The Priory of the Orange Tree

The Priory of the Orange Tree Samantha Shannon




Resenhas - The Priory of the Orange Tree


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Lauraa Machado 26/02/2020

Define o gênero 'fantasia épica'
Um livro de fantasia do tamanho de The Priory of the Orange Tree promete muita coisa. Antes de mais nada, ele promete ser épico. Pela citação da capa, dizem que merece ser tão famoso quanto Game of Thrones e, ainda que a comparação seja exagerada pela editora (o que não consigo confirmar, já que nunca li GoT), só de existir, ela já me fez esperar uma fantasia medieval, com jogos políticos e batalhas emocionantes.

É difícil dizer se Priory entrega tudo que promete. Na minha opinião, entrega bem mais. Logo no começo do livro, já dá para ver que o mundo que a autora criou para ele é complexo demais para não ser surpreendente. Os personagens narradores são bastante diferentes e estão passando por situações tão diversas, que não tem muito como esperar nada. Fiquei tão imersa na história, que já não tinha expectativas, nem tinha como comparar o que estava lendo com o que esperava antes. Desde o começo também, a autora leva a história em rumos nada previsíveis, o que me ajudou a parar de tentar adivinhar o que ia acontecer.

O enredo é realmente único, na minha opinião. O mundo dessa história tem um propósito para existir. Ele é cheio de peças diferentes, se movendo ao seu tempo; personagens diferentes, tendo atitudes que vão influenciar outros, em cantos opostos do mundo; é tanta coisa! Levei um pouco de tempo para acompanhar tudo direitinho e terminei o livro com vontade de reler só para poder absorver todos os detalhes e indiretas do começo que não tinha como eu perceber antes. A primeira metade do livro é menos movimentada do que a segunda, mas nunca chega a ser parada. Tem sempre alguma coisa acontecendo na história, e a autora não perde tempo com cenas inúteis. Isso é bem raro com livros tão grandes!

Talvez ele pudesse ser um pouco mais curto, para falar a verdade, mas não acho que oitocentas páginas intimidem tanto assim. Foi ruim para mim, porque o meu exemplar era pesado e mais frágil do que precisava ser, então tive que fazer certos malabarismos para conseguir ler sem danificar a lombada, mas valeu a pena. Quando eu pegava o livro para ler, nunca queria largar.

Eu amo dragões, então confesso que essa foi a primeira razão para eu querer ler o livro. Fiquei só um pouco triste pelos dragões do Oeste serem vilões! Para mim, dragões têm que ser sempre amados e idolatrados, como os do Leste! Mas amei ver as duas espécies diferentes, além dos dois jeitos que eles poderiam ser vistos por culturas diferentes.

E acho que essa é uma das coisas mais excelentes que o livro tem, a diversidade de culturas, crenças e personagens. É um mundo bem medieval mesmo, então fez muito sentido toda a distância entre os países, o pouco que um sabia sobre os outros que não eram aliados ou próximos. Gostei muito de ver as religiões diferentes, como a de Inys foi criada principalmente, mas também sobre o priorado e as suas crenças! É tudo tão crível, tão plausível e real nesse livro, desde que tipo de coisa as pessoas acreditam e como isso se desenvolveu durante mil anos, que não tem como não se sentir parte da história!

Dos quatro personagens narradores, Ead foi de longe minha favorita, mas teve partes da história em que eu estava bem mais interessada no que estava acontecendo com os outros! Tem tanta cena diferente, em navio, voando com dragão, fugindo da corte, lutando contra inimigos e antigos aliados, traição à coroa, na sala de trono, no meio de um castelo que mais parecia um pesadelo, entre tantas outras! Isso sempre me anima! Também adorei poder ver pelo menos um pouco de cada país (faltou um, mas nem fez falta!) desse mundo. É esse tipo de coisa que deixa a história mais real.

Não sei dizer bem o que mais gostei em Ead. Talvez seja ela ser decidida e tomar atitudes em vez de ficar se questionando. Ela acredita em seu instinto, e eu adoro isso. O romance dela também é muito bem feito, devagar e realista, sem nunca tomar o foco da história, mas ainda importante. Ele é, afinal, um detalhe, nem chega perto de dar à história a chance de ser classificada como romance.

