A princesa prometida

A princesa prometida William Goldman




Resenhas - A Princesa Prometida


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Kel Pasianotto 04/09/2018

"Quando a vida for dura com você seja duro com ela."
A princesa prometida foi originalmente escrita por Morgenstern, com mais de mil páginas ele conta a história de seu país de uma forma satirizada, depois William Goldman resolve reescrever a história contanto só as partes boas e resumindo para aproximadamente 300 páginas. A história é um conto clássico, temos uma mocinha muito bonita, uma princesa, um príncipe, o malvado, o rei, a madrasta má, um bruxo, uma bruxa, um milagreiro, um espadachim, um homem muito forte, um homem muito inteligente, um país rival, uma possível guerra, um zoológico, um pirata, e o homem de preto.

A história se passa em Florin, onde uma menina muito bonita se apaixono pelo garoto da fazenda, e um promete o coração ao outro, ainda muito jovem Westley (o garoto da fazenda) sai para juntar muito dinheiro, para que no futuro possa se casar com Buttercup (a garota bonita, meio burra) ela se torna uma das 20 garotas mais bonitas do reino.

Entre idas e vindas, acontece muitas coisas como sequestro, luta de esgrima e muito mais, apesar de já ter mencionado que é um conto clássico, este aqui é bem diferente dos contos que estamos acostumados, pois os personagens são atrapalhados, Buttercup sempre fica a espera de Westley e não faz questão alguma de facilitar a vida do rapaz, sempre a espera de ser salva pelo seu amado, e por estar perdidamente apaixonado Westley enfrenta tudo e todos para que possa chegar até Buttercup, o final não é aquele que nós esperamos de um conto de fadas, mas toda a história é bem humorizada.

Acredito que esta edição não seja tão maravilhosa só porque é bem resumido com apenas as partes mais legais do texto original, mas, ela é maravilhosa por causa dos comentários de Willian Goldman, é um dos primeiros livros que eu não fiquei com aquela pulga atrás da orelha de contar alguém o que estava acontecendo porque o próprio Willian conversa com o leitor sobre a época de quando tinha 10 anos, quando seu pai leu pela primeira e segunda vez a história para ele.

Eu achei muito legal da parte de William não só contar a história, mas também tudo o que ele passou com ela, suas impressões, o porquê de ele ter cismado com o livro, o que ele passou para conseguir colocá-lo nas lojas, é essa paixão que nos fazer se sentir tão bem, o querer que o filho conhecesse a melhor história da vida dele e depois, mostra-la ao mundo, algo que mudou a vida para ele, espero muito que saia a continuação escrita por William.

"Ele não disse nada porque, no fundo não tinha nada a ser dito."

site: https://corte-de-livros.webnode.com/l/a-princesa-prometida/
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Rosana - @tudoquemotiva 28/08/2018

Meu nome é Inigo Montoya....
Recentemente li esse clássico da literatura (e do cinema também) e foi uma feliz surpresa. Eu não sabia muito bem o que esperar e acabei encontrando um livro cheio de lutas, amores, vingança e muito mais.

O livro vai contar sobre a história de amor de Buttercup e Westley, mas não pense que será algo fácil. Quando muito jovem, Buttercup ainda era uma camponesa que se apaixonou perdidamente por Westley, porém como os dois eram muito jovens eles não tinham muitas opções. Sendo assim, Westley decide ir em busca de um futuro melhor, prometendo voltar e buscar o seu amor para viver com ele. No entanto, algo terrível acontece e Westley acaba morrendo no navio em que viajava. Buttercup fica desolada com a notícia e decide nunca mais amar ninguém.

Cinco anos depois, o rei do Florim, cidade em que vive, está prestes a morrer e seu herdeiro precisa se casar. Ele não é nada bobo e quer ter como esposa a mulher mais linda que existe. Tal mulher é Buttercup, pois com o tempo ela foi ficando cada vez mais linda. Ela decide aceitar esse destino, mas deixa muito bem claro que não ama o príncipe e que também não tem intenção de amá-lo, pois seu coração sempre vai pertencer à outra pessoa.

Mas como nada é tão simples assim, Buttercup acaba sendo raptada por três vilões, Inigo Montoya, Fezzik e Vizzini e a única intenção deles é matar a princesa e receber pelo serviço que foram contratados a fazer. Mas não pense que é o fim da Buttercup, não não. Um homem de preto mascarado aparece para salvá-la, mas para que isso aconteça teremos muitas lutas, vingança, envenenamento e tudo o mais surreal envolvido.

Como disse, eu não esperava absolutamente nada. Na verdade, nem o filme de 1987 (o famoso) eu assisti. Só fui assistir nesse último final de semana, dias depois de ter lido o livro. Não vou entrar no mérito de adaptação nem nada do gênero.

