Espiritualidade para corajosos

Espiritualidade para corajosos Luiz Felipe Pondé




Resenhas - Espiritualidade para corajosos


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Júlia Rodrigues 08/05/2022

O livro trata sobre várias formas de espiritualidade, explica algumas delas de forma sucinta, para que o leitor consiga se identificar com alguma. Eu achei o material um pouco raso.
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Julyana 16/03/2022

Amei
Amo o Pondé e seu jeito "não ligo pro que vc pensa de mim".

Me identifiquei com várias passagens do livro e simplesmente amei os capítulos sobre os animais, solidão e esperança.

Amei o livro, já conhecia o autor e seu modo diferente de opinar sobre as coisas, fui de mente aberta, esperando aprender e crescer com o que ele tem a ensinar (afinal, ele é professor).

Experiência incrível ?

Leia de mente aberta e sem preconceito!
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Jefferson.Alves 12/03/2022

Dito popular.
Menos é mais, em pequenos atos de bondade podem existir grandes atos. O início deixa explícito o que é a premissa do livro, e a finalização é o ato mais perplexo, não tão menos importante. Agradecido pela leitura.
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Inlectus 06/02/2022

Bom.
Como sempre rompendo a caixa e se recusando a ser literatura da estante do politicamente correto. Boa leitura.
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Fabio Coronel 19/12/2021

Um livro corajoso!
Surpresa boa. Uma coleção de ensaios bastante pertinente sobre o tema. A linguagem é provocativa e acessível, e mostra o domínio do autor sobre os pressupostos desenvolvidos (vazio, beleza e peregrinação). Pondé, embora ateu, trata a espiritualidade com responsabilidade, expondo os riscos de sua cooptação pelo mercado, bem como reforçando a diferença entre uma busca espiritual legítima e uma busca infantilizada, narcisista e clientelista. Um destaque especial para a tentativa de de discutir as implicações da IA para a espiritualidade.
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Florentino 18/09/2021

Coragem para as dimensões teórica e prática da espiritualidade
A espiritualidade, entendida também como a busca pela superação do vazio intrínseco a cada indivíduo, é um caminho solitário para corajosos, pois envolve a superação do eu para o encontro com um com algo muito maior que qualquer indivíduo, em uma busca pelo sentido da vida e pelo scheme of things;
E, acima de tudo, coragem para concretizar a dimensão prática da espiritualidade, tão negligenciada por tantas manifestações místicas centradas na satisfação dos desejos dos clientes em um final de semana qualquer, preferencialmente em um resort de luxo - ou, nas palavras do autor, simplesmente "espiritualidade para idiotas".
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Mariah 13/08/2021

"-- A primeira dá sentido à segunda, e a segunda dá materialidade à primeira."

[…trechos relevantes do livro: ]

“O acaso é feito à nossa semelhança.” Georges Bernanos

Dizer, portanto, o que é espiritualidade é uma tarefa complexa. {...} Um dos eventos mais marcantes do processo de constituição da ideia de espiritualidade que temos hoje é, justamente, sua “desinstitucionalização”, como tudo aliás, a partir da radicalização da modernização burguesa em que vivemos nos últimos séculos. É este processo que nos levará à ideia de espiritualidade como commodity (produto à venda), como veremos ao longo da nossa caminhada.
Vamos incorrer no pecado metodológico do anacronismo, ou seja, aplicar um conceito para épocas antes de ele existir de fato no repertório linguístico. {...} Devo esclarecer que o âmbito deste livro é, por um lado, o mundo judaico-cristão, e, por outro, o mundo da filosofia sem religião. Não que outras formas de espiritualidade não sejam importantes, mas vivemos de acordo com nossos limites, e meu limite geográfico é Jerusalém e Atenas. Aliás, essa máxima, “vivemos de acordo com nossos limites” , é bastante espiritual, como veremos em seguida. Portanto, outras “demandas culturais” não devem ser feitas a mim.


(…) O desencontro consigo mesma, vivido sob o avassalador signo da agonia no mundo, do desejo sexual sem repouso, da sedução de todos os homens a sua volta, em cada pequeno gesto, num fio de cabelo molhado, num vestido sujo de lama, numa galocha atolada na chuva, levando-a a causar a destruição das pessoas.


Segundo o antropólogo Clifford Geertz (1926-2006), uma religião (ou espiritualidade) tem duas grandes “camadas”: a teórica, que fala das narrativas e teorias de mundo, e a prática, que fala dos atos, hábitos e cotidiano das pessoas. A primeira dá sentido à segunda, e a segunda dá materialidade à primeira. Portanto, a busca pela ordem das coisas é a busca pelo argumento final e absoluto que definiria como eu devo viver meu cotidiano: como devo amar, como devo comer, como devo odiar (se devo odiar), como devo morrer, o que devo esperar.
(…) A cura da ilusão não é teórica mas prática, por isso Thoreau vai se isolar e “construir” com as próprias mãos a vida cotidiana. Como se a vida física carregasse em si uma redenção que o pensamento é incapaz de criar por si só.

[analise de construção do texto]

“Meditatio mortis era um termo continuamente usado pelos estoicos para se referir a sua filosofia.”