Uma das minhas partes favoritas do livro foi ver tantas personagens mulheres diferentes em todos os sentidos. Física, emocional, religiosa, cultural e intelectualmente. É isso que significa 'fantasia feminista', um livro em que as mulheres são pessoas reais e diversas. E isso é tão raro, principalmente com personagens tão complexas e que se desenvolvem durante a trama, que o livro valeria quatro estrelas só por isso.

Mas essa complexidade está em tudo de Priory e sua história é o verdadeiro significado de trama, pois é tudo conectado, ainda quando não fica claro desde o começo. São mesmo várias peças se movendo ao mesmo tempo, todas se encaminhando para o clímax do livro, e eu ficava cada vez mais impressionada pelo controle da autora em amarrar tudo e dar tanto, mas tanto detalhe significativo em todas suas cenas. Estou realmente impressionada!

É claro que recomendo o livro! Eu quero mais! Espero que a autora escreva outro livro nesse universo, mas ao mesmo tempo espero que Priory seja único! Ainda bem que eu não me deixei intimidar por algo tão besta quanto a quantidade de páginas, principalmente que agora eu queria que tivesse ainda mais! Definitivamente um dos favoritos, porque me marcou de um jeito especial também!
Aline221 26/02/2020minha estante
Agora fiquei com mais vontade ainda de fazer essa leitura!


Amanda 27/02/2020minha estante
Eu estou apaixonada por essa resenha tanto quanto sou apaixonada por esse livro. É incrível como você conseguiu transmitir tão bem tudo o que eu senti durante a leitura.
Torcendo para alguma editora lançar ele aqui e mais leitores poderem apreciar essa história.


Lia 20/06/2021minha estante
Qual foi a sua edição? Fiquei sabendo que a de capa dura é mto pesado e ruim de ler mas n sei qual comprar


Lauraa Machado 20/06/2021minha estante
A minha era de capa comum internacional. É bem maior que a capa comum americana, que é a que está vendendo hoje em dia! Deve ser bem mais leve agora


Amanda 27/06/2021minha estante
Oii, você sabe dizer qual é o nível do inglês dele? :)


Lauraa Machado 27/06/2021minha estante
É avançado! Só recomendo se você já estiver acostumada a ler livros de fantasia em inglês e mesmo assim vai ter palavras para pesquisar no meio da leitura! Poucas, mas vai




jiangslore 23/08/2023

[3,5/5]
Ler "The Priory of The Orange Tree" foi extremamente divertido, apesar de eu não ter gostado de certos aspectos do livro. Por isso, com certeza recomendo a leitura para quem está procurando uma fantasia envolvente, com personagens interessantes, reviravoltas e romances que, apesar de não serem - nem de longe - o foco do livro, acrescentam muito à história. No entanto, há algumas questões que considerei negativas e, infelizmente, não posso ignorá-las.

Inicialmente, é importante destacar que há quatro narradores diferentes: Tané, Ead, Loth e Niclays. Essa escolha narrativa, na minha opinião, é a fonte de alguns problemas que encontrei no livro. Apesar de ter gostado dos quatro personagens, acredito que há poucas diferenças entre as vozes narrativas deles. O que há de mais diferente é o enredo narrado por cada um (isso, sim, bastante emocionante, na maioria das vezes), mas parece que a identidade que cada narrador desenvolve é só mais um aspecto da narrativa, sem que ela realmente faça parte da forma que o livro é escrito. Não sei se estou me expressando bem, mas, resumidamente: a narrativa, na grande maioria do livro, é terrivelmente impessoal, apesar de os personagens enfrentarem muitas questões que são emocionalmente complexas.

