do jovem estudante, que arrisca a própria vida para defender as descobertas de Cope, mesmo sem saber se o professor estaria ou não vivo.
Com uma boa e interessante mistura, o autor conseguiu mesclar muito bem a ficção e a realidade, e me fez pesquisar mais sobre a Guerra dos Ossos (1877-1892), a rivalidade de Marsh e Cope chegou a tal ponto que suas disputas começaram a ser conhecidas desta forma.
Um boa leitura para quem gosta de um enredo cheio de perigo, onde a morte está a espreita. E isso com a cara do velho oeste.

site: http://fabricadosconvites.blogspot.com
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Vânia 05/07/2018

Jurassic Park no Velho Oeste
O autor ficou conhecido no Brasil graças ao filme Parque dos Dinossauros, que até hoje faz sucesso nos cinemas. Talvez muitos não saibam, mas Michael Crichton faleceu em novembro de 2008. Este livro foi uma descoberta póstuma (e seus fãs anseiam que novos livros sejam descobertos).
A história se passa no Velho Oeste Americano, em 1876 (posso dizer, então, que é um romance de época?) e fala sobre a rusga entre nosso personagem principal, William Jason Johnson Tertullius, e seu arqui-inimigo Harold Hannibal Marlin.
Tudo começa por causa de apostas. Sim, estudantes da Yale College, que adoram competir por qualquer bobagem, chegam ao ponto em que William é desafiado por Harold pelo fato do 1° nunca ter ido ao Velho Oeste (considerado na época uma terra perigosa). Para provar sua coragem, William consegue convencer o Prof. Marsh a participar de sua expedição.
E é aí que começa nossa verdadeira aventura.
Pela capa já dá para sacar que mais do que procurar ouro, a expedição se depara com uma descoberta fantástica, e isso pode levar a um perigo muito maior aos envolvidos.
A leitura é gostosa, envolvente e às vezes até emotiva. Um final surpreendente. E a gente entende (já desde Jurassic Park) por que o autor é fascinado por essas criaturas.
5 estrelas
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Laís 03/07/2018

[#resenhamaniadelivro] Dentes de Dragão - Michael Crichton
[#resenhamaniadelivro] Dentes de Dragão - Michael Crichton

Crichton faleceu em 2008. Embora sua morte tenha sido uma perda terrível para os amantes de ficção cientifica, ao menos ele nos deixou um grande legado – inúmeros livros, séries e filmes inspirados em suas obras fazem sucesso até hoje. O mesmo autor que deu voz ao incomparável Jurassic Park, começou sua jornada com os dinossauros lá no Oeste americano, numa guerra entre nativos e a civilização. Dentes de Dragão foi encontrado em seus arquivos e publicado por sua esposa - só posso dizer muito obrigada!

William Johnson é desafio a se inscrever numa expedição pelo oeste americano: iria passar meses sem contato algum com o mundo, procurando apenas por ossos de dinossauros. Que furada ele tinha se metido! No finalzinho do século 19 os cientistas ainda não tinham o conhecimento que possuem hoje, ou seja, essa expedição prometia mudar a história mundial.

O ponto chave do livro gira em torno dos fosseis de dinossauros sim, mas é também uma viagem muito arriscada e doida pelo oeste americano, com direito a tribos indígenas bem cruéis, um exercito sem escrúpulos e personagens dignos de um filme de bang-bang. Do começo ao fim, o livro é uma verdadeira aventura – o que só torna a leitura, que já é bem prazerosa, ainda mais envolvente.

Não é surpresa alguma que a história seja regada de fatos superinteressantes. Crichton pesquisava muito para escrever seus livros e, mais uma vez, isso fica evidente. Aqui você vai conhecer um pouquinho de como foi o “início” dos estudos na paleontologia americana – não se preocupe, nada disso foi maçante ou cansativo! Mesmo pra quem não tem interesse algum pelos animais, vai encontrar aqui uma história com muitas intrigas, tiroteios, aventura e conhecimento.

Michael Crichton tornou os dinossauros “acessíveis” aqueles que não estudam a área e seu legado está sempre crescendo pelo mundo! Eu verdadeiramente amei e me diverti demais nessa experiência pelo Velho Oeste. Recomendo muito fãs de uma boa aventura!

site: https://www.instagram.com/_maniadelivro/
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Lucas dos Reis @EstanteQuadrada 02/07/2018

É do autor de Jurassic Park, mas os dinossauros estão mortos (e enterrados)
O Michael Crichton, autor de Jurassic Park, morreu em 2008, e mesmo depois de morto lançou o livro Dentes de Dragão. Sua esposa encontrou a história toda pronta para ser publicada após a sua morte, e assim fez. O livro no Brasil foi publicado pela Editora Arqueiro, e é um livro com o mesmo ar dos clássicos filmes de dinossauros.

