Ressurreição

Ressurreição Machado de Assis...




Resenhas - Ressurreição


248 encontrados | exibindo 106 a 121
8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 |


oursapphism 14/02/2022

"O homem não se esconde de si mesmo, e o maior infortúnio dos corações pusilãnimes é sentirem que o são."
comentários(0)comente



Nay 10/02/2022

Recomendo a todos terapia
Ressurreição é minha primeira leitura de Machado de Assis. Refletindo inicialmente achei um bom livro, depois passei para o razoável.
Os motivos vou te dizer. É um livro com um romance entre Félix e Lívia, cá entre nós um super romance tóxico. Quem realmente desejou eles como casal, ouve um tremendo equívoco. Félix é um personagem cheio de si, que a todo instante dúvida da fidelidade de Lívia, esta por sua vez, uma completa apaixonada. Lívia na minha opinião salva esse livro, mesmo que Machado tenha feito aqui personagens femininas que ao mesmo tempo que eram fortes, também se adoece por uma paixonite qualquer.
Gostei do fato do autor não criar uma rivalidade feminina extrema, e se mostrou sensato de colocar entre Lívia e sua amiga Raquel, um sentimento de amizade superior ao besterol de disputa por homem.
O final é digno, nada surpreende mas digno. E talvez até atrevido pela sua época de publicação.
comentários(0)comente



Queridolivro0 04/02/2022

Adorei a experiência!!!
Machado de Assis!!!! Mais uma vez me suspreendeu, mesmo sendo seu primeito romance ele já mostra sua genialidade e forma unica de nos fazer mergulhar na história.

Feliz é um homem que ao meu ver é muito excentrico e egoista leva sempre em consideração apenas seus sentimentos, muitas vezes é dissimulado e falso, eu particularmente não gostei muito dele, prefiro seu amigo Meneses, homem humilde e bondoso.

Recpmendo a leitura, é fluida e leve.


comentários(0)comente



Selma 31/01/2022

Uma ótima leitura, que conta a história de amor baseada na desconfiança e muito ciúmes entre Félix e Lívia. Além desses personagens principais temos ainda a romântica e ingênua Raquel que se apaixona por Félix e Meneses que se apaixona por Lívia.
Ressurreição é o primeiro romance de Machado de Assis (1872), pertencente ao período literário conhecido como Romantismo, mas com características tão típicas da escrita machadiana do período Realista: temas realistas, intimidade com o leitor, um quê de suspense, contrastes de ideias, o romance é narrado em 3° pessoa, sobre o olhar de um narrador oficiante, traçando o perfil psicológico de seus personagens, nos apresentando o caráter de cada um deles.
Não sei se aconteceu o mesmo com vocês, mas a maldita carta que Félix recebe é que é a causadora de toda mudança no rumo da narrativa me encheu de curiosidade, pois queria muito saber qual notícia tão cabeluda continha nela para fazer ele mudar de ideia. A parte final do livro se desenrola toda sobre esse mistério e quando descobri o que era, me deu muita vontade de bater no Félix. Que homem mais burro e inseguro! Ele mereceu o desfecho que teve e Machado mais uma vez me surpreendeu.
É uma história rápida de ser lida, não por sua quantidade de páginas (apenas 80), mas sim porque te prende do começo ao fim.
comentários(0)comente



Giovanna1962 26/01/2022

a primeira vez que eu leio um livro do machado de assis inteiro, e como não costumo muito ler clássicos já imaginei que não ia gostar. apesar do vocabulário a leitura não é difícil, só um pouco cansativa porque a história é meio entediante e com pouco desenvolvimento, mas gostei do final.
comentários(0)comente



Michelly.Guedes 23/01/2022

O primeiro romance de Machado
Um livro curto, porém com a magnitude de Machado, que parece estar lhe contanto uma história, mostrando as fruvilidades da nossa sociedade.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Gabriel Zupiroli 05/01/2022

Um proto-Dom Casmurro
É realmente impressionante perceber o quão sólida é a escrita de Machado já em seu primeiro romance. É visível que se trata de um livro extremamente articulado, escrito de maneira muito conscienciosa e artesanal, possuindo em si temas que viriam a reverberar em praticamente toda a obra romanesca futura do autor. O paternalismo, a figura do agregado, o interesse sobretudo na psicologia dos personagens e em seus confrontos, tudo isso remete tranquilamente a "Dom Casmurro" e "Memórias póstumas".