O livro é um fábula de forma satirizada de contos de fada. Tem o mocinho e a mocinha com o amor verdadeiro e algo que impossibilita-os de ficarem juntos, tem os vilões que não são tão vilões assim e são bem atrapalhados por sinal. Inino Montoya com sua fala tão aclamada e sua sede de vingança, e o Fezzik com suas rimas, são os melhores personanges. Vizzini se acha o maioral, mas na verdade não passa de um aproveitador que deu sorte nas suas trapaças, no mais, Buttercup é determinada e segura de si no que quer

"A princesa prometida" é um misto de fantasia, com realidade e ficção que funciona de uma forma bem humorada. Um ponto negativo é que em vários momentos, o autor do livro interrompe a história para dar suas opiniões. Apesar de achar que foi um toque interessante, muitas vezes essas opiniões apareciam no momentos mais inoportunos. Se tivesse uma versão sem os comentários, seria ainda melhor.

Com certeza é um livro para quem quer aventura e fantasia, mas que também não quer deixar de lado o romance. É aquele tipo de livro, leve, engraçado, que não exige muito do leitor, mas que vai te deixar angustiado e torcendo pelos personagens. Mais do que recomendado ♥

Post completo com fotos no blog, link abaixo.

site: http://www.tudoquemotiva.com/2018/08/livro-princesa-prometida-william-goldman.html
Jei_ 28/08/2018minha estante
Tô louca pra ler. O filme é um dos meus prediletos da vida (mais pela nostalgia do que pela qualidade da obra, confesso). E essa capa tá linda também!




Hellen @Sobreumlivro 26/08/2018

"A princesa prometida é uma história fictícia baseada num livro fictício sobre supostos fatos históricos passados numa cidade que nunca existiu."
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A princesa prometida conta a história uma das moças mais belas de toda Florim, que se apaixona por um humilde rapaz. E, olhem só, ele também a ama. Tudo perfeito, né? Não! Porque o destino (e os vilões) sempre arrumam um jeito de separar o amor verdadeiro.

Essa parece ser só mais uma clássica história de amor, né? Mas não se engane. No meio dessa história, há boas doses de aventura, duelos de esgrima, piratas, gigantes, lutas corporais, caças, busca por vingança e, claro, bordões memoráveis.
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Seguindo duas linhas concomitantes de narrativa, sendo uma delas narrando como o autor/editor Willian Goldman conheceu essa história, ainda criança, e como ele decidiu lançar uma nova edição, no qual mantém somente as "partes boas". Em contrapartida, há a história original, escrita por S. Morgenstern*.
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⚔ A princesa prometida é diferente e muito mais do que imaginei. Confesso que o que me chamou atenção nesse livro foi a edição incrível que a editora Intrínseca fez, mas fico feliz por ter dado uma chance a história, que é incrivelmente leve, divertida e cheia de aventuras.

Nessa fábula satirizada de outros contos de fadas, tem-se personagens encantadores e divertidos: Buttercup e Westley tentando sobreviver a um romance improvável; e os capangas Inigo e Fezzik, que deram o tom cômico e adorável a história, com seus bordões e rimas divertidas - melhores personagens.

A princesa prometida é uma fantasia muito bem humorada, que mistura ficção com realidade. O autor conversa com o leitor durante toda a história, tornando-a mais divertida e instigante. Poucas vezes me deparei com um estilo de narrativa tão único como a de William Goldman. Porém, não é um livro Incrível. Em alguns momentos, essas notas do autor são longas e desnecessárias.

Por fim, esse conto de fadas é cheio de aventuras e reviravoltas, que vai deixar saudades naqueles que adoram clássicos romances épicos.
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🎬 Vocês já leram ou assistiram o filme? Soube que passava bastante na sessão da tarde. Vamos conversar.

site: https://www.instagram.com/sobreumlivro/
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Dani 24/08/2018

2,5
Comecei a leitura gostando muito do tom satírico do autor e como ele misturou realidade e ficção na narrativa, mas logo a novidade me cansou e não via a hora de terminar ( o que parece ter levado uma eternidade...). Infelizmente não foi a leitura certa para mim : (
Ari Phanie 24/08/2018minha estante
Eita :(


Fernando Lafaiete 24/08/2018minha estante
Eita mesmo... Estou vendo muita gente elogiar. Agora lerei já sabendo que pode não ser tudo isso.


Dani 24/08/2018minha estante
kkkkk. Também só vi elogios. Tô na minoria na minha opinião. Espero que tenham uma experiência melhor que a minha.
Nunca vi o filme então não tenho a nostalgia que muita gente tem com a história.


Dani 24/08/2018minha estante
Comecei bem empolgada a leitura. Inicialmente achei que seria uma leitura 4 estrelas. Mas chegou um ponto que eu não aguentava mais e só queria terminar o livro ( o q nunca é algo bom . kkkk)


Aline Ramos 27/08/2018minha estante
Comigo foi exatamente assim tb!! ficou cansativo.. no final nao estava mais suportando..


day 14/09/2018minha estante
Esse livro veio na minha box da bem te li. Ainda não tive coragem de ler


Juliana.Veneruchi 20/12/2018minha estante
Ai concordo totalmente! A história até é interessante mas as interrupções do autor o tempo todo são um teste de paciência


Julia 04/07/2019minha estante
P/ mim também não funcionou a leitura.


