A princesa prometida

A princesa prometida William Goldman




Resenhas - A Princesa Prometida


252 encontrados | exibindo 226 a 241
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 16 | 17


Ely 23/02/2019

Você está pronto para ler a melhor história de amor já escrita?
Você está pronto para ler a melhor história de amor já escrita?
Já adianto que tem muito mais aventura que em qualquer romance. Nem lembro como acabei comprando esse livro, se foi a capa que me encantou, ou se foi recomendação (algo relacionado a Friends), mas, apesar do nome parecer oferecer algo muito romântico, eu sentia que não era apenas uma mera história de amor que ele ofereceria, e não resisti. Bem, foi realmente surpreendente, adoro livros que me fazem apegar a história de cada personagem inserido, e não apenas dos principais. William foi genial e, se realmente for o que eu penso - ainda tentando entender Bildungsroman - ele é mais que isso e eu não sei medir a genialidade dele nesse caso. Acabei de ler e já estava procurando qualquer resenha sobre visitas ao Museu Morgenstern e sobre Florin... e sigo pesquisando, e não encontrando nada especial. É uma pena que ele tenha ido, cadê Max Milagreiro nessas horas? Tenho convicção que ele receberia ainda muitas cartas de pessoas querendo saber sobre a cena do reencontro, uma delas a minha - sim, mesmo com o advento da internet, não podemos negar quão interessante são as cartas. Enfim, foi diferente, de um jeito que, apesar de ser romance e aventura, de ter mocinhos e de ter vilões, você ainda fica com certo receio em imaginar um final feliz, por realmente não saber o que lhe espera e, por mais que no fundo da imaginação a cena linda de uma vida eterna na Ilha da Árvore cresça em você, ainda há as indagações sobre por quais pesares os personagens terão ainda que passar para chegar lá, se vão conseguir... e esse sentimento de ansiedade e desejo de saber mais é o que muito procuramos quando começamos uma aventura, e as vezes é difícil encontrar, e em A Princesa Prometida você lê isso. É tanta coisa para falar, tanto detalhe... mas vou deixar a resenha assim. Espero que se interessem. O amor é forte e presente no romance, junto a ele, as aventuras tornam o livro uma obra completa... Esperando eternamente por O Bebê de Buttercup.
comentários(0)comente



Ellem - @colecionandoprimaveras 14/02/2019

Buttercup é uma jovem camponesa que se apaixona por Westley, um dos empregados da fazenda onde mora. Eles começam a viver uma história de amor, porém, pouco tempo depois, o rapaz parte em busca de um futuro melhor para os dois.

Algum tempo depois Buttercup recebe uma trágica notícia sobre o seu amado e promete nunca mais amar ninguém. Porém, com o passar dos anos, ela se torna uma das mulheres mais lindas e chama atenção do malvado príncipe Humperdinck, que fará de tudo para se casar com ela.

Será que o amor verdadeiro entre Westley e Buttercup será forte o suficiente para vencer tantos obstáculos?

OPINIÃO

Já quero começar dizendo que esse livro é diferente de tudo o que eu já li. Na verdade é uma história clássica (escrita por S. Morgenstern), editada por William Goldman. Nessa edição, ele retirou todas as partes chatas e cansativas e deixou apenas as partes boas.

Eu gostei muito da história, tem romance, aventuras, gigantes, piratas... como não gostar? 😍

Mas o que me encantou mesmo foram as notas e intervenções do Goldman, amei o humor dele, sempre com uma ponta de sarcasmo e amei muito conhecer a relação dele com esse livro, de onde surgiu a ideia de editá-lo... era como conversar com alguém sobre seu livro favorito.

Porém, mesmo tirando as partes cansativas, ainda achei alguns capítulos bem lentos, mas valeu à pena insistir na leitura ❤️

Ahh, se você achou essa sinopse levemente familiar, assim como eu, você deve ter assistido ao filme inspirado no livro incontáveis vezes na sessão da tarde.

site: https://www.instagram.com/p/BsZEHHBh5J7/
comentários(0)comente



Queria Estar Lendo 01/02/2019

Resenha: A Princesa Prometida
Um clássico que com certeza roubou corações de quem o conhece pelos filmes, A Princesa Prometida é, antes disso, uma obra aclamada que foi esquecida por muito tempo. Editada por William Goldman, a conhecida história da princesa Buttercup ganhou uma edição maravilhosa pela Editora Intrínseca.

