Memórias Póstumas de Brás Cubas

Memórias Póstumas de Brás Cubas Machado de Assis...




Resenhas - Memórias Póstumas de Brás Cubas


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Evy 21/05/2020

MARAVILHOSO!
"Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas memórias póstumas". É com esta epígrafe que Machado de Assis inicia sua obra e inaugura o realismo na literatura brasileira.

Lembro de ter lido esse livro pela primeira vez quando tinha 14 anos e me apaixonei da epígrafe até a última palavra. A frase final desse livro é monumental e a teria na minha lápide se não preferisse ser cremada e as cinzas jogadas ao Mar... Enfim... o Livro é narrado de maneira surpreendentemente irreverente e irônica por um "defunto autor" (e não um "autor defunto", como Brás bem nos explica) e nos prende a leitura mesmo com suas várias digressões.

Amei cada uma delas. Por estar morto, o defunto autor Brás Cubas, se acha livre para criticar a sociedade e revelar as hipocrisias e vaidades das pessoas com que conviveu e de forma bastante humorística vai contando sua vida e os vários episódios que viveu, fazendo comentários mórbidos e engraçadíssimos.

O mais importante desta obra, conforme diversas resenhas literárias, é a linguagem utilizada e a denúncia tácita da sociedade por meio da irônia e humor, mas em minha humilde opnião a obra como um todo é de valor inestimável. Criativa, irreverente e extremamente envolvente se tornou com toda certeza o meu livro favorito de toda a literatura brasileira.

Essa edição da Panda Books é um deleite aos olhos e uma delícia de ler com textos informativos e divertidos de Fátima Mesquita e ilustrações maravilhosas de diversos artistas, entre eles Loro Verz e Diego Gurgell e ainda um mapa de personagens!

Leitura mais do que recomendada, essencial.
Gleidson 21/05/2020minha estante
Maravilhoso! O título da sua resenha já diz tudo sobre o livro. Um dos meus favoritos também.


Camila 13/05/2022minha estante
Adorei sua resenha! Estou gostando da leitura, tem me cativado o humor irônico




itsmeclara 07/01/2023

genial, reflexivo e muito interessante!!
acho que Memórias Póstumas de Brás Cubas foi livro mais peculiar e curioso que já li.
a escrita de Machado de Assis e a maneira como ele desenvolve a história torna o livro em si muito interessante, com elementos que aprofundam muito o seu enredo como a mistura entre a narração da história de vida dele e as reflexões e críticas à diversos assuntos populares da época.
na minha experiência literária, esse livro teve vários altos e baixos, tiveram momentos onde ele me prendeu demais e onde tudo parecia muito interessante pra mim, porém teve momentos em que eu não conseguia entender nada do que o autor tava tentando expressar e eu acabava ficando meio confusa, o que acho que pode até ser meio normal pra uma "iniciante" nesse ramo literário como eu.
mas enfim, no geral, o livro é realmente muito genial e inovador pra época. é um livro sincero e, como é de se esperar, um tanto realista.
QUEIJO460 07/01/2023minha estante
Um livro que deve ter coragem e um dicionário para ler, Parabéns!


itsmeclara 07/01/2023minha estante
simm, obrigadaa!




Mari 13/08/2022

Genial
Todo o contexto do livro pra mim é simplesmente genial, não é o tipo de linguagem que estou acostumada a ler então acabou sendo algo mais lento e cansativo, porém vale muito a pena.
Lutty1 13/08/2022minha estante
Adoro esse livro! Esse defundo é muito ousado! Consegue arrancar gargalhadas em sua situação fúnebre e de quebra nos critica em nossa humilde condição de mau leitor! rsrsrsr


Mari 13/08/2022minha estante
Exato, foi de capítulo inútil até recomendação de fechar o livro e parar de ler kkkkkkkk




monteirobiaaa 08/12/2022

??????????
Esse livro é tão INCRÍVEL que eu nem sei o que escrever aqui. Recomendo muito essa edição. Só queria falar que Machado de Assis é o CARA, não tem como não ser fã e querer devorar tudo que ele escreveu. Esse livro é genial.
Queiroz 08/12/2022minha estante
quero leeeeerrr me emprestaaa


Andre.Trovello 13/12/2022minha estante
Nunca vou superar o capítulo da borboleta preta




Willyan 11/07/2020

"Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas Memórias Póstumas"

Um livro que conversa contigo com um tom satírico que não envelheceu mal. Além disso, é muito interessante ver os conhecimentos de Machado de Assis a cerca de várias áreas. Seja filosofia, linguagens, até mesmo ciências naturais.