Sibery 10/01/2020minha estante
Entrou Max Milagreiro e eu perdi a crença na história. Não parecia se encaixar naquele mundo. Me arrastei até o final.




PorEssasPáginas 09/08/2018

Muitas pessoas devem conhecer A Princesa Prometida, não por causa do livro, mas por causa do filme que foi um clássico dos anos 80. Eu confesso que nunca assisti mas sempre fiquei muito curiosa, porque várias pessoas faziam comparação entre dois personagens de Once Upon a Time (Emma Swan e Captain Hook) com os protagonistas desse livro. Procurando um pouco mais, descobri que na verdade várias séries e filmes já fizeram referência a esse clássico! O próprio site da Intrínseca fez uma lista com alguns exemplos. Então, quando a editora indicou esse lançamento, eu o escolhi porque precisa conhecer a história de Buttercup e Westley.

(...)

Logo na primeira página está escrito “A Princesa Prometida. Um conto clássico de amor verdadeiro e grandes aventuras, de S. Morgenstern. Versão só com as ‘partes boas’, editada por William Goldman.” Sim, esse livro não é uma história nova escrita por Goldman. Na verdade, ele teve o contato com a história quando ainda era criança e estava de cama, doente. O seu pai todos os dias pegava o livro e lia um pedaço para ele. Ele amava as aventuras e os personagens tanto é que ele começa dizendo que este era o livro favorito dele no mundo inteiro. O amor era tanto que ele praticamente enfrentou uma saga para poder comprar um exemplar para o seu filho – que para o terror dele, não conseguiu sair dos primeiros capítulos. Então ele resolveu pegar o livro já que ele nunca tinha realmente o lido. Ele levou um choque: a história não era a mesma! Quero dizer, o enredo era igual, todas as partes que o pai dele tinha contado estavam ali. Mas ele tinha eliminado diversas partes que ele não achava interessante e ido só para as de aventura e de romance. Era por isso que o filho dele não tinha conseguido ler: o livro não conseguia prender atenção.
(...)

A Princesa Prometida é uma grande paródia dos contos clássicos (um pouco parecido com os filmes Shrek). Nele tem de tudo um pouco: romance, lutas de espada, desfiladeiros perigosos, planos mirabolantes… Eu confesso que por causa da sinopse eu esperava um pouquinho mais de romance (sério, tem uma cena crucial que o autor não descreveu! Até o Goldman fica chateado com isso…). Assim como os contos clássicos, ele não é um livro que lida muito com a emoção dos personagens mas sim o foco dele são os acontecimentos. Com várias frases que viraram clássicas, A Princesa Prometida é um livro muito divertido de ser lido. E essa edição, por ser comemorativa, É LINDA, com direito a capa dura!
(...)

***Resenha completa no blog!***

site: http://poressaspaginas.com/resenha-a-princesa-prometida
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Bia Abreu 02/08/2018

Confortante, e com narração incrível
O estilo de livro que traz um conforto impressionante, além de uma narração incrivelmente brilhante (sem contar inesperado) do narrador/autor William Goldman (num estilo que meu eu que leu Desventuras em Série aos 10 anos não pode deixar de admirar). Você adentra num mundo de fantasia imerso em faz de conta infantil numa experiência que acho que nunca tive como leitora, sempre satirizada pelo autor de maneira incrivelmente bem bolada. A edição é muito bonita, de capa dura, e uma incrível arte de capa feita pela tailandesa Ise Ananphada (chequem os outros trabalhos dela, são fantásticos).
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Shaykovisky 13/07/2018

A Princesa Prometida - @Shaybooksoficial
RESENHA: A Princesa Prometida (título original: The Princess Bride) - Willian Goldman.

Publicado originalmente em 1973, e agora no Brasil pela Editora intrínseca, A Princesa Prometida propõe uma história cheia de aventura com terríveis vilões, piratas, vinganças, gigantes e uma grande história de amor.

É importante mencionar que na contracapa somos indagados sobre estarmos prontos para ler ?A MELHOR HISTÓRIA DE AMOR JÁ ESCRITA?. Isso mesmo, o enunciado afirma que A Princesa Prometida é a melhor história de amor já escrita. Muito afoito, não acha? Então, eu achei e fui conferir.

Então, a história é muito divertida, maluca - no melhor sentido, e traz grandes surpresas - os plot twist são inesperados, inimagináveis e até bizarros, o que torna a história cômica. O autor consegue nos ?enganar? e surpreender. É uma história um tanto diferente de várias que já li e que, talvez, você já tenha lido. Mas, e a melhor história de amor já escrita?