Caso você não conheça a história, deixe-me explicar... Não, não. É muita coisa. Vou resumir pra você. Buttercup é a mulher mais bonita que existe, depois que as outras mais bonitas acabam sofrendo algumas fatalidades. Ela entregou seu coração a um jovem camponês que partiu em um navio para ganhar dinheiro pelos dois - mas acabou morto por um pirata infame. Depois disso, Buttercup jurou nunca mais amar.

"Toda vez que dizia "Garoto, faça isso", você achava que eu estava respondendo "Como quiser", mas só porque estava ouvindo errado. Eu estava dizendo "Eu te amo", mas você nunca ouvia."

Quando um príncipe "propõe" casamento a ela - ou isso ou a morte - ela aceita. Mas Westley, seu doce Westley, está vivo. E determinado a salvá-la. Some isso a duelos de espada, sequestros e monstros pantanosos e você tem um pouco do que é essa história.

A Princesa Prometida é um conto clássico escrito por S. Morgenstern, mas este livro em si é composto por todas as "partes boas" e foi editado por William Goldman. A história de outra história que foi baseada em uma História que supostamente existiu. Confuso, mas fácil de acompanhar - se você nunca assistiu o filme, por favor, assista. Depois de ler, meu coração ficou cheio de alegria pelo fato de ter sido uma adaptação tão fiel à trama e aos personagens, e também pelo simples detalhe de ser um clássico tão adorado.

É um livro fácil e divertido, com um tom satírico pontual, que usa artifícios clichês de contos de fadas para construir o seu cenário cheio de sarcasmo e de piadas escondidas. Através dos personagens, temos críticas sutis a déspotas e à coroa, temos a busca incessante pelo amor verdadeiro e pela concretização dele e até mesmo uma corrida pela vingança.

Eu amo e sou apaixonada por tudo no filme, então obviamente amei e me apaixonei de novo por tudo neste livro. Os pequenos detalhes que não couberam na adaptação são magníficos, as personalidades bem diversificadas e as histórias dos coadjuvantes são encantadoras. Inigo Montoya, Frezzik, Vizzini, o esquisito príncipe Humperdinck, Westley e Buttercup e tantos outros nomes excêntricos que passam pela história são de uma riqueza sem fim. São personagens usados para sátira, mas é fácil demais amá-los.

"- Filho, não me venha dizer o que vale a pena... O amor verdadeiro é a melhor coisa do mundo, depois das balas de menta."

Buttercup, sempre minha favorita, debochada e melancólica. Westley e sua postura corajosa, preparado para tudo (mas nem tanto). Inigo e sua sede de vingança e suas frases icônicas que, quando apareceram no livro, me fizeram pular no sofá. Frezzik e seu coração de ouro. Humperdinck e... sua existência sedenta por poder. A Princesa Prometida é o tipo de história que flui fácil, independente de você conhecer pelo filme ou não. Mesmo com algumas interrupções na narrativa pelo autor - William Goldman tinha algumas explicações a dar durante os cortes e edições e eu, pessoalmente, achei divertido como ele entrava na história e desaparecia em seguida - a narrativa se desenvolve rapidamente e deixa saudade.

A edição da Intrínseca está um espetáculo e eu poderia colocar esse livro num pedestal de adoração porque é onde ele deveria estar. A capa é linda, a diagramação é linda. É tudo lindo.

"- Olá. Meu nome é Inigo Montoya. Você matou meu pai. Prepare-se para morrer."

A Princesa Prometida vai agradar os fãs do filme, mas também vai conquistar quem tem curiosidade ou até nunca ouviu falar da história. É um conto de fadas com todos os seus clichês, mas com um tom de deboche muito bem pontuado e uma história de amor pra roubar seu coração.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2019/02/resenha-princesa-prometida.html
comentários(0)comente



Gramatura Alta 16/01/2019

http://gettub.com.br/2019/01/16/a-princesa-prometida/
A PRINCESA PROMETIDA, lançada pela editora Intrínseca no final de 2018, é a versão satirizada escrita por William Goldman, publicada em 1973. Nela, o autor inclui somente as “partes boas” do livro original de S. Morgenstern, o que levou a classificar sua versão da obra como a melhor história de amor já escrita, com direito a duelos de esgrima, piratas, vinganças, gigantes e aventuras. A editora caprichou bastante nessa edição, com capa dura, folha de guarda com mapas e boa diagramação.