"Cada estação da vida é uma edição, que corrige a anterior, e que será corrigida também, até a edição definitiva, que o editor dá de graça aos vermes."
Jamille Madureira 11/07/2020minha estante
Meu livro nacional preferido!


Jamille Madureira 11/07/2020minha estante
Autor defunto ou defunto autor?




Paulo 20/06/2022

Toda a sabedoria humana não vale um par de botas curtas
Publicado em 1881, a obra inaugura a fase realista do “bruxo do Cosme Velho”. Quando mais novo, assim como vários brasileiros, li o livro para o vestibular. Na época, não entendia as sutilezas e ironias de Machado de Assis. Reler esse clássico passados mais de 20 anos, já com alguma bagagem literária, foi uma experiência totalmente diferente. Arrebatadora.
Brás Cubás é um “ne fait rien” – um herdeiro rico que não faz nada de útil com sua vida. Era um moleque encapetado, mimado pelo pai. Depois, um jovem que se envolvera com a prostituta Marcela, com quem gastou rios de dinheiro. Seu pai resolve mandá-lo para Coimbra, em Portugal, onde se forma bacharel, mas foi um estudante medíocre e superficial, fez somente o mínimo para obter o diploma.
Retornando ao Brasil sua mãe falece e inicia um romance com a manca e humilde Engênia, que não é levado a diante devido à diferença de condição social de ambos.
Resolve então seguir os planos de seu pai: casar-se com Virgínia e tornar-se político. Começa a namorar a moça, mas Lobo Neves se casa com ela e lhe arrebata a candidatura. Pouco depois, possivelmente de desgosto, seu pai falece e ele briga com sua única irmã, Sabina, e seu cunhado, Cotrim, pela herança. Lobo Neves e Virgínia têm um filho.
Brás Cubas e Virgínia se reencontram e se tornam amantes, encontrando-se em uma casinha alugada na Gamboa. Cubas se encontra casualmente com seu amigo de infância Quincas Borba, quase um mendigo, que lhe furta o relógio de bolso.
Lobo Neves quase flagra Virgínia e Bras Cubas em adultério e se muda da capital para se tornar presidente de província. Assim, Virgínia e Bras Cubas rompem o relacionamento.
Quincas Borba herda uma boa quantia de parentes de Minas Gerais, compra um relógio novo para Brás Cubas e eles ficam amigos. Quincas lhe apresenta sua filosofia do “humanitismo”.
Brás Cubas, então com 40 anos, fica noivo de Eulália, de 19 anos, mas ela falece repentinamente. Ele então consegue o mandato de Deputado, mas não consegue ser ministro.
Já reconciliado com sua irmã, Brás Cubas filia-se na Ordem Terceira e pratica a caridade para pobres e doentes, no que ele qualifica como a fase mais brilhante da sua vida. Mas depois de três ou quatro anos se enfada desse ofício e deixa-o.
Além da morte de seus pais, Brás Cubas vê morrer Lobo Neves, Marcela, sua noiva Eulália, Dona Eusébia e Dona Plácida – essas duas senhoras humildes com quem convivera – , e seu amigo Quinca Borba, que enlouquecera.
Ao final da vida, aos 64 anos, Brás Cubas não foi ministro, nem se casou, nunca trabalhou, mas em sua perspectiva sua vida vazia tivera como pequeno saldo não ter filhos. Em suas próprias palavras: “não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria”.
Durante a vida, Brás Cubas e seu pai viviam preocupados com a aparência, com o que os outros pensariam ou falariam, com os respeitos humanos. Já morto, o narrador e personagem Brás Cubas tem a grande virtude da verdade, da autenticidade ao reavaliar sua própria vida, o que constitui o paradoxo de maximizar o realismo da narrativa, ainda que contada por um morto.
Essa perspectiva do narrador defunto permite uma visão intertemporal e transcendental da própria vida e Machado de Assis usa e abusa dessa técnica para destilar seu humor e ironia ferina sobre a sociedade fluminense da época.
A leitura da obra me fez relembrar “Madame Bovari” (1856), pela temática do adultério e pelo vazio das vidas de Emma e Cubas, bem como a “Morte de Ivan Ilitch” (1886), pelo absurdo da ausência de sentido na vida.
O bruxo do Cosme Velho, nessa obra de transição para o realismo, atinge plena maturidade literária e nos apresenta seu exacerbado pessimismo inspirado na filosofia de Schopenhauer. Com efeito, o autor retrata a vida de Brás Cubas de forma a demonstrar que a condição humana é insolúvel e a vida é mero sofrimento inútil.
Pensei que a personagem teria sua redenção no final do livro, quando se dedica brevemente à caridade e vive uma fase declaradamente boa, mas o enfado e o tédio logo levaram Brás Cubas a abandonar também essa atividade.
Machado fala de temas universais, como o sentido da vida, o adultério, o pessimismo e o matrimônio, em romances que retratam a vida fluminense do século XIX, com maestria ímpar e olhar aguçado sobre a condição humana. Um gênio. Merecidamente, é considerado nosso melhor escritor.
Pretendo reler toda a sua obra. A cada releitura, novas descobertas e interpretações. Um autor inesgotável.
Carlos 20/06/2022minha estante
Qual a classificação indicativa?