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O deserto torna inútil grande parte da parafernália social e material. O acúmulo de bens no deserto é absolutamente inútil. A própria constituição dele (pedras, montanhas, areia) nos remete à noção clássica de que tudo é vaidade ou nuvem de nadas, como diz o texto bíblico do Eclesiastes. Viver a verdade última é perceber que tudo passa como uma sombra, só Deus permanece. (…) Neste nível, a espiritualidade israelita diz que viver segundo os ancestrais é sábio porque eles nos legaram a vida e o mundo, e, por isso mesmo, atestaram sua sabedoria em garantir sua herança, que somos nós. Quem pode, com certeza, afirmar que nós legaremos algumas heranças ao futuro, quando nem filhos mais queremos ter? O segundo é o livro do Eclesiastes. Este tem na espiritualidade a função de nos ensinar que tudo é pó e vaidade afora Deus

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A Bíblia hebraica, comumente, usa a expressão “conhece uma mulher” como sinônimo de fazer sexo com ela. O sentido aqui é evidente: conhecer uma mulher é penetrar nela, sendo a “função desta” ser penetrada. Virgens são oferecidas aos deuses, mesmo as deusas. Devorá-las ou deflorá-las é, comumente, parte de um processo iniciático. Penetrar uma mulher é tocar o fundo de seu ser. E o prazer que ela sente em ser penetrada é aquele de sentir que ela vive nesse momento a razão e o sentido último de sua existência

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sobre seres divinos à semelhança de sua “natureza algorítmica”. Deus seria um grande algoritmo incognoscível aos poderes disponíveis à própria “natureza”







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taina 03/08/2021

Livro muito bom e simplificado.
Livro muito bom e de simples leitura para quem tá começando a pesquisar sobre espiritualidade fora dos padrões de costume da sociedade. Eu recomendo. Mas, como falei, livro introdutório sobre o tema.
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Vladia Castro 18/07/2021

Espiritualidade para corajosos (Luiz Felipe Pondé) ***
Primeiro livro do Pondé q eu leio, e acho que esperava mais. É um livro interessante mas que não me prendeu tanto. Pondé fala de alguns dos mais variados tipos de espiritualidade. #espiritualidadeparacorajosos #luizfelipeponde #planetaeditora

"A ideia é que, se você se "revolta" contra o fato de que Deus daria graça para quem Ele bem entender, é porque você está cheio de orgulho e rancor."

"Encanta-me essa ideia de que apenas desistindo de sermos o centro do mundo e de nossa própria vida somos capazes de experimentar a verdadeira doçura de Deus e da vida."

"O ódio é antiespiritual por excelência, na medida em que acaba por degenerar todo terreno que se torna seu habitat."

"Uma espiritualidade para covardes é uma espiritualidade da preguiça, oposta ao cansaço. O cansaço é o repouso de alguém que percorreu uma guerra. A preguiça é a natureza escondida de quem se diz a favor da paz sem jamais ter corrido nenhum risco."
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Adilson22 17/02/2021

Interessante, apesar de eu não ter achado tão bom quanto os outros de mesmo nome.
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Fernanda.Avila 10/01/2021

Chato com algumas passagens interessantes.
Quem me conhece um pouco mais, talvez estranhe essa minha escolha de leitura, mas em alguns momentos eu curto ler algumas coisas que não necessariamente têm relação com o que eu penso ou com as minhas verdades. E tá aí um exemplo de um livro que eu abri numa livraria faz muito tempo, li algumas páginas e trouxe pra casa. Mais por curiosidade de entender o raciocínio do autor do que por interesse em acrescentar realmente algo ao meu repertório. De vez em quando é interessante entender outros pontos de vista.
Agora falando sobre o livro, levei muito muito muitoooooo tempo pra ler. Li, abandonei, peguei de novo, larguei de novo e mais recentemente eu decidi que ia terminar. É paradoxal. Tem trechos excelentes, algumas frases geniais, mas de um modo geral é chato e no meio de várias coisas interessantes tem algumas ideias que eu considero uma estupidez. Enfim, foi uma experiência. Não pretendo ler os outros da coleção. O Pondé pode ser considerado brilhante por alguns, mas eu acho ele chato pra c@§@£¦°
Mas essa é só uma opinião, rs
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Denise195 30/11/2020

Espiritualidade
Você se considera alguém espiritualizado? Isso permite que você enxergue as maravilhas da ciência, as obras dos homens e ainda aceite as graças do Universo? O quanto a espiritualidade nos tira a visão do mundo e nos faz aceitar fatos sem discutir?
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Lucas.Batista 18/09/2020

Engracadíssimo
As cutucadas nessa juventude "hipster vegana gratidão", são muito boas kkkk.
Recomendo para quem gosta do autor e suas posições.
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hdcavalcante 11/09/2020

Espiritualidade para corajosos
Como o próprio Pondé afirma sobre Marx: um autor brilhante mas confuso e desorganizado, eis o que também penso dele próprio ao analisar essa obra. Porém passando para as vistas com bons olhos cito duas passagens do livro que resumem bem o que seria a espiritualidade para corajosos:
? espiritualidade é uma tentativa teórica e prática (sem prática não há espiritualidade) de enfrentar a dura sensação de vazio que assola a existência.?
?O espírito fala muitas línguas, e uma delas, talvez, a mais essencial, seja o silêncio.?
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