Cley 24/01/2019Para eu ler romance tem que ter algo que chame minha atenção. Prefiro aqueles em que o romance é deixado um pouco de lado e que a história se apegue a outros elementos.
Em “Tudo aquilo que nos separa” temos um casal: Sarah Harrington e Eddie David, por obra do destino, ou não, se encontram e passam uma semana se conhecendo, nutrindo um amor que mais tarde vai se tornar um tormento. O motivo? Eddie está de viagem marcada, mas promete a Sarah que entrará em contato, mas ele não entra.
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Sarah não consegue entender o sumiço do Eddie, tenta entrar em contato com ele em todas as redes sociais, mas o mesmo não responde.
Será que ela errou em se apaixonar por um cara que conheceu em apenas 7 dias? Existe um tempo certo para isso? Algo aconteceu, e Sarah precisa descobrir o que foi.
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❝ Não acho que o amor deva ser como uma explosão. Não acho que deva ser dramático, cheio de sofreguidão, nem nada dessas bobagens que dizem os compositores e escritores. Mas acho que, quando a gente sabe, a gente sabe. E eu sabia, e desisti sem brigar de verdade, e nunca vou me perdoar por isso.❞
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A premissa do livro é simples, mas a maneira que a Rosie conduziu a história foi brilhante, pois adentrei na pele da personagem principal. Apesar de a narrativa ser um pouco lenta, fiquei cada vez mais curioso para saber do desfecho.
Esperei algo que me surpreendesse de tal forma, ao ponto de me deixar extasiado, mas não foi isso que aconteceu. Há razão do desaparecimento do Eddie é justificável, mas não foi algo que me chocou.
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O livro é divido em três partes. Sobressai a narração feita pela Sarah, mas há capítulos em que o Eddie também narra. Preferia que houvesse um equilíbrio nessas narrações, acredito que deixaria o leitor bem mais focado na leitura.
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Não querendo ser piegas, mas o amor surge quando a gente menos espera, nos envolvemos com alguém porque encontramos no outro algo que, não nos faça querer mudar, mas que nos faça querer ser melhor. Se as circunstâncias contribuem para a separação, resta saber o que prevalece.