Acredito que quando falaram sobre ser ?A melhor história de amor já escrita?, estejam falando de uma história de amor totalmente fora do comum e cheia de ?absurdos?. Então, história tem romance? Sim, mas não espere um romance clássico como há tantos escritos. Não é nada parecido com ?A bela e fera?, ?Cinderela? ou ?Branca de Neve?. A Princesa prometida quebra todo esse padrão.

Além disso, a leitura me lembrou bastante os livros ?Desventuras em Série?, pois, o estilo em que história é narrada é bastante similar. Durante a história, o autor faz algumas interrupções para fazer comentários sobre a cena ou sobre sua relação com a história, o que acaba sendo em alguns momentos um ponto negativo, já que alguns comentários são um pouco extensos e corta a emoção de um ponto alto da história.

Portanto, A Princesa Prometida é uma leitura leve e engraçada, com personagens maravilhosos e que possuem histórias individuais marcantes, e nos lembra um pouco daqueles filmes sobre primeiro amor da sessão da tarde, mas que cumpre o que promete. O que Willian Goldman veio nos ensinar com A Princesa Prometida, foi que a vida não é justa, mas que não podemos desistir dela.

Por: @shaybooksoficial
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Laura Brand 11/07/2018

Nostalgia Cinza
Histórias de amor sempre vão ter um lugar especial no meu coração e na minha estante. A Princesa Prometida me chamou a atenção com a premissa de ser "a maior história de amor já escrita". O livro homenageia os clássicos e faz o leitor mergulhar no universo fantástico criado por Goldman e seus personagens caricatos.
A Princesa Prometida é uma homenagem aos clássicos épicos com direito a aventuras ao estilo Odisséia, criaturas fantásticas e um romance avassalador entre mocinha e mocinho. Desde o começo da leitura é possível perceber elementos de histórias clássicas, bem ao estilo histórias de ninar. O próprio autor brinca com o fato de que A Princesa Prometida teria sido uma história lida por seu pai quando ele era criança. O livro deu origem ao filme de mesmo nome e é considerado um clássico da sessão da tarde, mas infelizmente a história não fez parte da minha infância e talvez esse seja um dos motivos pelos quais não fui fisgada pelo saudosismo de A Princesa Prometida.

A Princesa Prometida narra a história de amor de Buttercup e Westley. Buttercup é considerada desde jovem uma das mulheres mais lindas do mundo, apesar de seus poucos modos e jeito excêntrico. Westley é um simples servo e trabalhador da propriedade de Buttercup que nutre uma paixão pela moça. Quando ela se declara apaixonada por ele, Westley decide que precisa ir embora e ganhar dinheiro o suficiente para que possa se casar com ela e fazê-la feliz. Buttercup decide esperar por seu amado, mas quando um boato de que ele morreu chega aos seus ouvidos, ela decide aceitar as investidas do príncipe Humperdinck. A partir de então a narrativa conta a história dos encontros e desencontros de Buttercup e Westley, com direito a perseguições, piratas, duelos, obstáculos e seres mágicos.
A Princesa Prometida são dois livros em um. Enquanto existe a trama sobre o amor de Buttercup e Westley, o leitor pode ler os "bastidores" da edição e do apego de Goldman para com a história. Apesar de ter 400 paginas, atendo-se somente à leitura da narrativa ficcional, é possível resumir o livro a 300 páginas. A história em si é bem divertida e encantadora, não é difícil entender porque se tornou um clássico. Goldman consegue desenvolver cenários de forma primorosa e cria personagens encantadores, dignos de uma bela história de fantasia. A escrita do autor também é muito agradável, é fácil passar as páginas e se ver imerso nesse mundo incrível. Entretanto, me deparei com alguns problemas que me impediram de me apaixonar pelo livro.
A Princesa Prometida é, supostamente, uma versão editada por William Goldman do livro de mesmo nome escrito por Morgenstern. De acordo com Goldman, a versão original continha mais de mil páginas que foram reduzidas a pouco mais de 300. O autor defende que preservou as melhores partes e optou por focar na história de amor de Buttercup e Westley. Entretanto, foi graças à Ju do Nuvem Literária que descobri que na verdade Goldman é o autor original e que todos os comentários de Morgenstern são na verdade de William. O fato de não existir Morgenstern e Goldman na verdade ser o autor original deixa a narrativa ainda mais confusa. Apesar de ser um recurso absolutamente inusitado, não contribui para enriquecer a experiência literária uma vez que o foco da história de amor de Buttercup e Westley e as aventuras dos personagens são deixados quase em segundo plano.

