Maria Bonita

Maria Bonita Adriana Negreiros
Adriana Negreiros




Resenhas - Maria Bonita


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Julinha 24/12/2021

Bem pontuado
Livros de história são um saco, todos sabem, muitas vezes gostamos pela história, mas quase sempre são parados e insuportáveis.
Não é o caso deste, a história passa e quase esquecemos que os fatos realmente aconteceram, parece uma história de ficção, não só pelos acontecimentos terem sido chocantes desta maneira, mas também pela forma que foram retratados.
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Yas 11/12/2021

O cangaço foi e ainda é conhecido em muitas partes do mundo. Mas já pararam pra pensar que sabemos pouquíssimo sobre as cangaceiras dos bandos? Eu, por exemplo, só conhecia o nome de Maria Bonita. E quando digo SÓ o nome, estou falando literalmente. Até então, a história dela era uma verdadeira incógnita para mim.?????????????????????
?????
De forma intensa, a autora nos faz sentir como se de fato conhecêssemos cada pessoa que aparece ao longo de cada capítulo. Não sei nem como descrever a mistura de sentimentos que são despertadas. Muitas vezes me peguei chorando ao imaginar o sofrimento de cada uma das mulheres ali. Muitas delas foram estupradas, levadas de suas famílias a força, tendo seus filhos tirados de seus braços com poucos dias de vida, violentadas de inúmeras maneiras.???????????????????
???????
Mesmo passando por isso, todas elas demonstram ter uma força incrível. Dadá por exemplo, foi estuprada por seu primo na adolescência,logo após isso passou dias sofrendo com dores intensas e em sua vida adulta, casada com seu agressor, se tornou a primeira mulher do bando a portar um fuzil, chegou a chefiar os cangaceiros e sobreviveu pra contar sua versão dos fatos. ???????????????????????????
Longe de mim defender as ações e crimes cometidos pelo bando. Mas jamais poderemos negar a importância de cada uma delas na historiografia e a força que elas representam. Adriana Negreiros, obrigada por nos dar a oportunidade de ,através da sua escrita, conhecer cada uma das mulheres do cangaço.
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Jubaeta 07/12/2021

Biografia do cangaço
Uma biografia do cangaço sob a perspectiva feminina, revelando, sem romantismo, toda a violência, a crueldade e a convivência do Estado.
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Gabriela 29/11/2021

Leitura obrigatória - história do rural brasileiro
Este livro deveria ser recomendado a todxs, principalmente a quem estuda a história do rural brasileiro.
Não traz apenas as mulheres cangaceiras, mas toda a organização do movimento do cangaço, suas relações políticas, assim como a vivência de cada momento histórico das mulheres cangaceiras, camponesas e urbanas, em cada período. Desmistificando os mitos e a construção de cada sujeito dentro da história brasileira.
Quem estava por trás da criação de imaginários e quem se beneneficou com estas criações. Há passagens que defragram a naturalização da violência da época, tanto pelos cangaceiros quanto pelos policiais. Mas mesmo que estas partes exijam um estômago forte, a leitura consegue te preender do início ao fim.
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Silmara.Alencastro 17/11/2021

Uma verdadeira seca
O livro é duro, muito duro, daqueles que vc fecha o livro correndo e pensa: não acredito! Mas volta a ler porque não consegue parar, fica curioso.
Empolgante, fascinante, esclarecedor. O livro conta a história de Maria Bonita passando por toda a história do cangaço e por toda a cultura daquela região que nos ajuda a entender um pouquinho mais do Brasil.
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Antonio 26/10/2021

Desmistificando o cangaço
Excelente livro que desmistifica a visão ingênua e romantizada do cangaço. Primeiro, por dar foco às mulheres do cangaço, em especial Maria Bonita (na verdade, Maria de Déa), às quais sempre foram relegadas a um segundo plano ou mesmo ignoradas, mesmo com todas as violências sofridas. Segundo, por retratar corretamente os cangaçeiros como realmente eram: extremamente violentos, sem jamais ter agido em benefício da população ou dos pobres como muitos imaginam. Nada mais ilusório que a ideia dos cangaçeiros como "Robin Hood" do sertão. Pelo contrário: os cangaçeiros eram muito bem relacionados com vários coronéis poderosos, latifundiários, políticos, militares e policiais, e foi justamente esse relacionamento com as elites que permitiu que o bando pudesse ter agido quase que livremente por tanto tempo. Livro excelente!
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Gi Gutierrez 25/10/2021

A rainha do cangaço
Um livro que requer um estômago forte! A vida do cangaço, a entrada, geralmente forçada, das mulheres nos bandos, a violência muitas vezes gratuitas... um caleidoscópio repugnante e fascinante.
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Anna Araújo 01/09/2021

Interessante
Pra mim que até o momento não tinha lido nada direcionado a essa temática e o pouco que sabia era somente de tudo que a gente ouve falar, a história conta muito do que fica fora do imaginário romântico do que foi o cangaço, podemos observar inúmeras problemáticas habituais de décadas passadas e perceber o quanto de tudo que aconteceu fica perdido quando o capitalismo toma conta de uma história e torna tudo que permeia ela romântico ao ponto de perdermos as reais histórias com o passar do tempo.
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Luiza 28/08/2021