Existe, portanto, uma certa unidade em relação à prosa machadiana, no sentido de que o autor cultiva e trabalha com zelo certas perspectivas desde o início de sua escrita, aperfeiçoando-os cada vez mais em função da exímia análise social e psicológica de certa pequeno-burguesia de seu tempo. Isso porque, no fim, é disso que se trata "Ressurreição": ciúme e desconfiança são apresentados aqui sob uma ótica quase satírica daquelas figuras aburguesadas (o que fica bem explícito quando Machado ironiza o romantismo), como sentimentos que são frutos dessa sociedade.

E se esse romance, seu primeiro, é considerado parte de sua fase "romântica", apenas o é porque o retrato que Machado faz necessita de certo sentimentalismo em relação aos acontecimentos. Assim, há o drama (que não deixa de haver nas obras posteriores, diga-se de passagem), há o sentimento, a paixão, a tristeza etc. Esses elementos coroam o interior da narrativa não numa espécie de recursos literários em função de um retrato romântico, mas sim para compôr o cenário sobre o qual Machado procura a todo tempo ironizar. O final do livro atesta isso: ácido, decadente, como se aqueles personagens não fossem mais do que comprovações de tudo isso. Um final deveras infeliz.

Enfim, é muito prazeroso perceber como a escrita machadiana já é muito afiada desde seu primeiro romance. Um deleite através da forma que adentra na psicologia de seus personagens e molda os conflitos humanos. Não interessa tanto "o quê", quanto interessa o "como". E esse é o grande trunfo na forma romanesca do autor. Seu narrador nunca identificado que claramente conhece aqueles personagens é apenas mais um ponto (junto do Félix como proto-Bentinho) que fomenta a maneira de narrar. Machado é genial sobretudo porque é um dos maiores narradores da língua portuguesa. Quiçá o maior.
comentários(0)comente



Vitor 04/01/2022

Ressureição
Ressurreição é um romance complexo, e extremamente cativante, que tem Félix como personagem principal. Um sujeito inseguro e ciumento que se apaixona por uma mulher forte e independente.
Algumas atitudes do Félix são bastante similares as condutas adotadas por Bentinho em Dom Casmurro. Entretanto, pouco se descreve sobre o aspecto psicológico de Félix, que possui características bastante previsíveis.
comentários(0)comente



isabella 02/01/2022

O primeiro livro que eu li do Machado. Honestamente, não é impressionante. Mas eu gostei até das dinâmicas que ele apresenta, e a narrativa é bem consistente.
comentários(0)comente



Silmara.Alencastro 30/12/2021

Simplesmente Machado
Depois de ler Dom Casmurro e Brás Cubas, é possível perceber que Ressurreição foi um ensaio para as obras que vieram posteriormente. Ele inicia nessa obra sua perspicácia, seu olhar aguçado para a sociedade do seu tempo: o triângulo amoroso, a solidão e principalmente a dúvida.
Bárbara 03/01/2022minha estante
Vou colocar na minha lista de 2022.




Giovana456 29/12/2021

Achei o livro bom, mas talvez seja o que menos gostei do Machado de Assis até o momento. É bem diferente dos romances mais consagrados dele, justamente por ter sido o primeiro.
comentários(0)comente



Marivaldo.Barreto 28/12/2021

Ler Machado de Assis é sempre muito bom. "Ressurreição" não podia ser diferente. Uma leitura rápida e gostosa.
comentários(0)comente



Adriana1090 27/12/2021

Belo
"Eu tenho a infelicidade de não compreender a felicidade. Sou um coração defeituoso, um espírito vesgo, uma alma insípida, capaz de fidelidade, incapaz de constãncia. O amor para mim é o idílio de um semestre, um curto episódio sem chamas nem lágrimas."
comentários(0)comente



@andressamreis 23/12/2021

Romance de estreia maravilhoso
Este é o primeiro romance de Machado de Assis, escrito em 1872.

O protagonista é Felix, um solteirão, que vive de rendas, amores superficiais e breves, o qual encanta-se pela viúva Livia.

Livia, possui um filho do primeiro casamento, bela, espirituosa e que desperta o afeto de outros 2 personagens.

O desenvolver da narrativa ambientada no Rio de Janeiro é tranquilo, sem grandes reviravoltas, mas que apresenta seus percalços por conta dos limites morais, éticos e de etiqueta social da época. Chega a dar um calafrio de nervoso, de como as pessoas permitiam que suas vidas fossem assaltadas, para garantir uma boa imagem, ou imaginar que, se, talvez, falar algo poderia chatear o outro. O final já é uma amostra grátis da fase do Realismo de Machado.

O que mais gosto das obras de Machado é o prazer de ler se termos, suas ironias, a conversa conosco leitores, as frases de efeito. É o trilhar a leitura.

O enredo não é complexo, inovador ou extremamente viciante é a leitura em si que cativa. A magia das palavras!
comentários(0)comente



248 encontrados | exibindo 106 a 121
8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 |