Estava esperando que o livro fosse inteiramente uma ficção e, apesar da surpresa inicial que parecia ser um recurso inusitado, fiquei incomodada à medida que passava as páginas. Varias comentários do autor poderiam ser resumidos, uma vez que eles quebraram a narrativa de forma negativa. Quando finalmente me sentia imersa na história o autor me puxava de volta à realidade para comentar sobre determinado capitulo.
A história contém características típicas de alguns romances medievais como a paixão avassaladora que surge de repente entre mocinho e mocinha, as cenas de obstáculos que precisam ser enfrentados para que no fim eles possam finalmente se reencontrar e concretizar essa história de amor. Entretanto, o autor faz diversas pausas ao longo dos capítulos para fazer comentários tanto a respeito de sua suposta experiência pessoal com o livro quanto pra explicar cortes feitos pela "edição" dessa versão.

Os comentários e interrupções de Goldman ao longo do livro servem para instigar o leitor e fazer com que ele queira se apaixonar pela história tanto quanto o próprio autor. É possível perceber o carinho que Goldman sente por essa história, tanto pelos comentários feitos ao longo de todo o livro quanto pela edição feita visando compartilhar uma suposta narrativa que teria marcado sua infância. Mas comigo esse recurso surtiu o efeito contrário, infelizmente.

"Morgenstern" também interrompe a leitura diversas vezes para fazer comentários a respeito de fatos históricos e dados presentes na história. Esses comentários são divertidos e tornam a leitura mais leve e dinâmica, ao contrário das pausas feitas pelo próprio William. Gostaria muito mais de ter lido um compilado de descrições e relatos "pessoais" ao final do livro ao invés de lê-los ao longo da história.
Os últimos capítulos são compostos por narrações de acontecimentos da própria vida do autor, incluindo os bastidores da escolha e produção do filme de A Princesa Prometida e com mais olhares sobre a vida do escritor e roteirista. Inclusive, fiquei surpresa quando descobri que William Goldman é responsável pela adaptação do roteiro de Todos os homens do presidente.

A edição de A Princesa Prometida merece elogios à parte. Além da ilustração maravilhosa que enfeita o livro, a capa dura torna essa edição ainda mais bonita. Até mesmo a lombada faz referência a livros clássicos, parece que temos em mãos um livro que atravessou o tempo, o que de fato aconteceu. O mapa na contracapa me lembrou bastante a edição de The Kiss of Deception e é um ótimo recurso para situar melhor o leitor dentro da história e servir como localização para os acontecimentos barrados. O livro em si é uma bela aquisição para a minha estante, o acabamento é muito bonito e a Intrínseca caprichou nessa edição.

Vi várias resenhas positivas a respeito da história e realmente gostaria de ter me encantado pelo enredo e pela estrutura narrativa criada por Goldman como a maioria das pessoas, mas infelizmente não fui fisgada dessa vez. Os mesmos elementos que cativaram tantas pessoas foram os responsáveis por me perder ao longo da leitura.

É uma história divertida, perfeita para amantes de histórias clássicas, mas que não correspondeu às minhas expectativas. Gostaria de ter tido mais A Princesa Prometida e menos Goldman. Um livro muito bem pensado, bem elaborado e bem escrito, mas que poderia ter sido mais.

site: https://goo.gl/Upqnj3
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Karini.Couto 08/07/2018

Oi gente, como estão?

Hoje vim falar do livro A Princesa Prometida, publicado pela Editora Intrínseca. A edição está bem bonita, em capa dura e vários detalhes internos bem legais. Adoro obras em capa dura e com um trabalho gráfico e de edição caprichado.



Bom; vamos falar da história.. Confesso que não foi o que eu esperava, ainda assim, achei a história diferente e bem interessante. Quando eu digo que o livro não é o que eu esperava, é porque, estava achando que iria encontrar uma história de amor com princesas e muito drama.. Mas o que encontrei foi uma história de amor incrível, muita tirada irônica e engraçada até, além de aventuras maravilhosas! Mas o mais legal, foi que não temos apenas uma história nesse livro e sim duas.. Já que além da história da Princesa Prometida, temos a história de William Goldman, sim, sim! O nome do autor do livro! Mas ele diz que não é! Irão entender ao ler. Aparentemente quem escreveu a obra foi S. Morgenstern e William Goldman se encarregou de editar em uma versão só com as "partes boas".


Nosso autor e personagem nos conta como teve contato com a obra A Princesa Prometida. Ele era um menino incompreendido, segundo sua professora do colegial, que muitas vezes não sabia o que fazer com ele. Ele não tinha um bom desempenho na escola, mas possuía uma imaginação bem criativa em muitos aspectos, além de ser louco por esportes. Mas para William, ler era perda de tempo, já que ele podia gastar esse tempo com bolinhas de gude, futebol e narrar vitórias incríveis.. Mas em dado momento ele contraiu pneumonia e isso o deixou de "molho" por um período, então seu pai começou a ler a história em seu leito, enquanto ele se recuperava.. E mesmo quando ele podia ler sozinha, já estava forte o bastante, ainda assim, era mais interessante a leitura contada pela voz de seu pai.. Com as vozes e entonações nos momentos especiais.