Buttercup é uma moça extremamente bela que vive no campo com seus pais, adora cavalgar e humilhar Westley, um humilde jovem que cuida das terras da família. Aos poucos, novos sentimentos dominam Buttercup e ela declara seu amor a ele, sendo correspondida. Ambos descobrem o amor verdadeiro, e o pobre rapaz decide viajar para as Américas, a fim de conquistar riquezas e garantir um bom futuro a amada. Porém, o destino decide separá-los com um trágico acidente de navio. Buttercup tem seu coração partido, quando recebe as notícias da morte de Westley, e promete nunca mais se apaixonar por ninguém.

Com o passar do tempo, ela se torna uma das mulheres mais lindas de todos os reinos, chamando a atenção do príncipe Humperdinck, que propõe-lhe casamento. Humperdinck é um sádico apaixonado por caçar os animais mais perigosos do mundo, sendo imbatível com suas habilidades mortíferas. No entanto, nem mesmo ele é capaz de evitar o reencontro entre dois corações apaixonados, quando Westley retorna para resgatar sua amada que foi prometida a outro. Ao ser apresentada à sociedade de Florin como a futura princesa, Buttercup acaba atraindo a atenção de uma gangue perigosa, formada por: Vizzini, um homem muito sábio; Inigo, um mestre da esgrima; e Fezzik, um gigante forte de bom coração e baixo intelecto. O trio sequestra a princesa e foge com ela para as montanhas, onde se deparam com muitas dificuldades para completarem seus planos malignos.

A narrativa tem várias críticas do autor à sociedade da época, além de personagens singulares. Confesso que Buttercup me incomodou bastante ao longo da história, com suas futilidades e atitudes soberbas, humilhando as pessoas e sendo sempre egoísta; deve-se considerar a época em que a obra foi escrita inicialmente, o que pode justificar essa caracterização da protagonista e a forma como ela é inferiorizada em vários trechos. Em contrapartida, Fezzik e Inigo me cativaram muito com suas histórias tocantes, a amizade entre eles e suas peripécias. Existem capítulos entremeados na obra que contam o passado de cada integrante da gangue, mostrando o motivo de estarem juntos; então, acompanhar sua trajetória torna-se uma diversão para o leitor e, abruptamente, nos vemos torcendo pelos vilões.

A leitura é divertida, leve e instigante, considerando que o autor eliminou todos os trechos prolixos de Morgenstern, e isso desperta o interesse em descobrir o que acontecerá após cada cena. William Goldman conta ao leitor, no primeiro capítulo, de onde surgiu a ideia de adaptar a obra original de A PRINCESA PROMETIDA, que marcou sua infância; e, ao longo da narrativa, ele faz comentários no texto falando sobre partes excluídas e a justificativa disso. Entretanto, essas interrupções feitas pelo autor, atrapalham a imersão do leitor na história dos personagens. Infelizmente, ele faleceu em novembro de 2018 por complicações de um câncer.

De modo geral, a leitura me surpreendeu bastante, levando em consideração que não sou grande fã de romances. Goldman foi muito corajoso ao adaptar a obra, enfrentando todas as barreiras editoriais que surgiram no caminho, e nos proporcionou um conteúdo de qualidade com uma ficção que vai muito além da luta dos protagonistas para permanecerem juntos. Vocês não vão se deparar somente com cenas bonitas e finais felizes; na verdade, Morgenstern faz questão de evidenciar o quanto a vida é injusta… Preparem seu corações!

site: http://gettub.com.br/2019/01/16/a-princesa-prometida/
comentários(0)comente



Porco 16/01/2019

#11 A Princesa Prometida
A Princesa Prometida é um livro engraçado.