Além disso, como há quatro pontos de vista diferentes e cada personagem possui um nível específico de conhecimento sobre questões importantes para o enredo, existem partes do livro que são bem repetitivas. E isso ocorre porque, apesar de o universo de "The Priory of The Orange Tree" ser incrível e extenso, o enredo do livro é bem simples. Então algumas coisas acabam sendo repetidas, ou explicações são reveladas de um modo muito menos direto que o necessário - e, falando em explicações: alguns acontecimentos do enredo são convenientes até demais. Em certos momentos, acredito que a conveniência até que deu certo, porque funcionou como uma resolução para momentos de tensão na história. Mas, em outros, pareceu apenas que os problemas foram resolvidos de uma forma demasiadamente simples - o que faz parecer que eles nunca foram tão complexos assim, para início de conversa.

Esses aspectos fizeram com que eu ficasse com a impressão de que o livro é mais longo do que precisava ser. Chega um ponto da leitura em que é possível perceber que a resolução da história seria algo que é indicado (apesar de não completamente revelado) desde o início do livro. Na minha opinião, isso passa uma sensação de que há bastante enrolação na obra, o que já não seria algo bom em qualquer livro, mas é pior em um que possui mais de 800 páginas - e a "cereja do bolo" é o fato de que, apesar desse tamanho extenso, a sua resolução se dá apenas nos capítulos finais e, mesmo assim, algumas coisas relevantes são deixadas em aberto.

Entretanto, é muito importante ressaltar que, apesar de tudo isso, eu me diverti muito lendo. "The Priory of The Orange Tree" tem tudo que se espera de uma alta fantasia: emoção, magia, um universo rico, e, claro, dragões. Ao mesmo tempo, o livro traz o que se espera de obras mais recentes, como a representatividade e a presença de diversas culturas não baseadas na europeia e que não estão sujeitas a estigmatização completa pela história.

E é por isso que, mesmo achando que o livro está longe de ser perfeito, eu recomendo demais a leitura. Penso que o fato eu, mesmo observando questões repetitivas ou convenientes demais, não ter pensado em abandonar o livro em nenhum momento demonstra o quanto a história é envolvente, mesmo quando são considerados os seus pontos negativos. Por fim, acho que é relevante mencionar que com certeza vou ler a "prequel" e pretendo ler qualquer coisa nova que a autora escreva que envolva o universo de "The Priory of The Orange Tree" ou seus personagens.
ster 23/08/2023minha estante
Você nem me disse que tinha feito a resenha, traidora


ster 23/08/2023minha estante
Eu amei! Coloquei na tbr


jiangslore 23/08/2023minha estante
Em minha defesa acabei de fazer!!!!!!


Beatriz Santos 23/08/2023minha estante
simplesmente amo as suas resenhas


jiangslore 23/08/2023minha estante
Ahh obrigada ?




Fernando Lafaiete 21/03/2019

The Priory of the Orange Tree: A perfeição em forma de livro!
******************************NÃO contém spoiler******************************

No meio de tanto livro de fantasia está cada vez mais difícil achar uma estória que inove, que desperte sentimentos únicos e que nos puxe para dentro das páginas de forma a nos aprisionar e fazer com que não queiramos mais sair do universo criado pelo (a) autor (a). Quando me deparei com a capa de “The Priory of the Orange Tree” no site da Amazon enquanto pesquisava novos livros de fantasia, foi amor à primeira vista. Uma bela capa, bastante chamativa e com um dragão na mesma, uma das criaturas que mais costumam me encantar. Acabei decidindo que leria o livro assim que ele fosse lançado; sentimento que foi reforçado quando li a sinopse e percebi que ele seria aparentemente protagonizado por duas mulheres.

Já conhecia Samantha Shannon, a escritora, devido sua trilogia “Temporada dos Ossos” publicada pela editora Rocco; e, apesar de ouvir muita pouca gente comentando sobre ela, já esperava que “The Priory” fosse ser no mínimo bom. Mas minha gente... como explicar a magnitude deste livro? Primeiramente, gostaria de dizer que ele já ganha um ponto por ser uma fantasia de volume único (aparentemente). Ao começar a leitura me vi tão imerso e tão viciado na estória, que fiquei chocado com o poder narrativo de Shannon. Mas do que se trata este romance? Irei apresentar alguns tópicos importantes, já que a estória é repleta de curvas.