Paulo 21/06/2022minha estante
Não tem. Mas acho que a partir de uns 18 anos, para quem gosta de ler ?




Icaro Yuri 01/02/2023

"Cê acha que a vida é brincadeira? A vida é coisa séria".
Comprei esse livro junto de "Quincas Bórba" após ter um primeiro contato com o autor por meio de Dom Casmurro, livro do qual gostei imensamente.

Meu primeiro contato com o livro foi complicado, pois não consegui me conectar com a leitura. Então a pausei e deixei para outro momento. Tinha medo de nunca voltar a ler o livro, ou de voltar e continuar não gostando. Mas a pausa realmente fez efeito. Retomei a leitura semanas depois e foi uma experiência completamente diferente, e muito melhor.

Machado conseguiu escrever um livro maravilhoso ao contar história de um personagem cujo a vida foi tão sem graça e insignificante. Acho que isso é o que torna esse livro especial. Acontecimentos tão irrelevantes, mas tão repletos de filosofia e poesia que chega a ser impressionante. Estilo de escrita, estrutura e narrativa que mesmo mais de um século após a publicação continua soando genial e inovador.
Galvão 01/02/2023minha estante
O Machado é incrível


belly 01/02/2023minha estante
eu li tanto o título com a voz do igor q pareceu q ele tava sussurrando KKKKKKKKKKKK A VIDA É COISA SÉRIA




estantedogabs 27/02/2023

Eu juro que estou lendo todos de mente aberta e boa vontade, mas essa escrita não é pra mim não. Não dou conta da enrolação interminável pra acontecer alguma coisa.

Diferente de Dom Casmurro, a história desse não me interessa tanto. Mesmo no momento em que as coisas começam a se movimentar de fato, senti muita dificuldade em me prender.

Não faço planos de desistir. Vou continuar buscando por mais títulos clássicos até me encontrar em alguma história.
Jonas.Marques 28/02/2023minha estante
Um clássico q eu achei delicioso de ler foi Capitães da Areia, do Jorge Amado. Escrita fluida e história envolvente, tudo de bom!


estantedogabs 28/02/2023minha estante
Vou ler esse então! Quero muito explorar outro, mas vou precisar sair do Machado de Assis, infelizmente não é pra mim.