William se encantou pela história e depois disso tornou-se um leitor ávido. Cada vez mais buscando novas aventuras nos livros e pedindo dicas de sua professora. Mais tarde, William descobriu que seu pai contou-lhe a história de uma forma única, deixando as partes chatas de lado e contando para Willian as partes mais interessantes e boas. A expectativa que seu pai fez sobre a leitura, foi uma das coisas que mais encantou William, um nicho de aventuras, amor, ódio, traições, lutas, insetos e animais, morte, dor, sofrimento, esperança.. Entre outros. Isso foi o que chamou não só atenção de Will, mas de quem está vos escrevendo.


Mais tarde, quando Will já é um adulto, ele busca o mesmo livro para presentear seu filho de dez anos, enquanto sua esposa comprou uma bicicleta de dez marchas. William gasta um tempo e um bom dinheiro para encontrar as edições esgotadas de A Princesa Prometida.. E é assim que o livro se desenvolve, entre passado e presente.. História e "realidade" do autor personagem..


Ao terminar o livro, descobri que tem um filme.. Juro que não sabia.. E pretendo assistir.. Pois essa leitura foi uma grata surpresa , que me encantou e me fez vivenciar de maneira intensa cada página lida. Um livro, sem dúvidas, diferente dos que tenho lido e muito especial! A todo instante temos não apenas a história do livro, mas a história da vivência de William com a leitura e isso com certeza foi incrível e uma sacada genial!


O livro tem muitas aventuras! Não vou me estender mais, para não estragar a surpresa da leitura de quem ainda o fará! Mas posso adiantar, que vale muito a pena!

Estou encantada!
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Gisele @abducaoliteraria 06/07/2018

Uma leitura diferente e gostosa
Você está pronto para ler a melhor história de amor (também divertida, incomum e cheia de aventuras) já escrita?
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Esperava várias coisas de A Princesa Prometida, mas o livro em si me entregou muito mais. Sobre todas as surpresas, a narrativa recheada de sátiras e um humor descomedido foram o que mais me empolgaram durante a leitura.

Pode-se dizer que o livro nos apresenta duas histórias. Sobre A Princesa Prometida, é claro, e também a de William Goldman, que ao contrário do que se espera, se diz não ser o autor da obra. Segundo ele, o grande criador se chama S. Morgenstern. William nos envolve contando sobre a sua relação pessoal com a história, mostrando o porquê ela é tão especial para ele, e consequentemente, o motivo dele querer publicá-la. Por hora, o que você precisa saber é que, segundo o autor, ele conheceu essa história aos 10 anos, quando seu pai decidiu ler para ele.

Só que não foi uma leitura comum. Willian conta que, muito mais tarde ele descobre a forma com que seu pai decidiu contar essa história: excluindo as partes chatas e se concentrando somente nas partes boas. Naquela época, o que o entusiasmou de verdade foi tudo o que seu pai prometeu sobre a leitura. "Esgrima. Luta. Tortura. Veneno. Amor verdadeiro. Ódio. Vingança. Gigantes. Caçadores. Homens maus. Homens bons. As moças mais bonitas. Cobras. Aranhas. Criaturas de todos os tipos e formas. Sofrimento. Morte. Homens corajosos. Homens covardes. Os homens mais fortes. Perseguições. Fugas. Mentiras. Verdades. Paixões. Milagres". Então, quando a história de A Princesa Prometida de fato começou, eu também esperei por tudo isso.

Buttercup é uma das mulheres mais lindas do mundo, e tem o potencial para se tornar a número um. Só que antes de chamar a atenção do príncipe Humperdinck de Florin, seu coração pertencia ao garoto da fazenda, que anos antes partiu para a América com o intuito de enriquecer e oferecer a ela um bom futuro. O garoto, no qual se chamava Westley, morre ainda a caminho do seu sonho, e com isso, o coração de Buttercup perde a vida junto com o seu amor verdadeiro. Agora, prestes a ser apresentada à sociedade como a noiva de Humperdinck, Buttercup acaba atraindo diversos olhares, alguns deles com intenções nem um pouco boas.

A história se torna ainda mais interessante quando conhecemos uma gangue constituída por três personagens incomuns. Vizzini, Inigo e Fezzik. A princípio, não dei muita importância a eles, imaginei que seriam algo próximo aos trapalhões, mas a história surpreende mais uma vez quando resolve desenvolvê-los, em especial Inigo e Fezzik, que acabaram se tornando meus personagens favoritos. Fezzik, o gigante turco de bom coração, que o que tem de tamanho, não tem de cérebro, mas que ao mesmo tempo adora fazer rimas. E Inigo, o bruxo espadachim que só pensa em se vingar do assassino de seu pai. A história dá uma guinada e de repente você se vê torcendo para os supostos vilões.