1. Um reino governado há milhares de anos unicamente por mulheres, onde o poder de governar é passado de mãe pra filha. Um costume milenar que não corre risco já que toda rainha que engravida tem uma filha que possui exatamente suas mesmas características. Ter um filho não é um risco a qual a rainha atual deva se preocupar. A estabilidade e sobrevivência do reino depende sempre da geração de uma herdeira; já que enquanto houver uma Berethnet no trono, um ser milenar e maligno (um antigo inimigo) não despertará, colocando a humanidade em risco. O problema é que Sabram Berethnet, a rainha atual, não deseja se casar tão cedo, e esta decisão já preocupa a todos; já que ela passou a ser alvo constante de tentativas de assassinatos.

2. Em um lugar distante de Virtudom, o reino de Berethnet, há “O Priorado da Laranjeira”, uma ordem de magos e feiticeiras que possui a missão de defender e preservar a vida da rainha atual, descendente da lendária rainha Cleolind, uma das duas rainhas guerreiras que foram responsáveis pelo aprisionamento do tão temido “The Nameless One” (Aquele Que Não Possui Nome).

3. Em Cape Hison, um outro reino, há a “Alta Guarda do Mar”, uma ordem formada por guerreiros que cavalgam dragões de água e que são rejeitados pelo reino de Sabram Berethnet, já que o ser que todos temem que retorne é exatamente o rei dos dragões, a primeira criatura a surgir de uma milenar energia que do céu despencou. A questão é: tal ordem e tais dragões rejeitam o dragão rei e seus seguidores, e são o oposto dos dragões malignos de “The Nameless One”, os dragões do fogo. Portanto, tal rejeição não passa de puro preconceito.

4. E ainda há um outro reino, isolado dos demais, que trata o temido ser maligno como um deus e que é, portanto, mais uma ameaça ao reino de Berethnet. Além de uma misteriosa doença proveniente dos dragões, que todos temem que se espalhe por todos os reinos.

São milhares de detalhes e o que apresento acima não é nem a ponta do iceberg. Samantha Shannon constrói um universo fantástico, que cativa, emociona e que nos choca. A narrativa é extremamente rápida e a autora não se torna refém de seus próprios mistérios. Ela constrói e desconstrói verdades na velocidade da luz e quebra muitos paradigmas. “The Priory” é dominado por mulheres empoderadas e são elas que carregam e lideram a narrativa do começo ao fim. As posições de destaque são todas ocupadas por mulheres, e feminismo e sororidade transbordam das páginas. Algo muito parecido com o que ocorre em “As Brumas de Avalon. ” A autora não perde tempo criando conflitos desnecessários e a narrativa não perde em momento algum ritmo e nem qualidade. Muito pelo contrário, o livro só melhora. E não se preocupem, também temos personagens masculinos importantes... eles não são desrespeitados e exercem papéis cruciais. Mas saibam que “The Priory of the Orange Tree” é a pura força feminina em forma de romance.

Temos rainhas lendárias, temos dragões, temos guerreiros que cavalgam dragões de água, temos magos e feiticeiras, temos artefatos mágicos e lendários, temos piratas, temos representatividade, temos profecias, temos manipulações políticas, temos mistérios a serem desvendados, temos cenas excelentes de ação, temos ótimos vilões e temos reviravoltas magníficas e um desfecho MUITO bom. A autora também trata certas questões como normais, sem perder tempo problematizando homossexualidade entre outros assuntos.

A fantasia épica de Samantha Shannon é um dos melhores livros de fantasia que já li e entra fácil no meu top 10. Não consigo apontar um ponto negativo e achei tudo tão incrível, que se tem algo que pode ser encarado como ruim, é o fato dele ser volume único. E não duvidem de todos os elogios que ele vem recebendo. Este livro é muito, mas MUITO espetacular.