Pensei em começar a resenha assim (como de fato o fiz), mas acredito que essa seja uma afirmação muito pobre para representar o livro. O que William Goldman fez está além do engraçado. É um humor leve, divertido e, acima de tudo, muito inteligente.

site: https://porcoleitor.wordpress.com/2018/09/19/11-a-princesa-prometida/
comentários(0)comente



Priscila 11/01/2019

...o filme da minha infância, agora o livro da minha vida! E que livro! Intrigante, envolvente e muito, mas muito divertido. Não é exagero meu declarar que esta deveria ser um leitura obrigatória a qualquer ser humano que tenha ou não o mínimo de respeito e consideração por sua breve existência neste planeta.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Lili 24/12/2018

A princesa prometida
No decorrer do livro percebi que já conhecia aquela história, mais não me lembrava de onde, até na que chego na parte onde Wesley duela com inigo no rochedo, foi aí que me lembrei que já tinha assistido o filme.

Buttercup é uma camponesa que se apaixona perdidamente por Westley, o jovem humilde que trabalha na fazenda do pai dela. Juntos, eles descobrem o amor verdadeiro, mas um trágico acidente envolvendo um navio pirata os separa. Em poucos anos, Buttercup se torna a mulher mais bonita de todos os reinos e acaba sendo pedida em casamento pelo sádico príncipe Humperdinck. Mas nada, nem um poderoso príncipe amante da caça, é capaz de separar esse amor, e o destemido Westley volta para resgatar sua princesa que foi prometida a outro.
comentários(0)comente



Edilena.Risuenho 09/12/2018

Olá, meu nome é Inigo Montoya, você matou meu pai, prepare-se para morrer.
Acho que uma das frases mais emblemáticas que já ouvi veio de Inigo Montoya, o bruxo, como é descrito na Princesa prometida. O livro é o que promete: romance, príncipes, princesas, aventura, mortes...tão tão tão "vira-pagina" que foi lido em questão de poucos dias. Conheci a obra por conta do filme que passava insistentemente na TV, e claro, sempre o assistia. Sonhava em ter um Westley, uma amor tão lindo que só pode ser um conto de fadas. É livro que te permite sonhar e aflorar sentimentos de enorme pureza...foi leve, divertido e cativante.
comentários(0)comente



Nath @biscoito.esperto 06/12/2018

Eu não sabia nada sobre A Princesa Prometida, exceto por aquela famosa frase: “Olá. Meu nome é Inigo Montoya. Você matou meu pai. Prepare-se para morrer”.

O livro começa quando o próprio autor, William Goldman, nos conta sobre quando ficou muito doente na infância e seu pai leu para ele o livro A Princesa Prometida, que conta a história do seu país de origem, Florin. O livro era uma história muito louca cheia de esgrima, lutas, tortura, amor verdadeiro, vingança, gigantes, caçadores, belas mulheres, homens bons e maus, animais bestiais terríveis, segredos, conspirações, magia, milagres e mais (o autor faz uma lista no início do livro).

William ficou melhor, cresceu, se casou, teve um filho e, quando seu menino tinha mais ou menos a mesma idade que ele tinha quando ouviu A Princesa Prometida do pai, ele decidiu dar o livro de presente pro garoto. O problema é que o livro é um tomo histórico gigantesco e raro, e ele teve que se lascar muito para conseguir um exemplar. Pior: quando o livro chegou, ele descobriu que seu pai havia lido apenas as partes boas do livro, e que o original era um livro de história enfadonho e nada interessante.

Ultrajado, o autor decide pegar o livro original e transformá-lo no exemplar de A Princesa Prometida que temos hoje, que é um resumo da história, contendo só as partes boas (com todas as coisas que eu listei ali em cima, e mais).

A Princesa Prometida é Buttercup, uma plebeia que era a mulher mais linda do mundo em sua época. Ela se apaixona perdidamente por Westley, um ajudante que trabalhava na humilde fazenda dos pais de Buttercup. Eis que ele decide sair de Florin e viajar para a América, recém descoberta, e promete voltar para buscar Buttercup.

O problema é que Westley morre na viajem. Buttercup cai numa terrível depressão, mas o príncipe de Florin, Humperdink, conhecido como o melhor caçador do mndo, decide que Buttercup é bela demais e que ela deve ser sua futura rainha. Buttercup aceita se casar com o príncipe, já que pensa que sua vida não faz mais sentido.