Não é um livro para se levar totalmente a sério, então não se espantem com as inúmeras situações inverossímeis que ele apresenta, porque o autor brinca e satiriza diversas situações comuns em histórias de romance ou fantasia. Morgenstern e William compartilham de um humor atípico e semelhante um do outro (até demais), e a narrativa se torna um tanto duvidosa. Falhei ridiculamente ao tentar distinguir até que ponto aquilo que estava diante de mim era verdade, ou se estavam tirando uma com a minha cara (desconfio que foi muito mais a segunda opção). O pior de tudo é que isso também foi muito hilário, e o meu consolo é saber que não fui a única a ser enganada, muito pelo contrário, essa é uma consequência quase natural para qualquer leitor dessa história.

Mas não se equivoquem, a trama não é somente divertida. Mais para o final do livro, algumas coisas tensas começam a acontecer, e eu fiquei com o coração muito apertado. Me senti um tanto traída. Não era para ser uma história leve, divertida , beirando o ridículo com tantos absurdos? Deixem meus personagens queridos em paz! Mas a moral da história, e o que Willian tenta nos ensinar, é que a vida não é justa e nós precisamos aprender a lidar com isso. Então, preparem-se.

A Princesa Prometida é sim, uma história sobre sobre "Esgrima. Luta. Tortura. Veneno. Amor verdadeiro. Ódio. Vingança. Gigantes (…)". Enfim, sobre tudo aquilo que o pai de William prometeu a ele, contada através de uma narrativa deliciosamente cômica que arranca gargalhadas; é quase impossível passar uma página inteira sem rir. A intromissão de Willian com textos em itálico compartilhando sua própria experiência de leitura, nos alertando do que está por vir ou justificando algum corte da "obra original" torna a leitura muito incomum e surpreendente.

Logo quando estava no finalzinho do livro, aproveitei para conferir o filme. Ele é bem legal e fiel, principalmente na caracterização dos personagens (com exceção de Humperdinck) mas é óbvio que o livro entrega muito mais coisa. Senti falta principalmente de alguns backstories e do temível Zoológico da Morte. E obviamente a narrativa espirituosa, que é o grande diferencial do livro, também se perde na adaptação. Então, se você já gosta do filme, a leitura se torna indispensável, porque com certeza irá amar o livro. Foi uma das leituras mais gostosas e diferenciadas que já fiz e não vejo a hora de fazer uma releitura.

E só para complementar: essa é uma das edições mais lindas que tenho na minha estante, está magnífica! ❤

site: http://abducaoliteraria.com.br/
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Priscila Matos (@resenhasdamoca) 04/07/2018

Repleto de aventuras
Alguém se lembra desse filme na Sessão da Tarde? Pois eu não. Quando iniciei o livro sabia que tinha sido citado em muitos programas de TV, mas definitivamente eu não conhecia essa obra. Comprei em uma promoção porque a capa me chamou muita atenção. Quando chegou já fui logo lendo e incrivelmente fiquei sugando cada página querendo chegar ao final, mas também temia acabar o livro. A leitura é leve, envolvente e cheia de aventuras. Adorei o livro. Agora quero ver o filme e jamais vou ver uma atuação de esgrima sem lembrar de Início rsrs
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Coruja 15/06/2018

Vim redescobrir essa história acho que uns dois anos atrás. Eu lembrava vagamente de ter visto o filme em alguma sessão da tarde quando algum conhecido comentou, fui atrás do DVD, revi, descobri que era um livro e surtei atrás dele – até encontrá-lo lindo e maravilhoso em um sebo, só esperando por mim.

'O Noivo da Princesa', no original, 'The Princess Bride' e no título do filme e dessa nova edição, 'A Princesa Prometida' nasceu já clássico. Há nele:

"Esgrima. Lutas. Tortura. Veneno. Amor verdadeiro. Ódio. Vingança. Gigantes. Caçadores. Homens maus. Homens bons. As mulheres mais bonitas. Cobras. Aranhas. Bichos de toda espécie e descrições. Dor. Morte. Homens corajosos. Homens covardes. Os mais fortes. Perseguições. Fugas. Mentiras. Verdades. Paixão. Milagres."

É, enfim, um daqueles títulos que eu queria ter descoberto na infância, que teria sido um favorito do meu eu criança e que eu poderia reler à medida que fosse crescendo, a cada nova leitura torcendo para que Inigo consiga sua vingança, Fezzik encontre novas rimas e seu lugar no mundo, Vizzini pare de usar a palavra ‘inconcebível’ de formas tão absurdas, Humperdinck receba o que merece e Buttercup e Westley possam finalmente ficar juntos.

Esse é também o livro mais divertidamente metalingüístico que já li na vida. Explico: o autor, Goldman (roteirista do famoso Butch Cassidy), afirma que não está escrevendo uma história original, mas fazendo uma ‘condensação’ de um livro que seu pai leu para ele em sua infância e que marcou sua memória de tal forma que ele desejava imensamente que seu próprio filho também lesse.