Eu sempre afirmo que tem personagens femininas que todos devem conhecer, como Vin de Mistborn, Lisbeth Salander de Millenium, Herminone de Harry Potter, Sarene de Elantris.... E agora passo a afirmar que todos precisam conhecer as mulheres de “The Priory of the Orange Tree”, em especial, a maravilhosa e poderosa Ead. Façam este favor a vocês mesmos e não hesitem... leiam "The Priory", esta obra-prima. Um baita livro de fantasia que mostra com maestria tudo que uma boa estória de fantasia épica e feminista precisa ter e ser. Uma verdadeira perfeição!
@retratodaleitora 21/03/2019minha estante
Como não desejar esse livro depois de uma resenha fantástica como essa? PRECISO ler


Dani 21/03/2019minha estante
Já estava muito curiosa com esse livro, mas um pouco receosa pq não gostei muito de "Temporada de ossos", mas essa sua resenha me animou bastante. Com certeza irá entrar nas minhas próximas leituras.


Lucas 21/03/2019minha estante
Ótimo livro. Foi difícil não devorá-lo durante a leitura conjunta.


Fernando Lafaiete 21/03/2019minha estante
Leiam mesmo! Eu e o Lucas lemos juntos e mesmo sendo normalmente chatos, não conseguimos não dar a nota máxima para este livro. Ele é bem rápido de ser lido, apesar do tamanho, e é muito envolvente. Deem uma olhada também nos comentários da Amazon, só vem recebendo elogios e nota máxima, algo bem raro de acontecer. Eu ainda não li "Temporada dos Ossos", mas uma amiga leu e já me disse que "The Priory" é anos luz melhor. Depois que lerem, voltem aqui e dividam suas opiniões conosco. :)




Desi Gusson 06/02/2021

Nada É Pequeno Aqui
Sim, eu comecei esse livro em 2019. Sim ,eu terminei ele agora só. É um outro nivel de enrolação.
Me dá vergonha olhar pra o diário de leitura dele no Skoob, porque eu ficava meses em hiato, depois voltava com a cara mais lavada do mundo, como se Ead e Tané não estivessem se virando do avesso pra salvar a humanidade e eu ignorando esses esforços.
Pra ter uma idéia eu reli TODOS os livros da Sarah J Maas nesse meio tempo. Um desfrute só.
Ah, e quando voltava pra ler, ainda tinha que puxar bem na memória tudo que já tinha acontecido, porque o negócio ali é meio George R R Martin, tem bem uns 2 trilhões de personagens e o dobro de acontecimentos. Digamos que a Shannon não perde tempo descrevendo a grama crescer (alô, Tolkien)
Claro que em alguns momentos ficou meio chato mesmo, sem ritmo, mas assumo que a culpa pelo não aproveitamento, do que só posso descrever como um livro muito bem feito, é totalmente minha (e da Athena)(e da pandemia).
The Priory of the Orange Tree é uma fantasia ambientada num mundo fictício, mas construída com ossos bem medievais e uma mensagem sutil, mas poderosa: não importa de onde você é e qual o nome da sua fé, o Mal verdadeiro é um só e precisa do coletivo para ser posto pra dormir.
Xenofobia, intolerância religiosa e fanatismo são velhos conhecidos nossos, e fazem muito da estória aqui. Porque não basta você ter um exército de dragões maléficos cuspidores de fogo pra derrotar, tem o povinho das políticas e aqueles que estão em busca de vingança por erros num passado muito distante causando todo tipo de retrocesso. Prioridades que fala, né?
São quatro pontos de vista que se alternam para dar conta dos acontecimentos nos 4 cantos desse mundo, ainda que seja claro que nossas mocinhas são Ead e Tané (mais Ead que Tané, mas sou grande simpatizante da cavaleira de dragão) e talvez tenha sido justamente essa alternância excessiva de pontos de vista que deixaram chatas muitas partes do livro, prejudicando o ritmo.  Juro que tinha horas que me dava um desespero ler, ler,  ler e não ter avançado nada na narrativa.
Mas, fora isso,  Priory of the Orange Tree tem uma coisa que muitos tentam e poucos conseguem: romance na medida certa.
É uma fantasia épica meu povo, ela foca na epiquicidade (que?) fantástica, se fosse pra focar no romance era Sarah J Maas! Ead e Sabram, a jovem rainha mais humanamente detalhada do meio literário, se cozinham em banho maria até o ponto que eu queria gritar com elas, mas nem todas as panelas encontram suas tampas e isso me deu certo alívio,  porque as vezes parece uma regra: escreva um número par de personagens porque no final todo mundo tem que tá namorando. *eyeroll*