Tudo parece correr bem. Buttercup não está feliz, mas sabe que a vida de rainha será confortável, e Humperdink é gentil. Eis que, no dia em que ela vai ser apresentada ao reino como noiva prometida de Humperdink, três homens misteriosos a sequestram. Esses homens são Vizzini, um siciliano genial e cruel; Inigo, o mais habilidoso espadachim do mundo, e Fezzik, um gigante que é o homem mais forte que existe.

Enquanto Humperdink caça os três sequestradores, uma outra pessoa entra na jogada. Tão inteligente quanto Vizzini, espadachim habilidoso páreo a Inigo e forte e obstinado como Fezzik, o Homem de Preto também quer sequestrar Buttercup.

Esse é só o início desse livro. Ele tem mais de 400 páginas de reviravoltas, mortes, traições e revelações. Mas o livro não é uma história épica de aventura. Na verdade, é quase como uma esquete cômica do Monty Python.

Primeiro de tudo, quero que o leitor dessa resenha fique tranquilo. A Princesa Prometida não é uma história real, pois Florin nem existe, a família toda do Goldman é dos Estados Unidos e ele sequer teve um filho, mas sim duas meninas. Tudo é invenção. A questão é que A Princesa Prometida ser um livro de história dentro do mundo do livro é muito importante, mesmo que eu não tenha percebido isso a princípio.

O livro é muito divertido. O ritmo é alucinante, a todo momento o cenário muda e novos perigos e aventuras aparecem para os nossos personagens.

O mais interessante é que, mesmo que o autor tenha propositalmente escrito suas personagens para que elas fossem clichês, elas passam longe disso.

Buttercup é a mulher mais linda do mundo, mas ela também é uma moça cheia de força de vontade que não tem medo de brigar por seus direitos e por sua vida, mesmo ela sendo bem caipira (ela é da roça). Inigo é o melhor espadachim do mundo, mas também é um rapaz ferido pelo assassinato do pai, e que busca vingança a todo custo enquanto se abriga na bebida. Fezzik é um gigante e o homem mais forte do mundo, mas ele adora rimas e é bom com crianças. E assim por diante. Todas as personagens desse livro, até as mais secundárias, eram interessantes e cheias de nuances.

É raro que um livro tenha uma boa história ao mesmo tempo em que suas personagens são bem desenvolvidas. Alguns livros se apoiam em um roteiro alucinante e deixam as personagens de lado, ou desenvolvem bem as personagens e seus relacionamentos, criando uma trama mais simples, mas A Princesa Prometida consegue unir um roteiro intrincado com personagens redondas, e entrega uma história completa.

O problema para mim, e que foi algo que pesou muito, é que o livro é mais longo do que deveria ser. Depois do fim da história nós temo 50 páginas de posfácio e conteúdo extra, que não acrescenta quase nada à história e deixa a leitura enfadonha. Eu estava adorando o livro, mas a história de A Princesa Prometida acabou e eu ainda precisei ler mais de 50 páginas do autor falando dele, dos contratos que ele teve que assinar para resumir o livro (todos falsos, já que o livro é criação dele) e da família fictícia que ele criou. Devo admitir, ao menos, que o momento mais chocante do livro todo estava num dos posfácios, e tem a ver com Stephen King.

Eu gostei do livro, apesar de ter demorado um pouco para lê-lo. Demorei dois meses inteiros (se bem que eu lia ele bem de vez em quando), mas foi um tempo muito bem gasto. Mal posso esperar para ver o filme, que até Oscar de melhor roteiro adaptado ganhou (nenhuma surpresa, o próprio autor escreveu o roteiro do filme pois, adivinha, ele era roteirista. E essa parte nem é invenção).


site: www.nathlambert.blogspot.com
Cristian 06/12/2018minha estante
kkkkk! Muito bom! Gosto dessas ficções que se pretendem real. Ocorreu o mesmo comigo sobre as alegações do U.Eco no prefácio de O Nome da Rosa, estava crente que várias coisas ali eram reais, mas outras que pensei "ah, deve ser tudo ficção então" eram baseadas em fatos. Gosto dessa brincadeira entre realidade e ficção.


Nath @biscoito.esperto 06/12/2018minha estante
Eu comecei a ler O Nome da Rosa e pensei o mesmo, achei que tudo era real até o capítulo dois ksksksksks. Eu quero voltar a ler o livro, mas acho que vou ler por e-book, a edição física que eu emprestei era ruim demais de levar aos lugares.


