Sr. Alves 22/08/2021
O rei das cinzas
Após um traiçoeiro golpe, o reino da Itrácia foi tomado, com seus regentes aprisionados e posteriormente executados. Lodavico, um monarca ambicioso e sem nenhum escrúpulo, junto à outros reis dominaram toda Itrácia, e para que a linhagem do rei Steveren Langene, conhecido como Jubardentes, não fosse adiante, todos da família foram brutalmente mortos aos olhos de uma multidão. O barão Daylon, que ajudou durante a revolta, traindo seu amigo Steveren, mostrava-se arrependido, pois não fez isso por querer e sim por estratégia, para manter suas terras ilesas, contudo, buscava uma forma de redenção ou mesmo de vingança.
Uma reviravolta do destino foi mostrada ao barão, na entrada de sua tenda, de maneira inesperada, um bebê foi deixado ali, aparentemente sem ninguém, esta seria uma ação isolada, se o anel que a criança portava não deixasse evidente que ali estava o último descendente de Langene, o último Jubardente vivo. Utilizando sua fortuna, no mais absoluto anonimato, Daylon envia o bebê para longe, para ser criado e educado sem a sombra de seu passado, para que aos 18 anos retorne, esta seria a vingança perfeita contra os monarcas que destruíram toda Itrácia.
O rei das cinzas, é um livro incrível, cuja ambientação que o autor Raymond E. Feist trouxe, é uma das mais grandiosas que pude ler, merecendo 5 estrelas de fato. O destino da criança, que não mencionei aqui para evitar spoilers é uma estória rica, cheia de personagens muito bem construídos em um enredo completo, o vilão: rei Lodavico, consegue ser odioso e passar uma imensa repugnância pra mim em apenas uma cena em que aparece no livro todo, tamanha a construção do personagem, o personagem principal, bem como seu paradeiro são incríveis, e a maneira que o enredo evolui a medida que passa, fazem deste, um dos melhores livros com temática medieval que tive o prazer em ler.
Sr. Alves