Então me debati com esse livro, amei, odiei, desprezei, exaltei e depois,  quando finalmente acabei, queria de volta a sensação de ter estado em outro reino e vivido outras vidas que só uma boa fantasia traz.

PS; Se vocês toparem a gente faz que 2020 não existiu pras metas literárias, blz?
xayane.silvarebousa 14/02/2021minha estante
Esse livro é unicom


xayane.silvarebousa 14/02/2021minha estante
?


Desi Gusson 14/02/2021minha estante
Oi, é sim


Line 17/02/2021minha estante
saudades das suas resenhas, amiga!




Bruna 14/10/2021

Melhor livro de fantasia que já li
Livros de fantasia são os meus favoritos. Eu constantemente busco livros novos deste gênero para ler, para mergulhar em seus reinos fantásticos complexos, povos diferentes e culturas novas para conhecer. Mas por muito tempo senti falta de um pouco de diversidade, o que era esquisito, já que não acho que há um outro gênero mais pertinente para inserí-la. Mesmo assim, clichês datados costumam se repetir, ainda que estruturalmente por vezes, e narrativas que poderiam ser tão envolventes acabam caindo num campo de monotonia que me deixam muito triste, porque eu acabo achando que o livro que eu gostaria de ler não existe.
Eis que Priory apareceu na minha vida. Um livro intimidador com suas 800 e tantas páginas, eu demorei muito para pegar para lê-lo, já que não estava muito acostumada a ler em inglês e estava com muito medo de me decepcionar me deparando com mais uma história de fantasia com um herói da profecia salvando o mundo e beijando a sua donzela prometida. Nada disso por aqui. Em Priory vemos mulheres incríveis realizando feitos memoráveis, um worldbuilding lindo de acender lareiras dentro do nosso coração, um romance lésbico que me pegou de surpresa e me fez vibrar de alegria e muita, muita emoção. A trama resgata muitos clichês de fantasias ao longo dos anos e lendas reais (da Terra mesmo), como a própria autora informa nas notas no final, mas as utiliza com muita maestria, surpreendendo e sendo previsível na medida certa (pra mim, é claro).
Nele nós acompanhamos quatro personagens dividindo o foco entre capítulos: Tané no Leste, Ead no Oeste, Loth no Oeste e Niclays no Leste. Além destes encontramos diversos outros personagens, que acompanham aqueles no decorrer das páginas, todos cativantes e muito interessantes. Utilizando-se de costumes, cultura e, sobretudo, a religião dos povos de Priory, o plot vai desdobrando-se sobre a profecia da volta do Nameless One, um gigante dragão vermelho que assolou o mundo mil anos atrás.
Livros perfeitos não existem, mas Priory é com certeza o que mais se aproxima disso na minha experiência de leitora. Ele tem >literalmente< tudo que eu sempre pedi num livro de fantasia e eu com certeza vou acompanhar a Shannon de agora em diante, autora que virou uma das minhas favoritas.
lasthours 14/10/2021minha estante
Também estou lendo e fazendo minhas apostas de qual vai ser o casal lésbico


Bruna 14/10/2021minha estante
Acho que pode ser óbvio, mas quando peguei o livro não fazia ideia que tinha personagem LGBT, então fui muito surpreendida hehehe espero que você goste do livro




aline:) 03/02/2022

The priory of the orange tree ?
Uma longa e criativa fantasia!