Cristian 11/12/2018minha estante
pois é, tenho a edição física e é muito grande mesmo. Ruim de manusear. O bom do ebook que dá pra consultar as frases em latim online bem rápido, kkkkk!
Abraço!




EstanteColoridadaIsis 16/11/2018

#ResenhadaColorida
Willian Goldman virou escritor devido ao livro A Princesa Prometida de S. Morgenstern que seu pai leu para ele quando era apenas um menino e estava muito doente. Sua paixão pela literatura começou e ele sempre guardou esse livro com muito carinho no coração. Quando dá de presente o livro A princesa prometida para seu filho e descobre que ele não gostou, fica muito chateado, mas então ele mesmo pega o livro para ler e descobre que seu pai pulou muitas partes (de pura enrolação) e citou somente as melhores, com cenas de amor e aventura, por isso que ele amou tanto a história e seu filho não. Então ele tem uma brilhante ideia: irá editar e publicar o livro em uma nova versão resumida, só com as melhores partes. A partir desse momento somos inseridos no livro escrito por Willian e conhecemos a história de Buttercup e seu amado Westley e tudo o que fizeram em nome do amor.
.
.
Vocês sabiam que existe um filme inspirado nesse livro ? E que ele foi lançado em 1988 e passou várias vezes na sessão da tarde? Como que eu nunca assisti esse clássico? Eu não conhecia nem o livro e nem o filme !

Enfim, como expliquei na resenha, a narrativa inicia com Willian, o escritor que edita um livro antigo. Esse é um momento breve da história, porque logo somos inseridos no livro que Willian editou, que é a Princesa Prometida e conhecemos personagens como Buttercup, Westley, Inigo Montoya e muitos outros. Ele foi escrito como uma sátira (que é uma técnica literária que ridiculariza um determinado tema) e isso tornou tudo muito engraçado. Na minha humilde opinião, parece uma paródia de um romance de época e eu dei boas risadas com A Princesa Prometida. Foi uma leitura diferente, agradável, me prendeu para descobrir o que seria de Buttercup e Westley e o romance impossível deles. Na trama tem príncipe mal, um gigante bonzinho, um espanhol em busca de vingança, uma mocinha linda, mas burra igual a uma porta e um mocinho que vira pirata. Quer mais ?😂 Recomendo para quem gosta de aventuras e quer algo mais que um simples romance.

site: www.instagram.com/estantecoloridadaisis
comentários(0)comente



Camila Roque 31/10/2018

Clássico (e perfeito!) conto de fadas, mas...
O livro “A Princesa Prometida” começa com uma proposta diferente; nele, somos apresentados a um autor-personagem, que narra a história de seu próprio encontro com o livro (10 anos, pneumonia, pai lê o livro para a criança que se apaixona pela história, etc e tal).

William, quando seu filho completa 10 anos, decide procurar pela obra e a encontra, com muita dificuldade, para dá-la de presente ao filho. O filho odeia o livro, considera-o super cansativo e desiste da leitura logo no segundo capítulo. Indignado, William decide reler a obra e percebe que, na verdade, o livro é cansativo pois trata-se de uma crítica política ao país Florin (fictício, se também ficou na dúvida). Ele então começa a reescrevê-lo (“editá-lo”), só com as melhores partes.

Mas até a história começar de verdade são cerca de 50 páginas... E o autor faz exatamente aquilo que ele critica no autor “original” (fictício novamente, se também ficou na dúvida haha), Morgenstern: gasta muito tempo falando de coisas que não são relevantes para a história. Talvez isso tenha sido proposital, não sei. Mas ao leitor, parece um tanto quanto egocêntrico passar 30 páginas falando da loira perfeita que estava se jogando em cima do autor, querendo uma vaga em um de seus filmes.

Enfim, que seja. Quando a história realmente começa, é muito boa e rapidamente você já está imerso na história. É um trabalho bem burlesco, daqueles em que você sabe como termina bem antes de ter começado a ler. Mas, bem, essas histórias merecem um voto de confiança porque esse conforto é exatamente o que a gente busca alguns dias, não é mesmo? Um conto de fadas, com magia, personagens clássicos que elencam em si todas as características desejadas para um mocinho/princesa ou para o próprio vilão.

