Guilherme942 20/02/2019
O empobrecimento cultural produzido pela Esquerda
Livro extremamente necessário, certamente o melhor livro que li sobre a avaliação político-social do Brasil. Olavo, não deveria ser esse escritor - filosofo ou qualquer que seja a forma de nomear-lo. aonde as pessoas como um todo temem em ler, a leitura desse livro é fluída, portando uma linguagem acessível a qualquer pessoa, penso que, ele teve essa responsabilidade em escrever dessa forma, diferentemente de autores de ensaios de esquerda que em sua maioria brinca com a linguagem para esconder uma tese mal feita.
A avaliação cultural é o que mais me apetece nesse livro que, também tem muitos pontos nos quais discordo totalmente, mas não vou me pautar em destacar-los, pois talvez cause a dúvida se deve ou não ler.
Vou me atar a dois pontos, mas são inúmeros os quais quero dialogar com todos que estiverem dispostos a deixar o conformismo da esquerda de lado.
O primeiro, é sobre o ''preconceito'' como forma de silenciamento. Olavo diz, não importa o quanto sua tese está bem construída, fundamentada, basta te acusar de preconceito para não ter que te responder sobre o tal assunto. Qualquer pessoa que já presenciou ou até mesmo participou de um debate em que se envolve a esquerda, já entendeu que as palavras de ordem, ''racista'' ,''machista'', ''homofóbico'' e por aí vai, são muito usadas após uma tese apresentada, como resposta simplista, e denúncia a falta de capacidade dos interlocutores de resposta. Eu mesmo por exemplo já passei por várias, quando digo que não concordo com a teoria queer, a anulação da biologia, por um sentimento metafísico para se definir como o outro sexo. A partir daí as respostas são: transfobico, transfobico, transfobico. O interlocutor não tem a capacidade de lidar com sua própria emoção e, rebater a tese de forma intelectual.
O segundo, trata-se sobre a literatura na escola, mas vou contemplar a cultura como um todo. Olavo diz que tem muitos escritores que não são aprendidos na escola, na verdade, eu, aluno de escola pública minha vida toda, posso dizer que, jamais um professor pediu leitura de um clássico. Vejo todos esses adolescentes de classe média dizendo: ''Eu li tal livro por que a escola mandou'', as escolas públicas e fundamentação da mentalidade dos professores brasileiros é uma porcaria. Talvez tenha sido esse o maior erro da esquerda, acreditar que o pobre é burro, incapaz de transgredir, aonde a condição socioeconomia, seja uma forma de definição de capacidade intelectual.
O coitadismo, destruiu a educação brasileira, o pobre sempre na posição de oprimido. ''Não podemos dar Machado para eles, coitados, já quase não comem em casa, não vamos pedir muito para esses pobres coitados.'' As vezes penso que deve ser isso que passa na cabeça dos professores e fundamentadores dessas ideologias de baixa cultura. A esquerda interpreta a cultura como mera antropologia, a cultura não é somente o que um povo produz, mas a cultura serve para avaliar o nível de sofisticação de um povo. O nível do Brasil é baixo, por que tratam os brasileiros como patetas em potencial.
Olavo nessa mesma parte diz a importância de se ler Hilda Hilst na escola, ora... mas ele não é conservador? Hilda Hilst é um escândalo. Sim, um escândalo de inteligência e capacidade intelectual, coisa que nenhum desses atuais cronistas da famosa esquerda caviar sonha em chegar, estão fixados em si mesmo e em como são bonzinhos pensando nos pobres e nos miseráveis.
Mais um episódio sobre a atual escola pública, aconteceu com minha irmã, no 5 ano... Ela havia terminado de fazer a tarefa que estava no quadro quando pegou seu livro e estava lendo, quando a diretora, sim, direitora, chegou e começou a GRITAR com ela, ''Menina por que está lendo um livro tão grande? isso não é para você ler!!!!'' seguidamente tomou o livro de suas mãos e levou consigo mesma. A pergunta é o seguinte. Será que essa senhora leu quantos livros em sua formação? Será que seus professores lerão quantos livros em suas formações? E o por que de seu odeio pela leitura e pela cultura?
Os atuais projetos de se educar seus filhos em casa, não me parecem uma má ideia, diante ao tamanho despreparo do estado para consolidar a educação de uma criança.
A leitura do Olavo seria muito bem vinda para o presidente Bolsonaro, um analfabeto, tanto quanto o Lula, um homem sem cultura é um homem sem capacidade de governar o Brasil, e principalmente de ter um projeto de educação para o Brasil. Escola militar pode dar segurança nas salas, mas o mais importante na educação é o conteúdo aprendido.
''Olavo tem razão'', sim, em muitas coisas.