O livro fala sobre o início da catalogação de ossos de dinossauro, no final do século XIX. Dois grupos de professores e paleontólogos, inimigos, diga-se de passagem, são a parte central dessa história. O jovem estudante Johnson é desafiado a passar seu verão numa das viagens do professor Marsh, que vai sempre para o Oeste dos Estados Unidos caçar fósseis de dinossauro.

É nessa viagem que muitas coisas acontecem, e diversas reviravoltas são contadas. Um dos pontos mais curiosos é descobrir que todo esse livro é baseado em histórias que realmente aconteceram. Marsh, o professor da faculdade de John, e o inimigo, Cope, foram baseados em pessoas reais que foram importantíssimos para a paleontologia.

Continue lendo a resenha:
http://estantequadrada.blogspot.com/2018/07/dentes-de-dragao-de-michael-crichton.html

site: http://estantequadrada.blogspot.com/2018/07/dentes-de-dragao-de-michael-crichton.html
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bobbie 29/06/2018

"Puro Crichton", como classificou a viúva?
Já li Crichton mais puro do que este. Sim, o livro é uma grata surpresa e um belo presente para os admiradores do falecido escritor. De fato, este romance póstumo traz traços de sua marca: ciência (embora este tenha apenas pinceladas dela), aventura, história. No entanto, a trama de Dentes de Dragão está longe de provocar a imaginação do leitor da mesma forma que Jurassic Park, Mundo Perdido ou até mesmo Congo conseguiram fazer. Não se trata de um livro ruim, apenas raso. Vale pela parte histórica da luta do leste contra os índios em seus territórios do oeste americano. Neste aspecto, Dentes de Dragão nos brinda com uma boa amostra do Velho Oeste americano. E só.
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Fabricio.Oliveira 18/06/2018

Dentes de Dragão
Um faroeste típico de John Wayne, com perseguições, bandidos, indios e... Dinossauros, mas não iguais os de Jurassic Park, pelo menos aqui estão fossilizados mas não tirou o encanto de descobri-los, a história se passa em 1876 e muitos dos personagens realmente existiram. É impressionante como muitos naquela época não faziam nem idéia do que eram dinossauros ou de como a religião lidava com isso. Fiquei com gosto de "quero mais" e depois desse irei procurar outras obras do Crichton, espero que gostem porque eu adorei.
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Carlos.Santos 15/06/2018

CAUBÓIS E DINOSSAUROS
Michael Crichton foi um dos responsáveis pelo meu gosto pela literatura. Adolescente, ainda nos anos noventa, li Parque dos Dinossauros e sua continuação Mundo Perdido em questão de poucos dias. A leitura das aventuras sobre dinossauros nos dias de hoje me levaram a ir atrás de outras leituras de gênero como, por exemplo, os de capa e espada e a ficção científica. Seu estilo extremamente ágil, envolvente e cinematográfico (não esquecendo que Crichton também dirigiu filmes) caiu como uma luva para Steven Spielberg. O diretor de E.T fez um trabalho memorável na adaptação de Parque dos Dinossauros.

Crichton faleceu em 2008 e sua viúva, ao remexer em velhos arquivos do escritor, encontrou o manuscrito de um romance escrito ainda nos anos setenta intitulado Dentes de Dragão. A obra que mistura dinossauros e faroeste foi publicado ano passado nos EUA e chegou recentemente ao Brasil.

Dentes de Dragão traz a marca registrada do escritor: aventura envolvente e escapista para ser devorada em poucas horas. Dificilmente quem se deparar com esse romance e curtir uma boa história do gênero não vai levar mais do que dois dias para ler o alfarrábio.

O livro trata da rivalidade de dois famosos paleontólogos do final do século XIX e a busca por fósseis dos até então pouco - ou nada - conhecidos dinossauros em pleno oeste estadunidense. No meio dessa "treta", temos o protagonista, Johnson, um estudante almofadinha, que por conta de uma aposta, embarca rumo ao oeste ao lado de um dos paleontólogos em busca dos ossos das criaturas extintas. Claro que não vão faltar intrigas, perseguições, tiroteios e reviravoltas que vão transformar a personalidade do sujeito.