Outro reconhecimento deve ser dado a essas personagens: são ótimas! Especialmente Inigo (“Meu nome é Inigo Montoya. Você matou meu pai. Prepare-se para morrer!”) e Fezzik (o gigante inocente, bondoso, mas não muito inteligente). São cativantes, com histórias encantadoras.

Aliás, o livro inteiro é bastante encantador! Narra a história de Buttercup, uma camponesa que se transforma na mulher mais linda do mundo e que é completamente grosseira com um garoto de sua fazenda (Westley). Na verdade, ela é apaixonada por ele e, quando se declara, o menino decide ir para as Américas tentar sua sorte, enriquecer para então se casar. Mas ele “morre” no caminho, nas mãos do Infame Pirata Roberts. Com o coração estilhaçado, Buttercup decide nunca mais amar e acaba prometendo que irá se casar (sem amor) com um príncipe (que é o vilão da história, vendo o casamento apenas como um pretexto para iniciar um guerra para conquistar o país rival). Buttercup é então sequestrada e a partir daí a história se torna impossível de largar, pois é aí que somos apresentados aos melhores personagens.

Recomendo bastante a leitura para todos (meu sonho é lê-lo para meu filho/neto de 10 anos!), recomendo apenas que pulem todas as partes sobre o próprio autor.

Vale a pena, é bem melhor que o filme (inclusive teve o roteiro escrito pelo próprio autor!), o tipo de leitura leve para aqueles dias ensolarados, numa rede, com vontade de se envolver num conto de fadas leve e cheio de magia.
comentários(0)comente



thais :) 07/10/2018

Uma história diferente
Comprei esse livro porque vi muitas BooksTubers falando muito bem do livro, realmente o livro é muito bom! Conta a história de uma princesa que após seu amado ter "morrido" ela é chamada pelo príncipe para ser a nova princesa do reino, e conforme vai passando a história muita coisa acontece.
Essa não é uma simples história de uma princesa com o seu príncipe e sim uma história de sequestro, lutas de esgrima, caça e tem até bruxos na história. No primeiro capítulo o livro até te faz ri um pouco.
O livro é sim um daqueles que tem finais felizes e tal, mas muita coisas que você acha que não poderia acontecer no final, acontece, então vale super a pena ler!
Além disso tudo, o livro ainda tem a interação do próprio autor do livro, que na verdade ele não é o verdadeiro autor, ele apenas editou o livro que ele tanto ama e que parou de ser vendido a alguns anos atrás.
E eu até poderia dar 5 estrelas, mas achei que no final do livro á muita enrolação, o autor que editou o livro original poderia não dar tanto sua opinião e tirar as partes que enrolam e que não são tão necessárias assim.
Eu nunca vi o filme A Princesa Prometida, sim podem me julgar, mas terminando o livro verei agora mesmo nesse instante.
comentários(0)comente



Paulo 06/10/2018

Estamos diante de um clássico desconhecido. A Princesa Prometida é um daqueles filmes da década de 1980 que todo mundo já deve ter visto algum pedaço, mas nunca se lembra do nome do filme. A clássica frase de Inigo Montoya, ou a famosa Buttercup que originará a Fiona de Shrek. A obra de William Goldman talvez seja uma daquelas obras incríveis injustiçadas para toda a eternidade. E a leitura deste livro é tão gostosa e divertida que a gente acaba rindo sozinho com as insanidades criadas pelo autor.

A escrita de Goldman é um pouco pesada, mas ele tem um estilo único. Ele tem uma boa mão para entender que é possível empregar aliterações para criar um efeito cômico e divertido. É a ideia essencial por trás do bordão. Através deles a gente individualiza e caracteriza os personagens. Quando lemos a palavra Inconcebível, já nos lembramos de Vizzini. Ou Buttercup que repete algumas frases para demonstrar suas emoções. Ou Westley com suas expressões de amor exageradas. Essa habilidade de usar de problemas de escrita criativa propositalmente para criar um efeito qualquer é genial.