A verdade sobre as cangaceiras.
Primeiro contato mais aprofundado que travei com as histórias do cangaço. São relatos cruéis, de uma época dificil em uma região tão sofrida!
Descobri que há centenas de publicações sobre o tema, mas o diferencial desse livro é o foco nas mulheres que participaram do cangaço.
Adriana Negreiros é excelente escritora. Ela é casada com outro biógrafo de peso: o Lira Neto, que escreveu as biografias de Padre Cícero e de Getúlio Vargas! Êta casal retado, sô! ?
Recomendo muitíssimo a leitura deste livro, as histórias são bem violentas... mas a leitura é rápida, pois é fascinante: um retrato muito verdadeiro do nosso Brasil.
Adorei o livro, dou cinco estrelas!
Abaixo, reproduzo as palavras finais da própria autora sobre a questão das mulheres no Cangaço e sua pesquisa que não foi tão simples de ser realizada...!

? Pesquisar sobre o cangaço é se deparar com violências absurdas, que mais parecem saídas de filmes de terror. Em dois anos de investigações sobre o tema, entretanto, nenhuma dessas terríveis cenas me chocou tanto quanto a mais incômoda das constatações: a de que os relatos das cangaceiras sobreviventes a Angico são geralmente desacreditados em relação à extrema brutalidade da qual foram vítimas.
Incontáveis vezes, li e ouvi autores colocarem em dúvida as narrativas dessas mulheres sobre o próprio ingresso no cangaço. Embora não houvesse completado treze anos quando entrou no bando, Dadá foi muitas vezes taxada de ?exagerada? ao dar detalhes sobre o rapto e o estupro perpetrados por Corisco. Sobre Sila, raptada por Zé Sereno aos onze, há interpretações segundo as quais ela o teria acompanhado ?porque quis?.
Embora tenha feito uso constante do ceticismo indissociável da prática jornalística, em nenhum momento me permiti duvidar das versões apresentadas por Dadá, Sila, Inacinha, Otília e tantas outras que foram obrigadas a largar suas famílias para se tornarem cangaceiras. Não compreendo como se possa conceber que crianças ainda às voltas com bonecas escolhessem viver ao relento, subjugadas por homens extremamente violentos, submetidas a fome, sede e risco constante de morte.
Colocar em suspeição a versão das cangaceiras faz parte do mesmo padrão e da mesma lógica que insiste em desqualificar os relatos das mulheres quando violentadas. Uma distorção atávica, que transforma vítimas em culpadas e procura encontrar no comportamento feminino as alegadas razões para justificar a opressão.
Depreciadas em seus discursos dentro do fenômeno do cangaço, as bandoleiras também tiveram seu papel como personagens históricas relegado a plano inferior. Esse aspecto tornou particularmente complicado o trabalho de coleta de informações a respeito de suas trajetórias.
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Sylvia 27/08/2021

Livro muito bom!!!

Super detalhado, desmistifica a história de Maria Bonita e Lampião no cangaço.

Pra quem se interessa pela história do Brasil e nordeste, vale muito a pena a leitura!
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Rafa 18/08/2021

Adriana Negreiros fez um minucioso trabalho de pesquisa, há muitas intertextualidades com questões sociológicas evidenciando fatos e curiosidades da época em outros campos, o que considero necessário para traçar a percepção do que de fato foi o cangaço. A escritora expõe toda a violência cometida contra as mulheres sertanejas, mesmo com uma narrativa cuidadosa, a realidade de tais mulheres é indigesta, angustiante. Considero a obra importante, portanto, para desmistificar o olhar de ídolo pop que Lampião adquiriu.
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Livia.Gabriela 09/08/2021

É vim livro riquíssimo em detalhes sobre o cangaço brasileiro. No entanto, senti Maria Bonita, deixada de lado em vários momentos, considerando que o livro leva o nome dela.
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ericahmachaddo 09/08/2021

Vale a leitura
O livro não entrega o que o título promete! Mesmo assim é uma ótima leitura mas muito pesada por todos os relatos de estupro e pedofilia. Eu particularmente gostei do livro porque desmistifica a relação entre Maria Bonita e Lampião
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Nathan.Bessa 03/08/2021

Um dos melhores livros que já li!
Como nordestino filho de uma família que ama contar as historias do sertão, não haveria como não me apaixonar por este livro. Os personagens nos são apresentados de forma tão próxima que é como se os conhecêssemos. Maria de Déa, a nossa Maria Bonita e Dadá são sem dúvidas figuras femininas marcantes em toda a trajetória do livro. As outras cangaceiras, cada uma delas despertaram em mim un fascínio e uma compaixão pelo sofrimento que passaram. Sugiro a todos uma viagem pelo cangaço através desse livro maravilhoso.
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