Só que, após dar o livro para o filho (que detesta a coisa toda), Goldman descobre que a história que ouviu de seu pai não é exatamente a história do livro – escrita por um autor florinense chamado Morgenstern -; mas uma versão que pulava todas as partes ‘chatas’ referentes a questões políticas de Florim, o reino em que a história se passa.

Confesso que quando me deparei primeiro com o livro (numa velha edição do Círculo do Livro), lendo apenas a sinopse, eu acreditei piamente que havia um livro escrito por um Morgenstern, mas a introdução (hilariantemente azeda) de Goldman dissipou tal idéia de minha mente.

Enfim, o livro conta a história de Buttercup, considerada a mulher mais bela do mundo à época em que a história do livro se passa, e Westley, o jovem responsável pelo estábulo da fazenda que pertence à família dela. Buttercup não se preocupa muito com rapazes ou com sua aparência e seus dois hobbies favoritos são cavalgar e tratar o pobre ‘Peão’ como seu escravo pessoal – e para todas as ordens que Buttercup dá, a única resposta que Westley dá sempre é ‘como queira’ (na versão original, as you wish).

O ‘como queira’ de Westley é sempre um ‘eu te amo’ disfarçado. Buttercup, que é um tanto imatura demais, não percebe isso até que pareça ser tarde demais. Felizmente, eles afinal conseguem conversar numa língua que todos são capazes de compreender, trocam juras de amor eterno e Westley deixa a fazenda, decidido a ir para a América fazer fortuna.

Infelizmente, antes que ele possa chegar à costa, o navio em que ele viajava é atacado pelo Terrível Pirata Roberts, que jamais poupa ninguém em suas incursões. Westley morre e Buttercup jura que jamais vai amar de novo.

E isso é só o primeiro capítulo.

Só que a vida continua e a beleza de Buttercup chama a atenção do príncipe herdeiro de Florim, Humperdinck – cuja única real paixão no mundo é caçar. O príncipe a pede (ordena) em casamento, ela diz que não pode amá-lo, ele diz que está tudo bem, e eles se tornam noivos... e às vésperas do casamento, três anos depois da morte de Westley, Buttercup é sequestrada por um trio de malfeitores: o espanhol, o turco e o veneziano.

O espanhol é, provavelmente, o personagem mais icônico do filme e do livro. Na verdade, todos os personagens de "A Princesa Prometida" são apaixonantes, mas Inigo Montoya é um bufão tragicômico: seu pai, um magnífico artesão de espadas, foi assassinado na sua frente por um homem de seis dedos. Este homem deu a Inigo duas cicatrizes no rosto, para que sempre se lembrasse da empáfia que o garoto teve ao tentar enfrentá-lo na ocasião.

Desde então, Inigo cruzou o mundo inteiro, aprendendo técnicas de espada até se tornar um mestre espadachim, considerando-se assim pronto para enfrentar o homem de seis dedos. Infelizmente, tal criatura, quando ele está afinal pronto para o embate, parece ter sumido da face da terra e para não se afogar no amargor do fracasso, Inigo decide se afogar no conhaque.

Há também Fezzik, o gigante turco de força assombrosa. Fezzik pode parecer um bruto, mas na realidade é uma criança que cresceu rápido demais (de forma literal também), que adora rimas e tem um único medo na vida: ficar sozinho.

Para completar o trio de bandoleiros, há Vizzini, o veneziano, cabeça (oca) do grupo, que se acha um grande intelecto e para tudo o que acontece tem sempre a mesma frase de efeito: ‘inconcebível’. Vizzini convenceu Inigo de que poderia ajudá-lo a encontrar o homem de seis dedos e permitiu a Fezzik que escapasse de uma vida de solidão.

Bem, eles sequestram Buttercup às vésperas do casamento querendo assassiná-la na fronteira entre Florim e Guilder (o país vizinho), de forma a incriminar os guilderianos e com isso iniciar uma guerra. Os três foram contratados por alguma figura obscura que talvez tenha ou talvez não tenha algo a ver com o homem de negro usando máscara que passa a persegui-los incansavelmente.

Dizer muito além disso estraga as surpresas e reviravoltas que o enredo possam trazer (embora muitas possam ser adivinhadas de pronto, devido ao próprio caráter caricatural que a obra tem). É um livro rápido, de cenas ágeis, daquelas de tirar seu fôlego, de imprimir-se de forma definitiva em seu imaginário pessoal. Tanto que após ler (ou assistir o filme), você começará a praguejar ‘inconcebível’ com uma bem determinada entonação; assumirá um ‘como queira’ como uma declaração de amor verdadeiro; e de espada em punho, avançará diante de seu inimigo dizendo: "Meu nome é Inigo Montoya, você matou meu pai. Prepare-se para morrer".
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