A narrativa dele é em terceira pessoa, mas funciona como se ele estivesse contando para nós a sua história. O início de A Princesa Prometida vai ser um pouco estranho para os leitores. Goldman nos fala da epopeia por trás da publicação do livro. Ele cita que a obra teria sido escrita pro Morgenstern e ele teria apenas editado a obra e colocado apenas as partes interessantes. O curioso é que Goldman conta a história com tamanha quantidade de detalhes (até pessoais) que o leitor realmente acredita no que ele está falando. Pesquisando um pouco sobre a biografia do autor, garanto que vocês ficarão em choque ao saber que grande parte da narrativa é ficcional. Ele criou detalhes pessoais no formato de uma narrativa dramática. O que impressiona é que ele mistura situações reais com coisas completamente ficcionais como o reino de Florin. Ele quebra muitas vezes a quarta parede ao agir como uma espécie de editor do texto. Em determinados momentos, ele interrompe o texto e tece comentários a respeito do que ele teria "cortado da narrativa original". É quase como se fosse uma espécie de "versão do diretor".

"Meu nome é Inigo Montoya. Você matou o meu pai. Prepare-se para morrer!"

A grande virtude de A Princesa Prometida é não se levar a sério. Goldman brinca com os clichês de livros do gênero. Buttercup não é exatamente o protótipo da princesa perfeita. Ela dispensa rapazes e brinca com os sentimentos de Westley em um primeiro momento. Não tem nada mais canastrão do que as frases do protagonista para sua princesa. Ao mesmo tempo, somos colocados diante de várias situações impossíveis como Fezzik carregando quatro pessoas nas costas para subir um rochedo ou a pílula da ressurreição de Max Milagreiro. Esse espírito gostoso de não se levar a sério é o que vai arrancar várias risadas dos leitores. Para quem é fã de Monty Python vai adorar os trocadilhos e as piadas internas.

A narrativa segue um fio condutor típico de histórias de espadachim (swashbuckling): resgatar a princesa com a ajuda de aliados conquistados ao longo de suas aventuras. Tem uma boa harmonia entre as partes e a gente é guiado pelas várias encrencas nas quais os personagens se envolvem. Só achei que o autor encerra de forma meio estranha as suas histórias (a principal e O Bebê de Buttercup).Entendo que é uma brincadeira com a noção de finais felizes típicos dessas histórias, mas mesmo assim você fica confuso quando termina. Mesmo assim, a história principal tem um excelente ritmo e um timing de comédia que é inacreditável. Sério, gente... não tem como não rir em vários momentos da história. O treinamento do Inigo é absolutamente hilário. Ele demonstrando os vários tipos de bizarrices que ele precisou fazer para aprender suas técnicas de esgrima.

Já O Bebê de Buttercup, que é a segunda história acrescentada posteriormente, tem um ritmo mais truncado. Goldman tentou usar de suas brincadeiras quebrando a quarta parede, mas isso serviu mais para atrapalhar a condução da narrativa do que dar um tom engraçado. As constantes interferências fizeram até com que eu levasse mais tempo para ler esta segunda parte. Fora que a mudança de foco que ele faz em toda a narrativa passando de Fezzik, a um flashback sem sentido de Inigo, para a história de Waverly, é estranha. Eu não curti mesmo.

A Princesa Prometida é aquele tipo de história que todos precisam conhecer. A gente vê referências o tempo todo em séries como Supernatural, Shrek, How I Met Your Mother, The Big Bang Theory, Game of Thrones e a lista segue. Uma obra tão referenciada não tem como não ser boa ou minimamente digna de nota. É um clássico com interferências em vários elementos da cultura pop nos dias de hoje. E está à disposição em uma belíssima edição feita pela editora Intrínseca que produziu uma capa lindíssima e um trabalho de editoração muito competente. É um trabalho digno desta obra e uma edição muito agradável. Recomendadíssimo!

site: www.ficcoeshumanas.com
comentários(0)comente



Bia 04/09/2018

Divertido, porém cansativo no final
O livro é bem divertido, e ter "insights" da história de vida do autor é algo que torna o livro bem agradável. Entretanto, quando o final vai se aproximando, as narrativas ficam mais longas, o que desanima um pouco. Vale a pena ler, mas tenha paciência com a reta final.
comentários(0)comente



252 encontrados | exibindo 226 a 241
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 16 | 17


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR