Convenience Store Woman

Convenience Store Woman Sayaka Murata




Resenhas - Convenience Store Woman


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Gabriela 22/04/2024

Eu acabei de me dar conta que eu li esse livro em ebook em inglês, sendo que eu tinha o físico em português e não sabia que era o mesmo.

Mas enfim, sobre o livro. Foi uma experiência muito interessante de ler, achei que tinham várias críticas bem espertas, colocadas de uma maneira... Não sei se diria sutil, mas certamente elegante. Foi bem diferente ler sob a perspectiva de uma personagem tão diferente de mim e me dar conta que, apesar disso, as escolhas dela, os pensamentos dela, faziam sentido para mim.

Eu tinha pegado o livro pq achei que seria uma leitura levinha e confortável. Me enganei muito, muito mesmo. Mas mesmo assim, não consegui parar de ler até terminar.
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evellyn 26/03/2024

Não gostei da forma que abordaram uma pessoa neurodivergente. pelo o que li, se trata de um livro sobre algum espectro, mas não foi desenvolvido bem. não sei se essa era a intenção da autora ou se simplesmente não peguei o que ela queria passar.

todos os personagens são horríveis. só falam coisas horríveis pra keiko. e ainda terminou como terminou. estava há tempos querendo ler esse, mas não me agradou em nada.
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Lina Jones 08/03/2024

Uma obra prima muito mal compreendida no Ocidente.
Que pena ver que esse livro está tão mal avaliado no Skoob. Esse romance é extremamente relevante, é uma pequena janela pela qual podemos observar um fenômeno cultural tão típico do Japão moderno.

Em qualquer país existem grupos de pessoas que são excluídas socialmente, que sofrem pressão para se enquadrar em moldes pré-definidos do que é uma vida "aceitável", e pessoas neurodiversas sentem essa pressão elevada à décima potência.

Porém, enquanto as sociedades Ocidentais foram fundadas sobre ideais como liberdade e individualidade, o Japão foi fundado em princípios confucionistas onde o bem-estar do grupo está acima do indivíduo. Qualquer pessoa que não se encaixe no coletivo está indo contra ele, e portanto é excluída da sociedade, ou da "vila", como o personagem Shihara sempre diz durante o livro. E assim tem sido desde os primórdios dessa cultura milenar.

A protagonista Keiko é claramente uma pessoa neurotípica, mas nunca é explicado que tipo de neurodivergência ela possui, embora ela apresente características do espectro autista e do transtorno de personalidade antisocial - ela tem tendências violentas e não compreende emoções ou aparenta ter empatia - mas ela evita agir com violência pois deseja se enquadrar e seguir as regras, e já foi punida desde cedo por suas tendências violentas. Mas fingir que está tudo bem e torcer para que ela seja magicamente "curada" é uma solução mais aceitável do que um diagnóstico, pois um diagnóstico seria a comprovação de que Keiko é de fato diferente.

Keiko é extremamente bem construída, não apenas como uma pessoa neurodivergente, mas como uma mulher neurodivergente. A forma como seus sintomas se manifestam é tipicamente feminina - o desejo de se enquadrar nas normas, a constante tentativa de mascarar seus sintomas, o hiperfoco no trabalho onde ela pode se sentir como um membro útil da sociedade, a tentativa de se vestir e se comportar de forma apropriada para sua idade ao imitar suas amigas e colegas de trabalho... Keiko QUER pertencer e ser útil.

Em contrapartida, o antagonista Shiraha demonstra apenas raiva e desdém pela sociedade e por não se encaixar, e decide se isolar do mundo. 90% dos hikikomoris (pessoas que se isolam da sociedade e não saem mais de casa) são do sexo masculino.

Em suma, por mais que a história de Keiko e Shiraha seja curta e rápida de ler, ela explora tópicos muito, muito profundos, e deve ser lida com cuidado, levando em consideração o contexto cultural e social no qual foi escrito. Não é um livro que vai te dar tudo "mastigado", e quem não tem conhecimento sobre certas convenções sociais do Japão moderno, pode acabar achando raso.

Eu amei esse romance e a todo momento torci por Keiko. O final foi impressionante, um grande dedo do meio para a sociedade coletivista japonesa e um ato de rebeldia. Um acalento a todos aqueles que já se sentiram "fora dos moldes" e coagidos a abandonarem suas vocações, desejos e sonhos a fim de se tornarem palatáveis.
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fernandahrmg 07/03/2024

Raso
Não sei muito bem o que dizer sobre esse livro. Acho que ele tinha tudo para ser um livro incrível, mas acabou sendo mediano.

A protagonista apresenta um comportamento de alguém que é neurodivergente, mas isso não é desenvolvido. O livro aborda a pressão social sobre pessoas que não se encaixam no molde do "ser humano perfeito", no entanto, essa abordagem é mal aproveitada. É tudo muito raso. Muito corrido. Nenhum personagem é cativante, de modo que fica difícil se conectar com a história.