O grande destaque de Dentes de Dragão é sua fluidez narrativa. Crichton é muito bom nesse quesito e nunca deixa a peteca cair. Ele pode não ser exímio desenvolvedor de personagens, todavia sabe conduzir muito bem a ação. Noventa por cento do romance se passa em meio ao oeste, onde temos cowboys, índios, diligências e tudo mais que o gênero oferece. Inclusive, até mesmo Deadwood - povoado de garimpeiros e foras da lei bastante famoso - tem papel importante na trama.

Não sei porque Crichton não publicou esse livro em vida. Não é uma obra memorável, no entanto não é algo para se deixar esquecida numa gaveta. É o tipo de romance que pode servir de porta de entrada para a garotada - interessada - adentrar no mundo fascinante da literatura. Assim como aconteceu comigo no passado ao ler Parque dos Dinossauros.
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Leitora Viciada 08/06/2018

Resenha para o blog Leitora Viciada www.leitoraviciada.com
Michael Crichton foi médico, professor, programador, escritor, roteirista, produtor e diretor. Como autor publicou de 1966 a 2008 o total de 29 livros, 2 roteiros originais e 10 ensaios. Vendeu mais de 200 milhões de exemplares, traduzidos para 38 idiomas e é considerado o rei do thriller tecnológico ou científico. Dirigiu 7 filmes, incluindo Westworld, com roteiro de sua autoria, que agora originou a série televisiva homônima da HBO. Produziu 4 filmes, como a adaptação do livro de Robin Cook, Coma, e recebeu ainda o crédito por 8 roteiros. Seus livros inspiraram 15 filmes, como O Enigma de Andrômeda, Jurassic Park (apenas esse gigante rendeu US $ 3,5 bilhões), O Mundo Perdido, Esfera e O 13º Guerreiro (Devoradores de Mortos). Na televisão, seu principal trabalho foi a criação da série dramática E. R. (Plantão Médico), que mudou na época a forma de se fazer série de TV. Em 1995, Crichton marcou para sempre a cultura pop como o primeiro (e único) a ser o número 1 em três áreas simultaneamente: livro, filme e programa de TV, com O Mundo Perdido, Congo e E. R.. Até hoje, ninguém o superou, nem J. K. Rowling ou Stephen King.

Faleceu aos 66 anos, em 2008, devido a um câncer e 3 obras póstumas foram publicadas: Latitudes Piratas (2009), Micro (2011) e Dentes de Dragão (2017). Este último foi lançado no Brasil em maio de 2018 pela Editora Arqueiro, com tradução de Marcelo Mendes. Imagine se um jovem e inexperiente Indiana Jones se aventurasse pelo Velho Oeste a procura de fósseis de dinossauros!

Quando criança era fanática por dinossauros e com a estreia do filme Jurassic Park (1993, dirigido por Steven Spielberg) eles se tornaram muito populares, mas eu nem imaginava que era uma adaptação de livro de Crichton. Minha mãe adorava thriller científico, especialmente os médicos de Robin Cook. Ela faleceu quando eu tinha 15 anos e, portanto, comecei a ler com afinco tudo o que ela gostava e foi assim que conheci o gênero. Acabei encontrando exemplares antigos de Crichton: O Parque dos Dinossauros, por exemplo, era do Círculo do Livro e em capa dura.

Para ler toda a resenha acesse o Leitora Viciada. -> leitoraviciada.com
Faço isso para me proteger de plágios, pois lá o texto não pode ser copiado devido a proteção no script. Obrigada pela compreensão.

site: http://www.leitoraviciada.com/2018/06/dentes-de-dragao.html
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livrosepixels 08/06/2018

Uma aventura no melhor estilo Farwest
Michael Crichton é bastante famoso hoje em dia, dada às suas obras que já foram adaptadas para o cinema ou para a televisão. Talvez a sua obra mais notável seja Jurassic Park, adaptada por ninguém menos que o Steven Spielberg e, acredito eu, já um integrante do hall dos clássicos. E atualmente a série de TV Westworld, ainda que não seja uma adaptação, parte da mesma premissa que o roteiro de Crichton tinha no filme de 1973.

O autor tem uma dinâmica muito boa no que tange a mistura entre realidade, ficção e filosofia. Ele consegue criar uma realidade alternativa puramente crível e compreensível, o que torna as suas obras muito prestigiadas. É o caso de Dentes de Dragão. Ainda que a trama si seja ficcional, alguns personagens, locais, eventos e até mesmo pesquisas sobre fósseis condizem com eventos reais. É o caso de personagens como Marsh e Cope, ou dos lendários pistoleiros Earp, por exemplo.

