My Year of Rest and Relaxation

My Year of Rest and Relaxation Ottessa Moshfegh




Resenhas - My Year of Rest and Relaxation


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Carol 14/12/2022

chatin...
Não sei se gostei muito... eu achei o tema interessante, inclusive pq quando eu to nas minhas crises de pânico e ansiedade eu só quero dormir e passar a vida dormindo pq é o único jeito de ter sossego, dormindo ou se dopando pra dormir. O ponto é que eu acabei o livro, e até agora não entendi muito bem se a autora tem um olhar crítico sobre a hipermedicação de pacientes com transtornos mentais, ou se defende essa forma de escapar de realidade da personagem principal, pq apesar da psiquiatria ser uma charlatona -a narradora deixa isso bem claro-, a autora não deu um final mostrando as consequências ruins da pessoa ficar 1 ano se drogando (MUITO) sem necessidade e sem uma orientação de um profissional competente, pra mim foi como se tivesse tudo bem, ela passou o ano dopada dela, prestes a ter overdose por tanto remédio junto, e ai por X coisa percebeu que agora precisa viver e vai parar de tomar remedinho pra mimir porque quer e pronto parabéns sem consequência nenhuma vamo só ser feliz uhu.
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lelê 01/01/2023

Me lembra um pouco da escrita da Sylvia Plath
Sinceramente, ninguém me cativou muito, todas as pessoas nesse livro são horríveis kkkkkk mas é muito muito interessante. O comportamento dela, da amiga e dos outros personagens, você fica simplesmente fixado. Eu me afoguei na história, é algo bem diferente dos plots que eu já vi.
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Luxcorvere 05/01/2023

" [?]Nem a criação nem o sacrifício podem te alçar aos céus"
Meu ano de descanso e relaxamento consegue ser cantivante e ao mesmo tempo desconfortável, a forma como Otessa mostra a perspectiva da personagem principal, uma mulher de 27 anos, rica, privilegiada e ainda sim procurando por uma fuga da sua realidade totalmente transtornada e cheia de problemas em vários pontos, faz com que eu como leitora consiga me conectar com ela de uma forma impecável.

Apesar da querida ofender uma minoria a cada 20 páginas, ela ainda tem seu ponto: A fuga de uma realidade a qual a pertubava incessantemente e tenho que dizer que ela tem toda a razão em o fazê-lo, conviver com uma mente barulhenta, ansiosa e inquieta é totalmente pertubador.
Eu consigo de certa forma enteder o mau humor, a rispidez e até mesmo em algumas partes a falta de carisma da personagem em diversas passagens, por mais que eu tenha tentado achar ela cruel, fria, sem sentimentos para com a amiga, convenhamos aqui: Todos nós somos assim em um ponto da vida.

Otessa consegue trazer em um livro a realidade nua e crua de pessoas como a personagem principal ( que inclusive me conectei muitíssimo e conheço pessoas iguais) a forma talvez um pouco ríspida do desenvolvimento da personalidade da personagem me fez pensar muito sobre como todos nós somos um pouco como ela, sinceramente entendo muito o lado dela, viveu uma infância e uma juventude totalmente negligenciada, nunca teve afetos verdadeiros da mãe e do pai, foi abusada, usada e depois largada como se larga uma sacola de lixo, tudo isso cria uma pessoa como ela, que apesar de ter fortuna, privilégio e beleza porém tem um grande vazio inimaginável por dentro.

Em certos pontos cheguei a me incomodar com o jeito que ela tratava Reva, mas em outros realmente sentia o descontentamento de ter que estar perto de uma pessoa que sempre olhava para o próprio umbigo e no fim sempre dizia um " eu te amo", Reva é o paradoxo intrigante entre gostar de alguém porém do mesmo jeito ter aversão a ela, vou ser bem sincera: Eu também sentiria aversão e desgosto pela Reva mais do que gostar dela, a todo momento reclamando da vida e tentando se encaixar em um molde da sociedade e sempre se frustando por coisas que o outro consegue mas ela não, às vezes ( leia-se: sempre que possível!) é de um extremo cansaço para quem já está cansado da consciência habitual. Mas é de se confessar que no fim, nossa querida protagonista realmente a amava.