Bryan.Caratti 06/12/2020

"Um cocheiro filósofo costumava dizer que o gosto da carruagem seria diminuto, se todos andassem de carruagem."
Sempre quis ler esse livro desde que conheci nos tempos da escola. Na época não entendi nada 😂 Hoje entendo quase tudo, quase 😂 Não é uma leitura fácil, mas não também não é difícil. Às vezes você tem que voltar para reler, treler, só assim para compreender o que se diz. Esse livro funciona como uma crítica social à sociedade da época. Brás Cubas é um dos poucos felizardos a pertencerem a pequena classe média do rio de Janeiro. Nunca trabalhou para comer, pois tinha dinheiro para se sustentar, nem teve uma vida sofrida, nem gloriosa. A vida dele foi... monótona, apesar de ter dinheiro e uma vida confortável. Acho que por isso que o Machado tirou a ordem cronológica da história e pôs um autor defunto, ou defunto autor, para narrar. Como a vida de Cubas não foi interessante essa ordem fora de sincronia serviria para dar um tchan na história. Cubas nunca se casou, nem teve filhos. Acho que todos conhecem a famosa frase: "Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria". Mas acho que ele só disse isso porque não conseguiu ficar com quem queria: "Virgília". Se ela não tivesse trocado ele, com certeza teriam casados e tido filhos. Tudo bem que ela não tinha envelhecido muito bem. Ela perdeu toda a beleza e isso deixou ele espantado quando a reviu. Mas ele teria sim se casado e tido filhos. Mas mesmo que tivesse ele poderia ter se arrependido. Cubas conheceu muitas pessoas que nasceram apenas por nascer, também não fizeram nada de interessante na vida, e morreram. Também conheceu pessoas consideradas "importantes" que, por trás da máscara, tinha uma vida vazia.
No fim acho que Cubas era apenas um cara que tinha tudo para se dar bem e ser feliz mas acabou se decepcionando. Talvez pela pressão do pai em insistir que ele e tornasse alguém grandioso na política (morreu se lamentando por isso). O velho morreu se lamentando por não ver o filho se tornar alguém "grandioso". Isso deve ter mexido tanto com a cabeça do filho e acabou o deixando perturbado pelo resto da vida. Se o pai não tivesse botado essa pressão na mente dele talvez as coisas pudessem ter sido diferentes.
Carolina165 06/12/2020minha estante
Não li esse livro quando estava no ensino médio pq achei que devia ser mto chato; mas gostei da sua resenha, me fez ver o livro com outros olhos


Bryan.Caratti 06/12/2020minha estante
Recomendo! É um livro muito bom! Recomendo também que veja o filme de 2001 para "entender" melhor :)




A Leitora Compulsiva 05/04/2023

Calma que vai dar tudo errado :)
Uau, esse livro foi uma verdadeira viagem numa montanha russa.

Mas uma montanha russa que só desce, porque é literalmente ladeira abaixo.

Machado de Assis sempre foi muito aclamado por todos que eu encontrava nos grupos de leitura. Eu não fazia a mínima ideia do por quê.

Ele sempre foi "só mais um autor clássico" pra mim.

Memória Póstumas de Brás Cubas, entretanto, me fez entender por que ele é genial.

Não é apenas por ter inventado um defunto autor (não autor defunto como lembra o próprio Brás, porque não é uma biografia escrita por um vivo, mas um morto) mas ter usado todo um livro pra questionar e até ironizar algumas situações da vida humana.

A ironia começa na famosa dedicatória, é claro:

?Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas memórias póstumas?

Percebam que a dedicatória quase sempre é enviada a alguém importante. Ao optar abrir a dedicatória ao verme que come o corpo morto, já denota certo desprezo pelos humanos em geral e um tanto de solidão

Duas coisas que Brás Cubas conhece bem. É uma dedicatória ao mesmo tempo risível e triste, se você pensar nisso mais a fundo.

Além disso, Machado pega um personagem infeliz e infame ? Brás Cubas ? faz esse homem morrer na imensa insatisfação, e ainda o obriga a escrever um livro de sua vida (depois de morrer).

Tanto, que chega um ponto qual o próprio personagem reclama:

?Começo a arrepender-me deste livro. Não que ele me canse; eu não tenho que fazer. (...) Mas o livro é enfadonho, cheira a sepulcro, traz certa contração cadavérica; vício grave, e aliás ínfimo, porque o maior defeito deste livro és tu, leitor.?

Veja bem: Brás Cubas não dá a mínima pra quem está lendo. Ele já morreu, portanto entende-se que o julgamento mortal não o alcança mais.

Mas ele se arrepende de produzir o livro, porque a biografia irá testemunhar tudo que ele NÃO pôde ser em vida.

E é aqui onde entra o principal aviso sarcástico do livro: se analisarmos apenas a vida do personagem, foi uma vida terrivelmente triste. É a representação mais fiel de uma vida jogada fora, sonhos destruídos e final indigente.