Eu queria muito ter gostado dessa obra, mas infelizmente não funcionou para mim. :(
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Lau 25/02/2024

Pra quem gosta do foco no personagem (que achei ótima), para quem prefere um plot mais interessante não é o mais indicado.
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Heloyse 21/02/2024

Esse livro me deixou meio p* da vida
Tipo, até que a temática é legal, mas a forma como a história foi contada é um saco.
Não tem um único personagem carismático, todo mundo é chato demais, e são uns debates meio nada a ver.
Sei lá, mas não funcionou pra mim.
fernandahrmg 07/03/2024minha estante
concordo total! e tem umas coisas muito ???




Melissa617 20/02/2024

Me fez pensar demais
Um livro de leitura rápida, mas super complexo no conteúdo. Vi em alguns lugares dizendo que era uma comédia, mas eu acho q é mais no sentido de, é tão bizarro a realidade desses personagens na sociedade japonesa, que chega a ser cômico.
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helena 17/02/2024

Comecei a ler só pq achei a capa bonita e aesthetic no tiktok, mas acabei gostando bastante, li em uma noite.
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SoRibis 20/01/2024

Uma crítica ao jeito que as coisas são estruturadas
Fazia tempo que um livro não me absorvia tanto como esse. Querida Konbini de certo modo conseguiu gerar um conforto dentro de mim enquanto lia. Embora a situação da personagem possa ser um pouco extrema (até por conta de ser ficção, é claro) ela é muito fácil de se identificar. Embora nos dias de hoje muitos digam que exista mais liberdade para fazer o que se sente melhor, é inegável a pressão para seguir o modelo tradicional, e é isso que o livro consegue expressar tão bem. Ao mesmo tempo que ele tem uma mensagem fácil de entender sem muitos rodeios, sinto que ele não é óbvio, que consegue fluir a história sem a sensação de que a mensagem está sendo empurrada de maneira forçada para o leitor.
Uma leitura muito gostosa de ter e que eu recomendaria para quem se interessa por esse tipo de crítica, mas também para qualquer um que goste de livros mais atuais.
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Me.f 18/01/2024

Que 🤬 #$%!& foi essa q eu li e amei
O livro na minha opinião é bem bizarro e por boa parte dele eu não entendi nada, mas eu amei MT ele.
As vezes não entender é a magia do livro, o legal é não entender e interpretar do modo que mais faz sentido para você.
O final ficou muito aberto e fechado ao mesmo tempo, quero saber mais sobre a vida de Keiko.
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leahterature 08/01/2024

Convenience store woman trata alguns temas que também são tratados em earthlings, livro da mesma autora, mas de uma forma bem menos bizarra. acho que por isso foi o que menos gostei dela, mas não deixa de ser bom.
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Sra. Marsou 05/01/2024

Queria ser um pouco como a Keiko.
Logo no início tive a impressão que Keiko era neurodivergente, talvez no espectro austista, mas nada é comprovado no decorrer da história. E não faz diferença se ela é ou não é, pois não é uma historia sobre como pessoas neurodivergentes vivem na sociedade, mas sim sobre pessoas que não entendem ou concordam com as regras e os valores sociais, e como sobrevivem no meio de tanta pressão.

Também nos é apresentado um personagem do sexo oposto pra mostrar que a pressão social chega pra todos, mas que se difere um pouco entre os sexos. Entretanto, por mais que o Shiraha também seja uma vítima da sociedade, eu quero mais é que ele se f@d@! Achei ele um baita de um incel redpill asqueroso. ?

Fiquei feliz com o final. Também queria me encontrar em algo como a Keiko se encontrou na loja de conveniência. Encontrar paz e satisfação, sem aquela maldita pressão pra continuar ?evoluindo? a cada segundo.

Foi o primeiro livro que li dessa autora e gostei bastante da escrita dela. Achei leve, fluída e direta. Bem diferente dos outros autores japoneses que já li.
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VitAria 29/12/2023

Querida Konbini
Gostei muito desse livro, me fez pensar sobre os arranjos sociais que nos são impostos e que, mesmo não querendo, nos vemos com esse desejo interno de fazer parte, de ser tal qual. Mesmo que isso vá de encontro com os nossos gostos e vontades.
lorena.lyumori 29/12/2023minha estante
onde você leu esse livro?


VitAria 30/12/2023minha estante
No Kindle




juhandbooks 20/12/2023

Não sei se ainda estou certa da nota, já que esse livro me deixou com sentimentos diversos enquanto lia e não sei se processei ele ainda por completo... acho que compreendi o que a autora queria tratar com a história, porém não sei ainda se gostei 100% da execução
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