Também consigo compreender Reva, tentando se ajustar a um padrão de sociedade que é imposto até hoje, porém nos anos 2000 era uma onda enorme de magreza, o que levou ela a um estado de anorexia e alcoolismo, a querida apesar de uma infância aparentemente saudável e bem estruturada, ainda tinha problemas com ela mesma, em que em um ponto era consideravelmente entendido. O caso dela com o chefe e o fim, de certa forma ( e provavelmente) sempre foi unilateral e o que gerou um certo problema a longo ou curto prazo (????) para ela, porém trazendo alguns benefícios. Acredito que o episódio onde podemos ver realmente o desajuste de Reva é quando nossa protagonista vai atrás de seus remédios e adentra o apartamento dela, o que podemos ver que no fim ambas são lados opostos de uma mesma moeda. E no fim, acho que a despedida das duas, foi algo que de alguma forma me emocional, foi como se eu fosse a personagem principalmente no último ato de um ciclo de amizade que em algum momento foi boa e depois se perdeu!

A psiquiatra? Um alívio cômico, não? Por mais que ela seja o terror da psiquiatria e Psicológia, ainda me fascinava como ela falava com propriedade sobre certos assuntos, sempre coloquei em jogo se ela realmente era formada ou apenas era uma charlatã qualquer, provavelmente não era já que ela era conveniada com planos de saúde, mas enfim ainda ficou minhas dúvidas.

O aparecimento de Trevor nos últimos capítulos não é de me espantar e muito menos de me frustar, nossa querida sempre teve uma dependência nele e era nítido isso, o que mais me incomodou foi o relativismo que a autora deu aos abusos que ele cometia com a personagem, fora isso é de extrema compreensão tudo que se deu até ela entrar em uma hibernação de fato. Trevor é o verdadeiro retrato do homem hétero cis normativo padrão que só pensa no seu próprio prazer e esquece do outro lado da moeda, extremamente abusivo e um tanto quanto tóxico, venhamos e convenhamos o cara é o esteriótipo perfeito de homens com ego que precisa ser massageado a cada infelicidade.

Por fim, eu consigo realmente enteder tudo que a personagem queria passar, de fato ela vivia em um ápice de depressão com um misto de ansiedade e entendo também tudo que a levou a passar por um ano de descanso e relaxamento, que no fim foi algo que realmente a mudou, a fez ser alguém com pensamentos e hábitos melhores, conseguir finalmente viver uma vida plena e talvez prazerosa.

Eu não sei se Otessa teve a intenção de passar a mensagem sobre superar seus traumas em algum momento ou viver APESAR dos traumas, mas essa foi a mensagem que ela me passou, a personagem acima de tudo tinha traumas a serem superados, coisas consigo mesma a serem resolvidas, encerrar aquilo que já não lhe cabia mais e ela realmente o fez.

As reflexões que esse livro me trouxe em um todo, os pensamentos que vagaram e me deixaram em devaneio por algumas horas, foram realmente espetacular, a forma como o devaneio sobre o sacrifício do velho para surgir algo novo é realmente algo visceral, provavelmente se eu tivesse lido esse livro anos atrás eu acharia uma completa coisa sem sentindo e uma grande perca de tempo, no entanto, hoje acho que esse livro foi de um grande divisor de águas para algumas vivências minhas.
Apesar de não ficar uma minoria sobre minoria, Otessa ainda sim conseguiu escrever um livro com maestria e digno de ser lido.

Tenho que abrir um único adendo: A aparição de 111 vezes de nome de remédios psicotepeuticos, psicodélicos, antilaucinogeno e psicotrópicos chega ser estupidamente incrível.

Devo avisar também que é pertubador o fato de NUNCA sabermos o nome da protagonista, o que de uma forma me irritou um pouco!
O único perigo desse livro é a questão da mistura de TANTOS remédios, fora isso tá tudo bem !)
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silentcry 07/01/2023

eu não esperava por esse final MEU DEUS porém o livro é legal e reflexivo pq mostra que mesmo que a protagonista (QUE NAO TEM NOME ODIEI ISSO) tente fugir dos problemas dela, eles não irão sumir. Também gostei muito de como eles mostraram esse outro lado da depressão, que na vida real não romantizam, um tapa na cara
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emma40 17/01/2023