Não há nada que assuste mais do que ter uma vida sem significado: o ser humano vive numa constante busca pelo sucesso de seus objetivos.

Então ao finalizar o livro, o sentimento que fica é um enorme vazio, que pesa nas palavras do próprio personagem:

?A velhice ridícula é, porventura, a mais triste e derradeira surpresa da natureza humana.?

A minha interpretação de Memorias Póstumas de Brás Cubas é de que além da literatura genial do Machado, sarcasmos, ironias, humor... Abaixo de tudo isso, há avisos velados sobre a juventude. Coisa que podemos confirmar no trecho abaixo:

?Leitor ignaro, se não guardas as cartas da juventude, não conhecerás um dia a filosofia das folhas velhas, não gostarás o prazer de ver-te, ao longe, na penumbra (...) Guarda as tuas cartas da juventude!?

Ao final, é sobre a vida: o que estamos fazendo com ela? Jogando fora à toa, como Brás? Ou ficando loucos lentamente como Quincas Borba?

Quem sabe relutantes e cansados como Lobo Neves e sua conflitante relação com a política?

São tantos personagens, tantas histórias... E a nossa, quem está a escrever?

Ou será que estamos aguardando para dedicar nossas memórias póstumas ao verme que nos vai roer, no caixão?.

Bem, não importa que final eu ou você tenha; mas jamais devemos ter este:

?Não alcancei a celebridade do emplasto, não fui ministro, não fui califa, não conheci o casamento.

Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria.?
Caio 06/04/2023minha estante
Isto meus amigos é uma resenha! ?


A Leitora Compulsiva 11/04/2023minha estante
Muito obrigada, Caio! ??




França7 26/02/2023

O Primeiro Autor Fúnebre da História
Irônico e terrivelmente hipócrita, a narração do Brás Cubas é envolvente, apesar de não seguir uma linha cronológica clara na descrição de suas memórias.
Os propositais desvios reflexivos durante a narrativa engradecem a obra, fazem parte do que ela é, um livro provocativo, ácido e crítico.
Machado maior e melhor?
kau4.core___ 26/02/2023minha estante
Eu AMO esse livro. O Machado é tão atemporal


França7 26/02/2023minha estante
além de seu tempo?




Tatiane.Nogueira 30/05/2023

Cansativo
Mesmo consciente da crítica implicita a burguesia que é o foco principal do livro não consegui apreciar a leitura como achei que aconteceria, já que este é uma das obras mais aclamadas de Machado de Assis.

site: https://www.wattpad.com/user/TatianeNogueira0
Pilar 26/06/2023minha estante
As vezes dá pra apostar em releituras em outras épocas da vida. De qualquer forma? que bom você tentou! :)


Tatiane.Nogueira 23/08/2023minha estante
sim pelo menos tentei srs




Lara 24/09/2020

O trouxa
A dinâmica de escrita de machado de assis é única, uma maestria em suas ideias e profundidade dos seus personagens.
Porém esse livro não foi como eu esperava, não me agradou o desenrolar da história.
Brás Cubas o exímio trouxa, que perdeu grandes oportunidades da vida por ser apegado a suas paixões desordenadas..
Mateus293 24/09/2020minha estante
esse livro é um parto pra ler ??


Lara 24/09/2020minha estante
simmmm, nunca que acaba ?????




João 28/05/2023

Minha primeira leitura de machado!
Foi a primeira vez que eu li um livro do Machado de Assis e me surpreendi, para bem!

na escola, a gente é obrigado a saber quem é ele, obrigado a entender a escrita dele e porque é tão importante e blá blá blá. e todo esse blá blá blá do colégio poderia ser substituído por uma ou duas páginas desse livro genial e bem escrito, super divertido e expressivo, profundo e filosófico.

eu fiquei pensando muito na questão do Humanitas. realmente tocou muito em mim, bem como a filosofada sobre as borboletas. mas realmente, não esperava tanto desse livro e ele me entregou muito!

obrigado brás cubas por relatar sua medíocre vida, ela foi muito importante pra mim!
Samu 29/05/2023minha estante
Eita como é literário


Samu 29/05/2023minha estante
Eu amo um crítico ??




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