“Interesses semelhantes, professor Cope, levam a caminhos semelhantes.”

Em meados dos anos 1876 acontecia no velho oeste americano uma busca frenética por fósseis que, mais tarde, ficaria conhecida como Guerra dos Ossos. Isso porque os dois mais importantes e contribuintes paleontólogos da época, Othniel Marsh e Edwin Cope, fizeram inúmeras descobertas de espécies de dinossauros (mais de 100 aproximadamente), entre outras espécies animais. Mas ambos eram rivais e constantemente sabotavam pesquisas, destruíam amostras, entre outras coisas. Ambos gostavam de escavar no oeste americano, onde a urbanização ainda estava a passos lentos e havia muita área intocada pelos humanos propícias para encontrar ossos. Era onde também viviam se confrontando. Isso realmente é fato e serviu de ponto de partida para a história em Dentes de Dragão.

Aqui temos um personagem ficcional bastante peculiar. William Johson é um estudante de 18 anos de Yale. Rico e um tanto imprudente, nunca enfrentou desafios perigosos de verdade. Sempre viveu na mordomia burguesa que o leste americano oferecia. Logo, sua visão de mundo era que tudo era fácil de resolver, uma grande aventura sempre. Mas isso muda quando ele chega no oeste e percebe que aquele pedaço de mundo ainda não conhece bem a “civilidade”. Não há leis, regras ou mesmo conversinha mole. No oeste tudo é mais perigoso, assombroso e chocante.

“Como é fácil as pessoas se deixarem enganar pelos sonhos de riqueza e fama, ou até mesmo pela esperança de um mínimo de conforto material!”

Esse choque de realidade traz uma grande mudança no comportamento do protagonista. Se antes ele era imaturo e inconsequente, a estadia no oeste o transformou em alguém mais prudente, determinado e sensato. Depois de meses na convivência de ladrões, pistoleiros, e com a morte rondando cada esquina, ele deixa de lado o estilo “playboyzinho” e passa a se comportar com alguém nativo daquelas regiões, aprendendo costumes, tendo um emprego, ganhando reputação. Tamanho é seu amadurecimento e maturidade que, em dado momento, alguns bandidos da região, como Black Dick, se sentem incomodados com sua presença ao ponto de desafiá-lo para um duelo.

O senso de lealdade do jovem estudante também se torna grande, sendo que Johnson prefere morrer lutando do que entregar de mão beijada as caixas contendo os fósseis do professor Cope. Mesmo sem saber se Cope está vivo, ou mesmo sabendo que ali no oeste ossos não tem valor comercial, William entendia a real importância deles para a ciência e não achava justo não traze-los à luz.

Se não me falha a memória, é a primeira vez que leio algo do estilo western. É um estilo bacana e gostoso de ler, com bastante ação e reviravoltas. No western qualquer um pode ser o vilão da trama, basta uma mal encarada ou um bater de ombros. E neste livro o que não falta são cenas de duelos, tiros, emboscada de índios (no velho oeste havia também a rivalidade entre as tribos sioux – altamente mortíferas – e os crows – mais pacíficos), trapaças, entre outros. O contexto fala por si só e não é preciso muitos detalhes para imaginar as cenas.

Mas ao terminar a leitura, eu cheguei a conclusão de que mesmo sendo uma boa história, ela ainda estava muito crua. Senti a falta de um desenvolvimento maior, tanto da parte dos personagens como também da ambientação da trama. Talvez histórias western sejam desse jeito, não sei. Mas a impressão que tive é que tudo era muito fácil e amador. Não havia um aprofundamento das cenas. E para mim isso foi um pouco frustrante.

Talvez o autor nunca tenha acreditado no potencial a ponto de dar uma revisada e incrementada e por isso ele tenha ficado “esquecido” nos arquivos até 2017. Claro que isso é apenas uma suposição. Ou pode ser que eu esteja sendo um tanto quanto exigente em relação ao autor, devido à sua fama. Apesar disso, foi uma leitura agradável e rápida, de puro entretenimento, e só por isso já vale a indicação. Afinal, nem toda leitura precisa ser cheia de conceitos aprofundado e criar inúmeros quebra-cabeças; às vezes, pode ser apenas diversão e lazer, uma aventura em letras. E Dentes de Dragão tem isso de sobra.

site: http://resenhandosonhos.com/dentes-de-dragao-michael-crichton/#more-17650
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