A popularidade do livro é completamente justificada mas...
Eu entendo perfeitamente porque esse livro é tão popular, porque gera tanta discussão e porque tanta gente lê e relê e anota nele, é um livro com uma temática interessante e abordagem nova, uma mulher nos seus 20 anos perdendo completamente o controle e em um estado de completa indiferença diante do mundo e não tendo medo de expressar opiniões e sentimentos considerados controversos. No entanto, esperava um pouco mais, não senti o choque imenso que é um dos fatores que as pessoas descrevem como positivos sobre o livro, não sei se é porque eu já vi muitas resenhas ou se é porque já leio livros desse "subgênero" há um tempo e também sou bem familiar com doenças mentais e medicamentos e coisas assim, mas uma parte importante para mim nas leituras é ter essa surpresa com o livro, é o que me encanta em começar algo novo, saber que eu estou prestes a ver o mundo de maneira um pouco diferente por causa daquela história ou que eu vou aprender algo ou encontrar um autor favorito, esse livro não me proporcionou isso, talvez pelas razões citadas acima. Outra coisa é que, pensando em livros com os temas parecidos, chego à conclusão de que prefiro outros a esse, principalmente os livros que misturam esses temas (doença mental, personagens femininas difíceis, entre outros) com outros temas e storylines, ficar tanto na cabeça dessa personagem, sem que ela esteja ativamente fazendo qualquer outra coisa e só fixada nisso, apesar de ser o propósito do livro, não é interessante para mim por isso apenas acho que o livro não foi para mim, mesmo sabendo que objetivamente é um livro impecável em termos de escrita e construção de personagens e em abordagem desses temas ainda prefiro outros que combinam isso tudo com algo que engaja mais.

bookstagram: emmslib
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mizmiz 17/01/2023

intrigante e curioso, provavelmente vai te deixar com diversas e diversas dúvidas ao longo da leitura, mas eu particularmente, achei magnífico é muito bem escrito
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lidopormaria 21/02/2023

Tive muitos pontos misturados nessa leitura. Ao mesmo tempo que não gostei nem um pouco da personagem principal, me diverti lendo. Alguns comentários eram realmente divertidos.

Como disse minha amiga: ?parece um livro de Sex and the City só que de gente doida?
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italyitgirl 21/02/2023

Felt that
Gostei, não achei nooossaaa o melhor livro do mundo. Mas è interessante. unlikable main character? ????
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Ana Letícia 29/09/2023

Esse livro é uma experiência... agoniante e esquisito, a protagonista é bem chata sim, assim como todos os outros personagens. mas é bem desenvolvido e um retrato interessante do que é viver com depressão.
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iara 05/10/2023

O livro mais estranho do ano
Eu acredito que essa obra apresenta, de uma forma criativa e satírica, a realidade superficial de Nova Iorque nos anos 2000, me fazendo deduzir que parte de algumas das experiências da própria autora. Seguimos a história de uma narradora que decide, através de remédios psiquiátricos prescritos por uma psiquiatra extremamente irresponsável, dormir durante um ano inteiro. Aos poucos começamos a descobrir os motivos por trás da decisão, a ansiedade, a depressão, o luto, o medo, a necessidade insaciável de escapar de uma realidade muito dolorosa.

Todos os personagens são propositalmente péssimos, inclusive a narradora, o que eu acho incrível. Gostei do ritmo da escrita da autora, apesar de o livro se passar pelo menos oitenta por cento no quarto da protagonista. O final não foi tão forte e até me deixou um pouco confusa, mas tirando isso, foi uma boa leitura.
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amanda 11/12/2023

Ela é linda, ela é rica e ela é louca
Tava com muitas expectativas nessa leitura por ser um livro super comentado, mas sinceramente esperava mais. embora a escrita da autora seja muito boa e ela tenha criado personagens insuportáveis com maestria, foi muuuito difícil de passar do começo do livro porque era simplesmente chato. o ciclo repetitivo da personagem principal indo na psiquiatria, tomando os remédios, dormindo, falando sobre o passado dela, tudo isso durante 40% do livro tornou a essa parte maçante. mas, em compensação, dps dos 40% as coisas começaram a acontecer e fiquei mega animada pra ver qual seria o desfecho da história e: meh. achei que poderia ser mais desenvolvido, acabou ficando raso. foi uma leitura boa, acho que valeu a pena, mas foi extremamente cansativo.
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Mustafin 18/12/2023

Me faltou empatia
A premissa é ótima e foi o que me fez ter tanta vontade de ler, confesso que até criei uma expectativa apesar de sempre evitar.

O tipo de humor da narradora é algo que eu costumo gostar, mas do meio pro fim comecei a sentir falta de empatia pelos seus dramas. Vi muita resenha de gente que se irritava com ela, mas a mim não me causava nada, acho que se eu tivesse odiado suas opiniões ou atitudes, teria desfrutado mais. Mas eu simplesmente não tava nem aí, não queria saber como ela resolveria tal questão ou o que aconteceu no passado pra ela sentir tal coisa ou agir de tal maneira.

Foi um livro curto que eu senti como se fosse um calhamaço repetitivo e desinteressante.

O ponto mais positivo pra mim foi o último capítulo de meia página. Li algumas vezes e me pareceu bonito e estranho.

Se pudesse voltar no tempo não teria gasto dinheiro e tempo com esse livro, mas a escrita da autora me faz ter vontade de dar uma chance e tentar outra obra.
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