Eu tava tão ansiosa para começar esse livro que no primeiro dia do ano já não via a hora de ler ele. E valeu a pena toda essa espera.
Confesso que apesar de ter gostado, acho que não tinha necessidade de tantas páginas, foi mais uma demora pro glorioso final, que nem foi glorioso, porque, nas últimas páginas, tudo foi corrido (principalmente a batalha) e isso foi bem decepcionante.
Entretanto, a história em si é boa, cansativa sim, mas genial.

Amei os personagens e a trajetória de vida deles. Tem umas migalhas de romance espalhadas pelo livro que fez valer a pena também.

Recomendo apenas para alguém que realmente ame fantasia e esteja preparado para enfrentar 896 páginas.
isa 16/02/2022minha estante
o que você achou do inglês??


aline:) 16/02/2022minha estante
eu li traduzido amg, mas imagino que o inglês deve ser bem complicado pq até no português o vocabulário era imenso




Lu F. 30/12/2021

ÉPICO!!!
?O fogo sobe da terra, a luz desce do céu. Muito de um inflama o outro, e nisso está a extinção do universo?

Nossa, eu não poderia escolher melhor o último livro do ano. Que livro SENSACIONAL! Ele é épico, em todos os sentidos da palavra. Esse livro traz uma história tão boa, com personagens tão cativantes e cheio de representatividade (recomendo que todos leiam, especialmente os senhores preconceituosos que não aceitam representatividade em livros de fantasia), uma construção de mundo incrível? perfeito sério.

Esse livro virou um dos meus favoritos DA VIDA! Com certeza vou reler e nossa, amei demais. Uma história fantástica do início ao fim. Leiam, leiam, leiam!!
isa 16/02/2022minha estante
o que você achou do inglês amg??


Lu F. 17/02/2022minha estante
Então, acho que ler fantasia em inglês é um pouco complicado, recomendo se o inglês for avançado, principalmente porque tem bastante descrição de seres e lugares




Maria.Fernanda 02/01/2022

Eu esperava MUITO mais desse livro. Ele é extremamente aclamado no tiktok gringo e eu comecei a ler ele com expectativas muito altas e achei bem fraco ESPECIALMENTE AS BATALHAS
isa 16/02/2022minha estante
o que você achou do inglês amg??


Maria.Fernanda 16/04/2022minha estante
No começo foi bem difícil de ler, mas conforme eu fui lendo eu fui me acostumando!!




brezita 24/01/2022

Um pouco decepcionada?
Esse livro é aclamadissimo no booktok, indicam como sendo uma fantasia épica com representatividade de pessoas de cor e LGBTQI+. Tem tudo isso, mas é meio decepcionante o livro.

Primeiramente eu acho que a autora quis fazer uma trilogia em um livro só, no começo você tem que confiar no processo e continuar a ler obrigado mesmo. O universo tem muitas inovações e coisas originais, por assim dizer, então no começo tem a parte que é meio chata de apresentar o universo.

Meu maior problema com esse livro foi que tem muitos povs, muitos povs desnecessários. É uma premissa legal esse lance de ter personagens que cada um tá em uma parte do mundo diferente e o destino deles é se encontrarem, PORÉM, se ficasse apenas o pov da Eadaz e da Tané teria sido bem melhor. Por isso também não consegui me conectar com os personagens e nem com o casal, achei o desenvolvimento fraco. A Sabran é de longe a personagem que teve mais desenvolvimento e ela nem era a protagonista.

Além disso tudo pareceu muito raso, muito fraquinho, não teve aquela emoção de fantasia durante os grande plot?s twists da história. Toda a construção do livro todo para o grande final, o Inominável lá, foi resolvido em dois capítulos basicamente.

