Gi 14/08/2020
Os Jubardentes
O livro traz a história da traição sofrida pelos Jubardentes, a família real da Itrácia, que é deposta e assassinada enquanto seu reino, um dia chamado de Reino das Chamas, é destruído.
Porém, há um bebê sobrevivente, criado em um lugar bem distante e treinado por um povo cheio de talentos, inclusive de assassinato, e que pode ser aquele que vingará o reino dizimado.
Essa leitura foi incrível, apesar de trazer muita informação no início, logo me adaptei ao ambiente da história e situei cada personagem de acordo com seu papel.
A escrita é fluída e involvente, o autor soube criar momentos de tensão e atiçou muito a minha curiosidade.
Os capítulos são divididos, basicamente, entre os personagens, Hatu, o menino criado longe de casa e que desconhece sua origem e Declan, o aprendiz de ferreiro com um talento extraordinário que não tem muita informação sobre o seu passado, e a todo momento se fica na dúvida sobre a importância de tais personagens para a história, o que me fez querer devorar o livro.
Tratando-se do primeiro volume de uma saga, é bem óbvio que fiquei com milhões de perguntas a serem respondidas. Não vejo a hora de ler a continuação.
Amo fantasia e essa ambientação meio medieval. Sem mencionar a questão política totalmente misturada à religiosa gerando tensão e desejo de poder. É um ótimo livro.
Claro que, há personagens que não me convenceram, assim como alguns capítulos monótonos e relacionamentos fracos e mal desenvolvidos, mas isso não estragou minha experiência total com o livro, apesar desses detalhes o livro em si é muito bom.
Então, super recomendo O Rei das Cinzas aos fãs de fantasia e aventura. É um prato cheio!