Se autora tivesse feito uma duologia, seria mil vezes melhor, pq a história é boa e o universo também é interessante.
isa 16/02/2022minha estante
o que você achou do inglês??


brezita 16/02/2022minha estante
eu li traduzido amg




Karoline 05/07/2021

"The Priory of the Orange Tree" teve tudo o que eu esperava do gênero do maravilhoso e mais um pouco:

— Um vasto mundo, muito bem construído, cheio de lendas, história e sistemas políticos e sociais tão bem situados, que me fizeram acreditar que ele realmente existia (ou seja, escapismo na sua melhor forma).
— A construção das personagens é igualmente bem desenvolvida, o que considero demais, uma vez que é muito difícil eu encontrar uma história de fantasia na qual tanto o universo criado quanto suas personagens são bem trabalhadas.
— As personagens femininas foram, todas, sem exceção, uma inspiração. São fortes, independentes, sábias, que lutam pelo que acreditam, leais, complexas, e um exemplo de que podem sim, serem as protagonistas de uma narrativa épica como esta (queria muito ter lido algo parecido quando era mais nova).
— Os homens são igualmente múltiplos em suas personalidades, o que só aumenta a verossimilhança dessas pessoas (sim, eu falei pessoas sim, pois ai de quem me falar que o Loth só existe na ficção haha).
— O amor está presente em todas as formas nesta história, o que é lindo e só mais um lembrete de que a representatividade é mais que necessária, ela precisa ser a regra.
— Um dos poucos exemplos em que a relação entre homem e mulher não é tratada romanticamente (exalei forte mesmo).
— E por fim, mas não menos importante, tem muitos dragões, magia, alquimia, ciência, línguas diversas, mapas, e piratas (!!!).

O livro tem 804 páginas, mas juro que terminei e sabia que se tivesse mais 800 eu devoraria num piscar de olhos.
Dani 09/07/2021minha estante
Mds que resenha intensa! Você leu em inglês mesmo?


Karoline 09/07/2021minha estante
Sim, sim! Infelizmente ainda não foi publicado por aqui. :(




yas 07/01/2022

Muito bom, porém poderia ter sido um pouco melhor.
Vamos começar com o fato de que: ele é meio complexo e algumas coisas foram explicadas de uma forma que foi tão "por cima" que não dava para entender e ficava muito confuso. The Priory of The Orange Tree poderia perfeitamente ser uma duologia ou uma trilogia, pois assim ficaria muito mais fácil de entender tudo, principalmente a política do universo e a função de cada personagem.

O romance entre as personagens principais também foi algo que não me agradou muito (apesar de eu ter surtado com elas a cada minuto), foi desenvolvido de uma forma bem rasa, sem profundidade nenhuma, sei que o foco do livro não é o romance e sim a política porém seria bom se fosse mais desenvolvido.

Apesar de todas essas coisas o livro me agradou. Me apeguei as personagens, tinha certos momentos que eu não conseguia parar de ler de tão tensa que eu estava e a representatividade nesse livro é incrível.
isa 16/02/2022minha estante
o que você achou do inglês??




Alan (@coracaodeleitor) 09/11/2021

Uma história épica, incrível e muito original. Só não levou 5 estrelas porque teve uma coisinha ali que poderia ser melhorada. Mas quero reler quando sair em português por aqui. Disseram que é aquele livro que tem tantos detalhes que na segunda vez a gente curte mais. Enfim? tem livro que é assim né hahaha
fireheart 10/11/2021minha estante
tem traduzido???




Juliana @julianaaf 28/07/2021

Vou sentir falta desse mundo tão completo e sensacional! O livro te promete e entrega tudo, apesar de um começo difícil, vale a pena seguir até o fim.

Tudo se encaixa e você gostaria de continuar lendo mais e mais, a história tem ação, drama, romance e também diálogo sobre crenças.

Ead com certeza foi minha personagem preferida, mas a construção dos outros personagens também foi sensacional.

Uma boa pedida pra quem quer uma boa fantasia.
Gabyz.z 28/07/2021minha estante
Como eu queria ter ânimo pra ler Inglês




Evelin 01/01/2022

"Let me do what I must, she prayed, then let me ask no more."

"But she knew how to ache for something far away. She knew how to endure."
isa 16/02/2022minha estante
o que você achou do inglês amg??




deadpoetz 23/07/2021

a única coisa que me incomodou foi o começo enrolado demais, tirando isso o livro é perfeito e todo mundo devia ler!!!
mari.moonbeam 23/07/2021minha estante
Meu Deus esse livro é enorme
Será que tem ele em pt?




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